“Bannon, conselheiro de Trump apontado como racista, deixa a Casa Branca”
A notícia de “uma fonte oficial” anunciou, nesta sexta-feira (18), que Steve Bannon, o polêmico assessor estratégico do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, deixou o seu cargo na Casa Branca, acabando com inúmeras especulações sobre a sua partida, segundo a Rádio França Internacional (RFI). Na despedida de Bannon, de 63 anos, ex-chefe do ultraconservador site Breitbart News, Sarah Huckabee Sanders, a porta-voz do Executivo, teria dito “Agradecemos por seus serviços e o desejamos o melhor”. Assim, foi encerrada a presença de Bannon na Casa Branca, considerado “um supremacista branco” e, gerador de polêmicas, desde que ali chegou. Relatos da imprensa, informa a RFI, indicam que a motivação da despedida de Bannon é consequente da “ira do presidente”, considerando que “nas últimas semanas o assessor teria favorecido “diversos vazamentos aos meios de comunicação para prejudicar grupos rivais dentro da Casa Branca.” Considerado um orientador da mensagem de Trump, Bannon, que foi diretor-geral da campanha presidencial, em agosto de 2016, deixa a Casa Branca “em meio a severos questionamentos a Trump, tanto de democratas como de republicanos, por culpar igualmente supremacistas brancos e antirracistas pela violência em Charlottesville, no fim de semana passado, que deixou uma mulher morta.” A mãe da vítima atropelada por “um simpatizante neonazista […] durante a manifestação em Charlottesvile, afirmou nesta sexta-feira que não falará com Trump, segundo entrevista dada à ABC.” A decisão de Bro e as polêmicas declarações de Trump sobre o episódio são assim explicadas pel RFI: Bro contou que a Casa Branca fez várias tentativas esta semana de contatá-la. A primeira ligação aconteceu durante o funeral de Heather Heyer, 32 anos, que participava na manifestação antirracismo para protestar contra os supremacistas brancos. “Estava em casa me recuperando do cansaço do funeral e pensei: bom, depois me preocupo com ele”, recordou. Mas, em seguida, mudou de opinião ao ver as controvertidas declarações de Trump. “Não vou falar com o presidente. Sinto muito. Não depois do que disse sobre minha menina”, explicou. Durante uma coletiva na terça, Trump disse que havia ouvido falar que Heyer era uma jovem fantástica e que sua mãe havia dito coisas lindas sobre ela. Acusou o motorista de cometer “uma coisa horrível e indesculpável”. Mas, depois, acabou recebendo críticas por falar que os dois grupos eram responsáveis pela violência registrada em Charlottesville. “Vi um trecho do vídeo de sua coletiva de imprensa onde equiparou os manifestantes como Heyer com a Ku Klux Klan e os supremacistas brancos. Não pode limpar isso e esperar que esqueçamos apertando minha mão e dizendo ‘sinto muito’”, declarou Bro. Fonte: RFI.
Solidariedade e condolências dos policiais militares paulistas aos vitimados e familiares enlutados de Barcelona
No seu FaceBook, a Polícia Militar do Estado de São Paulo (PMES) publicou o seguinte: NOTA DE CONDOLÊNCIAS A Polícia Militar do Estado de São Paulo, compromissada com a defesa da vida e a dignidade da pessoa humana, solidariza-se e externa a sua consternação diante da tragédia em Barcelona. Aconteceu nesta quinta (17) o sexto atentado no país, em que terroristas usaram, de forma covarde, uma van para atropelar vítimas em La Rambla, uma das vias mais movimentadas da cidade, famosa por ser um ponto turístico. A polícia espanhola divulgou que 13 pessoas morreram e mais de cem ficaram feridas. Aos familiares e amigos, nossa solidariedade.
“Justiça portuguesa quer que Angola investigue figuras do regime”
A Rádio França Internacional (RFI) divulgou o quanto a Procuradoria-Geral da República de Portugal está preocupada com a situação de Angola. Tanto que remeteu “informações à sua homóloga angolana sobre figuras ligadas ao regime de José Eduardo dos Santos no sentido de ‘se abrir eventualmente uma investigação criminal’”. As evidências da preocupação portuguesa, além de procedentes, indicam, também, possíveis envolvimentos de “Mirco Martins, enteado do Vice-Presidente angolano, e Zandre Finda, figura que investigadores apontam como tendo ligações com os negócios do general Manuel Vieira Dias ‘Kopelipa’, Chefe da Casa Militar do Presidente de Angola”, destacou a RFI. E os indicativos do envolvimento desses suspeitos, estão explicados no detalhamento da notícia transcrita a seguir: De acordo com o Ministério Público português, estas duas figuras são suspeitas de crimes económico-financeiros, pelo seu alegado envolvimento num processo de branqueamento de capitais através de transferências de importantes comissões, junto à transportadora aérea portuguesa TAP pela Sonair, transportadora controlada pela Sonangol, em pagamento de prestações de serviços presumivelmente fictícios. A justiça portuguesa refere que 25 milhões de Euros foram pagos no espaço de 4 anos, até 2013, à TAP por um trabalho de manutenção de aviões, uma prestação que na realidade não terá acontecido. Parte das comissões terá sido dirigida a um intermediário, uma empresa fictícia, a Worldair, empresa com sede no Reino Unido, com o conhecimento de certos antigos responsáveis da TAP, os beneficiários finais desses eventuais pagamentos sendo designadamente Mirco Martins e Zandre Finda, através de duas entidades sediadas em paraísos fiscais, a Halifax Global Corporation e a Kennex Global, empresas citadas nos “Panamá Papers”. Estes dois responsáveis cujo nome foi citado noutros casos, Mirco Martins pelos elos com a gestão do Fundo Soberano de Angola e Zandre Finda pelo papel que poderia ter desempenhado em nome do general Kopelipa na compra de 24% do BES Angola em finais de 2009, figuram entre outros nomes em torno dos quais a justiça portuguesa gostaria que a sua congénere angolana investigasse. Contudo, na óptica do jornalista angolano Sedrick de Carvalho do jornal folha 8 que se encontra actualmente em Portugal, o pedido de cooperação do Ministério Público Português tem poucas hipóteses de ser ouvido por Angola. Fonte: RFI.
Incêndio em Portugal: encontrar culpados, fazer acusações lançadas ao vento ou preparar-se para evitar outra tragédia?
Não foi a primeira vez que ocorreu um incêndio ameaçador às pessoas, propriedades e comunidades portuguesas, à época do nefasto acontecimento. Esquecê-lo, talvez, poderia ser uma solução. Mas, e as perdas? Perdas patrimoniais podem ser esquecidas, com o tempo. Entretanto, vidas humanas que se perderam, vitimizadas pelo incêndio, jamais, serão esquecidas. Pelo menos, mais quatro gerações de portugueses lembrarão de parentes mortos, ou marcados pela fúria incontrolável do incêndio. Quando acontecerá o próximo? Primeiro, foi em Londres. Depois Portugal. E agora! Na Austrália? Brasil? Oceania? A Rádio França Internacional (RFI) publicou, uma reportagem com o título: “Incêndio em Portugal: bombeiros denunciam falhas no sistema de alerta”. Há, igualmente, explicações de que o “incêndio florestal que atinge o centro de Portugal não dá trégua”; que “as autoridades acreditam que os focos estão diminuindo” e “mais de mil bombeiros prosseguiam nesta quarta-feira (21) a combater as chamas”. Outros destaques da RFI indicam que “O primeiro-ministro português, Antonio Costa, continua sob pressão” e que, segundo a “Associação de Bombeiros Profissionais […] só uma falha no sistema de alerta pode justificar que uma estrada da região, onde a maioria das vítimas morreu, não tenha sido fechada.” Há, também, questionamentos sobre a razão de não ter sido interditada a “estrada da morte, como está sendo chamada a nacional 236, […] depois que o fogo começou em Pedrógão Grande, na região de Leiria, no último sábado (17)” e que naquele “local, 47 pessoas morreram, bloqueadas pelas chamas.” Mais duas especulações foram assim destacadas pela RFI: O primeiro-ministro português Antonio Costa exigiu “explicações rápidas” à polícia, acusada por alguns sobreviventes de ter direcionado para esta estrada um grupo de pessoas que tentava fugir das chamas. Costa afirmou, no entanto, que no momento “não há provas de um erro dos agentes”. O tempo de reação dos serviços de emergência a partir da informação do incêndio no sábado ainda provoca debate. De acordo com o jornal português Público, as unidades da Proteção Civil demoraram quase duas horas para ajudar os bombeiros locais a partir do momento do alerta. Sobre as últimas atualizações, a RFI destacou, que o “incêndio permanece ativo em algumas localidades” e sobre o sepultamento das “primeiras vítimas”, nas seguintes informações: Incêndio permanece ativo em algumas localidades No início da manhã desta quarta-feira, aviões sobrevoavam Pedrógão Grande e liberavam água sobre as chamas que devastam as colinas de pinheiros e eucaliptos, perto da pequena localidade de Pincha, onde o fogo permanece ativo. “Quase 95% do incêndio está sob controle”, ou seja, contido mas não apagado, explicou à imprensa o comandante regional da Proteção Civil, Vitor Vaz Pinto, que está otimista. A agência meteorológica portuguesa anunciou condições mais favoráveis, com temperaturas que não devem superar 35°C, oito a menos que na terça-feira (20), e uma umidade relativa do ar maior que nos dias anteriores. O clima mais ameno deve facilitar o combate as chamas. Quase 1.200 bombeiros, 400 veículos e 13 aviões estão mobilizados na região de Pedrógão Grande para apagar o fogo. Primeiras vítimas enterradas Na terça-feira, o incêndio parecia estar sob controle quando ganhou força de repente, o que obrigou as autoridades a esvaziar quase 40 aldeias ameaçadas pelas chamas. As autoridades locais estão preocupadas com a recusa de alguns habitantes de abandonar suas residências. Moradores entrevistados pela AFP justificam que têm que ficar para proteger suas casas. Segundo último balanço, 64 pessoas morreram desde sábado e mais de 200 ficaram feridas. O país decretou três dias de luto. As primeiras vítimas começaram a ser enterradas na terça-feira, perto de áreas onde as chamas ainda provocam estragos. Uma multidão comovida se reuniu na aldeia de Sarzedas de São Pedro para a despedida de seis moradores. As cerimônias prosseguem nesta quarta-feira e o país respeitou um minuto de silêncio às 13H00 local (9H00 de Brasília), a pedido do presidente da Assembleia Nacional, Eduardo Ferro Rodrigues, que pediu aos portugueses “coesão no momento de grande dor”. Apenas metade das vítimas foi identificada até o momento. O processo de identificação é muito difícil em consequência do alto estado de carbonização dos corpos. Fonte: RFI.
Vítimas de Manchester serão homenageadas pela França e Reino Unido
No jogo amistoso entre França e Inglaterra, nessa terça-feira (13), no Stade de France, com a presença do presidente francês Emmanuel Macron e a premiê Theresa May, haverá “um minuto de silêncio em homenagem às vítimas do atentado de Manchester” divulgou a Rádio França Internacional (RFI). A RFI informa também que: O hino God Save The Queen vai tocar depois da Marselhesa, invertendo o protocolo, como aconteceu em Wembley em homenagem às vítimas dos atentados de Paris em novembro de 2015. Antes do minuto de silêncio, os jogadores das duas equipes vão se misturar uns aos outros em sinal de fraternidade. O atentado em Manchester, que aconteceu na saída do concerto da cantora americana Ariana Grande, deixou 22 mortos e mais de 100 feridos, entre eles várias crianças. Na noite de sábado (3), um outro ataque deixou seis mortos e 48 feridos no centro histórico de Londres. Em Wembley, o público inglês havia homenageado os franceses cantando em coro a Marselhesa. O hino francês também tocou antes de cada um dos jogos do campeonato da Inglaterra no final de semana seguinte. Outras duas informações, sobre os “suspeitos detidos” e que o “ataque a Notre Dame foi evento isolado”, foram assim destacados: Suspeitos detidos Três homens foram detidos neste fim de semana por participação na ataque que resultou na morte do policial Xavier Jugelé, na avenida Champs Elysée, no dia 20 de abril. Nourredine A, 27 anos, foi indiciado por cumplicidade de homicídio em relação com um grupo terrorista. Ele é suspeito de ter fornecido o fuzil ao autor do atentado, Karim Cheurfi. Os dois outros, Mohamed D. 27 anos, e Yanis D. 25 anos, foram indiciados por formação de quadrilha. Ataque a Notre Dame foi evento isolado O procurador da República de Paris, François Molins, disse neste domingo (11) que o ataque ao policial em frente à catedral Notre Dame, no dia 6 de junho, foi um “ato isolado”. Segundo ele, o doutorando Farid Ikken é um “iniciante” radicalizado recentemente. O estudante é um argelino de nacionalidade francesa que já trabalhou como jornalista, que nunca havia tido qualquer ligação com o terrorismo. Fonte: RFI.
Em Londres, Polícia faz explosão controlada perto da futura embaixada dos EUA
Nesta quarta-feira (7), segundo notícia da Rádio França Internacional (RFI), nas imediações da nova sede da embaixada americana, em Londres, “a polícia britânica anunciou ter realizado uma explosão controlada”. A edificação destinada aos negócios diplomáticos americanos, encontra-se ainda desocupada, e a polícia tinha informações “de que havia dois veículos suspeitos abandonados na área.” Sobre o episódio do teste da explosão, a RFI destacou: A zona foi isolada e policiais especializados foram mobilizados. As autoridades informaram rapidamente pelo Twitter que o incidente não tinha qualquer vínculo com terrorismo. Um carro cinza e uma van vermelha, estacionados perto da futura representação americana, na margem sul do Tâmisa, estavam com os vidros da porta do motorista estilhaçados, segundo um fotógrafo da agência France Presse, que estava no local. A intervenção ocorreu em um clima de extremo nervosismo, quatro dias após um atentado no centro da capital britânica que deixou 8 mortos e 48 feridos e na véspera das eleições britânicas. A despeito das constantes críticas,” cortes orçamentários e negligência das forças de segurança” Theresa May, que já foi ministra do Interior, agora no cargo de premiê “prometeu que fortalecerá a luta antiterrorista.” Isso inclui “o endurecimento das penas de prisão, a restrição da circulação de suspeitos e até mesmo a expulsão do território se eles forem estrangeiros”, ressaltou a RFI. Inclusive, sobre a necessidade de mudança das leis dos direitos humanos, caso tais normas constituírem impedimento naquelas ações propostas. Há, também, interferência de aspectos políticos, assim evidenciados pela RFI: May anunciou em 18 de abril a antecipação das eleições, previstas apenas para 2020, com uma vantagem de 20% nas pesquisas em relação ao trabalhista Jeremy Corbyn, que reduziu a desvantagem nas pesquisas para apenas 1%, de acordo com o instituto Survation. O líder trabalhista prometeu acabar com a austeridade orçamentária, contratar mais policiais e fortalecer os serviços públicos. Neste último dia de campanha, Corbyn deve insistir na mensagem social e recordar que “restam 24 horas para salvar a saúde pública”. Fonte: RFI.
A polícia de Londres divulga os nomes de dois autores do último atentado
Os dois identificados pela polícia britânica, nessa segunda-feira (5), segundo divulgou a Rádio França Internacional (RFI), são “Khuram Shazad Butt, um britânico nascido no Paquistão, e Rachid Redouane, que afirmava ter a dupla nacionalidade líbia e marroquina, como dois dos três autores do atentado de sábado (3) em Londres”. As informações dão conta de que “os dois homens moravam na região de Barking, no leste de Londres.” Mas, apenas Butt, de 27 anos, segundo declaração de Mark Rowley, comandante da unidade antiterrorista da polícia britânica, era conhecido dos serviços de segurança. Entretanto, não existiam indícios plausíveis de que “ele preparava um atentado como o ataque que fez sete mortos e 48 feridos em London Bridge e Borough Market na noite de sábado”. Por outro lado, Redouane, de 30 anos, não era conhecido da polícia, não tinha nenhum registro policial contra sua pessoa e seu nome não constava na lista dos serviços de segurança. O desafio da polícia londrina “é encontrar possíveis cúmplices”, destacou a RFI, com as seguintes explicações: Mas além de identificar os autores do ataque, a prioridade da polícia é garantir que os três suspeitos não tinham cúmplices prontos para agir. “Não acreditamos que existam outras pessoas, mas devemos ter certeza absoluta”, ressaltou a chefe da polícia londrina, Cressida Dick. Agentes da unidade antiterrorista da polícia metropolitana detiveram no domingo (4) sete mulheres e quatro homens, com entre 19 e 60 anos, no bairro de Barking. Uma 12ª pessoa foi liberada. As forças de ordem realizaram uma nova série de detenções nesta segunda-feira em Barking e em Newham. Além do atentado do último sábado (3), “Londres foi cenário de outro ataque no fim de março, quando um veículo atropelou vários pedestres na ponte de Westminster e um homem esfaqueou várias pessoas, uma ação que terminou com cinco mortos”. Além disso, ” no dia 22 de maio, outras 22 pessoas morreram em um atentado suicida em Manchester ao final de um show da cantora americana Ariana Grande”. Isso possivelmente tenha motivado a declaração do presidente americano Donald Trump ao acusar, no twitter, Sadiq Khan, o prefeito londrino, “de não levar a sério a ameaça terrorista”. Em contrapartida, o porta-voz de Khan enfatizou que “O prefeito de Londres tem coisas mais importantes a fazer que responder a um tuíte mal informado do presidente Trump”. “Troca de farpas” de lado, outra vez, o prefeito de Londres e “milhares de pessoas se reuniram diante da London Bridge na tarde dessa segunda-feira” (5), com o objetivo de prestar homenagens “às vítimas do ataque”. Naquela oportunidade, Khan teria solicitado “à população que não ficasse alarmada com o reforço da presença policial nas ruas”. Fonte: RFI.
11 pessoas são suspeitas de participação do atentado terrorista em Manchester, na Inglaterra
A Rádio França Internacional (RFI) divulgou que sobe para “11 o número de presos suspeitos de terem participado da ação terrorista” que culminou no ataque “ocorrido na saída de um show da cantora americana Ariana Grande, na última segunda-feira (22)”, deixando “22 mortos, entre eles várias crianças”. Além desses, outras 116 pessoas ficaram feridas; “66 ainda estão hospitalizados e 23 em estado crítico.” Após ter sido divulgado publicamente para o mundo, o “grupo Estado Islâmico”, reivindicou o atentado que teria sido cometido “pelo homem-bomba Salman Abedi, que teria sido motivado por ‘vingança’”. Filho de pais’, segundo as autoridades britânicas.” No desenvolvimento das investigações, concluiu-se Abedi não agiu sozinho. Por isso, “desde segunda-feira iniciou uma caça aos seus cúmplices”, após encontrarem indícios de provável apoio de retaguarda ao agressor. Isso porque os explosivos utilizados tinha “um detonador sofisticado, que dificilmente pode ser construído sem ajuda”. Neste sábado (27), “dois homens, de 20 e 22 anos, foram presos durante uma batida policial no norte de Manchester, de acordo com um comunicado da polícia, que organizou uma explosão controlada durante uma perseguição no bairro de Cheetham Hill.” A RFI destacou também que: Segundo Mark Rowley, responsável do setor antiterrorismo da polícia britânica, foram feitos “vários progressos importantes na investigação”, e outras detenções são “prováveis”. Nesta sexta-feira, um outro homem, de 44 anos, também foi detido na região de Rusholme, no sul da cidade. Só nesta semana, foram realizadas 500 operações de “vigilância ativa”, envolvendo cerca de 3 mil pessoas que representam, potencialmente, uma ameaça. A Grã-Bretanha continua em estado de alerta máximo e a segurança dos cerca de 1300 eventos públicos que acontecem neste fim de semana foi reforçada. De acordo com o jornal “The Times”, o serviço secreto britânico identificou cerca de 23 mil simpatizantes do islamismo radical no Reino Unido. Fonte: RFI.
“Suécia arquiva investigação por estupro contra Assange”.
Comemorando “Vitória!”, Julian Assange, o fundador do WikiLeaks foi fotografado nessa sexta-feira (19), na sacada da Embaixada do Equador, em Londres, após tomar conhecimento de que a Justiça Sueca teria anunciado o arquivamento da investigação por estupro, iniciada em 2010, e que movida contra ele, informou a Rádio França Internacional (RFI). Aquela emissora destacou também que: “A promotora Marianne Ny decidiu arquivar a investigação por suposto estupro contra Julian Assange”, informou o Ministério Público da Suécia em um comunicado. As autoridades suecas tinham até esta sexta-feira para prorrogar ou não o pedido de prisão em um tribunal de Estocolmo. A decisão será explicada mais tarde em coletiva de imprensa. O arquivamento da investigação é uma vitória para o ex-hacker australiano, que sempre negou as acusações apresentadas contra ele por uma mulher sueca, em agosto de 2010. Na notícia divulgada pela RFI, consta ainda que: Assange está refugiado desde junho de 2012 na embaixada dos Equador em Londres, onde buscou ajuda para escapar de uma extradição à Suécia depois de esgotar todos os recursos judiciais no Reino Unido. O australiano sempre denunciou uma manobra para ser extraditado posteriormente aos Estados Unidos, onde poderia ser julgado pela divulgação de documentos militares e diplomáticos americanos de caráter confidencial. Em novembro do ano passado, após uma série de complicações no processo, o hacker australiano finalmente foi interrogado na embaixada de Londres por um promotor equatoriano e na presença de magistrados suecos. Na ocasião, ele enfatizou sua inocência e declarou que as relações sexuais com a mulher sueca foram consensuais. Fonte: RFI.
“Coreia do Norte é suspeita de ligação com cyberataque global”.
Há suspeitas de envolvimento norte-coreano com o “cyberataque global”, a partir das considerações de alguns investigadores e analistas empenhados na descoberta dessa façanha virtual. De consequências danosa, serviu para comprovar duas categorias de alvos: os que sabiam e os que não sabiam. Entre os que sabiam, há os que se preveniram, de uma forma ou outra, e os que pagaram pra ver. Os que não sabiam, surpreendidos, amargaram, igualmente, os prejuízos mais funcionais do que financeiros. Mas, quais serão os próximos alvos? Quem são os atacantes? E as consequências? Um alerta foi disparado, noticiou a Rádio França Internacional (RFI), após destacar que: A Coreia do Norte pode estar envolvida no recente ciberataque global que afetou computadores em todo o mundo, segundo especialistas em segurança informática. Um investigador do Google, Neel Mehta, encontrou um código que revela semelhanças entre o vírus “WannaCry” e uma vasta campanha de ciberataques atribuída a Pyongyang. Para pesquisadores da Kaspersky, uma empresa de segurança sediada na Rússia, a pista é importante, mas “necessita de mais dados sobre as versões antigas do Wannacry” para confirmá-la. Segundo a Kaspersky, as semelhanças envolvendo o código apontam para um grupo de hackers conhecido como Lazarus, que estaria por trás do ataque de 2014 contra a Sony Pictures e também é suspeito de invadir os sistemas do Banco Central de Bangladesh e outras instituições financeiras. O “WannaCry” sequestra os arquivos do usuário e os obriga a pagar 300 dólares (275 euros) para recuperá-los.O resgate é solicitado em moeda virtual, bitcoin, particularmente difícil de rastrear. Há possibilidades de um único ataque mundial? As informações existentes descartam-no, aparentemente. Mas, as estratégias são variáveis, do mesmo modo que as possibilidades de escolhê-las. Os objetivos consideram principalmente o fator surpresa como uma das formas de enganar possíveis sistemas de defesa. De qualquer forma, os ataques tiveram direcionamentos distintos em momentos igualmente distintos, pelas informações publicadas pela RFI e transcritas a seguir: O ataque cibernético afetou nesta segunda-feira (15) países asiáticos, mas com consequências bem menores que as registradas na sexta-feira passada (12). No Japão, a rede de computadores do conglomerado Hitachi ficou “instável”. Na China, “centenas de milhares” de computadores e cerca de 30.000 instituições foram afetados, de acordo com Qihoo 360, fornecedor de softwares antivírus. O número de vítimas parece não ter aumentado e a situação parece estável na Europa, disse o porta-voz da Europol, Jan Op Gen Oorth. Muitos sistemas foram atualizados no final de semana para enfrentar a ameaça.As equipes trabalharam duro para atualizar os computadores da organização, indicou nesta segunda-feira o secretário britânico da Segurança Ben Wallace na BBC, mas as perturbações ainda eram observadas. O ataque também afetou o sistema bancário russo, o grupo americano FedEx, a empresa espanhola de telecomunicações Telefónica ou ainda universidades na Grécia e na Itália, e provocou sua cota de turbulência política. Enquanto os hackers russos são regularmente apontados como culpados, o presidente russo, Vladimir Putin, declarou que seu país “não tinha absolutamente nada a ver” com o “WannaCry”. A Microsoft alertou os governos contra a tentação de esconder vulnerabilidades identificadas, como no caso deste ataque, onde a falha no sistema Windows utilizada pelos hackers foi detectada há tempos pela NSA (agência de segurança nacional americana) antes de cair em domínio público através de documentos hackeados de dentro da NSA. Fonte: RFI.