BELO HORIZONTE: EMPREGOS EM ALTA NESTE 2025

Vem do LinkedIN a notícia sobre Belo Horizonte: Empregos em Alta neste 2025. Naquela Plataforma, há informações sobre “os 10 cargos que mais cresceram na cidade nos últimos três anos”, nas informações expostas no Quadro único. Quadro Único – Empregos em alta, neste 2025, em Belo Horizonte. Profissional O que faz: Competências mais comuns: Setores mais comuns: Contratadas em 2024: Contratados em 2024 1 – Assistente social Ajuda os professores na sala de aula, fornecendo suporte instrucional e trabalhando com os alunos individualmente ou em pequenos grupos. Educação infantil, Educação especial, Pedagogia. Saúde e serviços sociais, Educação infantil, fundamental e ensino médio, Associações de defesa de direitos sociais. 95,65% 4,35% 2 – Professor(a) do ensino fundamental Planeja e ministra aulas de várias disciplinas, avaliando o progresso dos alunos e criando um ambiente de aprendizado positivo. Educação, Pedagogia, Ensino fundamental. Educação infantil, fundamental e ensino médio, Saúde e serviços sociais, Administração pública. 58,06% 41,94% 3 – Especialista de produtos Fornece informações detalhadas sobre os produtos de uma empresa, auxilia no desenvolvimento de produtos e apoia diferentes áreas da empresa. Gestão de produtos, Desenvolvimento de produtos, Capacidade analítica Intermediação de crédito, Fabricação de produtos químicos, Fabricação de máquinas. 44,12% 55,88% 4 – COnsultora de viagen Auxilia os clientes a planejar e reservar arranjos de viagem, incluindo voos, acomodações e atividades, oferecendo conselhos e informações sobre destinos. Gestão de viagens, Viagens de negócios, Planejamento de viagens Serviços e consultoria em TI, Organização de viagens, Hotelaria 67,27% 32,73% 5 – Coordenador(a) de eventos Planeja, organiza e coordena eventos sociais e corporativos, garantindo seu funcionamento da concepção até sua conclusão.. Planejamento de eventos, Produção de eventos, Eventos corporativos. Associações de defesa de direitos sociais, Atividades de recreação e lazer, Serviços de alimentação e bebidas. 60% 40% 6 – Analista de planejamento financeiro Avalia dados financeiros, cria previsões e fornece insights para ajudar uma companhia a tomar decisões sobre orçamento e investimentos. Planejamento financeiro, Análise financeira, Relatórios financeiros. Mineração, Tecnologia, Informação e Internet, Saúde e serviços sociais. 41,38% 58.62% 7 – Supervisora de Merchandising Supervisiona a exibição e arranjo de produtos em ambientes de varejo para maximizar as vendas e melhorar a experiência de compra. Merchandising, Varejo, Marketing comercial | Setores mais comuns: Serviços de alimentação e bebidas, Publicidade e propaganda, Fabricação de produtos alimentícios e bebidas. Serviços de alimentação e bebidas, Publicidade e propaganda, Fabricação de produtos alimentícios e bebidas. 23,53% 76.47% 8 – Analista de folha de pagamento Garante que os contracheques de uma empresa sejam processados com precisão, em conformidade com a legislação tributária e trabalhista local. Administração de folha de pagamento, Processamento de folhas de pagamento, Análise de folha de pagamento. Contabilidade, Serviços e consultoria em TI, Atividades de organizações sem fins lucrativos. 68,75% 31,25% 9 – Analista de saúde Coleta e analisa dados de cuidados de saúde, interpretando-os para ajudar as organizações a aumentar sua eficiência e a aprimorar os resultados de saúde de pacientes. Saúde ocupacional, Gestão de serviços de saúde, Capacidade analítica. Saúde ocupacional, Gestão de serviços de saúde, Capacidade analítica. 85,71% 14,29% 10 – Gerente de Marketing Desenvolve e implementa estratégias de marketing, supervisiona campanhas para promover os produtos ou serviços de uma empresa. Gestão de marketing, Branding, Estratégia de marketing. Serviços e consultoria de gestão empresarial, Serviços e consultoria em TI, Publicidade e propaganda. 37,04% 62,96% Fonte: LindkedIN. Quanto à metodologia utilizada, na formação dos dados, há informações indicando que: “Os pesquisadores do Gráfico Econômico do LinkedIn analisaram milhões de vagas ocupadas por usuários do LinkedIn entre 1º de janeiro de 2022 e 31 de julho de 2024 para calcular a taxa de crescimento de cada cargo. Para fazer parte da lista, os cargos precisavam mostrar um crescimento positivo entre nossos usuários, contar com um número suficiente de anúncios de vagas no último ano e ter passado por um aumento significativo até 2024.” Foi esclarecido, ainda, na publicação do LinkedIN, que: 1 – “Os dados relativos a competências, foram obtidos a partir das principais competências associadas a cada cargo entre os usuários que já indicaram esse cargo em seu perfil do LinkedIn.” 2 – “‘Os principais setores se baseiam no setor das empresas que contrataram o maior número de usuários para cada cargo entre 1º de janeiro de 2024 e 31 de outubro de 2024.’ 3 – ‘A divisão por gênero foi calculada pelo número de usuários por gênero identificado atualmente em cada cargo (desde que houvesse dados de gênero significativos) em relação ao total de usuários com gênero conhecido por cargo.’” Fonte: LindkedIN.
LIÇÕES DE MESTRES: PAULO GUEDES

Nas Lições de Mestres, Paulo Guedes se posiciona, diante do questionamento: Como um BRASILEIRO POBRE muda de VIDA e FICA RICO? O notável executivo e experiente Professor expõe, com excelência, lições de ECONOMIA, FILOSOFIA E POLÍTICA. Antes de assistir ao vídeo, leia a proposta dos autores de Os Sócios Podast — na seguinte descrição: “Já imaginou comparar o mercado econômico a um ecossistema com diferentes “espécies”, todas buscando evoluir e se adaptar, como a própria natureza o faz? Extrapolando os conceitos da economia e permeando a filosofia e infindáveis campos correlatos da ciência, o convidado de hoje vai te conduzir a encontrar semelhanças do comportamento econômico da sociedade em descobertas muito antigas que moldaram o conhecimento que existe hoje. Afinal, a riqueza e a prosperidade de uma nação são resultado de sistemas de aprendizado milenares que evoluíram ao longo dos séculos conforme se tornam ciência e se aproximam da verdade – embora, segundo Xenofonte, nem aos deuses é assegurado conhecê-la. Mas como, a partir do método cientifico e da filosofia, entender de fato um ambiente econômico de uma nação? Como comparar átomos com indivíduos, massas de indivíduos e sociedades pode te ajudar a compreender o funcionamento do Mercado e aplicar isso em seus investimentos? É possível construir um ambiente político ideal? O que comporta uma nação com tantas divergências? Para responder estas e muitas outras perguntas, convidamos Paulo Guedes para o episódio 153 do podcast Os Sócios. Falaremos sobre filosofia e conhecimento, evolução da sociedade, qual é a diferença entre ciência politica e doutrina politica, como saber qual é verdadeira teoria e aplicá-la diante de crises econômicas e muito mais.” Com as informações de Os Sócios Podcast.
A quem interessa a derrapagem?

A derrapagem é o ato de derrapar, segundo dicionaristas portugueses e brasileiros. Significa que há um “escorregamento ou deslize”. Nesses, há riscos, inclusive de morte, dependo da situação. Mas, quando se diz que o presidente de uma Nação Democrática derrapa, a quem interessa a derrapagem? A indagação é consequente do Editorial, de um Grande Jornal, publicado nesta quinta-feira (19) de janeiro. Em meio a chuva e sol, aqui, ali e acolá, passaram-se 18 dias, desde o início do atual governo da República Federativa do Brasil. Antes mesmo do início da gestão oficial, notadamente na Economia, emergiam questões sobre essa área, uma das mais sensíveis de um governo. A maioria das questões, nesse cenário econômico emaranhado, fazem sentido. Primeiro pelo questionamento normal e pertinente à possibilidade de nova onda de corrupção e “seus sequazes”. Adiciona-se, àquele, noutra indagação, a confiança no conhecimento e competência dos gestores. E por aí vai… No entanto, não é propósito dessa postagem, uma formulação de ideias. Nada de indicar caminhos, propor hipóteses sobre a gestão governamental, ou coisa parecida. A pretensão é levar, ao leitor, o conteúdo do mencionado Editorial. Ei-lo, ipsis verbis: “O presidente Luiz Inácio Lula da Silva aproveitou sua primeira entrevista após a posse para criticar o sistema de inteligência do governo, incapaz de deter a barbárie do 8 de janeiro, e pedir a punição dos responsáveis. É também o desejo da maioria da população brasileira. Infelizmente, Lula deixou transparecer na entrevista à GloboNews sua visão turva sobre temas cruciais para a economia. Não custa lembrar: o fracasso econômico de seu governo teria como efeito nefasto a realimentação da descrença na democracia e do golpismo. Questionado se acredita haver antagonismo entre as responsabilidades fiscal e social, Lula respondeu que sim, em razão da “ganância” dos mais ricos, resposta extraída do manual do populismo de esquerda. Os fatos: um governo que gasta mais do que arrecada aumenta a dívida pública; quanto maior ela fica, maior a percepção de risco e mais altos os juros pagos para atrair compradores de títulos da União; quanto mais se gasta com isso, menos dinheiro sobra para programas sociais. Em vez de aceitar a realidade, Lula insiste em insinuar que quem é a favor do controle de gastos é contra o combate à fome, à pobreza ou à desigualdade — visão sem cabimento. Repetiu que ninguém pode cobrar dele responsabilidade fiscal porque ele foi responsável quando esteve no poder. Obviamente, o mais importante não é o que fez, mas o que fará. E, até agora, o controle das contas públicas, hoje sujeitas a um déficit estrutural da ordem de 2% do PIB, continua restrito às promessas do ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Sem o compromisso de Lula, será difícil transformá-las em realidade, tantas as demandas por recursos do governo. Ainda que na cabeça de Lula a confusão possa fazer sentido político, o discurso ambíguo atrapalha o país, pois tem reflexo nos indicadores econômicos. Isso ficou claro noutra declaração infeliz na entrevista à jornalista Natuza Nery. Lula atacou a autonomia do Banco Central (BC) como desnecessária. Afirmou que, em seus primeiros governos, o então presidente do BC, Henrique Meirelles, tinha mais independência que o atual, Roberto Campos Neto. Não é verdade. Campos Neto não pode ser demitido por Lula, por isso tem mais liberdade. Lula chegou a dizer que, se a autonomia do BC fosse boa, a inflação não estaria tão alta — um disparate que não leva em conta a conjuntura doméstica, a mundial e as incertezas trazidas pela incúria fiscal. Para piorar, Lula também atacou a meta de inflação para este ano: 3,25%. O novo governo tem todo o direito de discutir as metas, mas na instância adequada e no momento certo. Ao fazer a crítica numa entrevista, Lula sabota o trabalho do BC, empenhado em ancorar a expectativas de inflação futura de consumidores, empresários e investidores. Em vez de ajudar a derrubar os juros e a elevar a perspectiva de crescimento (desejo de Lula e do Brasil), a declaração tem o efeito contrário. Os avanços na área social nos dois primeiros mandatos de Lula são incontestáveis. O atual papel do presidente na defesa da democracia tem sido e continuará sendo primordial. Na área econômica, infelizmente, o quadro é mais incerto. O mundo mudou desde que Lula passou a faixa a Dilma Rousseff. O PIB não voltará a crescer como antes, quando havia crédito abundante e o cenário externo era favorável. Cada demonstração de amadorismo de Lula na economia cobrará seu preço. Também na política. À lembrança, vêm os termos do Trânsito Brasileiro: pedaladas (lembrando o veículo pessoal, no tráfego) e a derrapagem ou aquaplanagem (a que estão sujeitos os demais veículos). Inda mais, nesses tempos chuvosos.
SUPREMA TIRANIA

“A pior ditadura é a ditadura do Poder Judiciário. Contra ela, não há a quem recorrer”. (Rui Barbosa) Em data de 10 de junho de 2019, o Ministério das Relações Exteriores do Brasil, com o apoio da Fundação Alexandre Gusmão (FUNAG), promoveu a realização do Seminário denominado “Globalismo”, do qual participaram diversas autoridades dos mundos político e jurídico, além de escritores nacionais e estrangeiros, analistas políticos, entre outras personalidades. O evento registrou a brilhante participação da Juíza Ludimila Lins Grilo, do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), ao discorrer sobre “O Ativismo Judicial a Serviço do Globalismo”, em que não poupou severas e fundamentadas críticas à atuação da Suprema Corte Brasileira (STF) por se afastar da sua missão constitucional, deliberando sobre matérias da competência dos demais poderes da República, o Legislativo e o Executivo. Hoje, mais do que nunca, os cidadãos brasileiros percebem com insofismável clareza uma absurda concentração de poder no STF, que o tem levado a imiscuir-se nos atos da exclusiva competência do Executivo e do Legislativo, assumindo, a um só tempo, a posição de legislador, administrador e julgador. Nenhum exemplo poderia ser mais eloquente e esclarecedor do que a recente e esdrúxula decisão do Supremo em determinar a abertura de inquérito – competência que não lhe cabe – para uma apuração genérica, sem um fato específico ou objeto definido (inquérito das fakes news). Uma aberração jurídica e uma afronta à liberdade de expressão impostas à Nação Brasileira, que se revelam como flagrante e inaceitável agressão ao regime democrático de direito, simplesmente por não ter a Corte Suprema concordado com as críticas negativas que vem recebendo, sobretudo através de mensagens que circulam nas redes sociais, pelos ministros consideradas “notícias falsas”. Esse verdadeiro ativismo judicial ideológico, abertamente exercitado pelo escalão maior do judiciário brasileiro, demonstra enfaticamente o seu afastamento do Constitucionalismo Positivista para navegar, de forma nebulosa, no que juristas da ala progressista denominam de Neoconstitucionalismo. No primeiro, defendido pelos juristas conservadores (juízes auto-restritivos), a atuação dos magistrados deve se limitar à análise dos casos dentro dos estritos limites das normas legais e constitucionais; no segundo defende-se que cada juiz tenha ampla liberdade para dar a sua interpretação pessoal sobre os ditames das leis e da constituição, extrapolando seus sentidos e conteúdos, muitas vezes com a inserção de conceitos abstratos, alterando a essência dos textos legais. O livro do constitucionalista alemão Peter Haberle, intitulado “Sociedade Aberta dos Intérpretes da Constituição” que, segundo consta, teve a sua tradução para o português feita pelo Ministro Gilmar Mendes, defende essa segunda linha de pensamento. Para o autor não só os juízes, mas todos os cidadãos deveriam ser intérpretes da Constituição, ou seja, cada um teria o direito de apresentar e ver respeitada a sua própria interpretação dos textos legais/constitucionais. Conclusão: tudo passa a ser assunto da competência da Suprema Corte. É nesse sentido que o STF vem atuando no Brasil nos últimos anos, promovendo uma verdadeira “mutação constitucional informal”. Indubitavelmente, essa concentração de poder no STF, através da qual vem impondo arbitrariamente suas decisões às instituições e ao povo brasileiro, é uma grave ameaça à harmonia e independência dos poderes, cláusula pétrea contida no artigo 2º da nossa Carta Magna, que poderá conduzir o País a um perturbador quadro de insegurança jurídica e uma crise institucional sem precedentes, com o consequente estremecimento da democracia e da liberdade que o Brasil ainda sonha em alcançar. Crise que se tornou ainda mais iminente com a recente interferência da Egrégia Corte na autonomia do Poder Executivo, através de decisão monocrática de um ministro, anulando ato do Presidente da República que determinou a expulsão do Corpo Diplomático da Venezuela, cujo governo não é reconhecido pelo Brasil e que vem submetendo seu povo à cruel ditadura do “Presidente” Maduro. Este, ressalte-se, teve sua prisão requerida pelo governo norte-americano, por associação ao tráfico internacional de drogas, cuja cabeça vale um prêmio de $ 15.000,000,00. Uma breve análise das decisões mais recentes do STF não nos deixa dúvidas quanto ao seu ativismo ideológico, em que se busca a imposição da “agenda do Globalismo” que, na verdade, tem sido um sofisma usado pela esquerda internacional como uma cortina de fumaça para encobrir os ideais expansionistas do socialismo/comunismo e seus interesses de dominação mundial. Observe-se, por exemplo, a postura ideológica do Ministro Barroso expressa em seu voto pela descriminalização do aborto, até o terceiro mês de gravidez (ainda em julgamento); a inclusão da homofobia como crime hediondo (termo que não existe na lei e que somente poderia ser feito no legislativo); as facilidades estendidas aos transexuais para a mudança de nome, que não é dada às demais pessoas; e pasmem: em decisão monocrática outro membro da Corte, atendendo requerimento de adversário político, impede o Presidente da República de, no exercício de suas prerrogativas constitucionais, nomear um funcionário para órgão da Administração Pública. No recurso impetrado foi alegado ter o Chefe do Executivo contrariado o princípio da impessoalidade, por ser o indicado seu “amigo” (ao que parece, o requerente considera a amizade um crime, ou uma coisa ilegal). Ao dar provimento ao recurso, esqueceu-se Sua Excelência que ele próprio foi nomeado para a Alta Corte, mesmo sem ter exercido o cargo de juiz, exatamente por ser amigo do Presidente da República anterior, assim como o foram os demais ministros que integram o colegiado, cada qual por seu “presidente padrinho”. Acrescente-se, por oportuno, que apenas dois dos onze ministros do STF foram juízes no passado e que, segundo entendem alguns juristas de renome nacional, na maioria deles não se reconhece o “notório saber jurídico”, exigência que a norma legal impõe aos candidatos a ocupar tão nobilitante cargo. A insatisfação popular diante a atuação do STF é clara e se intensifica a cada dia, numa pujante demonstração de que ele não está correspondendo aos elevados e sagrados propósitos para o qual foi criado. Resta saber se os Ministros da Suprema Corte, no exercício do ativismo ideológico, não estão cometendo crimes de responsabilidade. Caso contrário, esperamos ardentemente que o Senado Federal cumpra
Comércio: produtos e mercadoria

Viver o mundo no presente, tentando compreender nos dias atuais, algo que já foi ensinado ao longo dos séculos – custos econômicos e sociais das crises – é não se aperceber de que não existem respostas para situações que demandam compreensão lastreada no comportamento de vida característico do tempo presente. O comportamento de vida característico do tempo presente é o consumo de qualidade de vida suportado pela atividade turística. A grande maioria dos países tem na atividade turística – não necessariamente endógena – a principal fonte de captação de moeda conversível e que tenha poder de troca em relação às demais mercadorias. Não podemos nos esquecer que moeda é uma mercadoria que tem poder de troca em relação às demais mercadorias. Se existe muita moeda o seu poder de troca é baixo, ou seja, ela é mais barata pois a oferta é maior do que a demanda. Ao passo que existindo pouca moeda, o poder de troca é alto, ou seja, ela é mais cara, donde se conclui que a oferta é menor do que a demanda. Na mesma forma interpretativa, dentro de um país se existe muita moeda em circulação os juros são mais baixo, pois a oferta é capaz de suportar a demanda por financiamento. As medidas macroeconômicas que um país adota para manter a inflação sobre controle não é o foco. Apenas procuramos descrever a regra geral da oferta e demanda de moeda. Quer seja pela oferta de bens, produtos e serviços da cadeia econômica turismo interno para atender ao turista estrangeiro e não o nativo, quer seja pela remessa de dinheiro aos países mais pobres decorrente da força de trabalho que migrou para um país mais rico onde a cadeia econômica do turismo interno demanda um número cada vez maior de mão de obra. Assim, as economias mais pobres passam a ter fluxo de caixa que permite a compra de bens, produtos e serviços necessários à subsistência do seu povo e isso se dá no âmbito do Comércio Internacional, utilizando uma moeda conversível. É justamente nesta cadeia econômica que se dá a maior parte da geração de riqueza e na capacidade das nações de adquirir o necessário para a subsistência do seu povo sem endividamento no mercado internacional. Com certeza um mercado consumidor interno com grande poder de compra e a indústria interna com capacidade de ofertar o que o povo demanda, também gera riqueza a ser aplicada no Comércio Nacional. Obviamente que o comércio local, na moeda nacional e para atender ao nativo, que não se encontra em países de moeda conversível e forte em nada ajuda à economia do país nas suas demandas por bens, serviços e produtos próprios do Comércio Internacional. Na verdade, leva ao endividamento pela aquisição de produtos não produzidos pela economia local. Outra forma de considerável fluxo de moeda conversível se dá nas Bolsas de Valores e na aplicação de Investimentos Diretos Estrangeiros numa determinada economia, mas não se deve esquecer que o fluxo de capitais não pertencem à economia onde se hospeda o Investimento ou a Bolsa de Valores, eles pertencem aos atores internacionais que poderão reclamá-los a qualquer tempo. O fluxo de moeda via Bolsa de Valores e Investimentos Diretos Estrangeiros proporcionam ao país onde se encontra a entrada e saída de moeda conversível em larga escala. Se aplicarmos as mesmas regras da oferta e procura e, portanto, sendo caracterizado como opção de compra – entrada de moeda – e opção de venda – saída de moeda – quanto mais intenso for o fluxo de entrada maior oferta e menor custo na moeda local, ao contrário, ou seja fluxo de saída, maior demanda e maior custo na moeda local. Semelhante à uma caixa d’água onde a vazão é maior do que a entrada e você coloca um redutor na saída da água, com o objetivo de não esvaziar a caixa, para controlar a vazão do fluxo de caixa de moeda conversível, cada vez mais a moeda local é desvalorizada. Falamos de duas formas de entrada de moeda conversível numa determinada economia, onde em uma das formas a entrada se dá pela oferta de bens, produtos e serviços na cadeia econômica do turismo e a outra através do capital especulativo da Bolsa de Valores e do Investimento Direto Estrangeiro. A próxima abordagem é sobre o Comércio Internacional, as economias utilizam os seus recursos voltados para a subsistência do seu povo, afinal a maior riqueza de uma nação é o capital intelectual do seu povo e nele deve ser investido os recursos que a nação capta. O Comércio Internacional, principalmente no setor do agronegócio, se dá como a principal forma de subsistência do povo, no entanto, as nações que vivem basicamente da cadeia econômica do turismo não estão capitalizando, não estão formando caixa, não estão estocando moeda – a mercadoria que tem poder de troca em relação às demais mercadorias. Não estocando moeda, por consequência terão menor poder de aquisição de bens, produtos e serviços no mercado internacional. Na mesma intensidade, as economias que têm Bolsas de Valores e Investimentos Diretos Estrangeiros, vêm perdendo força face a arribação do capital que busca mercados mais estáveis e cujas moedas conversíveis apresentam menos riscos de quebra. E tal qual as economias que vivem basicamente da cadeia econômica turismo, não estocando moeda, por consequência terão menor poder de aquisição de bens, produtos e serviços. Analisando os pontos econômicos turismo e capital especulativo, o Comércio Internacional tende à maior oferta e menor demanda e as nações tendem a buscar junto aos Bancos Fomentadores – FMI e Banco Mundial, recursos para destravar o tempo presente, se endividando. Endividando, parte significativa das moedas conversíveis que entram na economia vão para o pagamento da dívida e menos sobra como estoque de moeda e mais desvalorizada será a moeda, fazendo com que o ponto de equilíbrio do mercado demora mais tempo a ser alcançado. Viver o mundo no presente é um tempo novo, de um novo aprendizado, que impossibilita a ação da principal fonte de recursos da
O homem precisa da economia e a economia precisa do homem.
“Não é da benevolência do açougueiro, do cervejeiro ou do padeiro que esperamos nosso jantar, mas da consideração que eles têm pelo seu próprio interesse”. Adam Smith em A Riqueza das Nações. Mas, por mais paradoxal que possa se apresentar o dilema, o momento nos obriga à uma reflexão sobre o tema, mediante os seguintes questionamentos: O homem vive sem economia? A economia vive sem o homem? Vamos, então, respondê-las. Ao primeiro questionamento, a resposta é afirmativa. Sim! Isso porque existem muitas sociedades coletoras no mundo atual, com exceção da Europa e Antártica – onde não tem civilização – em todos os outros continentes existem sociedades coletoras. Ao segundo questionamento, a resposta é negativa. Não! Afinal, na perspectiva do livre pensar, como é o caso da ciência — pensada desde a Antiga Grécia, mesmo de forma doméstica — o primordial é o homem. A vida segue sem economia? Sim. A vida segue sem o homem? Sim, o planeta não vai deixar de existir por causa do homem. Neste momento o que é mais importante? O homem, mas a economia é essencial na cadeia produtora da manutenção da vida do homem: alimentação e saúde. Nenhuma ou outra — alimentação ou saúde — são funções essenciais do Estado, definidas a partir das Cidades-Estados dos Povos Alemães, atendem às necessidades de sobrevivência, classicamente definidas por Abraham H. Maslow. O foco neste momento é esse: sobrevivência.As opções têm de ser pela economia de guerra, aplicada à sobrevivência : alimentação e saúde, ambas mantêm o homem e ambas permitem a reconstrução da economia. Racionalmente qualquer pensamento diferente é maximização dos objetivos do capital – o homem econômico na benevolência do açougueiro narrada por Adam Smith — não da humanidade. A diferença entre pensamentos de esquerda e direita é a consciência de que está sendo estúpido.
INIMIGOS INTERNOS
Completou o governo Bolsonaro o seu primeiro ano de gestão, com registros evidentes de recuperação dos principais indicadores econômicos e sociais do País, em que se destaca o trato responsável e honesto da coisa pública, o resgate dos valores morais e éticos de uma sociedade próspera e sadia, a revisão do frágil modelo de educação básica e o combate rigoroso e sistemático à corrupção. A economia se apresenta em franca recuperação, já superando os índices previstos por analistas nacionais e internacionais, o que levou a Agência de classificação de risco Moody’s a melhorar a perspectiva de nota de crédito do Brasil de negativa para estável, com a consequente retomada da confiança dos investidores internacionais. A Ibovespa bateu mais um recorde ao superar os 117 mil pontos; os Shoppings noticiaram um crescimento de 9,5% nas vendas neste final de 2019. Apesar das imensas dificuldades econômico-financeiras, da corrupção institucionalizada, da decadência ética e moral, legado maldito dos governos petistas, o início do governo Bolsonaro é marcado por importantes e significativas realizações, deliberadamente omitidas por grande parte da mídia nacional. O seleto grupo de ministros, escolhidos pelo Presidente Bolsonaro sob o rigor dos critérios de competência, vem surpreendendo, não apenas os brasileiros, mas, sobretudo, os analistas internacionais, recolocando o País nos trilhos da ordem e do progresso. Menção especial merece o fecundo trabalho que vem sendo desenvolvido pelos Ministérios da Economia, da Infraestrutura e da Educação e Cultura, este através de um destemido e hercúleo esforço visando à desativação do verdadeiro aparelhamento ideológico implantado, em especial, nas escolas e universidades, muito mais preocupadas em formar ativistas militantes do que transmitir conhecimento. Indubitavelmente, muito mais poderia ter sido feito não fora os atos de verdadeira sabotagem de grande parte dos parlamentares integrantes do Congresso Brasileiro, envolvidos com a corrupção e investigados pela Operação Lava Jato, com o apoio escancarado da maioria dos ministros da Suprema Corte e poderosos órgãos da mídia nacional. Tais conquistas mudaram a cara do País, despertando o senso de patriotismo e a autoestima dos brasileiros e, acima de tudo, o respeito e a confiança das grandes potências internacionais. Verdades incontestes que alguns grandes órgãos de comunicação do País, cooptados a custo de milhões de reais surrupiados do erário pelos governos anteriores, tentam encobrir e/ou desmentir. Só não estão satisfeitos com o novo Brasil que surge os integrantes dos partidos de esquerda, que têm no líder maior do PT, o condenado em segunda instância pela Justiça Brasileira Luís Inácio Lula da Silva, a figura do “poderoso chefão”, a quem seguem alienadamente. Até os dias atuais, se recusam em aceitar e respeitar a escolha da esmagadora maioria do eleitorado brasileiro que elegeu o Presidente Bolsonaro, correspondente a quase 60% dos votos válidos. Quanta diferença…! Quando Lula e Dilma foram eleitos, mesmo diante de fortes suspeitas de fraudes na eleição dessa última para um segundo mandato, os eleitores derrotados não saíram às ruas para queimar pneus ou depredar patrimônios públicos e/ou privados. Muito menos se organizaram para sabotar as ações do novo governo. Todos retornaram ao trabalho, torcendo e lutando por um Brasil melhor. Incapazes de enfrentar um debate com equilíbrio e suporte nas ideias, os políticos da esquerda brasileira apelam sistematicamente para a mentira, a provocação, a ofensa e a intimidação, num esforço estéril de destruir a realidade dos fatos. Suas ações revelam, a cada dia, que nenhum compromisso têm para com a Nação Brasileira. Pelo contrário, além de sabotar as ações necessárias à recuperação dos graves danos causados pelos seus próprios governos, vêm se colocando explicitamente ao lado de ditaduras despóticas ainda existentes, muitas delas por eles financiadas com o dinheiro desviado criminosamente dos bancos públicos do país. Blindados por uma imunidade parlamentar incompreensível e obscena, acrescida de um arcabouço legal frágil e do aparelhamento da Suprema Corte Brasileira, seus crimes vêm sendo encobertos aos olhos do povo e ao crivo da Justiça, mas que não estão escapando aos poderosos tentáculos da Operação Lava Jato. Incompreensivelmente, grande parte dos brasileiros -dentre os quais muitos “intelectuais” e artistas- continua acreditando no discurso reacionário e mentiroso do condenado Lula, sonhando com o retorno do PT ao poder. Ao que tudo indica, não conseguem mais pensar com a própria cabeça, ou por uma questão de identidade e sintonia ou, ainda, por se tratar de hipnose coletiva, engendrada em algum sítio sombrio do astral planetário. Desconsideram desavergonhadamente que durante os governos petistas três presidentes, cinco secretários, três tesoureiros, os líderes da Câmara e do Senado do aludido partido foram presos, assim como os presidentes da Petrobrás, da Eletrobrás, da Nuclebrás, dos Correios, da Valec, da CEF, do BNDES e muitos outros afiliados. Mas, está escrito: “nada há de oculto que não venha a ser revelado, e nada em segredo que não seja trazido à luz do dia” (Marcos 4:22). Nesse auspicioso dia veremos todos esses inimigos internos se curvando diante da JUSTIÇA, aquela que pode tardar, mas nunca falha. E nesses tempos de Ascensão Planetária, as coisas estão indo muito depressa!
A Noite dos Cristais…Nunca Mais!
O que foi a Noite dos Cristais? A Noite dos Cristais — ocorrida na Alemanha, na noite de 9 para 10 de novembro do ano de 1938 —, marcou ao mundo moderno uma das iniciativas do hediondo movimento antissemitista. Do Wikipedia, foi destacado que: As casas dos cidadãos judeus, hospitais e escolas foram pilhados e deitados abaixo pelos atacantes com o recurso a marretas.[4] Mais de mil sinagogas foram incendiadas (95 só em Viena) e mais de sete mil negócios foram destruídos ou danificados.[5][6] Martin Gilbert escreve que mais nenhum acontecimento na história dos judeus alemães entre 1933 e 1945 foi tão difundido à medida que ia acontecendo, e os relatos dos jornalistas estrangeiros a trabalhar na Alemanha causaram ondas de choque em todo o mundo.[4] O Times escreveu na altura: “Nenhum propagandista estrangeiro se dedicou a enegrecer a Alemanha antes que o mundo pudesse superar o número de incêndios e espancamentos, de assaltos violentos a pessoas indefesas e inocentes, que desonraram aquele país ontem.”[7] Wikipedia Passados 80 anos, o reconhecimento do medonho erro foi lembrado, nessa sexta-feira (9), em Berlim, numa das maiores sinagogas daquela Metrópole. Presente na Cerimônia, as autoridades lembraram as agressões sem precedentes a mais de 1.400 Locais de Culto. A Chanceler Angela Merkel — segundo o vídeo publicado pela a AFP — disse que “o Estado tem de lutar contra a exclusão, o antissemitismo, o racismo e o extremismo da direita”. Análise econômica, política e social antecedentes e consequentes de A Noite dos Cristais Ao leitor de o Pontopm, Carlos Braga — cooperador deste portal e residente em Braga, Portugal —, apresenta uma visão analítica do conceito de socialismo no seio da Igreja Cristã, sua apropriação pela ideologia do comunismo e a ação de reparo perpetrada pela fé. Boa leitura. Pontopm – O livro “O Capital” de autoria de Karl Marx, fala sobre o custo da força trabalho e a apropriação da força de trabalho do homem pelo Capital. Podemos afirmar que a obra é a essência de uma ideologia ou é puro pragmatismo? CarlosBraga – É puro pragmatismo, a obra O Capital, apesar de historicamente estar ligada ao nome de Karl Marx, século XIX, por todas as evidências alocadas ao longo da História, jamais poderia ter sido escrita por uma pessoa que se apresenta como negação da existência de Deus e com evidentes traços de anomia na sua vida pessoal. Eu explico isso a partir do momento histórico que se encontrava o mundo naquela época, quais sejam a crescente visão Iluminista aliada a ascendência do positivismo atacando questões históricas do assistencialismo que rendia benefícios à Igreja Cristã. Os benefícios à Igreja Cristã estavam atrelados à sua capacidade de oferecer saúde e educação sem necessariamente redundar no pagamento como condicionante da prestação do serviço, mas como obra de caridade, onde os assistidos, quer sejam na saúde, quer sejam na educação, transferiam à Igreja Cristã doações para a difusão da fé. O iluminismo aliado ao positivismo, vai entender que tanto a saúde como educação são formas de se ganhar dinheiro e que não necessariamente obras apenas da caridade. A Igreja Cristã, já conhecedora das questões da contabilidade, assentes no conceito da Economia Moderna expressos por Adam Smith, Século XVIII, vai então entregar a Karl Marx um tratado para contrapor às ideias Iluministas. Pontopm – Mas quais são, de forma clarificada,essas evidências de que os conceitos expressos por Adam Smith já eram de conhecimento da Igreja Cristã e de que forma a Igreja Cristã influencia no entendimento do conceito de economia? CarlosBraga – Os conceitos de contabilidade, sobretudo o sistema de partilhas dobradas, são construções financeiras criadas como instrumentos de controle dentro da própria Igreja Cristã, Século XV, e que mais tarde são disponibilizados ao conhecimento geral. Esse sistema permite saber o custo de todos os produtos e serviços que se dispõe a tratar no mercado. Mas, bem antes disso, a Igreja Cristã já conhecia o sistema económico e financeiro do mundo de então, isso foi através das Cruzadas, Os Cavaleiros Templários, lá no Século XI, com o Papa Urbano II. Apesar de terem sidos extintos como Ordem Militar da Igreja Cristã, no século XIV, com o Papa Clemente V, os Cavaleiros Templários eram os responsáveis pelas finanças de vários Reinos da Europa e pela força de um desses reis, Felipe o Belo de França, viu-se a extinção da Ordem Templária,mas não as suas ideias e nem a prisão da maioria dos seus e nem sequer a apropriação dos bens daquela Ordem. Tanto o é, que pouco depois, o Rei Dom Dinis de Portugal juntamente com o Papa João XXII vão criar a Ordem de Cristo,uma Bula Papal, Século XIV, que estabelece esse Ordem em Portugal com a missão de explorar o mundo e difundir a fé – uma exploração económica a serviço da fé, estabelecida em Tomar com o Título de Santa Maria do Tomar, Diocese do Novo Mundo. Pontopm – Mas não se vê claramente, nessa resposta, uma afirmação de que os conceitos de economia e a obra O Capital tenham correlação com a Igreja Cristã. Sua afirmação não se trataria de uma afirmação especulativa e tão somente isso, sem qualquer evidência? Carlos Braga – Não e explico o porquê. Para se chegar ao preço de determinado produto ou serviço, temos que levar em conta o trabalho que foi realizado para a produção de determinado produto ou serviço e o preço final desse produto ou serviço,sendo o preço final, de determinado produto ou serviço, o somatório do trabalho pretérito – definido como os elementos de consumo ou de capital anteriores à realização do trabalho; o trabalho atual – que são os custos para a transformação das matérias primas no produto ou serviço e o pagamento da mão-de-obra; e a remuneração do capital que foi empregado para a realização do produto ou serviço, ou seja, o lucro do capitalista. E é esse lucro do capitalista que vai gerar a chamada Riqueza das Nações, a sua força produtiva e de transformação aliada à sua capacidade de gerar moeda. Do ponto de vista da Igreja Cristã, é
O Descaso com a Re(s)pública Brasileira
Uma visão sobre o descaso com a res(s)pública brasileira — termo cunhado pelo coronel Jair Barbosa da Costa em “Re(s)Pública Brasileira uma res de brincadeira?” — foi assim resumida, no final daquele Livro, pelo notável escritor: Duas colunas — Joaquim Levi, na Economia, Michel Temer, na Articulação Política — dois polos dessa ponte pênsil, temerária (ou levítica?) sobre um rio cujas margens já transbordam. Até quando, Catilina? No Rio de Janeiro, as muitas águas não transbordam mais! O fogo que iluminou a Quinta da Boa Vista foi implacável, além de iluminar a noite do dia 2 de setembro de 2018 (quase dezessete anos após o fatídico 11 de setembro de 2001). O resultado foi igualmente traumático, salvando-se vidas humanas, mas “destruindo quase a totalidade do acervo histórico construído ao longo de duzentos anos, e que abrangia cerca de vinte milhões de itens catalogados. “ Na destruição da imponente edificação imperial brasileira, foram-se, em meio ao rico acervo, os restos mortais de Luzia, encontrados entre “os crânios de Lagoa Santa”, em Minas Gerais. O que será, depois da tragédia? Queimar-se-á de vergonha a Re(s)pública Brasileira? Felizmente, há, aqui e acolá, iniciativas liberais, pois há organizações sérias, numa sociedade desejosa de seu fortalecimento. Isso porque, ao redor do mundo, decresce a famigerada e interesseira força do estado totalitário agonizante, a exemplo do que se viu em nossa Pátria Amada. Uma dessas iniciativas pode ser encontrada na Wikipédia, com o seguinte destaque: Um dos desafios mais imediatos é recuperar e preservar imagens do prédio e do acervo, cuja memória visual são agora nosso principal patrimônio. Você que tirou fotos no museu ou conhece alguém que visitou o museu pode ajudar: crie uma conta no Wikimedia Commons e carregue fotos de relevância. É muito importante que sua contribuição esteja de acordo com as regras de carregamento do Wikimedia Commons, em especial no que diz respeito às licenças livres. Veja o infográfico ao lado para referência. Também é muito importante que ajude a garantir a qualidade dos conteúdos sobre o Museu Nacional e seu acervo na Wikipédia. Vamos criar um cardápio de verbetes importantes e contamos com sua ajuda para melhorar esses conteúdos. Se tiver dúvidas, escreva na página de discussão deste projeto e um editor experiente poderá ajudá-lo. Editores da Wikipédia estão em contato com curadores do acervo do Museu Nacional para conseguirmos carregar livremente imagens do acervo. Isso inclui imagens técnicas, obras raras e documentação científica. Informaremos desdobramentos sobre essas iniciativas por aqui.
A simpática mulher chinesa que derrotou “a gigante Uber”
A chinesa com um sorriso discreto, destacada na foto acima, é Jean Liu, a simpática mulher chinesa que derrotou “a gigante Uber”. Jean Liu, segundo a Rádio França Internacional (RFI) é uma “executiva de 40 anos” e “filha de Liu Chuanzhi, o fundador de Lenovo, líder mundial dos PCs, que entrou para a história ao comprar parte da IBM”. Antes de tornar CEO do “Grupo Didi”, e a despeito “de ter um pai famoso no mundo dos negócios”, Jean Liu “começou sua carreira nos bancos em Nova York”. E, na busca do reconhecimento de seu notável talento, caminhando com suas próprias pernas, personificando uma Workaholic, quando trabalhou, no início de sua carreira, “mais de 100 horas por semana”, a fim de “mostrar que era capaz de vencer sozinha”, conta a RFI. Jean Liu venceu e tornou-se “diretora para a Ásia do banco Goldman Sachs,” pilotando “o grupo com mão de ferro.” Destacou-se, pois foi capaz de combinar “o espírito de competição capitalista e os valores chineses, encarnando o aumento do poder tecnológico da segunda economia mundial”, a reportagem ressalta, ainda, que, após regressar à “China, Jean investe essa ambição em um novo projeto: a direção da startup Didi Chuxing. A empresa é fruto da fusão entre dois aplicativos locais de gestão de serviços de taxi, que decidiram se unir para recuperar o terreno que o Uber vinha conquistando no país.” Destacou-se, também, que o Grupo Didi, além dos negócios “transporte de pessoas”, “atua na entrega de comida, possui postos de gasolina e oficinas mecânicas, e tem seu próprio sistema de seguros.” Na batalha travada para a conquista do significativo mercado chinês, a Uber teria jogado “a toalha após ter gasto mais de US$ 1 bilhão. Isso porque ” Didi aproveitou o instante de fraqueza do Uber e se ofereceu para assumir as operações da empresa no país, em troca de uma participação no capital do aplicativo americano […]” Sobre a batalha travada, a reportagem evidencia também que: A transação aconteceu no momento em que o gigante americano já havia gasto mais de US$ 1 bilhão e penava para se implantar no maior mercado online do mundo. Desde que absorveu o Uber, o aplicativo tem praticamente o monopólio do mercado chinês, com 500 milhões de usuários. E esse sucesso se deve ao fato de que a Didi, que se apresenta como “a maior plataforma móvel de transporte no mundo”, conhece melhor os hábitos dos chineses que o partido comunista, explica o texto. Principalmente graças ao sistema de dados coletados durante as 30 milhões de corridas diárias, em 400 cidades diferentes, ao ponto de servir de consultora para o governo sobre temas ligadas ao tráfego na China, um dos principais problemas das metrópoles do país. Hoje, o grupo tem 10 mil empregados, metade deles engenheiros ou especialistas de big data, pontua a revista. O grupo Didi ainda não gera lucros, e pretende fazer sua entrada na Bolsa de Valores apenas no ano que vem. “Para seduzir os investidores, a empresa deve continuar crescendo”, analisa o texto. Por enquanto essa vontade se manifesta por meios das parcerias com os antigos rivais do Uber, como Brab e Lyft na Ásia ou a estoniana Taxify, na Europa. Mas a gigante chinesa também está de olho em novos mercados, como o brasileiro, pois comprou o aplicativo 99, além de ter se lançado com seu próprio nome na Austrália, México e prepara sua chegada no Japão, completa a reportagem da revista francesa Le Point. Com as informações da RFI e Le Point