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 GONTIJO: ORIGEM DO NOME DE FAMÍLIA

 

 Carlos Alberto da Silva Santos Braga

Contato: carlosbraga1962@gmail.com

 

 Sou natural da cidade de Bom Despacho, Estado de Minas Gerais, no Brasil e residi na cidade de Braga, Portugal no período de fevereiro de 2016 a outubro de 2022, oportunidade em que fiz uma pesquisa sobre a História da Família Braga da Silva. A história da construção do nome e a cidade de Bom Despacho no Estado de Minas Gerais no Brasil, (BRAGA, 2023). Na referida história relato sobre os topônimos – ou seja, tem origem num nome geográfico, refere-se a um lugar – e os antropônimos – ou seja, é um nome próprio ou nome de batismo, como os nomes ligados à minha família: Rodrigues, Braga, Silva, Couto e Freitas. 

Viajando pela Península Ibérica, me debrucei sobretudo na história das cidades da Galícia Romana: Braga, Astorga e Lugo e as dimensões das fronteiras daquelas possessões Romanas resultantes do processo de urbanização e criação das cidades citadas que ocorreram nos anos de 16-15 a.C. O curso d`água principal naquela região, que foi de domínio romano, é o Rio Minho, cuja nascente é num pedregal de rochas glaciares denominado de Pedregal de Irimia, na Serra da Meira no Concelho homônimo, naquela parte da Galícia, na Espanha, (BRAGA, 2022). A fronteira sul da Galícia Romana com a Lusitânia vai ser o Rio Douro, (CORREIA, 2020). 

O idioma oficial da Galicia é o galego, há uma obra do linguista Fernando Venâncio, intitulada: Assim Nasceu uma Língua, onde de forma suave narra o nascimento da língua portuguesa a partir da junção de múltiplas influências – dos celtas aos árabes, passando pelo alemão, indo mais longe ao pôr o português como descendente direto do galego e não o latim. 

Na convivência com a língua portuguesa, em Portugal e nos países de língua oficial portuguesa, com independência tardia, podemos perceber a sonoridade da língua e a sua entonação própria como a ênfase germânica – seca, diferentemente de nós brasileiros, onde a entonação é mais próxima do francês – mais arrastada, o que nos leva, em alguns casos, à não compreensão adequada do que se está falando. 

Historicamente a proximidade entre os povos da Galícia Romana, sejam em Portugal ou na Espanha, vai subsistir mesmo com o fim da ocupação romana e ter continuidade com a ocupação dos Suevos e Visigodos, povos germânicos, que influenciaram na língua e na formação das características físicas dos povos. Ainda hoje, quando se refere à uma pessoa branca, de cabelos claros e olhos claros, se diz que é um Galego. 

Os conselhos de Braga em 561 e 572 fornecem muitos detalhes sobre a Igreja durante a presença Sueva. O terceiro concílio de Braga em 675 e o décimo Concílio de Toledo (656) iluminam a ação da Igreja no Reino Visigótico hispânico após a conquista dos Suevos em 585. Para além do fim do Reino Suevo em 585, a Igreja continuou com muito vigor sob os visigodos. (DIAZ, 2011 apud FERRERO, 20–) 

A Hispânia era toda a região onde hoje conhecemos como Península Ibérica, o que ocorreu a partir da reconquista da península por Caio Júlio César Augusto no ano 38 a.C., foi a divisão em várias províncias e a parte noroeste recebeu o nome de Galécia Romana, (CORREIA, 2020). Posteriormente com a expansão do cristianismo, o Arcebispado Primaz da Hispânia, se estabelece na cidade de Braga em Portugal, onde se mantém até os dias de hoje. Sendo o seu Arcebispo, na época do Couto de Braga, Senhor da diocese Primaz da Hispânia, (SOARES, 2011, p. 539). 

Uma das características do idioma Galego é a não utilização da letra “J”, que vai ser substituída pela letra “X”, assim a grafia da palavra hoje, é hoxe, de José, é Xosé, de Javier, é Xavier – daí deriva o nome de família do Alferes Joaquim José da Silva Xavier, nome que se mantém no português, haja visto a Galícia, como formação histórica ser um território cujas fronteiras eram o rio Douro. 

Não apenas a grafia com a letra “J”, em Justiça, grafada com Xustiça, vai ser substituída pela letra “X”, acontece também com as palavras escritas com a letra “G” e com o som de “J”, como em Gerais, que se escreve Xerais. De forma cômica na grafia de Gente, se escreve Xente, Oh Xente!. Ou ainda, Girar, que se escreve Xirar. Em viagens pela Espanha, em locais onde não se fala o Galego, a Prefeitura, no Brasil, cujo homônimo em Portugal é Câmara Municipal, é conhecida como Junta e na Galícia como Xunta, o Diário Oficial da Galícia é produzido pela Xunta de Galicia, (XUNTA DE GALICIA, 2023). 

Toda essa narrativa se tornou obrigatória para esclarecer um dado sobre a origem de um nome de família muito comum na minha cidade, esse nome tem uma relação de muitas memórias de infância, pois emprestava o nome à uma fazenda aonde sempre ia nas minhas férias escolares, que está situada quase no centro da cidade de Bom Despacho e na entrada de um bairro, conhecido como vila e com o mesmo nome. É o nome Gontijo. 

Algumas pessoas dizem que é um nome de família com origem geográfica proveniente da Espanha, inclusive, uma obra publicada como Dicionário das Famílias Brasileiras, o diz. Outros o mencionam como origem na cidade de Braga, Portugal na Freguesia de São Victor e outros ainda, mencionam um local chamado Dume, em Braga, Portugal. 

Sem nos ocuparmos dos nomes das primeiras pessoas a utilizarem o nome de Família Gontijo, vamos nos ater ao essencial, que se manifesta em afirmar sobre a origem geográfica do nome Gontijo. 

Para quem não teve a oportunidade de conhecer adequadamente a Galícia e a história da formação daquele território a partir dos aspectos econômicos, políticos, sociais e religiosos, é muito fácil correlacionar a utilização do termo galego e hispânia como sendo apenas território espanhol. Não o é, a sede do Arcebispado Primaz da Hispânia é em Braga, Portugal, desde tempos Galécios, (ARQUIDIOCESE DE BRAGA, 20–). 

A correlação galega e hispânia ao território apenas da Espanha é tão errônea como a correlação País Basco e apenas o território da Espanha, quando na verdade o País Basco tem seus limites dentro do território espanhol e do território francês, (PEDRERO-SÁNCHEZ, 2000). Saint Jean de Luz, na França, é a cidade natal de Maurice Ravel e está no País Basco, assim como Biarritz, a cidade onde a realeza francesa passava as férias de verão. Em ambos os países as informações públicas – ruas, avenidas, prédios públicos – estão grafadas no idioma basco e no idioma do país. 

Os povos mais antigos se reconheciam como galegos e na nossa cidade de Bom Despacho, quando nos referimos aos mais claros, loiros e de olhos claros, os chamamos de galegos. 

Braga, por ser a sede da Administração Romana na Galícia, continuou sendo a sede da ocupação Sueva e Visigoda, há uma festa em Braga, na Freguesia de Dume, que à semelhança do evento organizado pela Câmara Municipal de Braga conhecido como “Braga Romana”, onde anualmente revive os tempos da antiquíssima e importante cidade de Bracara Augusta, com a colaboração da União de Freguesias de Real, Dume e Semelhe e de outras instituições dumienses, a Associação Cultural e Recreativa de Dume, resolveu recriar a vida e cultura de um povo pouco conhecido – os Suevos – que em Dume construiu uma grande basílica, divulgar a sua história, ainda envolta em grande mistério e a do grande S. Martinho de Dume, bispo de Dume e Arcebispo de Braga, justamente conhecido como apóstolo desse povo e responsável maior pela sua conversão do arianismo ao catolicismo, (PEDRAS, 2023). 

Ao citar a festa que revive a memória Sueva e a importância da Igreja Católica em Dume, uma Diocese que se encontra a menos de três quilômetros da Arquidiocese de Braga e que possui um Bispo, (ARQUIDIOCESE DE BRAGA, 2022), vamos abordar um outro ponto do nome de Família Gontijo. O topônimo Dume, naquele local existe um lugar denominado Paragem do Gontijo, com a Rua do Gontijo e a Travessa do Gontijo. 

Os Transportes Urbanos de Braga, uma Empresa Pública Municipal, com a sua gênese na criação dos Transportes Coletivos de Braga possui uma linha de ônibus com a numeração 95, que liga o Minho Center ao Shopping Nova Arcada, tendo a citada linha um ponto de parada denominado Paragem Gontijo na Rua do Gontijo, em Dume, Braga, próximo à Travessa do Gontijo (CÂMARA MUNICIPAL DE BRAGA, 20–). 

Pesquisando o nome Gontijo nas estruturas dos Correios de Portugal, vamos encontrar três citações, uma Rua Gontijo na Freguesia de Darque, no Distrito de Viana do Castelo, e duas na Freguesia de Dume, no Distrito de Braga – Rua do Gontijo e Travessa do Gontijo, sendo que a distância entre as duas freguesias é de aproximadamente 33 quilômetros em via reta e 51 quilômetros por via rodoviária (CÓDIGO POSTAL, 20–). Na estrutura dos Correios da Espanha, a pesquisa não apresenta resultados, utilizando-se as expressões: calle, carretera, rua, rúa, plaza, ou ainda, avenida, antes dos nomes Gontijo ou Gontixo (CORREOS DE ESPAÑA, 20–) 

Assim, mesmo que algumas pessoas digam que o nome de família Gontijo tem a origem geográfica proveniente da Espanha e que há uma obra publicada como Dicionário das Famílias Brasileiras, o dizendo, isso não é verdade – na Galícia não se usa a letra “J”, a grafia de Gontijo, caso fosse nativo da Galícia, seria Gontixo. As palavras Gontijo e Gontixo não existem no dicionário de Galego, (REAL ACADEMIA GALEGA, 20–) e nem mesmo no dicionário de Espanhol, (REAL ACADEMIA ESPAÑOLA, 2022)e nem tampouco em qualquer ferramenta de busca relativa aos nomes de família na Espanha, sejam públicas ou privadas.

Uma matéria online intitulada “Lista mostra 5 mil sobrenomes que podem pedir cidadania na Espanha; o seu está nela?” hospedada no site infomoney.com.br, abordava um projeto de lei que, à época, tinha a intenção de devolver a cidadania a todos os descendentes de judeus sefarditas, grupo que foi expulso do país em 1492. Verificou-se que a lista não era do Governo da Espanha, no entanto, independentemente de ser ou não uma lista oficial, inexistem os nomes Gontijo ou Gontixo na citada lista (MORENO, 2014). 

No Arquivo Nacional da Torre do Tombo em Portugal, sobre o nome Gontijo, figuram dois registros – nos anos de 1763 e de 1957 – os demais nomes citados anteriormente – Braga, Couto, Rodrigues, Freitas e Silva – são recorrentes naquele arquivo (ARQUIVO NACIONAL DA TORRE DO TOMBO, 2022). Da mesma forma na estrutura de registros civis de Portugal, onde há uma lista com os nomes que se podem registrar naquele País, inexiste o nome Gontijo, como nome próprio (REPÚBLICA PORTUGUESA, 20–), inexistindo uma lista com os nomes de famílias. 

Consultando o Dicionário da Academia de Ciências de Lisboa, na versão online, temos que os nomes: Braga é um topônimo e ao mesmo tempo antropônimo; Couto é um topônimo e ao mesmo tempo antropônimo, Rodrigues é um antropônimo; Freitas é um antropônimo; e Silva é um antropônimo. Já Gontijo não existe, nem como antropônimo e nem mesmo como topônimo (ACADEMIA DAS CIÊNCIAS DE LISBOA, 20–). 

Em determinada publicação, consta que a Família Gontijo era nobre e possuía um Brasão de Armas, verificando a produção de Anselmo Braamcamp Freire, intelectual e erudito como investigador e escritor de extensas e belas obras, que incidem no campo da história, genealogia, arqueologia e heráldica, tendo fundado a Revista “Archivo Historico Portuguez” com Dom José Pessanha e publicado no período de 1903-1916, vários artigos de sua autoria, vamos encontrar, dentre as suas obras de maior relevo, uma obra que se destaca e que aborda os Brasões da Sala de Sintra, em três volumes (CÂMARA MUNICIPAL DE SANTARÉM, 2017). Nas citadas obras não existem qualquer menção à existência de um Brasão de Armas da Família Gontijo e nem mesmo o nome Gontijo é citado pelos Reis de Armas (FREIRE, 1921), (FREIRE, 1927), e (FREIRE, 1930). 

Gontijo é um nome de Família que se refere ao topônimo, do tempo em que Braga fazia parte da Galícia, está relacionado a um local, onde existe a Paragem do Gontijo, com rua e travessa homônimas. É, sim, um nome de Família com origem na cidade de Braga, Portugal, não sendo um patronímico, pois mesmo que o primeiro patriarca o tenha usado, como nome de família, não se refere à pessoa e sim ao lugar, por isso é um topônimo e ao mesmo tempo um antropônimo, com origem na Freguesia de Dume, em Braga, Portugal. 

O objetivo do texto é apenas para comprovar a origem do nome de Família Gontijo, um topônimo e ao mesmo tempo antropônimo com origem na Freguesia de Dume, no município de Braga em Portugal, muito provavelmente incorporado para reforçar a origem familiar, assim como o foi para a família Rodrigues, que em Bom Despacho incorpora o topônimo Braga. 

Caso tenha interesse em aprofundar sobre o tema e descobrir como se dá o processo da construção de um nome a obra intitulada: História da Família Braga da Silva. A história da construção do nome e a cidade de Bom Despacho no Estado de Minas Gerais no Brasil, disponível online, possui muitas informações históricas sobre as condicionantes do abrasileiramento das famílias e a propriedade das terras. 

 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ACADEMIA DAS CIÊNCIAS DE LISBOA. Vocabulário ortográfico da língua portuguesa. [Em linha]. [Publicado 2023]. [Consult. 24.04.2023]. Disponível na Internet: <https://www.volp-acl.pt/index.php/component/zoo/item/montijo?Itemid=688>. 

ARQUIDIOCESE DE BRAGA. História. [Em linha]. [Consult. 20.03.2023]. Disponível na Internet: <Arquidiocese de Braga – História – Arquidiocese – Arquidiocese de Braga (diocese-braga.pt)>. 

ARQUIDIOCESE DE BRAGA. História. [Em linha]. [Publicado 07.10.2022]. [Consult. 22.04.2023]. Disponível na Internet:<D. Delfim Gomes nomeado Bispo Auxiliar da Arquidiocese de Braga – Arquivo – Notícias – Arquidiocese de Braga (diocese-braga.pt)>. 

ARQUIVO NACIONAL DA TORRE DO TOMBO. Genealogia. [Em linha]. [Atualizado em 13.02.2022]. [Consult. 21.03.2023]. Disponível na Internet: <https://digitarq.arquivos.pt/results?t=gontijo>. 

BARATA, Carlos Eduardo Almeida; BUENO, Antônio Henrique da Cunha. Dicionário das Famílias Brasileiras. Brasília, 2000. 

BRAGA, Carlos Alberto da Silva Santos. Forma de datação Anno Domini em Portugal. [Em linha]. [Publicado em 15.08.2022]. [Consult. 20.03.2023]. Disponível na Internet: <https://pontopm.seg.br/anno-domini-em-portugal/>. 

BRAGA, Carlos Alberto da Silva Santos. Família Braga da Silva: a história da construção do nome e a cidade de Bom Despacho no Estado de Minas Gerais no Brasil. Bom Despacho – MG: edição do autor, 2023. 75 p. il. 

CÂMARA MUNICIPAL DE BRAGA. Transportes Urbanos de Braga. [Em linha]. [Publicado em 20–]. [Consult. 24.04.2023]. Disponível na Internet: <https://www.cm-braga.pt/pt/0401/municipio/empresas/municipais/item/item-1-410>. 

CÂMARA MUNICIPAL DE SANTARÉM. ANSELMO BRAAMCAMP FREIRE – Biografia/Bibliografia. [Em linha]. [Publicado em 23.02.2017]. [Consult. 24.04.2023]. Disponível na Internet: <Biografia_Braamcamp_Freire.pdf (cm-santarem.pt)>. 

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Respostas de 6

  1. Parabéns amigo e irmão Carlos Alberto por mais esta rica matéria, irei guardá-la para mim e destruí-la aos amigos e mestres da etnia.
    Deus seja contigo! 🙏🤗

  2. Meu caro Amigo e Irmão brácaro-pernambucano Robson Maciel, através do espaço virtual PontoPM procuro expressar um pouco que de cultura pude absorver em terras minhotas. A alegria da convivência com pessoas, como você é e sua família, muito ajudaram no que sou. Abraço.

  3. Mais uma produção histórica bem interessante e bastante consistente. Desta vez explora a origem da família Gontijo.
    Parabéns, amigo Carlos!

    1. Meu caro Amigo Antônio Roberto Sá, a par dos seus consistentes comentários no espaço virtual PontoPM, fica a obrigação de, no mínimo, apresentar o melhor que me compete produzir. Muito obrigado pela atenção.

  4. Parabéns pelo profundo estudo e interesse na busca de origens de sobrenomes relevantes, em especial o apresentado neste trabalho literário, demonstrando que GONTIJO é de origem portuguesa e não espanhola.

    Belíssimo trabalho oxente 😃

    1. Meu homônimo em Braga, com muito carinho o acolho no espaço virtual PontoPM e me valho das suas palavras para expressar a gratidão e o prazer em produzir conhecimentos úteis aos que nos são caros. Muito obrigado pela presença e manifestação.

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Sobre o(a) Autor(a):

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Carlos Alberto da Silva Santos Braga

Major PM Carlos Alberto da Silva Santos Braga, natural de Bom Despacho - MG é Aspirante-a-Oficial da Turma de 1987. Ingressou na PMMG no ano de 1982, no Batalhão de Polícia de Choque, onde fez o Curso de Formação de Soldados PM. É Especialista em Trânsito pela Universidade Federal de Uberlândia e Especialista em Segurança Pública pela Fundação João Pinheiro. Durante o serviço ativo como Oficial na PMMG - 1988 a 2004 - participou de todos os processos estruturantes do Ensino, Pesquisa e Extensão. Nos anos de 1989 e 1990 participou da formação profissional da Polícia Militar do então Território Federal de Roraima durante o processo de efetivação da transformação em Estado. Foi professor da Secretaria Nacional de Segurança Pública nos Cursos Nacionais de Polícia Comunitária. A partir de 2005, na Reserva da PMMG, trabalhou como Vice-Diretor da Academia de Polícia Integrada de Roraima - Projeto da SENASP - foi Membro do Conselho Estadual de Trânsito de Roraima, Membro do Conselho Diretor da Fundação de Educação Superior de Roraima - Universidade do Estado de Roraima, Coordenador do Curso Superior de Segurança e Cidadania da Universidade do Estado de Roraima. Foi Superintendente Municipal de Trânsito de Boa Vista, Superintendente da Guarda Civil Municipal de Boa Vista, Assessor de Inteligência da Prefeitura Municipal de Boa Vista e professor nos diversos cursos daquela Prefeitura. Como reconhecimento aos serviços prestados ao Município de Boa Vista e ao Estado de Roraima foi agraciado com o Título de Cidadão Honorário de Boa Vista - RR e com a Medalha do Mérito do Forte São Joaquim do Governo do Estado de Roraima. Com dupla nacionalidade - brasileira e portuguesa - no período de fevereiro de 2016 a outubro de 2022, residiu em Braga - Portugal onde desenvolveu projetos de estudos na área do Conhecimento. Acadêmico-Correspondente da Academia Maranhense de Ciências Letras e Artes Militares - AMCLAM.