O vídeo vídeo e a notícia publicados pelo portal G1 – São Carlos e Araraquara informam a conquista da soldada Débora Domeniquini, de Rio Claro – SP.
O desafio inicial de Débora seria classificar-se, entre as 400 mulheres, na primeira posição do curso da escola de soldados da Polícia Militar do Estado de São Paulo (PMES). Desafio superado. O segundo desafio: conquistar o primeiro lugar entre os 2477 alunos, superando também os 2077 daquele curso. Desafio superado: pela primeira vez uma mulher classificou-se no primeiro lugar do Curso de Formação de Soldados da PMESP.
Após a conquista inédita, a soldada Débora afirmou:
“Ninguém entra com o objetivo de ganhar de quase 2,5 mil pessoas, meu objetivo era dar o meu melhor e calhou de ser a primeira colocada”
Outra conquista significativa de Débora, foi a possibilidade de “escolher o lugar onde gostaria de” prestar os serviços policiais militares, optando por “Rio Claro, onde mora há 10 anos.”
Na reportagem publicada há outros dois destaques que são transcritos em seguida:
Débora escolheu seguir carreira em Rio Claro (Foto: Reginaldo dos Santos/ EPTV)
Mulheres na PM
O número de mulheres na PM ainda é menor do que o de homens. Na turma de Débora, formada recentemente, havia cerca de 400 alunas entre o total de 2.477. O capitão da PM Thiago Facchini explicou que, apesar de pequeno, o número de mulheres na policia vem aumentando gradualmente.
“Talvez a procura seja baixa por conta de algumas pensarem que o serviço é muito pesado e que elas não dariam conta. Mas o que a gente percebe hoje é que um número cada vez maior de mulheres está prestando o concurso da PM, entrando, se destacando e sobressaindo sobre alguns policiais masculinos”, completou o capitão.
Sonho
Para conquistar esse trabalho, Débora teve que passar pelo treinamento de um ano. O curso incluiu provas físicas e teóricas.
A média dos resultados dela durante a preparação deu o posto de primeira da turma, título que nunca havia sido conquistado por uma mulher em São Paulo.
Ela conta que sempre sonhou com a carreira na PM. “Desde criança foi uma profissão que eu sempre admirei, gostei e quem escolhe essa profissão tem que ser valorizado, porque não é fácil deixar a família para correr riscos”, disse.