
“Não é da benevolência do açougueiro, do cervejeiro ou do padeiro que esperamos nosso jantar, mas da consideração que eles têm pelo seu próprio interesse”.
Adam Smith em A Riqueza das Nações.
Mas, por mais paradoxal que possa se apresentar o dilema, o momento nos obriga à uma reflexão sobre o tema, mediante os seguintes questionamentos: O homem vive sem economia? A economia vive sem o homem?
Vamos, então, respondê-las.
Ao primeiro questionamento, a resposta é afirmativa. Sim! Isso porque existem muitas sociedades coletoras no mundo atual, com exceção da Europa e Antártica – onde não tem civilização – em todos os outros continentes existem sociedades coletoras.
Ao segundo questionamento, a resposta é negativa. Não! Afinal, na perspectiva do livre pensar, como é o caso da ciência — pensada desde a Antiga Grécia, mesmo de forma doméstica — o primordial é o homem.
A vida segue sem economia? Sim.
A vida segue sem o homem? Sim, o planeta não vai deixar de existir por causa do homem.
Neste momento o que é mais importante? O homem, mas a economia é essencial na cadeia produtora da manutenção da vida do homem: alimentação e saúde.
Nenhuma ou outra — alimentação ou saúde — são funções essenciais do Estado, definidas a partir das Cidades-Estados dos Povos Alemães, atendem às necessidades de sobrevivência, classicamente definidas por Abraham H. Maslow.
O foco neste momento é esse: sobrevivência.
As opções têm de ser pela economia de guerra, aplicada à sobrevivência : alimentação e saúde, ambas mantêm o homem e ambas permitem a reconstrução da economia.
Racionalmente qualquer pensamento diferente é maximização dos objetivos do capital – o homem econômico na benevolência do açougueiro narrada por Adam Smith — não da humanidade.
A diferença entre pensamentos de esquerda e direita é a consciência de que está sendo estúpido.
Respostas de 4
Boa reflexão. A manutenção do equilíbrio deve se fazer presente sobre todos os aspectos…
Meu amigo de Braga, com certeza o equilíbrio é um jogo de soma zero, neste contexto qualquer palavra que se acrescente é puro proselitismo.
Inegável a necessidade de saúde e economia, pois uma sustenta a outra.
No Brasil, vemos muitos falsos cordeiros políticos e da mídia gritando saúde, saúde, saúde, todavia seus objetivos são puramente econômicos.
Meu caro Amigo Antônio Roberto Sá, o estrategista inteligente se vale das condicionantes recorrentes de validações, os estúpidos das suas próprias convicções.