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Perspectiva do Pacto Federativo

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O nosso pacto federativo não é uma expressão que surta efeito na cabeça do americano e nem tampouco na cabeça do europeu.

O nosso pacto federativo é uma apropriação de feudos no nível local – os municípios, no nível regional – os estados e por mais que se queira falar que exista e não existe – prova é o resultado da eleição última – no nível federal.

Não, não existe uma apropriação da ideia de federação no nível pátria – existe uma aceitação pela maioria simples – número de votos válidos dividido por dois e o primeiro valor inteiro após a metade.

O nosso país é uma dimensão colonialista no nordeste, um sentimento de pertencimento de pátria nas demais regiões, com um divisor de águas em Minas Gerais, literalmente e geograficamente é assim. Sempre o foi.

A apropriação da fé, quer seja pelo catolicismo, quer seja pelo anglicanismo, foi e continua sendo a essência do poder do estado numa sociedade política. As grandes colonizações são frutos do Pensamento Romano e Inglês – Papado e Atos de Supramacia de Henrique e Elizabeth. Os Estados só vão existir a partir da aceitação do Papa , lembre-se que o primeiro estado é Portugal e Algarve, que em 1808 torna-se Portugal, Brasil e Algarve.

Todos somos vítimas da apropriação do espaço-tempo na memória política, vale a máxima do pensamento Hobbesiano, não se serve a dois senhores.

A Revolução Francesa foi um ato inadvertido da Maçonaria que queria igualdade na distribuição de terras para a atividade fabril da revolução industrial, liberdade para comprar de qualquer fornecedor e não das colônias francesas e fraternidade entre os donos do capital. Financiaram os aloprados – deu errado, financiaram – o doido do 18 do mês brumário – deu errado, voltaram ao Reino
francês – Frankreich.

Culturalmente não temos maturidade para sermos os USA e particularmente não gostaria de ser a Europa, neste momento com o que temos e o que somos, está de bom tamanho ser o Brasil.

Continuamos a acreditar em Deus, na família e na propriedade.

Assista à Live, em seguida, e forme sua própria opinião!

Respostas de 3

  1. Excelente Reflexão Analítica, Caro Amigo e Camarada Carlos Braga.
    Parabéns pela maneira como você discorre, de forma cristalina, as influências destrutivas, ao invés de contributivas à Nossa Pátria e ao Povo Brasileiro.
    Os enganadores sempre existiram. Continuarão enganando aqui, ali e acolá.
    Não ignoram e não creem que um dia estarão no Tribunal da Justiça e da Verdade.

  2. Senhor Coronel Isaac, CEO do espaço virtual PontoPM, boa-tarde!
    A leitura mais próxima da capacidade de entendimento só se consegue quando se avança na interpretação do Mito da Caverna, obra de Platão, que tal qual o texto que escrevi busca alcançar a luz que se encontra em si próprio e não na ponta do dedo que indica para a lua. Muito obrigado pelas palavras e pela oportunidade de compartilhar o espaço virtual PontoPM.

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Sobre o(a) Autor(a):

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Carlos Alberto da Silva Santos Braga

Major PM Carlos Alberto da Silva Santos Braga, natural de Bom Despacho - MG é Aspirante-a-Oficial da Turma de 1987. Ingressou na PMMG no ano de 1982, no Batalhão de Polícia de Choque, onde fez o Curso de Formação de Soldados PM. É Especialista em Trânsito pela Universidade Federal de Uberlândia e Especialista em Segurança Pública pela Fundação João Pinheiro. Durante o serviço ativo como Oficial na PMMG - 1988 a 2004 - participou de todos os processos estruturantes do Ensino, Pesquisa e Extensão. Nos anos de 1989 e 1990 participou da formação profissional da Polícia Militar do então Território Federal de Roraima durante o processo de efetivação da transformação em Estado. Foi professor da Secretaria Nacional de Segurança Pública nos Cursos Nacionais de Polícia Comunitária. A partir de 2005, na Reserva da PMMG, trabalhou como Vice-Diretor da Academia de Polícia Integrada de Roraima - Projeto da SENASP - foi Membro do Conselho Estadual de Trânsito de Roraima, Membro do Conselho Diretor da Fundação de Educação Superior de Roraima - Universidade do Estado de Roraima, Coordenador do Curso Superior de Segurança e Cidadania da Universidade do Estado de Roraima. Foi Superintendente Municipal de Trânsito de Boa Vista, Superintendente da Guarda Civil Municipal de Boa Vista, Assessor de Inteligência da Prefeitura Municipal de Boa Vista e professor nos diversos cursos daquela Prefeitura. Como reconhecimento aos serviços prestados ao Município de Boa Vista e ao Estado de Roraima foi agraciado com o Título de Cidadão Honorário de Boa Vista - RR e com a Medalha do Mérito do Forte São Joaquim do Governo do Estado de Roraima. Com dupla nacionalidade - brasileira e portuguesa - no período de fevereiro de 2016 a outubro de 2022, residiu em Braga - Portugal onde desenvolveu projetos de estudos na área do Conhecimento. Acadêmico-Correspondente da Academia Maranhense de Ciências Letras e Artes Militares - AMCLAM.