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117° aniversário de Carlos Drummond de Andrade.

No Doodle da Google, neste 31 de outubro de 2019, há, conforme figura destacada acima, justa homenagem, pois seria o 117° aniversário de Carlos Drummond de Andrade. Ícone entre mais respeitáveis produtores da literatura brasileira e um dos mais destacados poetas de nossa pátria, no Século XX, o mineiro de Itabira faleceu em 17 de agosto de 1987. Ainda no princípio do século passado, Drummond marcou sua estreia grandiosa, no movimento do modernismo brasileiro, com produção literária riquíssima, reconhecida nas “características do seu tempo”, informa Carolina Marcello, mediante o “uso da linguagem corrente, temas do cotidiano, reflexões políticas e sociais.”

Mas, o 117° aniversário de Carlos Drummond de Andrade, aqui, lá e acolá, deve ser lembrado, principalmente, pela riqueza poética de seus poemas. A despeito de o tempo passar, as questões centrais, vivenciadas, no dias atuais, pelos leitores drummonianos, foram descritas, anteriormente, pelo admirável poeta. Sua poesia fala de vida nas grandes metrópoles, onde se vive, na maioria das vezes, de memória, numa solidão infindável, em meio aos burburinhos marcantes das pessoas e comunidades.

Firme na convicção de que “escrever é cortar palavras”, a lembrança do poeta literato é comemorada de muitas formas e maneiras, a exemplo do que se publicou nesse 117° aniversário de Carlos Drummond de Andrade. Todas falaram de seus feitos inesquecíveis, com jeito leve e suave de contar momentos expressivos, muitas vezes pessoais, porém parecidos com os experimentados pela maioria dos seus leitores. Quem nunca teve uma pedra no meio do caminho?

No dia do 117° aniversário de Carlos Drummond de Andrade, vale a pena relembrar!

No Meio do Caminho

No meio do caminho tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
tinha uma pedra
no meio do caminho tinha uma pedra.

Nunca me esquecerei desse acontecimento
na vida de minhas retinas tão fatigadas.
Nunca me esquecerei que no meio do caminho
tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
no meio do caminho tinha uma pedra.

Veja a recitação do poema em várias línguas.

Com as informações buscadas em 1 e 2.

Uma resposta

  1. Sem Drummond, não há pedra e sem a pedra não há caminho, o que encanta não são as palavras, mas as memórias desencontradas.
    Não há adjetivos que qualificam Carlos Drummond de Andrade, por mais que busquemos, não transpomos a pedra.

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