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INSANIDADE

Última crônica do ano. Boas Festas e um 2024 repleto de boas novas!

Apesar da obra de Dostoievski explorar a autodestruição e a humilhação, ela foi capaz de influenciar grandes nomes como Marcel Proust, Herman Hesse e até Franz Kafka. Disse ele: “Compara-se muitas vezes a crueldade do homem à das feras, mas isso é injuriar estas últimas.”

Diante de tanta barbárie, acentuada por imagens que rodaram o mundo e chocaram o mais cético dos mortais, tamanha ignomínia corrobora o dito.

Uma corte, capitaneada por um ministro irracional, que sequer pode ser comparado à feras ou animais. Impossível aceitar que tantas “cabeças pensantes”, possam instigar selvageria, covardia sem limites e tortura compulsiva.

A mente humana guarda segredos que fogem a razão, o que, per si, justifica a exclusão do livre convívio social aos psicopatas.

Nada diferencia esta corte do capitão do exército de Joana D’Arc, Gilles de Rais. Considerado o precursor dos “Serial killers”, matou mais de duzentos jovens entre seis e dezoito anos, pelo prazer de cortar-lhes a jugular e banhar-se no sangue.

Com a modernidade das mídias sociais, os togados substituíram o banho de sangue pela brutal exposição na rede mundial. A dor de milhares de patriotas, pode ser resumida em poucas palavras: “Não dói o corpo e sim a alma.”

Pobre Brasil, parafraseando Dom Luiz Inácio, “nunca antes na história desse país”, tanta exposição depreciativa nos ridicularizaram em tão pouco tempo.

Precisamos todos, governo e cidadãos, estancar a permissividade e impunidade, que grassam desde os mais altos aos mais humildes obreiros da nação.

Não se justifica, em nenhuma hipótese, condenar pacatos cidadãos a penas superiores a 17 anos de prisão e libertar 30 mil condenados em diversos presídios do pais, manter trancados na papuda pais de família, avós, senhorinhas, cozinheiras e sequer convocar para serem ouvidos os irmãos Batista da J&F, gastar uma montanha de dinheiro público para pagar milhões de reais a magistrados por penduricalhos já extintos, liberar multas bilionárias, mas ignorar o rombo de 50 bilhões de reais das lojas americanas, provocados criminalmente pelos três homens mais ricos do Brasil e que vivem, nababescamente, na Suíça.

Desmandos e desvarios de uma corte que se nivela ao comando de facções criminosas que grassam a olhos vistos pelo Brasil. Chegou-se ao ponto do supremo “julgar inconstitucional” um artigo da constituição, onde está explícito que terras indígenas são aquelas ocupadas em 5 de outubro de 1988, data da promulgação da constituição federal em vigor. Felizmente, o congresso nacional fez valer a independência entre os poderes e manteve o artigo.

Para 2024 resta-nos a esperança de que a justiça divina aceite nosso recurso e interceda a nosso favor.

Encerro, lembrando Edmund Burke, advogado e filósofo Irlandês do século XVII: “Para que o mal triunfe, basta que os bons fiquem de braços cruzados.”

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Neimar Fernandes