Uma mulher comandará a Polícia Militar do Paraná

A nova Governadora do Estado do Paraná — Cida Borghetti — durante a “solenidade de transmissão de cargo” do governo daquele Estado, durante a posse do novo secretariado “anunciou que pela primeira vez no Paraná uma mulher estará à frente do Comando-Geral da Polícia Militar.” Trata-se da coronela Audilene Rosa de Paula Dias, atual chefe do Estado-Maior, e substituirá o coronel Maurício Tortato que assumirá a chefia da Casa Militar. O coronel Elio de Oliveira Manoel deixará o cargo de chefe da Casa Militar para assumir a Chefia do Estado-Maior da Instituição Militar Estadual. Na Agência de Notícias do Paraná (ANPR), foi divulgado, também, os seguintes perfis da nova liderança da Polícia Militar do Paraná: Coronel Audilene Rosa de Paula Dias – Deixa a função de chefe do Estado maior para responder pelo Comando-Geral da PM. Foi chefe também do 3º Comando Regional de Maringá, que abrange as regiões de Maringá, Paranavaí, Campo Mourão, Umuarama e Arapongas. Também comandou interinamente o 8º Batalhão de Paranavaí. No 4º Batalhão de Maringá passou pelo Pelotão de Trânsito, chefe da Seção de Inteligência e outros setores. Bacharel em Segurança Pública e em Direito, é formada em Magistratura pela Escola Superior de Magistratura do Paraná, tem especialização em Planejamento e Controle da Segurança Pública, além de especialização em Gestão de Pessoas. Coronel Maurício Tortato – Ingressou na PM do Paraná em 1985, aspirante a partir de 1987. Como oficial superior comandou o 17º Batalhão da PM, em São José dos Pinhais. Foi diretor da Diretoria de Apoio Logístico (DAL) da corporação, chefe do Estado Maior e responsável pela Corregedoria da PM. Também foi diretor-geral da Secretaria da Segurança Pública. É bacharel em Direito pela Universidade Federal do Paraná, pós-graduado em Inteligência pela Academia Policial Militar do Guatupê e em Polícia Estratégica pela Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra. Coronel Elio de Oliveira Manoel – Atuou em inúmeras Unidades da PMPR, como o 13º BPM, em Curitiba, Batalhão de Polícia Rodoviária e Batalhão de Patrulha Escolar, Seção de Justiça e Disciplina, Diretoria de Pessoal e Estado Maior. É graduado no Curso de Formação de Oficiais, com doutorado em Segurança Pública, especialização em Administração de Pessoas, Gerenciamento Integrado de Segurança Pública e Direito Administrativo Disciplinar. Veja a postagem da cerimônia da passagem de comando. Com as informações da ANPR
400 mulheres e 2077 homens superados, pois ela conquistou o 1º lugar no Curso de Formação de Soldados da Polícia Militar de São Paulo
O vídeo vídeo e a notícia publicados pelo portal G1 – São Carlos e Araraquara informam a conquista da soldada Débora Domeniquini, de Rio Claro – SP. O desafio inicial de Débora seria classificar-se, entre as 400 mulheres, na primeira posição do curso da escola de soldados da Polícia Militar do Estado de São Paulo (PMES). Desafio superado. O segundo desafio: conquistar o primeiro lugar entre os 2477 alunos, superando também os 2077 daquele curso. Desafio superado: pela primeira vez uma mulher classificou-se no primeiro lugar do Curso de Formação de Soldados da PMESP. Após a conquista inédita, a soldada Débora afirmou: “Ninguém entra com o objetivo de ganhar de quase 2,5 mil pessoas, meu objetivo era dar o meu melhor e calhou de ser a primeira colocada” Outra conquista significativa de Débora, foi a possibilidade de “escolher o lugar onde gostaria de” prestar os serviços policiais militares, optando por “Rio Claro, onde mora há 10 anos.” Na reportagem publicada há outros dois destaques que são transcritos em seguida: Mulheres na PM O número de mulheres na PM ainda é menor do que o de homens. Na turma de Débora, formada recentemente, havia cerca de 400 alunas entre o total de 2.477. O capitão da PM Thiago Facchini explicou que, apesar de pequeno, o número de mulheres na policia vem aumentando gradualmente. “Talvez a procura seja baixa por conta de algumas pensarem que o serviço é muito pesado e que elas não dariam conta. Mas o que a gente percebe hoje é que um número cada vez maior de mulheres está prestando o concurso da PM, entrando, se destacando e sobressaindo sobre alguns policiais masculinos”, completou o capitão. Sonho Para conquistar esse trabalho, Débora teve que passar pelo treinamento de um ano. O curso incluiu provas físicas e teóricas. A média dos resultados dela durante a preparação deu o posto de primeira da turma, título que nunca havia sido conquistado por uma mulher em São Paulo. Ela conta que sempre sonhou com a carreira na PM. “Desde criança foi uma profissão que eu sempre admirei, gostei e quem escolhe essa profissão tem que ser valorizado, porque não é fácil deixar a família para correr riscos”, disse. Fonte: G1 – São Carlos e Araraquara.
1ª turma de oficiais femininos da Brigada Militar do Rio Grande do Sul comemora o 30º aniversário de formatura
As 2.605 mulheres profissionais de polícia ostensiva e preservação da ordem pública comemoram, nesta data, mais uma data significativa na história da Brigada Militar do Rio Grande do Sul (BMRS): O 30º aniversário de formatura da primeira turma de oficiais femininos. No portal da BMRS, encontra-se uma publicação sobre o evento, informando alguns detalhes sobre sobre o efetivo feminino da Instituição Militar Estadual. Nota-se que, ao longo das três dezenas passadas foram muitos desafios e muitas vitórias para as mulheres que decidiram servir na proteção das pessoas, de suas comunidades e da sociedade gaúcha. Leia mais informações, na notícia publicada, no portal da BMRS, e transcrita a seguir: Há 30 anos, a Brigada Militar formou a primeira turma de oficiais femininas. O dia 24 de julho de 1987, representa um marco na história da polícia militar feminina gaúcha. Treinadas para serem fortes e corajosas, em situações adversas, as policiais militares continuam ampliando seus horizontes e buscando especializações. Janete, Carmem, Sílvia, Silvana, Ana, Bianca e Cristine desafiaram a história e começaram a mudar o destino da Brigada Militar, ingressando na primeira turma de oficiais feminina da academia. A promoção das quatro primeiras tenentes-coronéis ocorreu em 2011. Desde lá, elas conquistaram espaço e já somam um efetivo de 101 oficiais femininas no Rio Grande do Sul, trazendo sensibilidade ao trabalho da instituição, que conta com um efetivo total de 2.605 mulheres. Começaram atuando em escolas, eventos e no trânsito, depois ganharam igualdade e puderam desempenhar as mesmas funções masculinas com atuações em Batalhões de Operações Especiais, Unidades e outras seções da BM. Segundo a comandante interina do Comando de Órgãos Especiais (COE), tenente-coronel Ana Maria Haas, “esse período serviu para fortalecer a figura da mulher na BM”. “As resistências foram vencidas e a figura da mulher está presente em todas as áreas”, concluiu. Fonte: BMRS.
Militares estaduais femininos, em Minas Gerais, encerram o mês de março em grande estilo!
As militares estaduais femininos de Minas Gerais participaram nesta terça-feira (28) do Primeiro Encontro da Mulher Militar. No evento, as profissionais da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar tiveram a oportunidade de ouvir, debater e compartilhar temas específicos sobre o trabalho feminino nas instituições militares estaduais. Enfatizando a “valorização do trabalho feminino” o Primeiro Encontro da Mulher Militar reuniu também palestrantes renomadas, conforme se vê no portal da Polícia Militar de Minas Gerais, com os seguintes destaques: Voltado para o reconhecimento e a valorização do trabalho feminino dentro das instituições militares de segurança pública, ocorreu hoje (28), o Primeiro Encontro da Mulher Militar, promovido pela Associação dos Oficiais da Polícia Militar e Corpo de Bombeiro Militar (AOPMBM), no Auditório do Clube dos Oficiais. O encontro reuniu palestrantes renomadas no cenário nacional para falar sobre o tema do encontro. E as expectativas foram superadas com o auditório lotado de participantes. A primeira palestra do dia foi “Ascensão feminina nas instituições limitada com base no gênero e não na qualificação profissional”, proferida pela Dra. Laura Berdine Santos Delamônica, que é Diplomata da Divisão de Temas Sociais, do Ministério das Relações Exteriores. Em seguida ocorreu o painel “História da Policial Feminina na PMMG – vencendo paradigmas”, mediados pela tenente-coronel PM Karla Fernanda de Oliveira Morais, chefe da AE5, pela coronel coronel QOR Luciene Albuquerque e pela coronel QOR Áurea dos Santos Silva Araújo. A tarde a programação teve continuidade com mais duas palestras. A primeira palestra da tarde foi “A manutenção da desigualdade de gênero feminino como forma de opressão recebida através de políticas administrativas, brincadeiras, metáforas e linguagens utilizadas”. O tema, ainda muito caro a todas as mulheres, foi tratado pela Dra. Cristiane Serpa, presidente do Instituto de Desenvolvimento Integrado de Minas Gerais. Após um intervalo, o evento entrou na sua parte final, encerrado pela major Maria de Fátima Rufino Figueiró de Lourdes, presidente da Associação Feminina de Assistência Social (AFAS), proferindo as palestras “A Consciência das mulheres e sua organização para que haja mudanças na sua condição institucional” e “Ingresso feminino nas instituições sustentado pela cultura patriarcal e educação familiar mantendo status de inferioridade”. Fonte: PMMG.
Paraibanas completaram 30 anos de serviço, na Polícia Militar.
As primeiras mulheres – profissionais de polícia ostensiva e preservação da ordem pública – que ingressaram na Polícia Militar da Paraíba, completaram, no dia 26 de janeiro de 2017, 30 anos de serviços prestados às comunidades paraibanas. Os registros da PMPB informam que: a turma de oficiais do ano de 1987 marcou a presença feminina na instituição pública mais antiga da Paraíba, sendo hoje referência e inspiração para quem deseja fazer parte das fileiras da PMPB. Isto porque, No começo, como não havia definido um emprego específico para o grupo inicial, elas passaram a desempenhar atividades no setor de relações públicas da PM. Com a entrada de uma turma de soldados femininas, em 1990, elas começaram a ser distribuídas em atividades diversas, inclusive com a criação de uma companhia feminina na Polícia Militar da Paraíba, com sede na capital. A coronela Íris Oliveira (na foto, com a Cadete Ana Vieira) é a Vice-diretora do Centro de Educação da PM e uma das pioneiras que ingressarem, naquele 26 de janeiro de 1987. São mulheres de valor e muito dedicadas que ajudaram a escrever páginas memoráveis na história da Instituição Militar Estadual. A oficiala “lembra os desafios que marcaram as três décadas de buscas por espaço na instituição”, ao afirmar que. No começo tudo era bem mais difícil. O espaço era dos homens, estávamos entrando em um universo simbolicamente masculino, então tínhamos que provar que merecíamos dividir o espaço. A mulher na Polícia Militar, bem como em outras forças de segurança, possui uma jornada dupla, pois tem que conciliar todos os desafios da vida pessoal de mãe, de referência da família e muitas vezes de esposa com a vida profissional, então há uma cobrança implícita nossa e dos outros, mas são dos desafios que são construídas as vitórias e neste ano de 2017 estamos colhendo os frutos de uma longa caminhada de 30 anos para que hoje fosse diferente na corporação. Atualmente, após completar “185 anos no último de 3 de fevereiro”, a Polícia Militar da Paraíba, possui um contingente de de 700 mulheres — profissionais de polícia ostensiva e preservação da ordem pública — “que exercem cargos de chefia, coordenação de tropa e atuando na linha de frente do combate à criminalidade. Elas são mulheres, mães, filhas e dedicam sua vida em defender o próximo, ocupando cada vez mais espaço dentro da corporação”. Fonte e foto: PMPB.
Primeira Coronela da PM do Maranhão Participa do Dia Internacional da Mulher!
As profissionais de polícia ostensiva e preservação pública do Maranhão comemoraram o Dia Internacional da Mulher em grande estilo. No evento comemorativo, além da Coronela Maria Augusta de Andrade Ribeiro — Comandante do Comando de Segurança Comunitária —, haverá também a presença da MM Juíza de Direito da 3ª Vara da Família Joseane de Jesus Correa Bezerra que falará às mulheres policiais militares presentes. Conforme informou o “Comando da Polícia Militar do Maranhão […] as policiais militares femininas e funcionárias civis da Corporação” reuniram-se, nesta quarta-feira (8), “no auditório do Quartel do Comando Geral da PMMA, localizado no Calhau”, participando de um evento com a seguinte programação: Culto ecumênico (Capelania da PMMA); Palestra alusiva à data com a Juíza de Direito da 3ª Vara da Família Joseane de Jesus Correa Bezerra; Apresentação do Grupo Musical Lamparina com o Tema “Mulheres e Lutas, Mulheres Guerreiras”; Homenagens diversas; Coquetel. A Equipe do Pontopm cumprimenta, na pessoa da Coronela Augusta, as notáveis profissionais de polícia ostensiva e preservação da ordem pública, pela comemoração do DIa Internacional da Mulher. Fonte e fotos destacadas: PMMA e Portal G1-MA.
Policiais Femininos do Pará Comemoram o 35° Aniversário.
Nesta quarta-feira (15), na parte da manhã, os profissionais de polícia ostensiva e preservação da ordem pública comemoraram o 35° aniversário de ingresso da Mulher, na Instituição Militar Estadual (IME) do Pará. A solenidade comemorativa foi realizada no auditório da edificação sede do Comando Geral daquela IME. Foi presidida pelo “Coronel Marco Antônio Rocha, Chefe do Departamento Geral de Administração, representando o Comandante Geral, Coronel Roberto Campos”. Houve um tempo de “celebração religiosa realizada pelo Sargento Vieira, que ressaltou a importância das mulheres junto aos interesses” da IME do Pará. No evento comemorativo, marcaram presença “aproximadamente 100 policiais feminino, além de oficiais masculinos convidados e da banda de música da Polícia Militar”. Foram relembrados os 35 anos, vencidos pela destemida “turma de 45 moças”, ocupando espaços, até então ocupados somente por homens. Agora, olhando para um tem que passou, são declaradas vencedoras! Superaram todas as dificuldades, consequentes de muitas adversidades. Foi assim com a Coronel Ivone Mendes, diretora do Fundo de Saúde da PM e policial há 25 anos, lembrou que a trajetória não foi fácil. Ela contou um pouco de sua história e das dificuldades encontradas ao longo do caminho, ressaltando que não chegou ao seu posto sozinha e agradecendo a todas as mulheres inspiradoras que abriram espaço para o efetivo feminino: “Se não tivesse dado certo, nós não estaríamos aqui”, declarou. E de modo semelhante com a Coronel Telma Susi, que aproveitou a cerimônia para anunciar sua passagem para a reserva remunerada após 31 anos de serviços prestados à Corporação. A Coronel comentou, com orgulho, sobre sua luta para a valorização das mulheres na PM e disse que sempre acreditou que elas podiam mais. Marcaram presença também A Tenente Coronel Ana Izabel Campos, Diretora do Ambulatório Médico Central; a Capitã Aílse, a Tenente Bernadete e a Soldado Laudicéia, componentes do primeiro Pelotão de Polícia Feminino. Bem humorada, a Tenente Bernadete revelou que para ela é uma honra ser uma das pioneiras. “Nós queríamos naquela época, em 1982, sermos profissionais, somente; termos uma renda no final do mês. Mas depois que os nossos horizontes foram se abrindo e que fomos galgando as graduações, muitas coisas afloraram na nossa vida. Hoje eu vejo que isso aqui é um marco, é um desfecho de todo um sonho realizado”. […] a Tenente Bernadete chamou a atenção para a indispensabilidade da policial feminino atualmente. “Em todas as ocorrências, em todos os eventos, sempre a policial feminino vai ser necessária. Na nossa época, nós fomos escolhidas para cuidar de idosos, de criança, de aeroportos, nós éramos um cartão de visita. Hoje não, as policiais feminino estão implantadas em todos os quartéis, elas são uma presença marcante e necessária”. Ao encerrar as atividades programadas para a cerimônia, “O Coronel Rocha ressaltou […] que hoje todas as mulheres, independente de posto ou graduação, podem ascender na instituição, tal qual os homens, o que é uma grande conquista. Ele lembrou também que as policiais atuam tanto no setor administrativo, quanto no policiamento preventivo e repressivo, o que demonstra que a instituição vem reconhecendo a importância do trabalho feminino. Para o Coronel, os 35 anos da mulher na PM devem ser celebrados não apenas como uma data, mas como um ano comemorativo. Afinal, “disciplinada e corajosa”*, a policial feminino merece mais que um dia de celebração. *Trecho da “Canção da Policial Militar Feminino da PMPA”, composta pela Sargento Francivone, componente do primeiro pelotão de Polícia Feminino.
Coronel PM Helena Chefia o Gabinete Militar do Governo de São Paulo.
A Coronel PM Helena dos Santos Reis foi recentemente empossada no cargo de secretária da Casa Militar do Governo do Estado de São Paulo, substituindo o Coronel PM José Roberto Rodrigues de Oliveira. É também a Coordenadora Estadual de Defesa Civil e segunda mulher a desempenhar essas funções. No seu discurso de posse, a Coronel PM Helena assim manifestou: Socorrer pessoas, lidar diretamente com perdas, conviver com a morte, reduzir sofrimento, trazer a luz uma criança, deter quem ameaça inocentes, quem corrompe a vida, a juventude e compromete o futuro das nossas crianças por meio das drogas. Além de parar aquele que agride a mulher e que discrimina o diferente…nunca perder a humanidade, a delicadeza, a amizade, o sentido de família e solidariedade. Nunca esquecer que hierarquia das nossas funções nos diferencia mas a fragilidade da vida nos iguala. A Coronel PM Helena é natural de São José do Rio Preto. Concluiu o Curso de Formação de Oficiais, no ano de 1989, na Academia do Barro Branco, onde realizou os outros cursos que favoreceram o acesso à brilhante carreira. Serviu na região central da capital paulista, até 1995, quando foi transferida para Catanduva. Chefiou a Terceira Seção do Estado Maior Estratégico da Corporação e foi promovida ao posto de Coronel PM, em março de 2015. Comandou a Escola Superior de Sargentos (ESSgt) e o Comando do Policiamento do Interior 5, na sua cidade natal.