SESSÃO ESPECIAL DA ACADEMIA EPISTÊMICA MESAMARIANO!

LANÇAMENTO DO LIVRO INIMÁ QUERINO — UM PRODUTOR RURAL BEM-SUCEDIDO, DO ACADÊMICO-HONORÁRIO ISAAC DE OLIVEIRA E SOUZA. João Bosco de Castro*. 1. NÚCLEO ACADEMIAL DA SESSÃO ESPECIAL MESA-MARIANIANA. Após um ano e dez meses de seu obrigatório e penoso afastamento de reuniões e fainas literocientíficas, nossa profícua e respeitável Academia Epistêmica de Mesa Capitão-Professor João Batista Mariano — MesaMariano rompeu o lamentoso e desagradável silêncio anticovídico — sem abandonar as precauções indispensáveis à respectiva proteção antiviral —, para falar alto e bonito, às 20h de 17 de dezembro de 2021, no Salão Diamante do Clube dos Oficiais Mineiros. Exatamente isto! Às 20h de 17 de dezembro de 2021, no citado Salão Diamante (Rua Diábase, nº 200, Prado, em Belo Horizonte), realizamos a Sessão Especial Mesa-Marianiana, sob específica pauta acadêmica dirigida pela Confreira Epistêmica Beatriz Campos de Paulo e Castro — titular de nossa Cadeira nº 2 —, para lançamento oficial e cerimonioso do Livro INIMÁ QUERINO — um PRODUTOR RURAL BEM-SUCEDIDO, de nosso Confrade MesaMarianiano Isaac de Oliveira e Souza, Professor e Coronel Veterano da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG). Trata-se de Obra Biográfica importante: bem-fundada em pesquisas e bem-redigida, sob os mais rigorosos parâmetros da Metodologia Científica, além de tutelada por sábias e convincentes falas do Biografado, severo Oralizador da própria História de Vida. Em tal Publicação, atuei como Revisor, Prefaciador e Editor — mediante auspiciosos ofícios de meu Espaço Camões: Oficina de Saberes, Letras e Artes — ECOSLA (Bom Despacho — MG). O Produtor Rural Bem-Sucedido adubou e fez viçar o melhor sucesso de nossa Reunião Epistêmica, apoiada pelo Clube dos Oficiais e prestigiada por um Quarteto de Cordas da inigualável Orquestra Sinfônica da PMMG, pelo próprio Biografado — com seus Familiares e Amigos, inclusive da Cidade de Jequitibá —, Esposa, Filha e Namorado, Filho, Irmãs, Irmãos, e muitos outros Parentes e Amigos do Biógrafo Isaac de Oliveira e Souza, Acadêmicos Cláudio Cassimiro Dias e Ana Maria Matos Nascimento — da Academia de Letras João Guimarães Rosa, da PMMG —, nossos Confrades e Confreiras Álvaro Antônio Nicolau, Pedro Seixas da Silva (Presidente de nosso Conselho-Diretor, envolvido também nas festividades de seus cinquenta anos de formatura no Curso de Formação de Oficiais — Turma de Aspirantes de 1971: Recipiendária, naquela mesma noite da sumosa e expressiva Medalha Coronel José Vargas da Silva), Gleisa Calixto Antunes, Antônio Carlos Cabral Aguiar e Beatriz Campos de Paulo e Castro — desta Academia Epistêmica de Mesa Capitão-Professor João Batista Mariano (MesaMariano) —, de meu Neto Arthur Azevedo Castro Mota, Major Carlos Alberto da Silva Braga (Articulista do PontoPM/GrupoMindBR, residente em Braga-Portugal), pelo Fotógrafo Silas Calebe e Colaboradores do Bufê do Nem (de cuja atenciosa presteza matamos a sede com providenciais refrigerantes e saboreamos quitutes e salgadinhos). Nossa aprazível Sessão Especial Mesa-Marianiana foi honrada pelo épico Hino Nacional Brasileiro, cantado por Todos, aos acordes do maravilhoso e já mencionado Quarteto de Cordas da Orquestra Sinfônica da PMMG, antes da ritualística Invocação Acadêmica do Areópago Epistêmico, proferida pelo Biógrafo Isaac de Oliveira e Souza. Como Presidente da Casa Academial, cuidei do Expediente com boas-vindas a Convidados, Acadêmicos, Músicos, Biógrafo e Biografado, cumpri a Ordem do Dia — como apresentador-prefaciador do Livro aqui lançado — e entreguei ao Coronel Isaac de Souza o Certificado por méritos a ele conferido, em 12 de dezembro de 2021, pela Diretoria da Rádio FM10 de Bom Despacho-MG. O Quarteto de Cordas da Orquestra SInfônica da PMMG, como homenagem ao Biografado Inimá Querino, executou “O Menino da Porteira”, clássico memorável de nosso Cancioneiro Sertanejo. O Biógrafo Isaac de Oliveira e Souza, após breve interrupção dos autógrafos, usou a palavra em agradecimento a Pessoas e Entidades envolvidas no processo de publicação e burilamento de seu precioso Livro, oferecido, gratuitamente, a todos os prestigiadores desta Sessão Especial Mesa-Marianiana de Lançamento da Biografia de Inimá Querino – um Produtor Rural Bem-Sucedido. Retornei ao atril, para falar das Efemérides Socioliterárias de Dezembro, das quais escolhi os dias 16 e 28 — dedicados ao Príncipe de nossa Poesia Parnasiana, o magistral Olavo Brás Martins dos Gumarães Bilac, de cuja agrégia autoria declamei o Soneto LÍNGUA PORTUGUESA. Encerrei a Sessão Especial Mesa-Marianiana de Lançamento de Livro, na forma regimental, com felicitações e agradecimentos ao Biógrafo, Biografado, Músicos, Representantes de Sodalícios, Convidados e Amigos da MesaMariano, e Familiares de Isaac de Souza e Inimá Querino. 2. SOBRE A BIOGRAFIA, O BIÓGRAFO E O BIOGRAFADO. Do Livro ora festivamente lançado, de indiscutível utilidade sociocultural e função historiográfica elevada, transcrevo de meu Prefácio dois núcleos analíticos, aliás os escolhidos por Isaac de Oliveira e Souza, com propriedade e sabedoria, para a composição da contracapa e das duas orelhas da mesma obra. Ei-los! 2.1 BIOGRAFIA AUTÊNTICA E LEGÍTIMA. João Bosco de Castro. Este Livro historia o Senhor Inimá Querino da Costa, desde antes de seu nascimento, na Primavera de 1935, em Venda Nova, Distrito de Santa Luzia-MG, com assentamentos de andanças de nossos antepassados, prioritariamente dos ancestrais dele, “os aborígines livres e legítimos senhores da Terra do Pau-Brasil”, ao longo da bela, dificultosa e hostil América Portuguesa, dos Puris de Muriaé aos Cataguás e Kaxixós de Bom Despacho, Martinho Campos e cercanias, em Minas Gerais, na união dos Costas e Querinos, para a saga da primeira infância e primeira escola do Oralizador da Própria História de Vida, e sua adolescência, vida adulta e muito trabalho, por aqui e alhures, e suas peregrinações aventureiro-empresariais, particularmente em busca da Produção Rural, mais concentrada na Pecuária de Corte de Bovinos e Suínos, Açougues, Frigoríficos e muitas outras incursões laborais de Homem Ativo, Trabalhador e Ambicioso, de olho na posse de bons milhares de cabeças de gado bovino, pelas Bandas dos Crucifixos Dourados, Região da Tríplice Fronteira, e de Divinópolis, Belo Horizonte até Jequitibá, neste Estado das Alterosas, afora suas heroicas e amalucadas ações de Desbravador do Estado do Pará, como dono e gestor das Fazendas Maravilha, Santo Antônio e São José, na imensidão de Paragominas, pelas abençoadas aguadas de ribeiras das Bacias do Rio Capim e Rio Gurupi. A Vida de Inimá
BISTRÔ DO CÉU: Amor-Filia!

João Bosco de Castro. Eu e Beatriz, minha Esposa, estivemos fora de Bom Despacho, por nove dias. Ontem, pelas 11h, saímos de Belo Horizonte, de volta ao ninho e aos teares da vida. Viagem-família: passeio feliz! Chegamos à Cidade-Sorriso, em torno das 14h, famintos. Não era mais hora de marmita. Ainda na Estrada do Pica-pau, eu disse a Beatriz: ─ Algum arrozinho branco, bem-simples, com ovos fritos, em emergência… Hum!… ─ e lambi os beiços. Ela respondeu-me: ─ Não deixamos nada pronto nem temos ovos na geladeira!… Retruquei-lhe: ─ Tenho certeza de alguns ovos na geladeira!… ─ Então, cuidarei do arroz, caso não encontremos nada no Rua do Céu Bistrô ─ completou Beatriz. Entramos na Cidade pela Rua do Céu ─ nome lírico, abençoado, folclórico, melodioso, quase divino, preferível ao do Favuca, em minha modesta opinião. No ponto certo, Beatriz desceu do carro, à procura de marmitas. A Dona do Rua do Céu Bistrô ─ Esposa de conhecido Sargento Veterano do Machado de Prata ─ e seus dois Rapazes, educadíssimos, já se preparavam para fechar o emblemático Estabelecimento. Nossa fome tinia e retinia. ─ Oh! Perdoem-me o atraso! Não são horas de procurar almoço, mas, até agora na estrada, eu e João Bosco não conseguimos chegar aqui, antes. Estamos varados… Muito agradecida! Em casa, tentarei fazer algo rápido. Um arrozinho com ovos fritos!… Desculpem-me o incômodo! ─ disse Beatriz à Senhora. Muito cordial, a Dona do Bistrô acenou-lhe para esperar um pouco. Reentrou na Loja. Em poucos minutos, saiu de lá com duas marmitas. ─ Sei como é estrada… Consegui, apenas, um pouco de arroz com carne-moída. Isso pode ajudá-la… ─ falou assim, e entregou a Beatriz as duas marmitas. Satisfeita e acalentada pela gentil Senhora, Beatriz, com as marmitas às mãos, quis pagar-lhe a refeição… E a Dona do Bistrô, com largo sorriso de felicidade nos lábios: ─ Não vou cobrar-lhe nada. Arranjei só o possível. O fundinho de panela… Isso não é nada! ─ Posso pagar-lhe ─ ajuizou Beatriz. ─ Não! Pode levar… Quero dar esta comida a Você! ─ categorizou a prestimosa e amável Senhora. Em casa, com o estômago na goela a varar a nuca, após subir com a bagagem, saciamo-nos, maravilhosamente, com o mais providencial e substancioso banquete: aquele arrozinho com carne-moída, mais quatro ovos de galinha fritos por Beatriz!!! Comemos o mais saboroso e apreciável almoço!… Quanto regalo! Verdadeira ágapa! O melhor almoço: almoço-amor, almoço-doação, almoço-irmão, almoço-amigo, almoço-bênção, almoço-desapego, almoço-desinteresse ─ banquete-fraternidade!… Almoço-Filia: Bondade de Deus, pela sorridente autodoação imensurável e sincera da Dona do Rua do Céu Bistrô!!! Sua Copa-Cozinha não somente alimenta o corpo, mas nutre e renutre, acima de tudo, a alma. Copa-Cozinha da mais saborosa Gentileza-Transformação!… Tomara me permitissem mudar os nomes das coisas! Eu transformaria o do Rua do Céu Bistrô em Bistrô do Céu. Assim, a lendária Rua e o adorável Bistrô até se irmanariam nas Delícias da Morada de Deus, dentre as quais o Almoço-Fraterno! Bom Despacho-MG, 8 de junho de 2021. João Bosco de Castro ( 1947 ─ ) é Oficial Superior Veterano da PMMG, Professor de Línguas e Literaturas Românicas. Poeta, contista, romancista, policiólogo, camonólogo e ensaísta. Publicou doze Livros. Mora em Bom Despacho-MG.
Décimo Aniversário de Instalação da MesaMariano.
Posse de Gestores e Acadêmicos. Às 9h30min de 6 de março de 2020, no Auditório da Fundação Guimarães Rosa ( Rua das Chácaras, 210, Bairro Mantiqueira/Venda Nova, Belo Horizonte – MG), realizou-se a trigésima sétima reunião da Academia Epistêmica de Mesa Capitão-Professor João Batista Mariano – Mesa Mariano, em Sessão Comemorativa do DécimoAniversário de Instalação do referido Areópago Epistêmico (ocorrido em 25 de fevereiro de 2020), presidida pelo Acadêmico Epistêmico-Fundador João Bosco de Castro e secretariada por Fernanda Ramos Amâncio, para cumprimento dos seguintes Pontos Relevantes: 1) Posse dos Gestores para 2020-2025; 2)Posse da Acadêmica Epistêmica Odontóloga Beatriz Campos de Paulo e Castro e dos Acadêmicos Honorários Coronel Gentil Alberto de Menezes, Jornalista José Passos de Carvalho e Sociólogo Paulo Roberto de Sousa Lima; 3) Celebração dos Dez Anos de Instalação da MesaMariano; 4) Ratificação do Acadêmico Epistêmico-Fundador João Bosco de Castro como Presidente de Honra Vitalício da MesaMariano, concomitantemente com sua atual situação de Presidente do mesmo Sodalício de Saberes e Sabedoria. Como Gestores para 2020-2025, reeleitos, foram ritualisticamente empossados: Presidente – Acadêmico Epistêmico-Fundador João Bosco de Castro; Orador (cumulativamente com as atividades de Vice-Presidente) – Acadêmico Epistêmico José Xisto da Silva Barros. Ambos receberam Diploma de Posse. O Jornalista José Passos de Carvalho, por motivo de saúde, não compareceu à Sessão, mas sua posse foi efetivada em termo competente firmado por seu Representante, o Acadêmico Honorário Sociólogo Paulo Roberto de Sousa Lima, a quem se confiaram o Diploma e a Insígnia da MesaMariano e respectiva Réplica – conferidos ao Representado. Após restabelecido, Passos de Carvalho, em Sessão Epistêmica, prestará o Compromisso Academial, coassinará o Termo de Posse de 6 de março de 2020 e proferirá seu Discurso de Posse. Depois de empossados, diplomados e condecorados, os três novos Acadêmicos proferiram o respectivo Discurso de Posse, de acordo com o rito da MesaMariano. A Acadêmica Epistêmica Beatriz Campos de Paulo e Castro, no seu Discurso de Posse, saudou amavelmente a MesaMariano e seu Quadro Acadêmico, revelou seu encanto pela Odontologia, seu amor ao exercício de referida profissão e seu compromisso tecnocientífico e profissional com a aplicação de Conhecimentos Teóricos e Práticos dessa notável Área da Saúde, e sua dedicada atenção ao Zelo Familiar. Beatriz ilustrou sua Cadeira Epistêmica nº 2 – inaugurada e outrora ocupada pelo saudoso Acadêmico Epistêmico-Fundador Tenente-Coronel-Capelão Padre Samuel Sérgio Drumond –, descreveu a marca biográfica de seu Prócere, Santo Inácio de Antioquia, e elogiou a pessoa e as elevadas postura e compostura de sua Patrona, Santa Teresa de Jesus, a Doutora da Igreja Católica Teresa d’Ávila. O Acadêmico Honorário Gentil Alberto de Menezes saudou a MesaMariano e respectivo Quadro Acadêmico, sintetizou sua vida familiar e suas atividades escolares, descreveu sua rotina social e minuciou sua qualificação tecnoprofissional de Cadete e Oficial da Polícia Militar de Minas Gerais e de Especialista em Mobilidade Urbana e Segurança de Trânsito. Na historiação de sua labuta policial-militar, o Coronel Gentil Alberto de Menezes, por seu mencionado Discurso de Posse, correlacionou os diversos períodos eticodeontológicos de seu exercício de Especialista e Gestor da Paz Social com várias fases de evolução (crescimento) e fases de revolução (crise) das segunda, terceira, quarta e quinta etapas de desenvolvimento da Polícia Militar de Minas Gerais como Órgão de Estado verdadeiramente Preservador da Ordem Pública, prioritariamente pela prática diuturna da Polícia Ostensiva, de acordo com as lições contidas em O Estouro do Casulo ( Essência Doutrinária 3: Oficina Redatorial Guimarães Rosa, 1998, e Centro de Pesquisa e Pós-Graduação da PMMG, 2009), de João Bosco de Castro, apreciado por Márcio Lopes Porto, prefaciado por Isaac de Oliveira e Souza e posfaciado por Saul Alves Martins. Gentil Alberto encerrou sua Oração Academial com homenagem à Polícia Militar de Minas Gerais, por meio de três estrofes do Poema Épico Decência, de João Bosco de Castro. O Acadêmico Honorário Paulo Roberto de Sousa Lima também reverenciou a MesaMariano e cumprimentou seus Confrades e Confreiras de nossa Oficina Epistêmica e respectivos Convidados e Amigos. Didático e reflexivo, seu Discurso de Posse, fundado em modos e meios dissertativos e narrativos, cuidou muito bem de historiar e analisar sua trajetória humana e profissional, desde seus momentos de Menino do Norte de Minas a seus labores e estudos em Belo Horizonte, particularmente para sua qualificação em níveis de Curso Científico, Graduação e Pós-Graduação, inclusive na seara stricto sensu, das Ciências Sociais, além de suas realizações histórico-sociológicas em Tiradentes-MG, em seu Stúdio Literário, e em São João d’el Rei, como Historiador e Presidente do respectivo Instituto Histórico e Geográfico. Paulo Roberto anunciou-se representante do Jornalista José Passos de Carvalho, cuja ausência nesta Solene Sessão de Posse, por motivos de saúde, justificou, e cuja pauta no Termo de Posse assinou pelo referido Representado , a quem levou os respectivos Diploma, Insígnia e Réplica, mediante autorização concedida pelo Presidente desta Casa de Saberes e Sabedoria. A Celebração dos Dez Anos de Instalação da MesaMariano realizou-se por meio de Discurso proferido pelo Presidente da dita Oficina de Erudição e Humanidades, Acadêmico Epistêmico-Fundador João Bosco de Castro, cuja fala enalteceu, principalmente, a Fundação Guimarães Rosa, o Instalador-Decano Acadêmico Epistêmico-Fundador Márcio Antônio Macedo Assunção, e o Patrono-Príncipe Capitão-Professor João Batista Mariano, cuja biografia ilumina a História da Educação de Polícia Militar de Minas Gerais nos patamares grandiloquentes do Curso Militar e Propedêutico, Departamento de Instrução (Dê-I) , Academia de Polícia Militar, Escola de Formação e Aperfeiçoamento de Oficiais e Instituto de Educação de Segurança Pública, denominações do mesmo Ente Educacional Policial-Militar transfeito em glorioso e majestático Símbolo do Prado Mineiro. O Presidente do Conselho-Diretor da MesaMariano e Superintendente-Geral da Fundação Guimarães Rosa, Acadêmico Epistêmico Pedro Seixas da Silva, ratificou, mediante Diploma, o Acadêmico Epistêmico-Fundador João Bosco de Castro na Dignidade de Presidente de Honra Vitalício da Academia Epistêmica de Mesa Capitão-Professor João Batista Mariano – MesaMariano, desde 25 de fevereiro de 2015, concomitantemente com o cargo de Presidente do mesmo Sodalício de Cultores do Conhecimento. Nas Efemérides do Período Academial, João Bosco de Castro, com ênfase no dia 24 de fevereiro, falou
O Encanto das Catedrais.

Quando se confrontam duas posições antagônicas temos uma certeza e uma verdade: a certeza é que uma delas está equivocada; e a verdade é que as duas podem estar erradas mas, nunca certas. Viver por entre catedrais é uma oportunidade única de conviver com o conhecimento, de gratuitamente usufruir da carga maravilhosa de infinitas contemplações do saber, do apreender, do reter, aquilo que os olhos decodificam num relance, num piscar e num segundo ver se transformar em prazer. Viver por entre catedrais não é falar de religião – pode-se até mesmo se falar em religião, não em fé – mas na capacidade de se Ordenar e disponibilizar a avidez do saber, do interpretar, de fechar os olhos e imaginar o que o Mestre se propôs a transmitir e ao abrir os olhos se maravilhar. Viver por entre catedrais não é uma oportunidade aleatória, mas uma escolha consciente de quem se propõe a ouvir, a se espantar com o amor que tudo constrói. Uma característica do ouvinte, do pensante, do caminhante – que por entre estantes, mesas, tablados, paredes, tetos, portas e janelas – encontra a lógica estruturante do pensamento. Viver por entre catedrais é encontrar o mestre por entre palavras e não o guia que se forma para fazer maravilhar as belezas dos arranjos, das frases pontuadas – que buscam encantar. Encontrar o Mestre é a oportunidade de compreender que o arranjo é aleatório e que o importante é saber ouvir, deixar falar, compreender o ambiente e sobretudo esperar pela próxima informação, como a noite espera pelo dia – um novo ensinamento. Viver por entre catedrais não precisa ser em Notre Dame, nem no Louvre ou na Sé de Braga. Muito menos na Biblioteca Pública de Nova Iorque e nem mesmo no Oceanário de Lisboa. Viver por entre catedrais pode ser bem pertinho, sugiro uma catedral onde o Mestre vai te proporcionar uma essência de vida, um prazer pela última flor do Lácio, quase ao seu lado, escutando os corações e falando de Camões. Se tiveres tempo visite essa Catedral ela é na minha cidade natal e o seu nome é Espaço Camões, na Rua Pedro Simão Vaz, 217 – Bairro Jardim dos Anjos. Bom Despacho-MG.
117° aniversário de Carlos Drummond de Andrade.
No Doodle da Google, neste 31 de outubro de 2019, há, conforme figura destacada acima, justa homenagem, pois seria o 117° aniversário de Carlos Drummond de Andrade. Ícone entre mais respeitáveis produtores da literatura brasileira e um dos mais destacados poetas de nossa pátria, no Século XX, o mineiro de Itabira faleceu em 17 de agosto de 1987. Ainda no princípio do século passado, Drummond marcou sua estreia grandiosa, no movimento do modernismo brasileiro, com produção literária riquíssima, reconhecida nas “características do seu tempo”, informa Carolina Marcello, mediante o “uso da linguagem corrente, temas do cotidiano, reflexões políticas e sociais.” Mas, o 117° aniversário de Carlos Drummond de Andrade, aqui, lá e acolá, deve ser lembrado, principalmente, pela riqueza poética de seus poemas. A despeito de o tempo passar, as questões centrais, vivenciadas, no dias atuais, pelos leitores drummonianos, foram descritas, anteriormente, pelo admirável poeta. Sua poesia fala de vida nas grandes metrópoles, onde se vive, na maioria das vezes, de memória, numa solidão infindável, em meio aos burburinhos marcantes das pessoas e comunidades. Firme na convicção de que “escrever é cortar palavras”, a lembrança do poeta literato é comemorada de muitas formas e maneiras, a exemplo do que se publicou nesse 117° aniversário de Carlos Drummond de Andrade. Todas falaram de seus feitos inesquecíveis, com jeito leve e suave de contar momentos expressivos, muitas vezes pessoais, porém parecidos com os experimentados pela maioria dos seus leitores. Quem nunca teve uma pedra no meio do caminho? No dia do 117° aniversário de Carlos Drummond de Andrade, vale a pena relembrar! No Meio do Caminho Veja a recitação do poema em várias línguas. Com as informações buscadas em 1 e 2.
194º Aniversário da Romancista Maria Firmina dos Reis
Na data, em que se comemora o 194º Aniversário da Romancista Negra Maria Firmina dos Reis, o Google presta-lhe justa homenagem. Isso porque, na sua página principal, aquela empresa elaborou e mostrou, ao longo do dia 11 de outubro de 2019, um um doodle de reverência à Professora Maranhense. No Palmares — Fundação Cultural, há informações sobre, destacando-a de “Personalidade Negra”, com os seguintes dizeres: Maria Firmina dos Reis nasceu em São Luís, no Maranhão, no dia 11 de outubro de 1825. Filha bastarda de João Pedro Esteves e Leonor Felipe dos Reis. Foi uma escritora brasileira, considerada a primeira romancista brasileira. Em 1847, aos 22 anos, ela foi aprovada em um concurso público para a Cadeira de Instrução Primária, sendo assim a primeira professora concursada de seu Estado. Maria demonstrou sua afinidade com a escrita ao publicar “Úrsula” em 1859, primeiro romance abolicionista, primeiro escrito por uma mulher negra brasileira. O romance “Úrsula” consagrou Maria Firmina como escritora e também foi o primeiro romance da literatura afro-brasileira, entendida esta como produção de autoria afrodescendente. Em 1887, no auge da campanha abolicionista, a escritora publica o livro “A Escrava”, reforçando sua postura antiescravista. Ao aposentar-se, em 1880, fundou uma escola mista e gratuita. Maria morre aos 92 anos, na cidade de Guimarães, no dia 11 de novembro de 1917. Em 1975, Maria recebe uma homenagem de José Nascimento Morais Filho que publica a primeira biografia da escritora, Maria Firmina: fragmentos de uma vida. Sobre Maria Firmina dos Reis, a Wikipedia destaca sua brilhante carreira, no magistério público do Maranhão, apresentando, igualmente, sua obra literária, descrita a seguir: Úrsula. Romance, 1859. Gupeva. Romance, 1861/1862 (O jardim dos Maranhenses) e 1863 (Porto Livre e Eco da Juventude). Poemas em: Parnaso maranhense, 1861. A escrava. Conto, 1887 (A Revista Maranhense n° 3) Cantos à beira-mar. Poesias, 1871. Hino da libertação dos escravos. 1888. Poemas em: A Imprensa, Publicador Maranhense; A Verdadeira Marmota; Almanaque de Lembranças Brasileiras; Eco da Juventude; Semanário Maranhense; O Jardim dos Maranhenses; Porto Livre; O Domingo; O País; A Revista Maranhense; Diário do Maranhão; Pacotilha; Federalista. Composições musicais: Auto de bumba-meu-boi (letra e música); Valsa (letra de Gonçalves Dias e música de Maria Firmina dos Reis); Hino à Mocidade (letra e música); Hino à liberdade dos escravos (letra e música); Rosinha, valsa (letra e música); Pastor estrela do oriente (letra e música); Canto de recordação (“à Praia de Cumã”; letra e música). Veja o vídeo e saiba outras informações de Maria Firmina dos Reis, uma das grandes romancista brasileiras. Com as informações e fotos das fontes citadas.
ESPAÇO CAMÕES NA MESAMARIANO.
A Fundação Guimarães Rosa ─ FGR recebeu em seu Auditório ( Rua das Chácaras, nº 210, Bairro Mantiqueira/ Venda Nova, em Belo Horizonte-MG), na manhã de 27 de setembro de 2019, a Academia Epistêmica de Mesa Capitão ─ Professor João Batista Mariano ─ MesaMariano, para a realização da respectiva Trigésima Quinta Reunião Epistêmica, nutrida na palestra ESPAÇO CAMÕES: OFICINA DE SABERES, LETRAS E ARTES, brilhantemente proferida pela Odontóloga Beatriz Campos de Paulo e Castro, Esposa do Presidente do Sodalício Epistêmico Marianiano, Acadêmico Epistêmico-Fundador João Bosco de Castro. A sumosa exposição oferecida por Beatriz a Acadêmicos e Convidados, por meio de texto e rico suporte audiovisual, agradou a todos, mercê de sua elegância pessoal e linguística, a par de sua zelosa articulação de mensagem dissertativa, narrativa e descritiva, com belas e objetivas imagens do Espaço Camões: Oficina de Saberes, Letras e Artes, acervo de erudição e cultura acumulado, escrito e esculpido-insculpido por seu Marido, ao longo de trajetória vivida e coparticipada por ele, como estudante, policiólogo, militar, professor, camonólogo, pesquisador e artífice das coisas e conhecimentos palpitantes no vastíssimo Universo da Natureza e Cultura. Em sua relevante Palestra, Beatriz mostra ao seleto Grupo de Ouvintes a diversidade sociocultural do Espaço Camões, principalmente a Biblioteca de Obras Literárias, Didáticas, Filosóficas, Gramaticais, Filológicas, Antropológicas, Historiográficas, Religiosas, Artísticas e Policiológicas ─ nesse nicho incluídas as consistentes nas Ciências Policiais, Ciências Militares da Polícia Ostensiva, Teoria da Ética, Deontologia Policial-Militar, Crítica Textual e Políticas Públicas e Preservação da Ordem Pública─, enfaticamente os Livros, Ensaios, Poemas, Contos e o Romance escritos e publicados por João Bosco de Castro, além das muitas e variadas Coletâneas e Antologias nas quais estão os prefácios, engenhos de Crítica Literária e Produções Poéticas de sua lavra, concomitantemente com prêmios poéticos e epistêmicos vencidos por ele ou a ele conferidos. Beatriz encerra sua Palestra, gloriosamente, com a leitura de Miscigênese, poema de João Bosco de Castro oferecido à morenice de Maria Ramos de Castro, Mãe dele. Como reconhecimento do respeitável e elevado valor de sua Palestra, Beatriz recebe da Academia Epistêmica de Mesa Capitão-Professor João Batista Mariano ─ MesaMariano importante Certificado. Após a publicação desse Trabalho Intelectual realizado por Beatriz Campos de Paulo e Castro, outras considerações a respeito da Trigésima Quinta Reunião Epistêmica da MesaMariano completam esta notícia do PontoPM. Eis a inteira Palestra proferida e apresentada pela Odontóloga Beatriz Campos de Paulo e Castro, inclusive o Poema MISCIGÊNESE, de João Bosco de Castro, dedicado à Mãe dele, Dona Maria Ramos de Castro!…: Palestra de Beatriz Outros registros sobre a Trigésima Quinta Reunião Epistêmica da MesaMariano: Após conferido o Certificado à Palestrante, o Presidente da MesaMariano, Acadêmico Epistêmico-Fundador João Bosco de Castro, apresenta o Expediente da Sessão, no qual anuncia ao Areópago o fim de seu segundo mandato em tal cargo, encerrável em 25 de fevereiro de 2020, e pede aos Acadêmicos e ao Conselho-Diretor a realização de processo eleitoral para o mandato seguinte. Nas Efemérides do Período Epistêmico, João Bosco de Castro toma a palavra em louvor ao mês de junho, com referência à Biografia e à Obra Metafórica de dois Próceres da Literatura Brasileira: o Poeta e Romancista mineiro João Guimarães Rosa, nascido em 27 de junho de 1908, e o Dramaturgo e Romancista paraibano Ariano Vilar Suassuna, nascido em 16 de junho de 1927. O Presidente do Conselho-Diretor da MesaMariano, Acadêmico Epistêmico e Coronel Pedro Seixas da Silva, elogia o desempenho da Palestrante Beatriz Campos de Paulo e Castro e anuncia a cessão de verba programada para a elaboração e publicação da Coletânea de Biografias de Patronos e Próceres do Sodalício, a ser organizada e prefaciada pelo Presidente João Bosco de Castro. A Fala do Acadêmico teve a coparticipação da Confreira Gleisa Calixto Antunes, para elogiar a Palestrante e abordar a tardia publicação da Coletânea de Biografias de Patronos e Próceres do Areópago; do Confrade Luiz Carlos Abritta ( Presidente do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais), para elogiar a densidade e a beleza da Palestra de Beatriz Campos de Paulo e Castro, cujos texto e audiovisuais ele considera finamente realizados com amor e poesia, e oferecer à MesaMariano, ao Espaço Camões e aos Presentes à Sessão Epistêmica exemplares do Livreto sobre Camões e Os Lusíadas, organizado e composto por Ele e pela Acadêmica Ismaília de Moura Nunes; do Confrade Antônio Carlos Cabral de Aguiar (Gestor da FUNDAMIG), para elogiar a maravilhosa Palestra de Beatriz e oferecer, com dedicatória honrosa, ao Espaço Camões um exemplar da edição de bolso da Carta de Pero Vaz de Caminha, organizada por Sílvio Castro e publicada por L&PM Pocket. O Confrade Ari de Abreu oferece ao Espaço Camões, particularmente a João Bosco de Castro, com dedicatória afetuosa, um exemplar de Encontro Rosiano em Prosa e Verso, Coletânea Literocientífica da Academia de Letras João Guimarães Rosa da PMMG. O Confrade Isaac de Oliveira e Souza fotografou e filmou a Sessão Epistêmica e a Palestra de Beatriz, as quais publicará em seu prestante Portal PontoPM. O Presidente João Bosco de Castro enaltece os Trabalhos Epistêmicos, ao elogiar a beleza frásica e a importância histórico-sociológica da Palestra ESPAÇO CAMÕES: OFICINA DE SABERES, LETRAS E ARTES (redigida, produzida e apresentada pela Odontóloga Beatriz Campos de Paulo e Castro), agradece a coparticipação de Acadêmicos e Convidados, especialmente à Fundação Guimarães Rosa e aos citados Oferecedores de Livros anotados nesta notícia, anuncia nossa Reunião programada para o dia 13 de dezembro de 2019 ─ quando este Silogeu Epistêmico celebrará o Prêmio Cel. Alvim ─, e encerra esta Sessão Epistêmica. Veja as imagens destacadas a seguir: Clique aqui para ver a apresentação da palestra, sobre o Espaço Camões. Veja, também, os seguintes vídeos:
A Força Pública no Nordeste Mineiro – 3ª Parte
3.2.5 Gestão Estratégica para Resultados da Paz Social: a partir de 2011… Do Controle Científico da Polícia Militar nasce a Gestão Estratégica para Resultados da Paz Social, ao longo de Minas Gerais, com assento no profissionalismo policial-militar resultante do esmero, autenticidade, legitimidade e espírito público, e pronto para a produção de serviços públicos de proteção e socorro sociais à Comunidade e ao Cidadão. Somente se obteve esse grau de desempenho policial-militar confiável e eficaz, mercê da Educação de Polícia Militar, em todos os níveis da Qualificação Tecnoprofissional de habilitação coerente com capacitação profícua e objetivamente mensurável, de acordo com os parâmetros garantidos pela pujança humanística, metodológica e estratégico-pedagógica do Ensino, Pesquisa, Extensão e Treinamento, sob a certeira batuta da Academia de Polícia Militar do Prado Mineiro. Nessa fase da Gestão Estratégica para Resultados da Paz Social, o Nordeste Mineiro, gerido pela 15ª Região de Polícia Militar, ganhou a 14ª Companhia de Polícia Militar Independente, sediada em Araçuaí. Além de todas essas conquistas de polícia ostensiva e preservação da ordem pública, a Força Pública Mineira — Polícia Militar de Minas Gerais — representa outras vantagens socioculturais ao Nordeste Mineiro. 3.2.6 Vantagens Socioculturais da Polícia Militar ao Nordeste Mineiro. 3.2.6.1 Banda de Música. Em dezembro de 1987, o então Tenente-Coronel Jaime Gotelipe Júnior (oriundo do Sétimo Batalhão de Polícia Militar/Bom Despacho), Comandante do Décimo Nono Batalhão de Polícia Militar, recebeu na Sede de sua Unidade, em Teófilo Otoni, para ministrar aulas de música aos Militares interessados em compor a Banda de Música do ainda jovem “Sentinela do Nordeste Mineiro”, dois Sargentos-Músicos: João Jorge dos Santos, do 10º BPM/Montes Claros, e Guilherme Figueiredo, do 2º BPM/Juiz de Fora. A partir de 5 de junho de 1988, quando recebeu instrumentos musicais Weril, doados pela Prefeitura Municipal de Teófilo Otoni, os dois mencionados Militares-Regentes começaram, em regime de tempo integral, a ministrar aulas de prática instrumental a vinte outros Militares da Unidade matriculados na promissora Banda Musical. Em 7 de setembro de 1988, para as Festividades do Dia da Pátria, a pequena mas garbosa Banda de Música do 19º BPM saiu, pela primeira vez, às ruas, para execução do Hino Nacional Brasileiro, Canções Heroicas, Dobrados Militares e outras peças do Patrimônio Musical do Brasil. À tarde do mesmo dia cívico, a valorosa Banda abrilhantou as Cerimônias de Abertura da Exposição Agropecuária de Teófilo Otoni. Em 2005, inaugurou-se a Sala dessa relevante Banda abençoada por Santa Cecília, em favor da Arte de Enterpe, sob o zelo militar, em Teófilo Otoni e Vales do Mucuri, São Mateus e Baixo-Jequitinhonha. Em 2007, a Banda de Música do 19º BPM passa a integrar a Estrutura da Assessoria de Comunicação Organizacional da Décima Quinta Região de Polícia Militar. Assim, os benefícios socioculturais e estéticos oferecidos por essa já experiente e cativante Banda de Música podem chegar, mais facilmente, às diversas Unidades Policial-Militares, Cidades e Distritos dos Vales constitutivos do histórico e folclórico Nordeste Mineiro. 3.2.6.2 Colégio Tiradentes da Polícia Militar de Teófilo Otoni. A Unidade Escolar do Colégio Tiradentes da Polícia Militar de Teófilo Otoni representa valioso apoio educacional de até Ensino Médio a Militares e respectivos Dependentes dos Quadros de Pessoal da 15ª Região de Polícia e suas Unidades, com malha curricular eficaz e arejada pelos fluidos melhores do respeito, disciplina, dedicação aos estudos, postura cívica, etiqueta e compromisso com a decência, humanização, dignidade, honestidade, compostura, liberdade sem libertinagem e vontade de automelhoramento integral do Indivíduo e Agregados Sociais. Vagas disponíveis, se as houver, serão cedidas a Pessoas da Comunidade Civil. 3.2.6.3 Orientação de Crianças e Adolescentes Contra o Uso de Drogas Ilícitas. Dádiva grandiosa é o PROERD ̶ Programa de Prevenção e Erradicação do Uso de Drogas desenvolvido por Militares Especialistas nessa Campanha Educativa na 15ª Região de Polícia Militar e respectivas Unidades, em favor da Tranquilidade Pública, no seio das Famílias, Escolas, Entidades Socioeducativas e, prioritariamente, entre Crianças e Adolescentes. O PROERD desenvolvido pela Polícia Militar de Minas Gerais é considerado um dos melhores e mais efetivos do Mundo. 3.2.6.4 Ações Sociais em prol da População Civil e Militar do Nordeste Mineiro. Campanhas de vulto social são desencadeadas por Policiais Militares no Nordeste Mineiro, como distribuição de alimentos e medicamentos a Civis e Militares. O ponto alto dessas Campanhas, em Teófilo Otoni e Nordeste Mineiro, pela 15ª Região de Polícia Militar e respectivas Unidades, é o desempenho qualificado, proativo e confiável de Oficiais e Praças do Quadro de Saúde da Polícia Militar integrantes dos Núcleos de Assistência Integral à Saúde, em favor da Família Militar. Extensivamente a Civis, os mesmos Profissionais Militares de Saúde proferem palestras e ministram ensinamentos sobre hábitos saudáveis e atitudes indispensáveis à melhor qualidade de vida e à preservação da saúde. Dessas ações importantes de cunho social, fora de aquartelamento, a Banda de Música Militar participa e ilumina a imagem institucional da Polícia Militar, nos seguintes projetos: a) Musicoterapia: tocata em hospitais e casas-lares; b) Em Favor do Ser: tocata em presídios e casas de recuperação; c) Sonata Familiar: homenagem externa a Militares recém-transferidos para a inatividade; d) Banda nas Escolas: estímulo aos Alunos para compostura cívica e apreciação de hinos e canções patrióticos; e) Sons do Mucuri: formação musical de Crianças e Adolescentes de bairros periféricos, pela positiva exploração do Folclore e Cancioneiro do Nordeste Mineiro; f) Celebra 100: homenagem a aniversariantes centenários; g) Praça Feliz: tocata em Praças Públicas de Teófilo Otoni e Região. 4 CONCLUSÃO A Polícia Militar — Força Pública Estadual — de Minas Gerais sempre cuidou da Felicidade Pública do Norte Mineiro, com a missão de garantir, como Força do Povo, com abnegação, disciplina, hierarquia, respeitabilidade, coragem, sacrifício, espírito de corpo, devoção ao bem contra o mal e preparo profissional e tecnocientífico elevado e compatível com os recursos tecnológicos, técnicos e educacionais de cada época histórica de sua existência, a Paz Social, pela efetiva Polícia Ostensiva e zelosa Preservação da Ordem Pública, em todo e qualquer Município ou Distrito da Região, ao Cidadão e sua Família, em favor da liberdade, propriedade, segurança e resistência contra a opressão,
A Força Pública no Nordeste Mineiro – 2ª Parte
3 A PROTEÇÃO PÚBLICA EM TEÓFILO OTONI, NO VALE DO MUCURI E ADJACÊNCIAS. 3.1 Antes do 19º BPM e 15ª RPM Dos primórdios do século XVIII, permeados pelo Período Imperial, ao fim da República Velha, no Brasil, quando ainda se impunha o Código do Sertão, raros Destacamentos de Polícia cuidavam da segurança de Minas Gerais. O Serviço Público de Policiamento Fardado nos Vales do Rio Doce, Mucuri, São Mateus e Baixo-Jequitinhonha, a partir da Nova República e Estado Novo, sob as luzes da Revolução Liberal de 1930 e da Revolução Constitucionalista de 1932, até meados de 1982, era realizado, empiricamente, pela Força Pública de Minas Gerais, por meio dos Destacamentos e Contingentes Policiais integrantes dos 3º, 6º e 10º Batalhões sediados, respectivamente, em Diamantina, Governador Valadares e Montes Claros, e Delegacias Especiais de Captura confiadas a Oficiais da mencionada Força (principalmente contra matadores profissionais pagos os tenebrosos pistoleiros, ladrões de gado, salteadores de fazenda e malfeitores de garimpo e garimpagem). Dentre esses Delegados Especiais de Captura às vezes, concomitantemente, nomeados para o cargo de Delegado Especial de Polícia, sobressaem dois dignos Oficiais: Coronel José Geraldo Leite Barbosa (autor de duas preciosidades: POLÍCIA EDUCATIVA e ASPECTO POLICIAL DE MANTENA), em Ataleia e cercanias, e Coronel Pedro Ferreira dos Santos, o Desbravador do Vale do Rio Doce, com épicas incursões no Nordeste Mineiro (Vales dos Rios Mucuri, São Mateus e Jequitinhonha), ambos formados nas primeiras Turmas do Curso de Formação de Oficiais do Departamento de Instrução do Prado Mineiro (fruto do Curso da Escola de Sargentos do Tenente José Carlos de Campos Cristo, de 1927, do Curso Militar e Propedêutico do Professor-Complementar-Capitão João Batista Mariano, de 1929-1932). Em 3 de março de 1934, inaugurava-se o Departamento de Instrução. Em minhas eras de pré-adolescente, na Vila Militar do Machado de Prata (o Sétimo Batalhão, ainda de Infantaria), em Bom Despacho-MG,ouvi, exatamente em 1961, da sábia e empolgada boca do então Capitão Fleuri da Silva Ribeiro homéricas narrativas sobre as diligências do valente e impetuoso Capitão Pedro Ferreira dos Santos, desassombrado e assombroso Delegado Especial de Polícia e imbatível Delegado Especial de Capturas, ao longo de Figueira do Rio Doce hoje, Governador Valadares e Nordeste de Minas Gerais, de Ataleia por Itambacuri e Teófilo Otoni, aos escabrosos rincões fronteiriços de Minas Gerais com Espírito Santo e Bahia. Fleuri contava-me passagens várias do Capitão Pedro Ferreira dos Santos o futuro Coronel Pedro, ora jocosas, ora tétricas, ora heroicas. Em sua fala cativante e verossímil, o narrador cuidou de uma quadra heptassilábica acerca dos feitos do bravo civilizador e famoso Policial Mineiro Capitão Pedro, lá pelas bandas de São Domingos do Araçuaí. Eu já lera, àquela época, no Cancioneiro Nordestino, a mesma quadra sobre as proezas do Capitão Virgulino Ferreira da Silva na épica vastidão das Caatingas: “Lampião vêiu? Num vêi não! Pruquê num vêiu? Num sei não!” Segundo o Capitão Fleuri, naqueles tempos saudosos do laço-húngaro nos galões, na calçada do Bangalô 13 da dita Vila Militar de Bom Despacho, onde morávamos (Ele morava com sua esposa Dona Eva no Bangalô 15), a quadra famosa não se referia a Lampião, o Comandante-Supremo do Cangaço Nordestino, mas ao insuperável Capitão Pedro, o Delegado de Capturas de todos os Vales do Nordeste Mineiro, incluídas as Plagas de São Domingos do Rio dos Chapéus: “Capitão Pedro vêiu? Num vêi não! Pruquê num vêiu? Num sei não!” Muitos anos após isso, li, já em 1990, em Antônio Dó, tratado de Etnopoliciologia do Antropólogo-Coronel Saul Alves Martins (2ª ed. — Belo Horizonte: Interlivros, 1979, página 61), decorrente de sua Dissertação de Mestrado em Ciências Sociais na Universidade Federal de Minas Gerais, os mesmos quatro versos, acrescidos de outros dois, mais longos, sobre as trapalhadas urdidas pelo Alferes Félix Rodrigues da Silva, o terrível e impiedoso Alferes Felão. Sobre as diligências desse Oficial dos 1º e 3º Batalhões de nossa Força Mineira, especialmente aquelas desencadeadas nas Veredas do Urucuia, Médio-São Francisco, Carinhanha e Alto-Jequitinhonha, eis trecho da dita página 61 de Antônio Dó, de Saul Alves Martins: “Sim, era verdade. Com a fama [do Alferes Felão], que já corria há tempos nas veredas do sertão, apareceu a cantiga em torno de seu nome e de seus atos. O vulgo sabe castigar os opressores e premiar os generosos. Em todos os lugares e culturas há registros de bons exemplos da força da sabedoria popular. (…) Assim dispostos e estimulados por uma taca de couro cru, a roda girava [de Urucuia a São Felipe…], lenta e cadenciada, ao ritmo de pancadas no assento de uma cadeira de tampo de sola, à guisa de tambor, batidas por um dos soldados que se colocara ao centro, enquanto a assistência, em coro, ia cantando: Felão vêiu? Num vêi não! Pruquê num vêiu? Num sei não! Felão, Felão, Felão, O Alfere da Maldição!” Na página 352 de Serrano de Pilão Arcado: a saga de Antônio Dó (de Petrônio Braz: romance histórico, Editora Saramandaia, 2ª ed., 2011), lê-se: Todos de mãos dadas — ordenou o Alferes [Félix Rodrigues da Silva, o Felão]. Comecem a cantar. Houve um silêncio. Até os soldados pararam de rir. — O que é que tão esperando? Sacou o revólver e atirou no meio do grupo. (…) — Andar em roda, um atrás do outro, cantando. Um tiro fez todos obedecerem. Cantaram: Felão veio? Não veio, não. Por que é que não veio? Não sei, não. Espora no pé tá tinindo. Foguete no ar tá zunindo. Felão, Felão, Felão, O Alferes da maldição. (…) Felão sentia um prazer mórbido. Sua exaltação aumentava cada vez mais. (…)”. Com tanta repetição dessa cantiga sobre valentões, sinto mais bafejos de verdade nos textos de Saul Alves Martins e Petrônio Braz. Não sei se o bravo labutador e estrategista Caçador de Pistoleiros, o Capitão Pedro Ferreira dos Santos, da Força Pública Mineira, em São Domingos do Araçuaí ou em qualquer outro recanto de suas peregrinas diligências de Delegado Especial de Polícia e Delegado Especial de Capturas, tenha motivado tais versos ou deles tenha merecido alguma paródia. Delegado
A Força Pública no Nordeste Mineiro – 1ª Parte
1 INTRODUÇÃO. Sob os parâmetros da Metodologia Historiográfica, pouco se pesquisou e escreveu sobre a História da Polícia Militar no Nordeste Mineiro. Convidado pelo operoso Instituto Histórico e Geográfico do Mucuri — de cujos Quadros faço parte, como também dos da Academia de Letras de Teófilo Otoni — para ocupar algumas páginas de sua Revista a ser publicada ao fim deste primeiro semestre de 2019, com um texto sobre a Polícia Militar no Mucuri e em Teófilo Otoni, decidi atender-lhe com este Ensaio A FORÇA PÚBLICA NO NORDESTE MINEIRO. Escrevi-o com base em nichos eletrônicos da 15ª Região de Polícia Militar e 19º Batalhão de Polícia Militar da PMMG, escorados em algumas de minhas reflexões interpretativas, poucos Escritores e importantes notícias narradas por Oficiais de nossa respeitável Corporação da Paz Social Mineira.