Nesta quarta-feira (7), segundo notícia da Rádio França Internacional (RFI), nas imediações da nova sede da embaixada americana, em Londres, “a polícia britânica anunciou ter realizado uma explosão controlada”. A edificação destinada aos negócios diplomáticos americanos, encontra-se ainda desocupada, e a polícia tinha informações “de que havia dois veículos suspeitos abandonados na área.”
Sobre o episódio do teste da explosão, a RFI destacou:
A zona foi isolada e policiais especializados foram mobilizados. As autoridades informaram rapidamente pelo Twitter que o incidente não tinha qualquer vínculo com terrorismo.
Um carro cinza e uma van vermelha, estacionados perto da futura representação americana, na margem sul do Tâmisa, estavam com os vidros da porta do motorista estilhaçados, segundo um fotógrafo da agência France Presse, que estava no local.
A intervenção ocorreu em um clima de extremo nervosismo, quatro dias após um atentado no centro da capital britânica que deixou 8 mortos e 48 feridos e na véspera das eleições britânicas.
A despeito das constantes críticas,” cortes orçamentários e negligência das forças de segurança” Theresa May, que já foi ministra do Interior, agora no cargo de premiê “prometeu que fortalecerá a luta antiterrorista.” Isso inclui “o endurecimento das penas de prisão, a restrição da circulação de suspeitos e até mesmo a expulsão do território se eles forem estrangeiros”, ressaltou a RFI. Inclusive, sobre a necessidade de mudança das leis dos direitos humanos, caso tais normas constituírem impedimento naquelas ações propostas.
Há, também, interferência de aspectos políticos, assim evidenciados pela RFI:
May anunciou em 18 de abril a antecipação das eleições, previstas apenas para 2020, com uma vantagem de 20% nas pesquisas em relação ao trabalhista Jeremy Corbyn, que reduziu a desvantagem nas pesquisas para apenas 1%, de acordo com o instituto Survation.
O líder trabalhista prometeu acabar com a austeridade orçamentária, contratar mais policiais e fortalecer os serviços públicos. Neste último dia de campanha, Corbyn deve insistir na mensagem social e recordar que “restam 24 horas para salvar a saúde pública”.
Fonte: RFI.