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A Força Pública no Nordeste Mineiro – 3ª Parte

3.2.5 Gestão Estratégica para Resultados da Paz Social: a partir de 2011… Do Controle Científico da Polícia Militar nasce a Gestão Estratégica para Resultados da Paz Social, ao longo de Minas Gerais, com assento no profissionalismo policial-militar resultante do esmero, autenticidade, legitimidade e espírito público, e pronto para a produção de serviços públicos de proteção e socorro sociais à Comunidade e ao Cidadão. Somente se obteve esse grau de desempenho policial-militar confiável e eficaz, mercê da Educação de Polícia Militar, em todos os níveis da Qualificação Tecnoprofissional de habilitação coerente com capacitação profícua e objetivamente mensurável, de acordo com os parâmetros garantidos pela pujança humanística, metodológica e estratégico-pedagógica do Ensino, Pesquisa, Extensão e Treinamento, sob a certeira batuta da Academia de Polícia Militar do Prado Mineiro. Nessa fase da Gestão Estratégica para Resultados da Paz Social, o Nordeste Mineiro, gerido pela 15ª Região de Polícia Militar, ganhou a 14ª Companhia de Polícia Militar Independente, sediada em Araçuaí. Além de todas essas conquistas de polícia ostensiva e preservação da ordem pública, a Força Pública Mineira — Polícia Militar de Minas Gerais — representa outras vantagens socioculturais ao Nordeste Mineiro. 3.2.6 Vantagens Socioculturais da Polícia Militar ao Nordeste Mineiro. 3.2.6.1 Banda de Música. Em dezembro de 1987, o então Tenente-Coronel Jaime Gotelipe Júnior (oriundo do Sétimo Batalhão de Polícia Militar/Bom Despacho), Comandante do Décimo Nono Batalhão de Polícia Militar, recebeu na Sede de sua Unidade, em Teófilo Otoni, para ministrar aulas de música aos Militares interessados em compor a Banda de Música do ainda jovem “Sentinela do Nordeste Mineiro”, dois Sargentos-Músicos: João Jorge dos Santos, do 10º BPM/Montes Claros, e Guilherme Figueiredo, do 2º BPM/Juiz de Fora. A partir de 5 de junho de 1988, quando recebeu instrumentos musicais Weril, doados pela Prefeitura Municipal de Teófilo Otoni, os dois mencionados Militares-Regentes começaram, em regime de tempo integral, a ministrar aulas de prática instrumental a vinte outros Militares da Unidade matriculados na promissora Banda Musical. Em 7 de setembro de 1988, para as Festividades do Dia da Pátria, a pequena mas garbosa Banda de Música do 19º BPM saiu, pela primeira vez, às ruas, para execução do Hino Nacional Brasileiro, Canções Heroicas, Dobrados Militares e outras peças do Patrimônio Musical do Brasil. À tarde do mesmo dia cívico, a valorosa Banda abrilhantou as Cerimônias de Abertura da Exposição Agropecuária de Teófilo Otoni. Em 2005, inaugurou-se a Sala dessa relevante Banda abençoada por Santa Cecília, em favor da Arte de Enterpe, sob o zelo militar, em Teófilo Otoni e Vales do Mucuri, São Mateus e Baixo-Jequitinhonha. Em 2007, a Banda de Música do 19º BPM passa a integrar a Estrutura da Assessoria de Comunicação Organizacional da Décima Quinta Região de Polícia Militar. Assim, os benefícios socioculturais e estéticos oferecidos por essa já experiente e cativante Banda de Música podem chegar, mais facilmente, às diversas Unidades Policial-Militares, Cidades e Distritos dos Vales constitutivos do histórico e folclórico Nordeste Mineiro. 3.2.6.2 Colégio Tiradentes da Polícia Militar de Teófilo Otoni. A Unidade Escolar do Colégio Tiradentes da Polícia Militar de Teófilo Otoni representa valioso apoio educacional de até Ensino Médio a Militares e respectivos Dependentes dos Quadros de Pessoal da 15ª Região de Polícia e suas Unidades, com malha curricular eficaz e arejada pelos fluidos melhores do respeito, disciplina, dedicação aos estudos, postura cívica, etiqueta e compromisso com a decência, humanização, dignidade, honestidade, compostura, liberdade sem libertinagem e vontade de automelhoramento integral do Indivíduo e Agregados Sociais. Vagas disponíveis, se as houver, serão cedidas a Pessoas da Comunidade Civil. 3.2.6.3 Orientação de Crianças e Adolescentes Contra o Uso de Drogas Ilícitas. Dádiva grandiosa é o PROERD  ̶  Programa de Prevenção e Erradicação do Uso de Drogas desenvolvido por Militares Especialistas nessa Campanha Educativa na 15ª Região de Polícia Militar e respectivas Unidades, em favor da Tranquilidade Pública, no seio das Famílias, Escolas, Entidades Socioeducativas e, prioritariamente, entre Crianças e Adolescentes. O PROERD desenvolvido pela Polícia Militar de Minas Gerais é considerado um dos melhores e mais efetivos do Mundo. 3.2.6.4 Ações Sociais em prol da População Civil e Militar do Nordeste Mineiro. Campanhas de vulto social são desencadeadas por Policiais Militares no Nordeste Mineiro, como distribuição de alimentos e medicamentos a Civis e Militares. O ponto alto dessas Campanhas, em Teófilo Otoni e Nordeste Mineiro, pela 15ª Região de Polícia Militar e respectivas Unidades, é o desempenho qualificado, proativo e confiável de Oficiais e Praças do Quadro de Saúde da Polícia Militar integrantes dos Núcleos de Assistência Integral à Saúde, em favor da Família Militar. Extensivamente a Civis, os mesmos Profissionais Militares de Saúde proferem palestras e ministram ensinamentos sobre hábitos saudáveis e atitudes indispensáveis à melhor qualidade de vida e à preservação da saúde. Dessas ações importantes de cunho social, fora de aquartelamento, a Banda de Música Militar participa e ilumina a imagem institucional da Polícia Militar, nos seguintes projetos: a) Musicoterapia: tocata em hospitais e casas-lares; b) Em Favor do Ser: tocata em presídios e casas de recuperação; c) Sonata Familiar: homenagem externa a Militares recém-transferidos para a inatividade; d) Banda nas Escolas: estímulo aos Alunos para compostura cívica e apreciação de hinos e canções patrióticos; e) Sons do Mucuri: formação musical de Crianças e Adolescentes de bairros periféricos, pela positiva exploração do Folclore e Cancioneiro do Nordeste Mineiro; f) Celebra 100: homenagem a aniversariantes centenários; g) Praça Feliz: tocata em Praças Públicas de Teófilo Otoni e Região. 4 CONCLUSÃO A Polícia Militar — Força Pública Estadual — de Minas Gerais sempre cuidou da Felicidade Pública do Norte Mineiro, com a missão de garantir, como Força do Povo, com abnegação, disciplina, hierarquia, respeitabilidade, coragem, sacrifício, espírito de corpo, devoção ao bem contra o mal e preparo profissional e tecnocientífico elevado e compatível com os recursos tecnológicos, técnicos e educacionais de cada época histórica de sua existência, a Paz Social, pela efetiva Polícia Ostensiva e zelosa Preservação da Ordem Pública, em todo e qualquer Município ou Distrito da Região, ao Cidadão e sua Família, em favor da liberdade, propriedade, segurança e resistência contra a opressão,

Laetitia et Ordo

Imagens ilustrativas da terra natal do Monsenhor e Tenente-Coronel Capelão Luiz De Marco Filho. Na minha curta existência material – no exercício do presente que alcanço a cada novo amanhecer – posso perceber que a base filosófica que sempre me conduz é o Estoicismo e por isso, a custa de todos os julgamentos externos, creio que muito me custou e ainda custa, manter uma rigidez estoica. Esse conformismo que parece inabalável, é o que me sustenta e ampara na análise dos dias passados. Não sou melhor do que eu fui e assim, não me ocupo apenas das palavras, mas em procurar dar sentido a elas e possibilitar que essas mesmas palavras se concretizem em ações. O meu dia é o presente, é o dia de hoje e encontro nas línguas dos povos germânicos, a expressão que tudo simboliza: “Heute, Morgen? Na, Ja.”  O hoje pertence ao presente, o amanhã é esperança de um presente manifesto no tempo oportuno. Somos responsáveis por tudo aquilo que acumulamos na interpretação das situações propostas, nas decisões tomadas e nas consequências assumidas, mesmo que o assessoramento não tenha sido eficiente, a eficácia da solução adotada é o que se registra como um ato personalíssimo, cujas responsabilidades são de quem tem o poder de decisão. Creio, ao olhar para trás, que desde o meu sempre me fiz parte de uma Ordem. No início meus pais me apresentaram como uma parte integrante de uma Ordem Religiosa Terceira, seguindo nos dogmas, vivenciei os seus mandamentos e a cada dia recebia um novo Conhecimento como parte dos Dons apresentado por aquele que materializa o Verbo. Na essência da Ordem que se apresentava como norma de valor imperativo moral, acreditava sem impor condicionantes, afinal o Verbo é Amor e filosoficamente, não existe um só lugar do espaço onde não haja Amor. N’Ele sempre acredito, me formo e procuro formar aos meus. Já adulto, encontro uma nova Ordem, uma Ordem que se constrói sobre os valores da verdade, da justiça, da legalidade, do amor ao próximo e sobretudo ao servir e proteger,  curiosamente, os mesmos valores que a Ordem Religiosa Terceira já me apresentava e os mesmos valores que os meus pais me faziam vivenciar. Uma Ordem cuja tradição e os valores são tão essenciais como os Dogmas da Ordem Religiosa Terceira, mas ao se aprofundar nessa Ordem que passo a conviver, incorporo Conhecimentos para então compreender a similaridade entre os valores, os serviços e a esperança. Compreendendo tudo isso, num exercício de validação histórica, a partir de várias outras ciências, percebe-se que ambas sempre estiveram juntas e voltadas à defesa de si próprias. A Ordem Religiosa coroava o Rei e este jurava defender a Ordem Religiosa pela espada, através da Ordem Militar. A mais pragmática Ordem Militar uma materialização, criada pela Ordem Religiosa juntamente com o Estado Português, vai estabelecer em Santa Maria do Tomar a Diocese do Novo Mundo, onde hoje temos o Castelo Templário de Cristo, a sede da Ordem de Cristo – Ordo Christi. Uma Ordem que absorveu os antigos Cavaleiros Templários, seus recursos e seus Conhecimentos e que vão construir hipóteses para as descobertas de novos mundos. O exercício da fé dentro da Ordem Militar na atualidade e como no passado, não se subordina à Igreja Secular, desde os Cavaleiros Templários os seus religiosos são subordinados às normas gerais específicas do Vaticano, conhecidos como Vicariatos Castrenses. Como a Ordem Religiosa, a Ordem Militar forma os seus próprios quadros, segundo o mesmo princípio, que se manifesta como a manutenção da Ordem. E assim, fui formado. Na construção dessa formação, recebia os Conhecimentos de um Capelão Militar e com ele, me emprestava ao serviço do Altar, foram cinco anos, todo o tempo em que frequentei o Curso de Formação de Oficiais. Com esse ícone da formação acadêmica, a minha balança para o julgamento das situações futuras foi sendo aferida, os pesos foram sendo construídos com senso de justiça e a espada moldada em espírito de sacrifício e abnegação. Com esse ícone me formei Oficial, conheci a História da Polícia Militar do Estado de Minas Gerais e com ele, um ator participante da história, vislumbrei o Museu da Polícia Militar do Estado de Minas Gerais. Com esse ícone vivenciei muitas experiências e vivendo passo a construir hipóteses que me permitem validar o que hoje conheço. Aprendi a apreender, reter, validar, construir e entender. Levo comigo, como expectativa de um novo homem, a certeza de um novo ser. Hoje compreendo claramente, a função daquele Ícone e com certeza afirmo: A sua função é me transferir Conhecimento, com o verbo no tempo presente, pois o corpo não existindo e seu espírito sendo elevado, fica a alma que nos revela como homens. Na Alegria da Ordem, posso perceber que as palavras foram sábias e inúmeros Conhecimentos que até então não dispunham de elementos de validação, hoje compreendo claramente. Obviamente que tudo isso só pode ser construído a partir de uma visão suportada por um Conhecimento, que possibilitou ao homem uma lógica estruturante, essa lógica é fruto de uma outra Ordem, a Ordem Filosófica. A mesma Ordem que na Antiga Grécia encontra filósofos capazes de conviver com Conhecimentos distintos, respeitando a lógica na construção deles e entendendo o homem como a força motriz de sua própria transformação. Os Conhecimentos herdados dessa Ordem Filosófica suportam as expressões que hoje podemos estruturar, e sobretudo permitem a nós transformar o Conhecimento e não apenas fazer a sua adequação à realidade. Compreendi a Alegria da Ordem e percebi o quanto esse Ícone da minha formação me tornou uma pessoa melhor, me mostrou o sentido que se deve buscar e a essência que se deve extrair de cada novo Conhecimento. Esse Ícone tem um nome e mesmo que eu tenha me valido de mim mesmo, para poder expressar até o dia presente da minha vida, o objetivo não se centra em mim, nem nos meus atos e muito menos sobre as minhas ideias. Ao descrever o meu acúmulo de informações, o fiz como Conhecimento para nominar esse

A Interpretação do Conhecimento Adjacente às Informações Visuais – Parte II

Na Parte II, sobre a Interpretação do conhecimento Adjacente às informações visuais, complementa-se o que foi apresentado na Parte I. Amplia-se o foco sobre as relações do espaço físico no planeta Terra, as convenções normatizadas e o contrassenso em relação às percepções visuais, que obrigam ao observador muito mais do que a simples aplicação de modelos matemáticos, mas a especulação como forma de acumulação do Conhecimento. Ao longo de toda a formação do Conhecimento, principalmente aquele que é transmitido nas cadeiras acadêmicas, fica a análise do espaço material como uma consequência da descrição dos fenômenos físicos, regidos por leis, teorias, tratados e enunciados. Numa visão interpretativa pura e simples da ciência, acaba por impor limites ao imaginário e obriga o cérebro a aceitar como verdade, enunciados descritos em momentos históricos em que a ciência não produzia uma leitura holística do planeta. Fomos sendo academicamente moldados de forma a entender alguns conceitos como relação direta de espaço planificados geometricamente. Quando buscamos compreender o espaço físico do planeta Terra, o medimos numa relação bidimensional, tratamos sempre as informações relativas à área na escala metro quadrado e desconsideramos outras variáveis por entender que a escala bidimensional dá respostas adequadas aos nossos questionamentos sobre áreas. Obviamente que a resposta para uma área é a relação metros x metros, sendo por convenção metros quadrados. Estamos nos ocupando apenas do revestimento da área e não do volume da área. A idéia que estamos acostumados a analisar é a relação lado vezes lado. Entretanto outras variáveis estão inseridas neste contexto, não especificamente as mais comumente descritas nas inclinações, mas as que fazem parte de um conjunto descrito nas curvas de níveis, uma função de 3º grau. Uma função x, y e z. A função x, y e z é facilmente entendida e qualquer pessoa tem em sua casa um objeto que exemplifica claramente essa função. Trata-se do copo cônico com a base plana. As paredes do copo são as coordenadas x e y. A linha que imaginariamente une o fundo do copo à sua boca, pelo ponto de interseção da coordenadas x e y, é a coordenada z. Essas são as curvas de níveis e são comumente utilizadas em gráficos tridimensionais. As curvas de níveis num determinado terreno, vão fazer a área do terreno aumentar consideravelmente. Quando se busca determinar uma área com uma inclinação qualquer, basta apenas calcular a hipotenusa – que é uma relação entre o ponto mais alto e o ponto mais baixo da área do terreno – multiplicado-a pelo lado adjacente. Isso quer dizer que um terreno de lado x que multiplica o lado y e que não tem qualquer inclinação, tem a sua área no produto de x que multiplica y. Num terreno que tenha uma inclinação qualquer, seja no lado x ou no lado y, para se determinar a área, é preciso que primeiro se calcule a real dimensão do lado que apresenta a inclinação – pela regra da hipotenusa – para só após calcular a sua área total. No caso de uma curva de nível, aprofunda-se o conhecimento e busca-se a área de recobrimento de um volume. As informações para cálculos de curvas de níveis não se restringem apenas às áreas sobre a terra e podem ser usadas para definir o tamanho, a área e por consequência o volume de água doce que existe num iceberg. Pode ainda dimensionar uma geleira e saber o impacto das transformações climáticas na elevação dos níveis de água do mar. Nestas hipóteses, área ou volume, a ciência dispõe de equipamentos e instrumentos de medição que propiciam uma resposta adequada ao homem, mas o homem consegue entender claramente o processo e o descrever de forma precisa. Isso é o que vamos demonstrar neste texto. Para se determinar uma área de contornos irregulares e determinar com a mais próxima hipótese acertada de resposta, é preciso compreender alguns pormenores e agregar Conhecimentos na discussão do tema. Pela impossibilidade de se tratar o problema num espaço real, o homem opta por proporções em escalas geométricas e a partir dessa opção o homem traz para o campo do experimento as suas observações e consegue produzir respostas mais precisas, uma vez que cria um ambiente controlado. Quando reproduz num ambiente de proporcionalidades controladas as informações de um terreno com curvas de níveis, ou mesmo de um iceberg, a lógica no emprego dos meios de validação são as mesmas. Na medição de um terreno com curvas de níveis, pode se reduzir a uma maquete a área tratada e definir a sua área total a partir de outro instrumento de medição: a balança de precisão. Mas como? A resposta é simples: imagine que fosse feito um corte superficial sobre toda a área, como que se extrai uma casca de uma fruta; sabendo a escala proporcional utilizada, corta-se um pedaço de um centímetro quadrado e o pesa-se; em seguida pesa-se o restante e soma-se ao peso do pedaço recortado; aplica-se uma regra de três, onde o peso de um centímetro quadrado apurado como x gramas equivale a y metros quadrados e o peso total vai valer exatamente a área total que se insere naquela curva de nível. Ainda neste terreno com curvas de níveis, se fosse necessária a sua remoção, o volume de matéria a ser removida será determinada através do produto x, y e z, em metros cúbicos. Para saber o peso total a ser removido é necessário saber o peso do material a partir da densidade da matéria, para isso, uma vez determinado o volume e para encontrar o peso tem-se o mesmo processo da balança, não com um centímetro quadrado, mas com uma correlação cúbica. Um corte cúbico no terreno; sua medição e sua correlação com o volume total a ser removido e o peso da matéria a ser removida. Aplica-se igual raciocínio para um Iceberg ou uma geleira. Assim compreendendo: a relação da área em curvas de níveis; o volume da matéria numa curva de nível; a medição do volume e o seu peso a partir da densidade

Não comemorar o 31 de Março por quê?

Há muito rebuliço, e não é de agora, com a perspectiva de distorcer fatos históricos. Um deles é o episódio circundante ao 31 de Março de 1964. Ora, se não há justificativa para a comemoração daquela data histórica, onde se encontram as do 21 de Abril, 7 de Setembro, 15 de Novembro e outras datas históricas. Estas nos levam a memorizar fatos aparatosos. É procedimento comum de cidadãos civilizados e que amam sua pátria. Não soa falsamente : “Brasil, Pátria Educadora”? Mas, o que se vê, nos últimos anos, é uma flagrante tendência de rumar ao caos. Isso porque, ao contrário de educar, fazem de tudo para que o nível de incivilidade — recrudescente na infância e juventude brasileira — aumente. Não têm família, as mães os ignoram, não têm pátria… E a Escola? Nessa sexta-feira (29), chamou atenção, um texto divulgado pela emissora de rádio, ao destacar que: Arthur Xexéo e Astrid Fontenelle criticam a intenção do presidente Jair Bolsonaro de comemorar o golpe de 1964. Eles avaliam que, apesar de ele ter voltado atrás, o estrago já tinha sido feito. “Presidente conseguiu o que queria, que eram as pessoas dizerem nas redes sociais que não houve golpe. […] Hoje estamos aí ouvindo versões de que não houve ditadura”. Os dois ressaltam a importância de lembrarmos do que aconteceu para tentar não repetir. “O que o presidente fez foi descredibilizar o acontecimento”. O(a) caro leitor(a) poderá ouvir o que foi dito pelos comentaristas (lembrando que a jornalista nasceu três dias antes o episódio em questão; o escritor em 1951): Muitas notícias, nesse diapasão, foram publicadas pelos diversos órgãos da rede de comunicações. Porém, não se sabe ao certo, quem descredibiliza os fatos históricos? Quando e por que foram descredibilizados? Empreendeu-se, então, numa pesquisa, on line, em busca das informações publicadas. Primeiros, nos dois jornais de maior circulação no Brasil. Depois, nas duas revistas, com igualdade daqueles dimensionamentos. Sobre o 31 de Março de 1964, há muitas informações publicadas, nos jornais — O GLOBO e Folha de S. Paulo — e nas revistas — O Cruzeiro e Manchete.Em seguida, encontrou-se, naquelas agências de notícias: No Jornal O GLOBO No acervo de O GLOBO, há fatos incontestes publicados nos dias 31 de março, 1º e 2 de abril de 1964. Dia 31 de março de 1964 No editorial do último dia de março, foi publicado A Nação Unida às Forças. Nele, há o reconhecimento da real situação que permeava a Pátria Brasileira, prestes a se tornar uma nação comunista, no sentido esdrúxulo e repugnante. Felizmente, brasileiros valorosos se posicionaram em defesa do Brasil. Dia 1º de abril de 1964 No dia seguinte ao 31 de Março de 1964, não houve a impressão de O GLOBO, segundo as explicações descritas na imagem seguinte: Dia 2 de abril de 1964 Na publicação do dia 2 de abril, há, de fato, informações sobre as duas publicações citadas anteriormente. Em a Violência contra “O Globo”, há informações da chegada de 30 fuzileiros navais comandados capitão-tenente. Segundo a notícia, era “Educado, mal ocultando o seu constrangimento em cumprir a ordem absurda. Depois, aconteceu a chegada do — cognominado truculento — almirante Aragão. Do mesmo modo, publicou-se o Ressurge a Democracia! Mas, o Editorial previsto e não publicado no dia 1º de abril de 1964, foi publicado no dia seguinte. Denominado A Decisão da Pátria, encontra-se na terceira página de O GLOBO do dia 2 de abril de 1964, conforme apresentado em seguida. Grosso modo, o Editorial “imposto” e o elaborado pelo matutino são divergentes apenas nas palavras usadas. Têm igual teor. Ambos enaltecem a pronta ação para dar um basta na incompetência que rondava a Presidência da República Federativa do Brasil, prestes a ruir. Jornal Folha de S. Paulo São expostos, em seguida, da Folha de S. Paulo, as publicações do dia 1º de abril de 1964. Primeira publicação No Rio de Janeiro, no dia seguinte ao 31 de Março de 1964, houve violência generalizada, publicou O GLOBO. No Jornal Folha de S. Paulo, no dia 1º de abril de 1964, publicava-se: Calma é completa no Estado de São Paulo e Não há Separatismo em Minas, diz Magalhães. Publicaram, então. sem qualquer constrangimento, outras notícias sobre o acontecimento Segunda publicação Em consequência disso, quanto destaca a Politica na opinião alheia, a Folha de S. Paulo não menciona O GLOBO. Nas opiniões, há convergência de pensamentos, inclusive, nos destaques do Discurso infeliz; Brasil continua e Confiança, apesar de tudo. Neles, há sintonia fina, com as notícias divulgadas pelo jornal carioca. Terceira publicação Aos fatos expostos, acrescem-se os apresentados na imagem seguinte, onde se vê mais considerações sobre os desmandos do Presidente da República daquela época. Contra as situações descabidas e indesejáveis, o Presidente forçou a tomada de decisão do Comandante da 4ª Região Militar – general de divisão Olímpio Mourão Filho, que se declarou “o mais humilde soldado”, a serviço da Pátria Brasileira. E, na mesma direção, o The New York Times publicara sobre a Política do Brasil à Beira do caos. Na Revista O Cruzeiro Os fatos publicados pelo O Cruzeiro não descredibiliza aquilo que foi publicado pelos jornais citados. Há porém, um artigo citado numa postagem deste Pontopm, que é direcionado, ao que parece, com a finalidade de descredibilizar aquela Revista. Daquele artigo, transcreve-se o seguinte: Durante a análise do discurso da revista O Cruzeiro, foi possível identificar sentidos que se reproduzem, se repetem, se (re)significam ainda hoje, através dos grandes meios de comunicação. As forças políticas que agiram ativamente na deposição do presidente João Goulart atuavam em benefício do capital estrangeiro, criando um distanciamento moral com aqueles que se atreviam a questionar esse modelo de sociedade. O discurso de O Cruzeiro que, além de conservador, na maior parte dos casos, se mostrou preconceituoso e agressivo, resulta de uma memória discursiva na qual o mundo estaria dividido em dois extremos – de um lado o capitalismo (sistema político considerado ideal) e, de outro, o comunismo (considerado antidemocrático e, portanto, prejudicial). É o que a doutrina persa

Polícia ostensiva na Caatinga

A Caatinga, segundo a fonte destacada “é um bioma exclusivamente brasileiro e compreende cerca de 11% do território nacional e 70% da Região Nordeste.” Nela, há grande biodiversidade, com fauna e flora específicas. A Caatinga brasileira (foto abaixo) é encontrada nos estados da Paraíba, Rio Grande do Norte, Piauí, Maranhão, Alagoas, Pernambuco, Sergipe, Bahia e Minas Gerais. Para melhor compreensão da Caatinga (Do tupi Kaa’tinga, “idem”, de ka’a, “mato” + ‘tinga, “branco”.), lei o “mapa mental” encontrado na fonte destacada acima. O exercício da polícia ostensiva e preservação da ordem pública naqueles estados, onde se encontra a Caatinga, constitui um dos desafios para aquelas Instituições Militares Estaduais. As ações e operações, na caatinga, podem e desem ser suplementadas, com a moderna tecnologia policia — como é o caso das aeronaves, drones — existente na maioria das IME. Porém, a despeito dos desafios, as IME com responsabilidades territoriais na caatinga brasileira, desenvolvem esforços, a fim de cumprir os mandamentos legais que lhes competem. Exemplo disso aconteceu na Polícia Militar do Estado de Sergipe (PMSE), onde se vê que no “início da tarde desta quarta-feira, 27, a Companhia Independente de Operações Policiais em Área de Caatinga (Ciopac) formou 20 novos ‘Guerreiros de Caatinga’”. O evento policial militar, da cerimônia de “formatura ocorreu na Fazenda São Luiz, localizada no município de Poço Redondo, Alto Sertão sergipano.” No destaque da notícia publicada no portal daquela IME, encontra-se que: Após 10 dias de instruções intensas sobre as Características Operacionais da Área de Caatinga, Primeiros Socorros e Ofidismo, Combate Rural e Patrulhas na Caatinga, Tiro Policial, Orientação e Navegação, Marchas na Caatinga, Técnicas de Sobrevivência, Busca e Salvamento e Operações Ribeirinhas, 20 dos 64 candidatos matriculados resistiram bravamente até o final e conquistaram o brevê dos ‘Guerreiros de Caatinga’. Entre os formandos 15 são policiais militares de Sergipe, dois policiais civis de Sergipe e três policiais militares dos estados de Alagoas, Piauí e Tocantins. Veja abaixo o rol de fotografias do evento mencionado. Com as informações das fontes citadas acima

Mulher: uma homenagem singular

A presença da Mulher, na história da civilização humana, foi decisiva e colaborativa, segundo os autores bíblicos e historiadores seculares. Naquelas fontes, há informações sobre muitas mulheres que decidiram e/ou agiram em prol do desenvolvimento e da proteção de seus povos. Constituíram — e ainda constituem — o grupo das mulheres combatentes e das mulheres protetoras. Por isso, neste 8 de março, consagrado Dia Internacional da Mulher, o Pontopm presta mais uma homenagem singular às laboriosas mulheres militares brasileiras. Mulheres combatentes Entre as mulheres combatentes, nesta postagem, destacam-se: Débora e Artemísia. Débora: a juíza israelita A participação histórica de Débora — “cujo nome significa ‘abelha’, única profetiza entre os Juízes de Israel — cristaliza uma homenagem singular às mulheres militares brasileiras. Suas ações, registradas nos capítulos 4 e 5 do Livro de Juízes, por volta do Século XII aC, foram decisivas. Obteve o reconhecimento de Baraque que lhe afirmara: “Se fores comigo, irei; porém, se não fores comigo, não irei.” Débora foi com Baraque e derrotaram o Rei de Canaã. Subjugaram o Exército liderado por Sísera. Este fugindo do campo de batalha, foi acolhido e morto por Jael. Em “O Cântico de Débora”, o texto bíblico destaca: Bendita entre todas as mulheres será Jael, mulher de Heber, o queneu; bendita será entre as mulheres nômades(Juízes 5:24). A Almiranta Artemísia Artemísia foi outra mulher que se destacou na batalha Naval de Salamina, travada entre os persas e gregos, no limiar do Século V aC. No canal do History, em “Construindo um Império”, o ator e diretor Peter Frederick Weller, fez referência à Almiranta Artemísia, quando descreveu que: Há um episódio notável na derrota na Batalha de Salamina. Uma mulher chamada Artemísia, única capitã na esquadra persa, tapeou os gregos atingindo um de seus próprios navios e escapou no meio da confusão. Sua habilidade de sobrevivência impressionou Xerxes que teria dito “Meus homens tornaram-se mulheres e minhas mulheres se tornaram homens” No ano de 2014, a indústria cinematográfica estadunidense reproduziu a sagacidade de Artemísia, no filme “300: A Ascensão de um Império. Assista a um dos trailers no no seguinte vídeo: Mulheres protetoras Nas fileiras das Instituições Militares Estaduais (IME), há mulheres valorosas, a exemplo de Débora e Artemísia. São, igualmente combatentes, e são evidenciadas na condição de mulheres protetoras. São as profissionais de polícia ostensiva e preservação da ordem pública. Presentes, nas 26 unidades da Federação e no Distrito Federal,de cada uma das IME, recebem, anualmente, de suas respectivas IME, homenagem singular, no Dia Internacional da Mulher. Devem ser homenageadas, inclusive, na forma de tratamento que lhes é devido. Assim, na Flexão e Modernidade, uma das três partes do Livro O Estouro do Casulo, João Bosco de Castro — Oficial de polícia ostensiva e preservação da ordem pública; poeta e jornalista deste Pontopm — presta uma homenagem singular, às militares estaduais, citando as “consolidadoras  do Descobrimento do   Brasil,   Dona  Brites de Albuquerque [ Esposa de Duarte Coelho Pereira e homônima da mãe de Martim Afonso de Sousa. ] e Dona Ana Pimentel, as duas  primeiras    grandes  capitãs portuguesas nos domínios  de Santa Cruz! “. Ensina, também, que “Sobranceira e elegantemente, falemos e redijamos, com acerto e modernidade, sem nenhum atavio de petulância nem afetação: o almirante a almiranta o aspirante-a-oficial a aspiranta-a-oficial o bacharel a bacharela o brigadeiro a brigadeira o cabo a caba o cadete a cadeta o capelão a capelã o capitão a capitã, a capitoa o chefe a chefa, a chefe o subchefe a subchefa, a subchefe o cirurgião a cirurgiã o comandante a comandanta o subcomandante a subcomandanta o coronel a coronela o diretor a diretora o escrivão a escrivã o escrivão a escrivã o general a generala o major a majora, a majora o marechal a marechala o militar a militara, a militar o oficial a oficiala o o presidente a presidenta o recruta a recruta o sargento a sargenta o terceiro-sargento a terceira-sargenta o segundo-sargento a segunda-sargenta o primeiro-sargento a primeira-sargenta o servidor a servidora o soldado a soldada o tenente a tenenta, a tenente o segundo-tenente a segunda-tenenta, a segunda-tenente o primeiro-tenente a primeira-tenenta, a primeira-tenente o subtenente a subtenenta, a subtenente o tenente-coronel a tenente-coronela , a tenenta-coronela CASTRO, J.B. (1998). Nas histórias das IME, há registros das ações bem-sucedidas alcançadas pelas mulheres, profissionais de polícia ostensiva e de preservação da ordem pública. Conquistaram seus espaços, nas atividades-fim e atividades de apoio, nos níveis operacionais, intermediário e estratégico. Três delas alcançaram, inclusive,o mais alto posto, tornando-se comandantas-gerais. Neste ano de 2019, a Polícia Militar de Minas Gerais, mediante seu comandante-Geral — Coronel Giovanne Gomes da Silva —, homenageou as militares estaduais mineiras, com o seguinte vídeo:

O tempo presente e o conhecimento da estratégia

Uma estratégia não é apenas uma definição de hipótese mais apropriada ao enfrentamento de um óbice. Uma estratégia não é, também, apenas uma possibilidade de êxito. Uma estratégia é um jogo de inteligência, onde se constrói uma ficção capaz de descortinar saberes entrelaçados e demonstrar faces ocultas de uma lua nunca iluminada e de um iceberg nunca emergido. A estratégia é a aceitação da capacidade construtiva de mentes brilhantes. O estratéga que se mostra vaidoso não serve ao equacionamento das demandas que envolvem o jogo, o estratéga é apenas a mente e como tal não deve ser entendido como alguém a ser conhecido, como alguém a ser nominado, muito menos como alguém a ser reverenciado, o estratéga não deve existir sob as luzes, ele deve sim, existir, na sombra que o ator principal projeta a partir dos holofotes, ele nada é, pois o sendo, corre o risco de se consumir na vaidade e de se deixar ser lido pelos oponentes. O estratéga é o silêncio das ondas inaudíveis que as fontes emitem para uma perfeita sintonia. O estratéga é, apenas, o estratéga, não necessita de nome, de identidade, de luz, ele existe pela necessidade de existir o ator principal de qualquer projeto, ele é o ator coadjuvante num enredo épico da maestria e da inteligência. A arte que o estratéga constrói é o corolário do cruzamento de hipóteses, das definições de variáveis, do correto emprego dos questionamentos, da leitura dinâmica dos ambientes e dos atores em movimento, sendo em suma uma capacidade diferenciada de percepções. O produto da estratégia é a ruptura do clássico entendimento dos pensadores da idade moderna, que se habituando apenas a descrever o poder e suas entranhas, não se aperceberam que a capacidade das ideias não se resume em agradar ao poder que coopta, mas em permitir que não se submeta à retórica desconstrutivista do pensamento. A estratégia é a única arma que permite o antagonismo, que se valendo do conhecimento alheio, aplica sobre o oponente as técnicas inversas à sua zona de conforto. Traz o oponente para o terreno da incerteza, da dúvida, do conhecimento restrito e das poucas informações disponíveis. Torna o oponente vulnerável ao novo ambiente descortinado e muitas vezes desconhecido. A estratégia não é uma estrutura que contempla uma lógica de movimento. É muito mais engendrada do que a simples tentativa de querer estruturá-la. À ela, se impões uma dinamicidade como essência de si própria e dos objetivos a alcançar, não sendo possível descrevê-la como se desenha uma tese. A estratégia é ação e movimento. É uma observação participante de um pesquisador que lendo, sentindo, transformando e cruzando as hipóteses, transforma todas as informações numa nova ação. A estratégia é a leitura de um cenário que permite descortinar o teatro das ideias e debater sobre os saberes. Contrapõe posicionamentos antagônicos buscando o sucesso de um determinado ator. A estratégia é a arma que se manifesta na política contemporânea como o principal conhecimento capaz de diferenciar conceitos ideológicos e de dissociar dessa mesma corrente, ideólogos e filósofos que desconstróem a capacidade do homem de entender plenamente o conceito de comoção social. Aqui entendido como o homem dissociado de seus valores e de suas virtudes que passa a aceitar a anomia como conceito recorrente e assim na expectativa de maximizar seus objetivos se deixa subjugar pela retórica. A estratégia é a diferença que permite ao homem sobrepor ao Estado e se defender da tirania na imediata proporção que defende a democracia.

A Democracia é melhor do que a Ditadura

“… O Poder emana do povo e em seu nome é exercido”. Parágrafo Único do Artigo 1º da Constituição Brasileira. O Brasil adota o sistema tripartite de poder, isto quer dizer que o Estado Democrático de Direito criado pela Constituição Federal da República Federativa do Brasil, de 1988, estabelece a existência de três poderes e a independência dos poderes executivo, legislativo e judiciário, que devem atuar na Defesa do Estado Democrático de Direito visando sobretudo a soberania do Estado Brasileiro, a autonomia do seu povo em, escolhendo os seus representantes políticos, buscar melhores condições de vida e bem-estar social a partir da premissa calcada no sentido de autodeterminação dos povos. Somos um emaranhado de etnias convivendo na essência do sentido de povo e conquistando, a cada dia, uma pátria que atenda aos interesses do cidadão, aquele ser humano conceitualmente entendido a partir dos ensinamentos da Antiga Grécia e de seus filósofos. O cidadão exerce periodicamente a correção do poder, através de um instrumento conhecido como voto. A partir de um alistamento eleitoral, o cidadão torna-se senhor de suas escolhas e destinatário da ação de seus escolhidos para o exercício da legislatura e da administração, quer seja na escolha de membros para o poder legislativo, quer seja na escolha de membros para o poder executivo. As ineficientes escolhas para os poderes legislativo e executivo, permitem ao eleitor a correção dos desvios através do voto nas eleições programadas pela Justiça Eleitoral num sistema de normalidade do Estado Democrático de Direito. O cidadão tem ainda instrumentos de mobilização que o permitem corrigir os arbítrios e desvios do eleito, já estabelecidos constitucionalmente e claramente utilizados ao longo dos anos. O cidadão, nesse exercício do direito, pode influenciar no sistema legal que elabora as suas leis e aplica os recursos que, em cumprimento, à legislação tributária, recolhe em forma de impostos, taxas e contribuições de melhorias. O cidadão pode e interfere diretamente sobre o eleito e se vale, ainda, do poder judiciário para impelir aos poderes legislativo e executivo a correção de atitudes e uso da discricionariedade e não da arbitrariedade. Assim, ao longo dos anos, o cidadão age nas causas da ruptura moral dos poderes legislativo e executivo, procurando desconstruir esse sentimento de anomia característica dos regimes de exceções e as anarquias. A ação do cidadão tem o apoio do poder judiciário, ele é o poder que buscando a aplicação das construções legais do País, busca serenar as expectativas, pacificar conflitos, aplainar os arbítrios, fazendo-os retornar a discricionariedade e restabelecer a normalidade constitucional. Ao cidadão, os poderes existem para validar a máxima: ” O poder emana do povo e em seu nome é exercido”. Ao cidadão todos os esforços do poder devem atuar. Ao cidadão se destina o governo democrático, sim o Governo e não a ideologia. Ao cidadão as ações são de Estado e não de um partido. Ao cidadão o poder deve destinar as suas ações. Ao cidadão aplica-se a convicção de que o poder existe para proteger o povo, aquele que compõe uma pátria, que dentro de um território e no uso da sua soberania faz valer o seu Estado Democrático de Direito. Mas infelizmente, o que se percebe no Estado Democrático de Direito em vigor no Brasil, que apesar de todos os esforços do cidadão para atuar nas causas da anomia política, o poder judiciário não age nas consequências, pois assimilando as anomias políticas, se prende aos mesmos vícios do poder e em essência reproduz na sociedade a ideia de que: ” O Poder existe para proteger o Poder do poder do povo.” Existe para manter os privilégios do Poder em detrimento dos anseios do povo, existe para afrontar o povo e num espectro de ideologismo, não age como Estado, mas como política, não age como estratégia de governança de um povo, mas como uma usurpação partidária do Estado para atender aos interesses de um grupo, de uma facção, de um partido. O poder judiciário difere dos demais poderes por ser permanente e assim sendo, representando o povo, se alia a ele para defender a Constituição Federal e as demais leis inferiores que regulamentam a ação política frente ao cidadão, o poder judiciário não deveria permitir o ideologismo como tônica de suas ações, não apenas no judiciário, mas também nas ações auxiliares do Ministério Público, pois ele – o Ministério Público – como o Poder Judiciário, são compostos por membros efetivos, concursados e permanentes no exercício da atividade judicante. A atividade judicante se dissociada do Estado transmite ao cidadão a sua incapacidade de agir nas causas da anomia política, pois a quem se deve agir nas consequências, não o agindo, em nada auxilia o povo que nos pleitos eleitorais busca extirpar dos poderes legislativo e executivo os políticos desonestos, pois teoricamente, os fichas sujas, já estariam legalmente extirpados. A anomia política que se mostra evidente nos poderes legislativo, executivo e judiciário só faculta ao cidadão a possibilidade de correção dos poderes legislativo e executivo. Faz-se necessário que o poder legislativo crie mecanismos de controle da anomia política no poder judiciário e que o poder executivo sancione essas leis. O cidadão necessita desse instrumento de controle da anomia política, para aliado ao seu voto, realmente possa interferir na anomia política reinante e efetivamente coloque em prática a máxima que aqui descobriremos: “O Poder emana do povo e em seu nome é exercido”.

Bolsonaro Flexibiliza a Posse de Armas

A Agência Brasil noticiou nesta terça-feira (15) que o presidente Jair Messias Bolsonaro assinou o “decreto que regulamenta o registro, a posse e a comercialização de armas de fogo no país”. A decisão não pegou ninguém de surpresa e não traz nenhuma novidade, a não ser cumprimento de mais uma promessa da campanha presidencial. E o ato aconteceu “logo depois da reunião ministerial coordenada por Bolsonaro todas as terças-feiras, às 9h, no Planalto”. Na cerimônia realizada no Palácio do Planalto, antes da formalização da assinatura da nova norma, Bolsonaro enfatizou que concretizava a decisão tomada soberanamente pelo povo, em 2005. Assim, aquela manifesta vontade popular, ocorrida 14 anos atrás, não recebeu a devida legitimidade, assergurando o direito ao cidadão de escolher sobre a posse de uma arma. Agora, sim, ao “usar esta arma”, referindo-se à “caneta do Presidente da República”, é restaurado aquilo que povo quis naquela época. Ressalte-se que a norma legal em vigor assegura ao cidadão brasileiro o direito de possuir armar e não de portá-la publicamente, conduzindo-a consigo ou no interior de um veículo. Trata-se de uma situação corriqueira, considerando que a legislação penal brasileira tutela ao cidadão brasileiro o direito de defender a si mesmo, ou qualquer pessoa numa iminente agressão, desde que usados os meios moderados. No ânimo das acaloradas discussões, há os favoráveis e os contrários, como soe acontecer. Há os que clamam, sobre a banalidade e a desvalorização da vida, ante a prática contumaz, de agressores a pessoas, no recôndito dos seus lares. Porém, se posicionam contrariamente, diante da possibilidade de serem surpreendidos, caso seja favorecida a posse de uma arma. Previne-se a criminalidade com ações dissuasivas. E esta é uma delas! De ver-se que, nos estados democráticos de Direito — e o Brasil se enquadra nesse contexto, segundo as garantias firmadas nos dispositivos do Art. 5º da Constituição Federal —, se asseguram aos cidadãos a liberdade de escolha. No Brasil, conforme citado acima, foi proposta a liberdade de escolha àqueles que desejam, ou não, possuir ou portar uma arma. As consequências das escolhas impõem, inequívocamente, responsabilidades mútuas, ao Estado que favorece e ao cidadão que decidiu. Aos agressores devem restar dúvidas sobre as consequências da maneira como serão surpreendidos. Com as informações da Agência Brasil

Sobre Cesare Battisti, o que o cidadão comum não percebeu.

Ao criticar o Brasil, na hipótese de não ter controle completo sobre o terrorista e permitindo que o mesmo evadisse do território nacional, o cidadão comum desacredita a sua polícia, pois a entende como ineficaz e ineficiente. Erro tosco, a Polícia brasileira não é ineficaz e nem tampouco ineficiente. Temos que ter em mente que a Extradição do Terrorista Cesare Battisti, como acordado entre Brasil e Itália, previa a substituição da pena de prisão perpétua por pena de 30 anos de prisão, na hipótese do terrorista ser extraditado pelo Brasil, a partir do território brasileiro. Ocorrendo a prisão no território boliviano, o acordo de extradição perdeu a eficácia, o terrorista não terá direito a comutação da pena de prisão perpétua para a pena de 30 anos de reclusão. Perdeu o terrorista, ganhou a justiça. Perdeu a retórica que tentava fazer valer o argumento de que Cesare Battisti era um filósofo, um ideólogo e ganhou a verdade, a realidade e a justiça que o condenou. Jogo de diplomacia perfeito, o tolo se achando superior, desconsidera as hipóteses e se submete a nefasta memória que demonstra a vaidade e a arrogância de todos que atingem o fim pela incapacidade de ver além da sua própria sombra ao sol do meio-dia. As diplomacias brasileira, boliviana e italiana enxergaram muito mais do que os advogados do terrorista pudessem ver e perceberam que não entregando o terrorista no território brasileiro, desobrigaria o governo italiano de cumprir os termos da extradição assinado pelo Presidente Michel Temer. Triste cidadão que apenas é usado para legitimar os ideólogos de plantão, o globalismo que desconstrói e em síntese é apenas voto. Parabéns Presidente Evo Morales, que agiu pensando no bem-estar do povo boliviano e não no ideologismo. Parabéns Presidente Bolsonaro que entendeu claramente que Cesare Battisti não sendo entregue em território brasileiro, os termos da extradição não seriam vinculantes, fazendo valer a vontade do povo brasileiro que acredita em suas ideias. Parabéns Mateo Salvini, Ministro do Interior italiano pela eficiência e eficácia das suas Forças de Segurança e principalmente parabéns ao povo italiano para reparação temporal que se concretiza. A justiça e a verdade venceram. Utilizacão de foto da Agência Brasil

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