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Sobre Cesare Battisti, o que o cidadão comum não percebeu.

Ao criticar o Brasil, na hipótese de não ter controle completo sobre o terrorista e permitindo que o mesmo evadisse do território nacional, o cidadão comum desacredita a sua polícia, pois a entende como ineficaz e ineficiente.

Erro tosco, a Polícia brasileira não é ineficaz e nem tampouco ineficiente. Temos que ter em mente que a Extradição do Terrorista Cesare Battisti, como acordado entre Brasil e Itália, previa a substituição da pena de prisão perpétua por pena de 30 anos de prisão, na hipótese do terrorista ser extraditado pelo Brasil, a partir do território brasileiro.

Ocorrendo a prisão no território boliviano, o acordo de extradição perdeu a eficácia, o terrorista não terá direito a comutação da pena de prisão perpétua para a pena de 30 anos de reclusão.

Perdeu o terrorista, ganhou a justiça. Perdeu a retórica que tentava fazer valer o argumento de que Cesare Battisti era um filósofo, um ideólogo e ganhou a verdade, a realidade e a justiça que o condenou.

Jogo de diplomacia perfeito, o tolo se achando superior, desconsidera as hipóteses e se submete a nefasta memória que demonstra a vaidade e a arrogância de todos que atingem o fim pela incapacidade de ver além da sua própria sombra ao sol do meio-dia.

As diplomacias brasileira, boliviana e italiana enxergaram muito mais do que os advogados do terrorista pudessem ver e perceberam que não entregando o terrorista no território brasileiro, desobrigaria o governo italiano de cumprir os termos da extradição assinado pelo Presidente Michel Temer.

Triste cidadão que apenas é usado para legitimar os ideólogos de plantão, o globalismo que desconstrói e em síntese é apenas voto.

Parabéns Presidente Evo Morales, que agiu pensando no bem-estar do povo boliviano e não no ideologismo.

Parabéns Presidente Bolsonaro que entendeu claramente que Cesare Battisti não sendo entregue em território brasileiro, os termos da extradição não seriam vinculantes, fazendo valer a vontade do povo brasileiro que acredita em suas ideias.

Parabéns Mateo Salvini, Ministro do Interior italiano pela eficiência e eficácia das suas Forças de Segurança e principalmente parabéns ao povo italiano para reparação temporal que se concretiza.

A justiça e a verdade venceram.

Utilizacão de foto da Agência Brasil

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Sobre o(a) Autor(a):

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Carlos Alberto da Silva Santos Braga

Major PM Carlos Alberto da Silva Santos Braga, natural de Bom Despacho - MG é Aspirante-a-Oficial da Turma de 1987. Ingressou na PMMG no ano de 1982, no Batalhão de Polícia de Choque, onde fez o Curso de Formação de Soldados PM. É Especialista em Trânsito pela Universidade Federal de Uberlândia e Especialista em Segurança Pública pela Fundação João Pinheiro. Durante o serviço ativo como Oficial na PMMG - 1988 a 2004 - participou de todos os processos estruturantes do Ensino, Pesquisa e Extensão. Nos anos de 1989 e 1990 participou da formação profissional da Polícia Militar do então Território Federal de Roraima durante o processo de efetivação da transformação em Estado. Foi professor da Secretaria Nacional de Segurança Pública nos Cursos Nacionais de Polícia Comunitária. A partir de 2005, na Reserva da PMMG, trabalhou como Vice-Diretor da Academia de Polícia Integrada de Roraima - Projeto da SENASP - foi Membro do Conselho Estadual de Trânsito de Roraima, Membro do Conselho Diretor da Fundação de Educação Superior de Roraima - Universidade do Estado de Roraima, Coordenador do Curso Superior de Segurança e Cidadania da Universidade do Estado de Roraima. Foi Superintendente Municipal de Trânsito de Boa Vista, Superintendente da Guarda Civil Municipal de Boa Vista, Assessor de Inteligência da Prefeitura Municipal de Boa Vista e professor nos diversos cursos daquela Prefeitura. Como reconhecimento aos serviços prestados ao Município de Boa Vista e ao Estado de Roraima foi agraciado com o Título de Cidadão Honorário de Boa Vista - RR e com a Medalha do Mérito do Forte São Joaquim do Governo do Estado de Roraima. Com dupla nacionalidade - brasileira e portuguesa - no período de fevereiro de 2016 a outubro de 2022, residiu em Braga - Portugal onde desenvolveu projetos de estudos na área do Conhecimento. Acadêmico-Correspondente da Academia Maranhense de Ciências Letras e Artes Militares - AMCLAM.