HOMENAGEM DO 7º BATALHÃO DA POLÍCIA MILITAR DE BOM DESPACHO-MG, PARA O TEN.-CEL. JOÃO BOSCO DE CASTRO.

Na tarde de hoje, 29/05/2025, em minha residência, em Belo Horizonte-MG), recebi a maravilhosa visita da Comandanta do 7º BPM/PMMG/Bom Despacho, o Machado do Prata, Majora Marianna Atatília Alves Costa, acompanhada do Capitão Tyrone Teixeira, Subcomandante, e do Sargento Clécio Paulo, Curador do Memorial do Machado de Prata. Vieram trazer-me dupla e importantíssima Homenagem de gratidão a mim e reconhecimento de minha colaboração com enfocada Unidade, principalmente quanto a meus textos historiográficos sobre tal Batalhão Leriano, inclusive minha Ode ao Machado de Prata, e outras ajudas na maravilhosa organização do respectivo Espaço Historiológico, o esplêndido Memorial do Machado de Prata, revitalizado e valorizado, nestes anos recentes, pelo Coronel Luciano Antônio dos Santos, Majora Marianna Atatília e Sargentos Clécio Paulo e Dênis Pereira. Os ilustres Visitantes de hoje entregaram-me duas peças de relevância inestimável para mim, minha Família e minha dedicação à Historiografia de Polícia Militar e História da Polícia Militar de Minas Gerais. Tais peças muito me engrandecem e foram criadas e artesanadas pelo próprio Sargento Clécio Paulo, Curador do Memorial do Machado de Prata e fino Artista: Símbolo do Batalhão – Machado de Prata, insculpido em madeira-de-lei e alumínio, e um arranjo de rememoração da Olaria da Unidade, localizada na Mata do Batalhão (em seus limites com o Bairro Nossa Senhora de Fátima, defronte ao atual Supermercado VAP). Tal Olaria vicejou e produziu tijolos, até a década de 1970, e este segundo Mimo oferecido a mim traz o ponto alto do circunstante valor historiológico; um tijolo maciço de argilacota de qualidade extraordinária da Mata do Batalhão, com a gravação 7 BI, queimado em baixo-relevo, em 1951, pelo saudoso Cabo José Roque. Este simbólico tijolo é encimado por estampa de texto importante e fotografia de circunstantes, dentre os quais o insuperável Coronel José Antônio Praxedes, e o cerne da Homenagem a mim: Ten.-Cel. João Bosco de Castro – Eterno “Valente e fiel soldado do 7º. Batalhão” (grandioso epíteto emprestado, no singular, pelo primeiro verso da letra poética da Canção da Unidade. Isto me eleva aos píncaros da felicidade pessoal e tecnoprofissional! Após tão expressiva Homenagem, eu, minhas filhas Débora Lis, Janahina Záhida e Bruna Dáphne, e minha neta Clarice servimos Café com quitandas e outras gostosuras da fornagem mineira aos adoráveis Homenageadores. Deus lhes pague a generosa atenção para com este Velho Soldado-Professor! Muito obrigado, também, ao agora Veterano, Coronel Luciano Antônio dos Santos, e ao Sargento Dênis Pereira da Silva! Acrescento agradecimento especial ao Capitão Tyrone da Silva Teixeira, por haver-me presenteado, na mimosa visita, com outro exemplar do singularíssimo e precioso Livro Policiais Militares Protagonistas da História, publicado e feito por nossa Escola de Formação de Soldados, em 2016, no maiúsculo Comando dos Coronéis Eduardo César Reis e Welerson Conceição Silva, com meu prefácio e colaboração de pesquisa. O então Ten. Tyrone, sob orientação do então Maj. Eugênio Cunha, cuidou de supervisionar o magnífico trabalho de pesquisa e redação realizado pelos Soldados-Alunos autores da maior parte das Biografias componentes de tal Livro.
POLICIAIS MILITARES PAULISTAS REALIZAM PARTO DE EMERGÊNCIA

Evidenciando o compromisso da Polícia Militar de São Paulo (PMSP), na proteção e socorro aos indivíduos e comunidades paulistanas, policiais militares paulistas do 48º BPM/PMSP, na tarde de 18 de maio de 2025, realizaram parto de emergência, favorecendo os cuidados iniciais à Srª Susiane e sua filha recém nascida: Ketlyn Vitória, nas primeira horas de vida da criança, até a chegada do resgate. Os policiais militares Metropolitanos fora acionado durante o patrulhamento e atenderam a ocorrência de auxilio a parturiente, na zona leste da capital. Ao chegarem ao endereço indicado, os policiais encontraram a gestante em trabalho de parto, caída ao solo em frente à sua residência, já com o bebê nos braços. Com rapidez e capacitação técnico-emergencial , os militares de polícia ostensiva e preservação da ordem pública realizaram os primeiros atendimentos. Utilizaram materiais de primeiros socorros, bisturi esterilizado e clamps, numa ação exitosa no corte do cordão umbilical e da retirada da placenta, observando cuidados básicos de assepsia. Em seguida a esquipe de resgate assumiu a ocorrência, encaminhando mãe e filha para o Hospital Tide Setubal, onde passam bem, sob a observação médica. Fonte: PMSP.
TRAVESSIA SEGURA PARA ESTUDANTES EM SETE CIDADES CATARINENSES

O Travessia segura para estudantes em sete cidades catarinenses foi lançado, nesta quinta-feira, dia 15 do corrente, pela Polícia Militar do Estado de Santa Catarina (PMSC), através do Comando da Polícia Rodoviária (CPMRv). As ações táticas consequentes dessa nova estratégica alcançará muitos pedestres, principalmente os alunos das unidades do Colégio Policial Militar Feliciano Nunes Pires, em Florianópolis, Joinville, Jaraguá do sul, Blumenau, Chapecó, Laguna e Lages. Nessa ação preventiva, ocorrerá a orientação de pedestres e motoristas sobre os cuidados fundamentais previstos nas normas gerais de trânsito, nas imediações das unidades escolares. A estimativa do lançamento é que seja alcançado um público-alvo de 2.200 alunos adolescentes. Nas explicações do coordenador de programas educativos do CPMRv, major PM — Maurício Abílio dos Santos: “O pedestre, por ser mais vulnerável, precisa estar bem orientado para não se tornar vítima no trânsito. De igual modo, o condutor, precisa ter a consciência de sua responsabilidade, de proteger os mais vulneráveis, e também de que as áreas próximas às escolas são lugares onde a atenção e os cuidados precisam ser redobrados”. FONTE: PMSC
POLÍCIA MILITAR LANÇA A CAMPANHA MAIO AMARELO 2025

A Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), por meio do Batalhão de Polícia Militar Rodoviária (BPMRv) e do Batalhão de Polícia de Trânsito (BPTran), realizou na manhã de 08/05/25 o lançamento da campanha Maio Amarelo 2025, com o tema “Mobilidade humana, responsabilidade humana”, em todo o estado de Minas, na promoção da conscientização da segurança no trânsito. O objetivo da campanha é sensibilizar e incutir nas pessoas de Minas Gerais a necessidade do cumprimento das leis de trânsito, conscientizando-as para a redução de acidentes. Assim, em todo o tempo, mas especialmente mês de maio, a PMMG irá reforçar a segurança nas vias rodoviárias estaduais e federais delegadas e nas urbanas, com ações educativas e blitzen com orientações e atividades interativas e reflexivas sobre o trânsito para incentivar motoristas, ciclistas e pedestres a adotarem escolhas mais seguras. O comandante do BPMRv, tenente-coronel PM — Renato Quirino, frisou que o tema deste ano busca envolver as pessoas como protagonista da campanha, conscientizando-as da responsabilidade de cada uma junto ao trânsito. Disse, então: “O importante é que cada cidadão que esteja envolvido no trânsito, seja ele motorista, ciclista ou pedestre, tenha empatia com o outro e entenda que o trânsito não são os veículos, mas sim as pessoas. A partir do momento que se tem consideração com o próximo, ocorrerá o respeito às leis de trânsito e, com isso, iremos reduzir o número de sinistros e mortes”, orienta o comandante. Transitolândia Na Transitolândia Inspetor Pimentel serão realizadas palestras educativas, voltadas ao público escolar infantil, visando capacitar as crianças para a educação no trânsito. O major PM — Ricardo Foureaux, Comandande do BPTran, falou da importância e conscientização do cumprimento das leis de trânsito. “Durante a campanha, buscamos a postura e atitude consciente dos envolvidos no trânsito para que possam evitar acidentes, independente de fiscalização ou poder do Estado. fazendo do trânsito um lugar mais seguro”. Campanha Maio Amarelo Maio Amarelo é uma campanha mundial, que ocorre anualmente durante o mês de maio, com o propósito de alertar a população sobre a segurança no trânsito. No Brasil, foi criada em 2014 e conta com a participação das diversas instituições da segurança pública, que realizam ações de orientação às leis de trânsito, conscientização do uso da direção defensiva e na prevenção de acidentes. FONTE: PMMG
EM MARIANA-MG, PARCERIA DO IBAMA E PMMG COMBATEM O GARIMPO ILEGAL

O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) a Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), empreenderam um combate ao garimpo ilegal, em Mariana- MG, no dia 01/04/2025. Da parceria firmada entre os citados órgãos, participaram da operação policial militar conjunta , os servidores do IBAMA, que atuam em Minas Gerais e os policiais militares do Batalhão de Polícia Militar de Meio Ambiente (BPMMamb) e do Batalhão de Operações Especiais (BOPE). A missão definida, àquela proteção ao meio ambiente, visava ao combate do garimpo ilegal de ouro, nas cercanias do Município das Minas Gerais. Nas ações legais dos profissionais, durante aquela operação, foram desativadas, mediante planejamento prévio, ferramentais utilizados naquela prática de crime. Dentre os ferramentais ilegais inutilizadas e desativadas, incluem: motores (10), dragas (5) e diversos mangotes e mangueiras. Com isso, ao fim e ao cabo, publica-se o resultado da ação protetiva conjunta, a fim de desestimular atividades criminosas perpetradas contra o meio ambiente das Minas Gerais. Nas suas considerações, o Primeiro Tenente PM Bernardo, do BPMMamb, afirmou: “O garimpo ilegal causa graves danos ambientais, contamina rios e prejudica diretamente a saúde das comunidades locais. A Polícia Militar de Meio Ambiente reforça seu compromisso com a preservação dos recursos naturais e não medirá esforços para combater atividades criminosas que ameaçam o equilíbrio ecológico”. FONTE: PMMG
A VERDADADE SOBRE O ESCÂNDALO DO INSS

Imagine descobrir que há mais de 30 anos sua aposentadoria está sendo saqueada por mãos invisíveis. Que, todos os meses, um valor silenciosamente some do seu benefício. E que, por trás disso, não está um hacker ou uma fraude isolada — mas uma estrutura institucionalizada, com CNPJ, carimbo oficial, assinatura digital e o aval de quem deveria te proteger. Agora, imagine que o único presidente que tentou colocar fim a isso é justamente quem a esquerda está tentando acusar. Essa é a verdade brutal por trás do escândalo que estourou no INSS. A mídia repete, como um mantra: “a fraude começou em 2019”. Mas o que eles não te contam — e o que muda tudo — é que 2019 foi o ano em que Jair Bolsonaro tentou parar essa máquina de desvio. Logo nos primeiros meses de governo, ele assina a Medida Provisória 871, que rapidamente é convertida na Lei 13.846/2019. Essa lei criou filtros inéditos contra abusos nos descontos associativos. Pela primeira vez, exigir autorização expressa, confirmar vínculo real e auditar convênios virou regra. Durante três anos, o esquema, que vinha crescendo desde os anos 90 sob governos anteriores, foi travado. Sim, travado. Os sanguessugas foram contidos. A torneira foi parcialmente fechada. Mas o sistema não esquece, nem perdoa. Em 2022, já no final do governo Bolsonaro, o Congresso — pressionado por bancadas sindicais e entidades interessadas — derruba os principais dispositivos da lei. E quando o novo governo assume em 2023, não apenas não restabelece os filtros, como mantém os convênios e permite que o esquema avance em escala industrial. A bomba explode em 2025. Estimam R$ 6,3 bilhões desviados nos últimos cinco anos. Mas isso é só a crista da onda. Um cálculo conservador — com base no crescimento real do esquema desde 1995 — revela algo muito pior: o rombo acumulado pode ultrapassar R$ 56 bilhões. Isso mesmo. Mais de cinquenta e seis bilhões de reais drenados, em trinta anos, dos aposentados brasileiros. E tudo isso sem que a maioria sequer soubesse que estava pagando uma mensalidade para uma associação da qual nunca ouviu falar. E o mais perverso? Agora tentam convencer o povo de que Bolsonaro foi o culpado. O único que tentou parar tudo. O único que, por escrito, assinou uma Medida Provisória, converteu em lei, e enfrentou o sistema. Não há um indício de que ele tenha participado, facilitado ou ignorado a fraude. Ao contrário: ele bateu de frente. Mas como ousou desafiar o sistema, tornou-se alvo do próprio sistema. Hoje, querem que você acredite que o incêndio começou no momento em que o bombeiro chegou com o extintor. Essa inversão de culpa é a tática preferida de uma elite burocrática que nunca viveu da verdade, mas do controle da narrativa. Eles sabem que o povo esquece rápido, que manchetes moldam julgamentos, e que repetir uma mentira basta para transformá-la em “versão oficial”. Mas não desta vez. O que temos diante de nós não é apenas um escândalo. É uma revelação de como o Brasil foi lentamente assaltado por dentro do próprio Estado, por décadas. De como o silêncio institucional virou cúmplice, de como a indignação seletiva da mídia poupa os amigos e crucifica os opositores, e de como o sistema preferiu retomar a corrupção do que admitir que alguém fora da engrenagem poderia ter acertado. Não, o esquema não começou em 2019. O que começou em 2019 foi uma tentativa de libertação. E o que temos agora é a prova de que quando um governo tenta enfrentar a podridão do sistema, ele se torna o inimigo número um dos que sempre lucraram com ela. O rombo existe, sim. Mas o verdadeiro escândalo é o esforço coordenado para atacar quem tentou impedir — e proteger quem deixou continuar.
DIA 21 DE ABRIL É O DIA DE TIRADENTES?

O dia 21 de abril é o dia de Tiradentes. Esta foi a resposta de um respeitado site de tecnologia, dada ao questionamento de um leitor, querendo saber: se 21 de Abril era ponto facultativo ou feriado. Se você verificar a Lei 10.607, de 19.12.2002, verá que ela alterou o art. 1º da Lei 662/1949, acrescentando-lhe o dia “21 de abril”. Nessas, dentre outras normas, não há, de fato, informação sobre o que aconteceu naquele dia 21 de abril de 1792. O 21 de abril de 1792 foi o dia de execução do Alferes Joaquim José da Silva Xavier, oficial da sexta companhia da Cavalaria de Minas: célula-tronco da Polícia Militar de Minas Gerais. Aquele fatídico dia encontra-se descrito no tópico nono do Capítulo II, da Terceira Parte do Livro: TIRADENTES – A ÁSPERA ESTRADA PARA A LIBERDADE. Trata-se de robusta pesquisa histórica realizada, na Década de 70, pelo Promotor de Justiça e membro do Instituto Histórico e Geográfico do Estado de São Paulo. Nas 456 páginas do compêndio histórico, o Dr. Luiz Wanderlei Torres, expõe, com muita clareza, o resultado de sua busca em documentos (…) sobre a Vida de Tiradentes. Transcreve-se, a seguir, sobre o dia 21 de abril de 1792, as considerações do citado autor, no tópico citado, e as derradeiras palavras da parte conclusiva: “9. 21 de abril de 1792 Todos os réus tinham sido julgados. Ia ter começo a última fase do processo: a execução para os que tinham sido condenados. E esta se iniciaria pelo Alferes Tiradentes. Desde ante-manhã que se ouvia pelas ruas o tropel dos cavalos do regimento de Moura, comandado pelo Coronel José Vitorino Coimbra, que se vieram postar em frente ao Palácio do Vice-Rei, próximo à cadeia. O Coronel José da Silva dos Santos manobrou o bravo Regimento de Artilharia e foi estacionar no Largo de São Francisco de Paula, enquanto o Brigadeiro Pedro Alves de Andrade cuidava de dispôr da melhor forma os três Regimento[s] sob o seu comando: o de Estremos, o 1º e o 2º, do Rio. Vozes enérgicas, seguidas do ressoar dos tambores, ecoavam fortemente os largos e nas ruas, enquanto o galopar dos cavalos ajaezados de fitas nas crinas, dava à cena das manobras o ritmo de parada espetacular. Do regimento de Moura foram destacados entre “corpos” comandados por oficiais, incumbidos de manter a ordem, pois o povo acorria sem cessar para ver a passagem do réu. Em frente ao presídio se estirava a rua da cadeia que ia dar no Largo da Carioca, Rua do Piolho e finalmente Campo de São Domingos. As duas ruas ficaram “bordadas” de um lado e doutro, de soldados, para que o povo não interrompesse a procissão fúnebre (como era considerada a última marcha dos condenados à fôrca). Em frente à cadeia permanecia postado o esquadrão de guardas do Vice-Rei. D. Luís de Castro Benedito, filho do Conde de Resende, e seu ajudante de ordens, inspecionavam a tropa, acompanhados do Brigadeiro, de dois soldados da cavalaria e de mais 2 sargentos-mores. Tanto o cavalo do Comandante como o de D. Luís atraíam os olhares pela profusão de prata nos arreios e o colorido das mantas. Bem cedo entravam no cárcere nove frades da Irmandade da Misericórdia. Iriam compor o cortejo. Meirinhos, juízes de fora, pessoas gradas, formavam um respeitoso ajuntamento nas vizinhanças. ‘Os meirinhos guardavam o réu executor… Ia o juiz de fora montado em brioso cavalo; era de prata a ferragem dos arreios e as clinas iam trançadas e rematadas com laço de fita côr-de- rosa. Apostava o ouvidor da comarca no asseio, riqueza e melindre de sua cavalgadura com o juiz de fora. Sôbre todos aparecia o desembargador ouvidor-geral do crime; os arreios de seu vistoso cavalo eram de prata dourada, de veludo escarlate e franjas de ouro gualdrapas e os estribos nos arreios.’ O povo presenciava a movimentação das tropas, como se se estivessem movimentando o cenário de um palco imenso para uma tragédia que em breve iria ter começo. Brados quase histéricos e rápidos movimentaram um esquadrão que veio formar um largo e espaçoso triângulo em tôrno da fôrca, no campo de São Domingos. “as janelas das casas estão vindo abaixo de tanto mulherio”, diz o confessor, escrevendo à vista da ocorrência. ‘… E foi tal a compaixão do povo da infelicidade temporal do réu, que para lhe apressarem a eterna, ofereceram voluntàriamente esmolas para dizer em missas por sua alma; e só nessa passagem tirou o irmão da bôlsa cinco dobras.’ Às 7 horas estava montado o cenário para a execução daquele drama sinistro. Era um sábado. Entrou no recinto do Oratório o negro Capitania (filho da Capitania do Espírito Santo), algoz escolhido para realizar o enforcamento. Era um célebre criminoso, temido pelos seus crimes. Vinha acompanhado por dois meirinhos, e se aproximou de Tiradentes. Trazia enrolados no braço uma enorme corda e uma espécie de camisolação branco, de algodão, conhecido pelo nome de alva dos condenados. Parou diante do Alferes por um instante, como se hesitasse, para a seguir lhe pedir perdão da morte. Era a Justiça e não sua vontade, quem lhe movia os braços. Tiradentes viu na humildade daquele negro, que exercia o terrível ofício com uma pena para os seus crimes anteriores, mas o que é um gesto costumeiro, uma sincera e emocionante súplica, e voltou-se “placidamente” para dizer: ‘Ó meu amigo! deixe-me beijar-lhe as mãos e os pés. E assim o fez talvez se lembrando que a Igreja lava também os pés dos humildes.’ Quando foi ordenado que se despisse para vestir a alva, tirou voluntariamente a camisa. Voltou-se para os que o cercavam e disse: “Meu Salvador morreu também assim nu, por meus pecados!” Os que estavam ali, se entreolharam. Em vez da lamúria costumeira, uma resolução, um desembaraço, uma altivez cheia de dignidade. Como se tornaram pequeninos os que o acusaram! Nenhuma palavra de socorro ou de misericórdia saía dos seus lábios, dirigida à Soberana que ia matá-lo. Nem um gesto de arrependimento. Não era contra
O “ACADEMIA CÉREBRO” E A QUALIDADE DE VIDA DOS SERVIDORES DA PMMG

O “Academia do Cérebro” (CERAPM) à qualidade de vida dos servidores da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) é um programa criado, em 2023, na Academia de Polícia Militar (APM)da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG). Firmado nas diretrizes da Organização Mundial de Saúde (OMS), o CERAPM objetiva “(…) fomentar o bem-estar integral, físico, mental, espiritual e o desenvolvimento socioemocional dos participantes (…). Nele participam “os militares – ativos e veteranos – e funcionários civis, num espaço de desenvolvimento cognitivo, na busca do equilíbrio, entre a vida profissional e pessoal, por meio de práticas que melhorem a qualidade de vida, o desempenho [profissional] e as relações interpessoais (…). Sediado nas instalações da APM, o CERAPM tem sido apoiado pelas Escola de Formação e Aperfeiçoamento de Sargentos (EFAS); Associação Feminina de Assistência Social (AFAS), além da parceria com a Fundação Brasileira de Xadrez. Nesse programa, são desenvolvidas — em duas vezes por mês, durante duas horas e meia — sessões “dinâmicas específicas para cada grupo, que são acompanhados/e ou monitorados por psicólogos”. Assim, ocorre o atendimento ao pessoal das Unidades (intermediária e de apoio) à execução do Sistema de Ensino da PMMG, especialmente “os discentes dos cursos de Formação de Oficiais (CFO), de Habilitação de Oficiais (CHO), Formação de Sargentos (CFS), Formação de Soldados (CTSP), como também funcionários civis e os policiais militares veteranos.” A idealização e coordenação técnica do CERAPM são da Psicóloga e major PM — Joice Lima Carvalho de Paula —, mediante o apoio técnico e administrativo do sargento PM Giovani. Segundo a oficiala, trata-se de “um passo histórico” da organização, na conquista de “um espaço voltado exclusivamente para o cuidado da saúde mental e da qualidade de vida”, pois, É tempo de cuidar de quem cuida. A participação aos encontros dos grupos programados é voluntária, e os pretendentes poderão inscrever-se nos “Painel Administrativo (PA) – Academia do Cérebro; site www.academiadocerebropmmg.com.br, ou pelo e-mail: academiadocerebrocerapm@gmail.com. Fonte: PMMG
SOMOS UM PAÍS DE NÉSCIOS?

Ah!, se somos um país de néscios, nossos comunicantes são o quê? Não estamos mais para expectadores de mentiras deslavadas, oficialmente publicadas, com autoria de autoridades sob manifestas suspeições? Vamos mentir e mentir e mentir… Todo dia: é dia de mentira! Mentira: de todas as cores, de todas: as maneiras e de todas as praças. Mais oficiais e nada privadas… Correm a céu aberto, rumo ao abismo do nada! Parece-me que vale a pena ler a transcrição do texto abaixo, da autoria do Rodrigo Constantino, neste — 01/04/2025 às 13:41 —, referindo-se ao Jornal mencionado: Não é de hoje que o Estadão demonstra certa bipolaridade. Tem o dia do Dr. Jackyll e tem o dia do Mr. yde. O jornal tucano é capaz de tecer críticas pontuais ao STF, mas nunca de questionar a essência de seus atos, principalmente quando o alvo é Jair Bolsonaro. Se o tema é o ex-presidente, o jornal se perde nas emoções e não consegue mais fazer uma análise minimamente imparcial. No editorial de hoje, o jornal diz que Bolsonaro considera o Brasil um país de néscios. Afinal, o ex-presidente “quer que acreditemos que ter consultado chefes militares sobre medidas de exceção para impedir a posse de Lula é algo tão inocente e trivial quanto falar de futebol”. Ora bolas, pela mesma lógica, podemos afirmar que o Estadão trata o Brasil como um país de néscios ao fingir que tivemos eleições normais! Será que precisamos refrescar a memória do Estadão quando ao inquérito das Fake News, que completou seis anos e foi criado com base num artigo do regimento interno que permite investigações para um eventual ataque às dependências da instituição? É como se Lula tivesse vencido Bolsonaro numa disputa justa e o ex-presidente, do nada, não tivesse aceitado o resultado. Bolsonaro, em vez disso, tentou provar a fraude e avaliar mecanismos constitucionais para reagir. O jornal ignora, de propósito, todo o contexto. Ou o Estadão não lembra mais que Lula estava preso e inelegível, após nove juízes e desembargadores identificarem “provas sobradas”, e que foi solto e ficou elegível por um malabarismo supremo com base no CEP? Será que precisamos refrescar a memória do Estadão quando ao inquérito das Fake News, que completou seis anos e foi criado com base num artigo do regimento interno que permite investigações para um eventual ataque às dependências da instituição? Ele foi criado pelo ex-advogado do PT, Dias Toffoli, e a relatoria foi dada sem sorteio para o ex-tucano Alexandre de Moraes. Esse inquérito, desde então, tem servido para uma única missão: perseguir bolsonaristas. Tudo normal aqui, não? O Estadão tem algo a dizer sobre o “missão dada, missão cumprida” do senhor Salomão, ministro do STJ indicado por Lula? O que o jornal pensa sobre a postura do TSE durante a eleição, proibindo jornais centenários como a Gazeta do Povo de fazer reportagens sobre os elos históricos de Lula e ditadores comunistas? O Estadão não viu a perseguição aos comentaristas da Jovem Pan, culminando em demissão e tudo – e não por falta de audiência, como no próprio Estadão? O editorial fala do artigo 142 da Constituição como se a interpretação bolsonarista para resgatar a ordem fosse golpista ao extremo, mas ignora que juristas renomados como Ives Gandra Martins abordaram a questão com alinhamento a tal interpretação. O jornal vai fingir que não era um tema debatido pelo país justamente pelos absurdos cometidos por uma Corte Suprema totalmente politizada? O jornal tucano nada tem a falar sobre Bolsonaro não ter podido mostrar imagens do 7 de setembro ou na visita à Inglaterra? Sobre inserções nas rádios nordestinas, o jornal não pretende dizer absolutamente nada? E temos muitas, muitas outras coisas para refrescar a memória do editorialista sobre como foram as eleições “normais” que levaram Lula de volta à Presidência, ou como seu próprio vice diria, recolocaram o ladrão na cena do crime. Mas nada disso é necessário. Basta uma só menção, para avaliar se o Estadão é um jornal sério, como pretende ser, ou um total engodo: Barroso, que presidiu o TSE e preside o STF, num convescote de comunistas da UNE, vangloriou-se: “Nós derrotamos o Bolsonarismo”. Pergunta bem básica ao Estadão: é isto postura de juiz imparcial ou de jogador? E o Estadão quer que todos finjam que houve eleição normal no Brasil de 2022? O Estadão pensa que o Brasil é um país de néscios? Então, o que você achou? Comente abaixo:
“O PAÍS DOS MEUS SONHOS NÃO É ESTE QUE ESTÁ AÍ”

“O país dos meus sonhos não é este que está aí” intitula a postagem de Mozart Fosquete, publicada no respetivo FaceBook. Por razões óbvias, concordo com a autoria do respeitável conterrâneo. Além disso, vivi considerável tempo que ele evidenciou muito bem, e tenho a convicção de que que o Brasil, assegurado pela Constituição — definida por muitos de: Cidadã — é o país dos sonhos da maioria dos brasileiros. Pena que, no tempo de sua vigência, tantos e tantas, desprezando-na, em favor próprio, em prejuízo da maioria. Cada tempo, descrito por Mozart Fosquete, evidencia o descaso dos governantes com a brava gente brasileira, vilipendiada em prosa e cantigas desairosas. Mais recentemente, como se não bastasse os acontecimentos, desde 6 de outubro de 1988, foi abandonada por aqueles que juraram defendê-la. Por isso, transcrevo in totum o seguinte texto, recomendando sua leitura. “Meus caros, raros e fieis leitores, Desde jovem sempre imaginei que o Brasil um dia se tornaria um grande país. Um país próspero, onde todos teriam um bom emprego e uma boa renda e onde as pessoas seriam sempre alegres como já foram no passado. A nossa seleção de futebol e nossos craques continuariam sendo os melhores e nosso carnaval o mais popular do mundo. Teríamos uma educação de excelência e uma sistema de saúde que atendesse todos os brasileiros a tempo e a hora. O país gozaria de uma democracia estável, com plena liberdade de ir e de vir e de se expressar. Infelizmente, já não somos o melhor futebol do mundo nem temos o carnaval mais popular. A seleção já não nos desperta o interesse de antigamente e o carnaval virou show de TV. Nossa educação é das piores do mundo e nosso sistema de saúde é simplesmente calamitoso. O país deixou de ser próspero e a pobreza se espalha por todas as cidades. A política – ah, a política – criou uma dicotomia “direita x esquerda”, com cada lado cada vez mais radical, obstaculizando todas as políticas públicas. Temos, hoje, sem dúvida, a pior classe política de todos os tempos. Os homens do Poder criaram um novo conceito de democracia: a “democracia relativa” onde cabe à Suprema Corte definir e decidir o que podemos ou o que não podemos dizer ou fazer. Na Coreia do Norte, na China, na Nicarágua também é assim. O país patina. Não é este o país de meus sonhos. No país de meus sonhos, não há espaço para um governo liderado por um tipo como Lula – o ex-corrupto – um governo sem rumo, o governo do atraso, com ideias dos anos 80. E acima de tudo, um retorno da quadrilha de corruptos ao Poder. A corrupção permeia toda a administração pública em seus vários níveis e setores. No país de meus sonhos, a corrupção continuaria sendo crime e os corruptos seriam condenados e estariam atrás das grades como há poucos anos atrás. A Lava-Jato até que andou dando um pouco de esperança aos brasileiros de que “agora o país vai melhorar!” Ledo engano. Os corruptos são muito mais empoderados que um juizinho de nome Sérgio Moro e um procuradorzinho chamado Dellagnol poderiam imaginar. No país de meus sonhos nossa Suprema Corte seria apolítica, exclusivamente voltada para a conformidade das leis, regulamentos e os atos do governo para com a Constituição Federal. Neste meu país não haveria espaço para os Barrosos, os Gilmar Mendes, os Tóffolis, os Flávios Dinos e muito menos os Alexandre de Moraes da vida. No país de meus sonhos, não existiriam os José Dirceus, as Gleisys Hoffmann, os Lewandosvkis, os Boulos, os Sérgios Cabral, os Lulas e outros tantos salafrários corruptos que andam por aí livres, leves e soltos. No país de meus sonhos, não existiriam esses artistas de esquerda como Chico Buarque, Caetanos Veloso, Daniela Mercury, Marieta Severo, Cláudia Raia e tantos outros porque, tal como dizia o saudoso Millôr Fernandes, não me agradam pessoas que se locupletam e lucram com seus ideais, às custas de nossos impostos. No país de meus sonhos, o governo ofereceria o “bolsa-família” mas cadastrando todos os beneficiários num sistema tipo SINE com cada um declarando o que sabe fazer ou sua especialidade. À medida que surgirem demandas por empregados, o beneficiário seria chamado por esse “SINE” para oferecer-lhe o emprego. Caso recusasse, perderia o benefício. Não se pode conceber que um indivíduo pobre se conforme em ser pobre para sempre, dependente exclusivamente da ajuda financeira do Estado. Tal como está hoje, continuaremos criando um bando de malandros e preguiçosos que se contentam em viver com o baixo valor do “bolsa-família”. No país de meus sonhos, ao contrário do que ocorre hoje, as vítimas dos crimes teriam mais direitos e mais assistência do governo e do Poder Judiciário do que os bandidos. No país de meus sonhos, também ao contrário do que ocorre hoje, os ricos pagariam mais impostos do que a classe média e mesmo que a classe pobre. Haveria imposto sobre dividendos – a principal fonte de renda dos ricos. No país de meus sonhos, a escolha dos ministros para o STF e outros Tribunais Superiores não seria feita pelo Presidente da República e, sim, por um colegiado especialmente criado para esse fim. E esses ministros teriam um mandato por, no máximo, dez anos. O mesmo se aplica aos Tribunais de Contas, federal ou estatuais. No país de meus sonhos, não haveria inúmeros partidos políticos como há hoje no Brasil – o que torna o Congresso Nacional um templo de negociatas. Haveria no máximo cinco partidos com características de centro, de direita e de esquerda. O país se tornaria mais governável. Ah, não poderia esquecer: no país dos meus sonhos não haveria o Bonner do “Jornal Nacional” que, com uma disfarçatez desavergonhada, distorce as notícias ou deixa de dá-las de acordo com a conveniência do governo que aí está – seu patrocinador. E também não haveria a “Globo News” – o programa do pensamento e da opinião únicos, todos com viés esquerdista. Na verdade, no país de meus sonhos