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DIA 21 DE ABRIL É O DIA DE TIRADENTES?

O dia 21 de abril é o dia de Tiradentes. Esta foi a resposta de um respeitado site de tecnologia, dada ao questionamento de um leitor, querendo saber: se 21 de Abril era ponto facultativo ou feriado. Se você verificar a Lei 10.607, de 19.12.2002, verá que ela alterou o art. 1º da Lei 662/1949, acrescentando-lhe o dia “21 de abril”. Nessas, dentre outras normas, não há, de fato, informação sobre o que aconteceu naquele dia 21 de abril de 1792. O 21 de abril de 1792 foi o dia de execução do Alferes Joaquim José da Silva Xavier, oficial da sexta companhia da Cavalaria de Minas: célula-tronco da Polícia Militar de Minas Gerais. Aquele fatídico dia encontra-se descrito  no tópico nono do  Capítulo II, da Terceira Parte do Livro: TIRADENTES –  A ÁSPERA ESTRADA PARA A LIBERDADE. Trata-se de robusta pesquisa histórica realizada, na Década de 70, pelo Promotor de Justiça e membro do Instituto Histórico e Geográfico do Estado de São Paulo. Nas 456 páginas do compêndio histórico, o Dr. Luiz Wanderlei Torres, expõe, com muita clareza, o resultado de sua busca em documentos (…) sobre a Vida de Tiradentes. Transcreve-se, a seguir, sobre o dia 21 de abril de 1792, as considerações do citado autor, no tópico citado, e as derradeiras palavras da parte conclusiva:  “9.  21 de abril de 1792 Todos os réus tinham sido julgados. Ia ter começo a última fase do processo: a execução para os que tinham sido condenados. E esta se iniciaria pelo Alferes Tiradentes. Desde ante-manhã que se ouvia pelas ruas o tropel dos cavalos do regimento de Moura, comandado pelo Coronel José Vitorino Coimbra, que se vieram postar em frente ao Palácio do Vice-Rei, próximo à cadeia. O Coronel José da Silva dos Santos manobrou o bravo Regimento de Artilharia e foi estacionar no Largo de São Francisco de Paula, enquanto o Brigadeiro Pedro Alves de Andrade cuidava de dispôr da melhor forma os três Regimento[s] sob o seu comando: o de Estremos, o 1º e o 2º, do Rio. Vozes enérgicas, seguidas do ressoar dos tambores, ecoavam fortemente os largos e nas ruas, enquanto o galopar dos cavalos ajaezados de fitas nas crinas, dava à cena das manobras o ritmo de parada espetacular. Do regimento de Moura foram destacados entre “corpos” comandados por oficiais, incumbidos de manter a ordem, pois o povo acorria sem cessar para ver a passagem do réu. Em frente ao presídio se estirava a rua da cadeia que ia dar no Largo da Carioca, Rua do Piolho e finalmente Campo de São Domingos. As duas ruas ficaram “bordadas” de um lado e doutro, de soldados, para que o povo não interrompesse a procissão fúnebre (como era considerada a última marcha dos condenados à fôrca). Em frente à cadeia permanecia postado o esquadrão de guardas do Vice-Rei. D. Luís de Castro Benedito, filho do Conde de Resende, e seu ajudante de ordens, inspecionavam a tropa, acompanhados do Brigadeiro, de dois soldados da cavalaria e de mais 2 sargentos-mores. Tanto o cavalo do Comandante como o de D. Luís atraíam os olhares pela profusão de prata nos arreios e o colorido das mantas. Bem cedo entravam no cárcere nove frades da Irmandade da Misericórdia. Iriam compor o cortejo. Meirinhos, juízes de fora, pessoas gradas, formavam um respeitoso ajuntamento nas vizinhanças. ‘Os meirinhos guardavam o réu executor… Ia o juiz de fora montado em brioso cavalo; era de prata a ferragem dos arreios e as clinas iam trançadas e rematadas com laço de fita côr-de- rosa. Apostava o ouvidor da comarca no asseio, riqueza e melindre de sua cavalgadura com o juiz de fora. Sôbre todos aparecia o desembargador ouvidor-geral do crime; os arreios de seu vistoso cavalo eram de prata dourada, de veludo escarlate e franjas de ouro gualdrapas e os estribos nos arreios.’ O povo presenciava a movimentação das tropas, como se se estivessem movimentando o cenário de um palco imenso para uma tragédia que em breve iria ter começo. Brados quase histéricos e rápidos movimentaram um esquadrão que veio formar um largo e espaçoso triângulo em tôrno da fôrca, no campo de São Domingos. “as janelas das casas estão vindo abaixo de tanto mulherio”, diz o confessor, escrevendo à vista da ocorrência. ‘… E foi tal a compaixão do povo da infelicidade temporal do réu, que para lhe apressarem a eterna, ofereceram voluntàriamente esmolas para dizer em missas por sua alma; e só nessa passagem tirou o irmão da bôlsa cinco dobras.’ Às 7 horas estava montado o cenário para a execução daquele drama sinistro. Era um sábado. Entrou no recinto do Oratório o negro Capitania (filho da Capitania do Espírito Santo), algoz escolhido para realizar o enforcamento. Era um célebre criminoso, temido pelos seus crimes. Vinha acompanhado por dois meirinhos, e se aproximou de Tiradentes. Trazia enrolados no braço uma enorme corda e uma espécie de camisolação branco, de algodão, conhecido pelo nome de alva dos condenados. Parou diante do Alferes por um instante, como se hesitasse, para a seguir lhe pedir perdão da morte. Era a Justiça e não sua vontade, quem lhe movia os braços. Tiradentes viu na humildade daquele negro, que exercia o terrível ofício com uma pena para os seus crimes anteriores, mas o que é um gesto costumeiro, uma sincera e emocionante súplica, e voltou-se “placidamente” para dizer: ‘Ó meu amigo! deixe-me beijar-lhe as mãos e os pés. E assim o fez talvez se lembrando que a Igreja lava também os pés dos humildes.’ Quando foi ordenado que se despisse para vestir a alva, tirou voluntariamente a camisa. Voltou-se para os que o cercavam e disse: “Meu Salvador morreu também assim nu, por meus pecados!” Os que estavam ali, se entreolharam. Em vez da lamúria costumeira, uma resolução, um desembaraço, uma altivez cheia de dignidade. Como se tornaram pequeninos os que o acusaram! Nenhuma palavra de socorro ou de misericórdia saía dos seus lábios, dirigida à Soberana que ia matá-lo. Nem um gesto de arrependimento. Não era contra

SOMOS UM PAÍS DE NÉSCIOS?

Ah!, se somos um país de néscios, nossos comunicantes são o quê? Não estamos mais para  expectadores de mentiras deslavadas, oficialmente publicadas, com autoria de autoridades sob manifestas suspeições? Vamos mentir e mentir e mentir… Todo dia: é dia de mentira! Mentira: de todas as cores, de todas: as maneiras e de todas as praças. Mais oficiais e nada privadas… Correm a céu aberto, rumo ao abismo do nada! Parece-me que vale a pena ler a transcrição do texto abaixo, da autoria do Rodrigo Constantino, neste — 01/04/2025 às 13:41 —, referindo-se ao Jornal mencionado: Não é de hoje que o Estadão demonstra certa bipolaridade. Tem o dia do Dr. Jackyll e tem o dia do Mr. yde. O jornal tucano é capaz de tecer críticas pontuais ao STF, mas nunca de questionar a essência de seus atos, principalmente quando o alvo é Jair Bolsonaro. Se o tema é o ex-presidente, o jornal se perde nas emoções e não consegue mais fazer uma análise minimamente imparcial. No editorial de hoje, o jornal diz que Bolsonaro considera o Brasil um país de néscios. Afinal, o ex-presidente “quer que acreditemos que ter consultado chefes militares sobre medidas de exceção para impedir a posse de Lula é algo tão inocente e trivial quanto falar de futebol”. Ora bolas, pela mesma lógica, podemos afirmar que o Estadão trata o Brasil como um país de néscios ao fingir que tivemos eleições normais! Será que precisamos refrescar a memória do Estadão quando ao inquérito das Fake News, que completou seis anos e foi criado com base num artigo do regimento interno que permite investigações para um eventual ataque às dependências da instituição? É como se Lula tivesse vencido Bolsonaro numa disputa justa e o ex-presidente, do nada, não tivesse aceitado o resultado. Bolsonaro, em vez disso, tentou provar a fraude e avaliar mecanismos constitucionais para reagir. O jornal ignora, de propósito, todo o contexto. Ou o Estadão não lembra mais que Lula estava preso e inelegível, após nove juízes e desembargadores identificarem “provas sobradas”, e que foi solto e ficou elegível por um malabarismo supremo com base no CEP? Será que precisamos refrescar a memória do Estadão quando ao inquérito das Fake News, que completou seis anos e foi criado com base num artigo do regimento interno que permite investigações para um eventual ataque às dependências da instituição? Ele foi criado pelo ex-advogado do PT, Dias Toffoli, e a relatoria foi dada sem sorteio para o ex-tucano Alexandre de Moraes. Esse inquérito, desde então, tem servido para uma única missão: perseguir bolsonaristas. Tudo normal aqui, não? O Estadão tem algo a dizer sobre o “missão dada, missão cumprida” do senhor Salomão, ministro do STJ indicado por Lula? O que o jornal pensa sobre a postura do TSE durante a eleição, proibindo jornais centenários como a Gazeta do Povo de fazer reportagens sobre os elos históricos de Lula e ditadores comunistas? O Estadão não viu a perseguição aos comentaristas da Jovem Pan, culminando em demissão e tudo – e não por falta de audiência, como no próprio Estadão? O editorial fala do artigo 142 da Constituição como se a interpretação bolsonarista para resgatar a ordem fosse golpista ao extremo, mas ignora que juristas renomados como Ives Gandra Martins abordaram a questão com alinhamento a tal interpretação. O jornal vai fingir que não era um tema debatido pelo país justamente pelos absurdos cometidos por uma Corte Suprema totalmente politizada? O jornal tucano nada tem a falar sobre Bolsonaro não ter podido mostrar imagens do 7 de setembro ou na visita à Inglaterra? Sobre inserções nas rádios nordestinas, o jornal não pretende dizer absolutamente nada? E temos muitas, muitas outras coisas para refrescar a memória do editorialista sobre como foram as eleições “normais” que levaram Lula de volta à Presidência, ou como seu próprio vice diria, recolocaram o ladrão na cena do crime. Mas nada disso é necessário. Basta uma só menção, para avaliar se o Estadão é um jornal sério, como pretende ser, ou um total engodo: Barroso, que presidiu o TSE e preside o STF, num convescote de comunistas da UNE, vangloriou-se: “Nós derrotamos o Bolsonarismo”. Pergunta bem básica ao Estadão: é isto postura de juiz imparcial ou de jogador? E o Estadão quer que todos finjam que houve eleição normal no Brasil de 2022? O Estadão pensa que o Brasil é um país de néscios? Então, o que você achou? Comente abaixo:

“O PAÍS DOS MEUS SONHOS NÃO É ESTE QUE ESTÁ AÍ”

“O país dos meus sonhos não é este que está aí” intitula a postagem de Mozart Fosquete, publicada no respetivo FaceBook. Por razões óbvias, concordo com a autoria do respeitável conterrâneo. Além disso, vivi considerável tempo que ele evidenciou muito bem, e tenho a convicção de que que o Brasil, assegurado pela Constituição — definida por muitos de: Cidadã — é o país dos sonhos da maioria dos brasileiros. Pena que, no tempo de sua vigência, tantos e tantas, desprezando-na, em favor próprio, em prejuízo da maioria. Cada tempo, descrito por Mozart Fosquete, evidencia o descaso dos governantes com a brava gente brasileira, vilipendiada em prosa e cantigas desairosas. Mais recentemente, como se não bastasse os acontecimentos, desde 6 de outubro de 1988, foi abandonada por aqueles que juraram defendê-la. Por isso, transcrevo in totum o seguinte texto, recomendando sua leitura. “Meus caros, raros e fieis leitores, Desde jovem sempre imaginei que o Brasil um dia se tornaria um grande país. Um país próspero, onde todos teriam um bom emprego e uma boa renda e onde as pessoas seriam sempre alegres como já foram no passado. A nossa seleção de futebol e nossos craques continuariam sendo os melhores e nosso carnaval o mais popular do mundo. Teríamos uma educação de excelência e uma sistema de saúde que atendesse todos os brasileiros a tempo e a hora. O país gozaria de uma democracia estável, com plena liberdade de ir e de vir e de se expressar. Infelizmente, já não somos o melhor futebol do mundo nem temos o carnaval mais popular. A seleção já não nos desperta o interesse de antigamente e o carnaval virou show de TV. Nossa educação é das piores do mundo e nosso sistema de saúde é simplesmente calamitoso. O país deixou de ser próspero e a pobreza se espalha por todas as cidades. A política – ah, a política – criou uma dicotomia “direita x esquerda”, com cada lado cada vez mais radical, obstaculizando todas as políticas públicas. Temos, hoje, sem dúvida, a pior classe política de todos os tempos. Os homens do Poder criaram um novo conceito de democracia: a “democracia relativa” onde cabe à Suprema Corte definir e decidir o que podemos ou o que não podemos dizer ou fazer. Na Coreia do Norte, na China, na Nicarágua também é assim. O país patina. Não é este o país de meus sonhos. No país de meus sonhos, não há espaço para um governo liderado por um tipo como Lula – o ex-corrupto – um governo sem rumo, o governo do atraso, com ideias dos anos 80. E acima de tudo, um retorno da quadrilha de corruptos ao Poder. A corrupção permeia toda a administração pública em seus vários níveis e setores. No país de meus sonhos, a corrupção continuaria sendo crime e os corruptos seriam condenados e estariam atrás das grades como há poucos anos atrás. A Lava-Jato até que andou dando um pouco de esperança aos brasileiros de que “agora o país vai melhorar!” Ledo engano. Os corruptos são muito mais empoderados que um juizinho de nome Sérgio Moro e um procuradorzinho chamado Dellagnol poderiam imaginar. No país de meus sonhos nossa Suprema Corte seria apolítica, exclusivamente voltada para a conformidade das leis, regulamentos e os atos do governo para com a Constituição Federal. Neste meu país não haveria espaço para os Barrosos, os Gilmar Mendes, os Tóffolis, os Flávios Dinos e muito menos os Alexandre de Moraes da vida. No país de meus sonhos, não existiriam os José Dirceus, as Gleisys Hoffmann, os Lewandosvkis, os Boulos, os Sérgios Cabral, os Lulas e outros tantos salafrários corruptos que andam por aí livres, leves e soltos. No país de meus sonhos, não existiriam esses artistas de esquerda como Chico Buarque, Caetanos Veloso, Daniela Mercury, Marieta Severo, Cláudia Raia e tantos outros porque, tal como dizia o saudoso Millôr Fernandes, não me agradam pessoas que se locupletam e lucram com seus ideais, às custas de nossos impostos. No país de meus sonhos, o governo ofereceria o “bolsa-família” mas cadastrando todos os beneficiários num sistema tipo SINE com cada um declarando o que sabe fazer ou sua especialidade. À medida que surgirem demandas por empregados, o beneficiário seria chamado por esse “SINE” para oferecer-lhe o emprego. Caso recusasse, perderia o benefício. Não se pode conceber que um indivíduo pobre se conforme em ser pobre para sempre, dependente exclusivamente da ajuda financeira do Estado. Tal como está hoje, continuaremos criando um bando de malandros e preguiçosos que se contentam em viver com o baixo valor do “bolsa-família”. No país de meus sonhos, ao contrário do que ocorre hoje, as vítimas dos crimes teriam mais direitos e mais assistência do governo e do Poder Judiciário do que os bandidos. No país de meus sonhos, também ao contrário do que ocorre hoje, os ricos pagariam mais impostos do que a classe média e mesmo que a classe pobre. Haveria imposto sobre dividendos – a principal fonte de renda dos ricos. No país de meus sonhos, a escolha dos ministros para o STF e outros Tribunais Superiores não seria feita pelo Presidente da República e, sim, por um colegiado especialmente criado para esse fim. E esses ministros teriam um mandato por, no máximo, dez anos. O mesmo se aplica aos Tribunais de Contas, federal ou estatuais. No país de meus sonhos, não haveria inúmeros partidos políticos como há hoje no Brasil – o que torna o Congresso Nacional um templo de negociatas. Haveria no máximo cinco partidos com características de centro, de direita e de esquerda. O país se tornaria mais governável. Ah, não poderia esquecer: no país dos meus sonhos não haveria o Bonner do “Jornal Nacional” que, com uma disfarçatez desavergonhada, distorce as notícias ou deixa de dá-las de acordo com a conveniência do governo que aí está – seu patrocinador. E também não haveria a “Globo News” – o programa do pensamento e da opinião únicos, todos com viés esquerdista. Na verdade, no país de meus sonhos

AS GEOPOLÍTICAS DO PRESIDENTE DOS EUA, DONALD TRUMP.

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Brasil é membro do BRICS, onde há países antagônicos aos EUA. Como isto afeta o agronegócio brasileiro?   Dentre os decretos assinados pelo recém empossado presidente dos EUA, Donald Trump, três deles têm repercussões internacionais que podem afetar os interesses do Brasil, inclusive os do agronegócio. O primeiro é o favorecimento aos produtos e serviços “made in USA”. O que implica sobretaxar produtos importados pelos EUA. Neste aspecto, o setor rural brasileiro deve ficar atento ao movimento “Fazendas aqui, florestas lá” apoiadores da eleição de Trump. O segundo é o distrato da participação dos EUA ao Acordo de Paris e a desfiliação da OMS (Organização Mundial da Saúde). Significa que os EUA passam a realocar internamente os recursos que seriam gastos com reparações climáticas e com a gestão internacional da saúde. Na questão ambiental, a saída do Acordo de Paris significa a diminuição do Mercado de Carbono, pois os EUA seriam um dos maiores financiadores de projetos ambientais em outros países. O Brasil perde uma fonte importante de recursos. O terceiro é a utilização de forças militares para reprimir o fluxo imigratório ilegal. Neste caso, a necessidade da intervenção militar pode ser interpretada como um duro recado aos países que fecham os olhos às emigrações ilegais de seus cidadãos, contrariando as leis internacionais da obrigatoriedade da obtenção do visto de entrada a um outro país. Recentemente, o Brasil foi um dos países signatários da nota de protesto à política de deportação do governo Trump. O documento foi assinado durante a reunião sobre “Mobilidade Humana na Rota Norte do Continente” conjuntamente com o México, Venezuela, Haiti, Honduras, Cuba, Guatemala, El Salvador e Colômbia. O que pode passar a impressão de ser uma nação condescendente com a emigração não documentada.   Geopolítica multipolarizada Ao priorizar os assuntos internos estadunidenses, o presidente Trump abandona de vez a Doutrina Truman. Instituída no pós-guerra para conter a expansão internacional do comunismo, a Doutrina é um conjunto de cooperações econômicas dos EUA com outros países. Foi muito utilizada para preservar os interesses estadunidenses no plano internacional por meio de compensações. A Doutrina fazia sentido enquanto a geopolítica mundial era bipolarizada entre os EUA e a URSS. Atualmente, com um mundo multipolarizado, os EUA dividem a atenção com os seguintes blocos geopolíticos: União Europeia, BRICS, a comunidade muçulmana internacional liderada pelo Irã, e os países de interesses avulsos, dominados por forças paramilitares do narcotráfico ou de viés terrorista. Apesar de o Brasil ser um país membro do BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, bem como por outros membros recém-admitidos – Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia, Irã e Indonésia, a diplomacia brasileira é reconhecida por ser pragmática, o que pode manter saudáveis as relações nacionais com os EUA. O BRICS, como sabemos, reúne, dentre seus países membros, o Irã, que tem os EUA e Israel como inimigos declarados. O grupo reúne também outros países com grandes poderes de influenciar as relações econômicas internacionais, tais como a China, a Rússia, a Índia e as nações árabes endinheiradas pelo petrodólar.   Balança comercial Quanto ao comércio bilateral Brasil-Estados Unidos, por questões de interesses empresariais entre ambos os países, o volume das importações e das exportações deve se manter nos mesmos patamares. Atualmente, exportamos para aquele país petróleo, aço, ferro, café, carnes, suco concentrado de laranja e aviões. Os principais produtos importados dos EUA são adubos e fertilizantes, motores de avião, gás natural, gasolina, carvão mineral, óleos lubrificantes, medicamentos e produtos farmacêuticos. Em termos de valores, existe um equilíbrio entre o montante arrecadado com as exportações e o gasto nas importações. Quando se trata de investimentos diretos, os EUA são de longe o país estrangeiro que mais aplica recursos no Brasil, tanto no capital de empresas quanto em fundos de investimentos de risco.   Big techs O decreto presidencial de proibição dos filtros de censura nas redes sociais utilizadas pelos norte-americanos, apesar de ter abrangência interna, reverbera em outros países. No Brasil, a política nacional de combate à desinformação, exige que as empresas detentoras de redes sociais, mantenham filtros que impeçam a replicação de assuntos considerados insufladores pelo governo. Essa exigência causou divergências entre a rede social X, de Elon Musk, e as esferas judiciárias brasileiras. Uma das consequências é o processo de substituição pelo governo brasileiro dos sistemas de acesso à internet via satélite da Starlink, de propriedade de Elon Musk, pela sua concorrente chinesa SapaceSail. Recentemente, Mark Zuckerberg se rendeu às exigências brasileiras e ordenou que o Facebook, WhatsApp e o Instagram mantivessem, no Brasil, os seus filtros controladores de desinformação. À exceção de Bill Gates da Microsoft, os principais investidores norte-americanos nas Big Techs (Google, Facebook, Amazon, além de Elon Musk) participaram efusivamente da posse de Trump, de quem ouviram a concessão de investimentos públicos no desenvolvimento da inteligência artificial, na exploração espacial e em moedas digitais. O fato de o empresário Elon Musk participar diretamente na equipe de gestão do governo Trump não significa oposição ao governo brasileiro, considerando que todo grande empresário toma atitudes pragmáticas.   O agronegócio e o carbono internacional A geração de carbono decorrente de atividades rurais passou a ser um pretexto para impor restrições do acesso ao mercado internacional, tendo como alvo principal o Brasil. Apesar de praticamente não existir atividade produtiva isenta do lançamento de carbono na atmosfera, por razões geopolíticas, o setor rural passou a ser alvo de barganhas comerciais muitas vezes em detrimento do Brasil. Como terceiro maior produtor rural mundial, e diante das restrições à emissão do carbono agropecuário por alguns países, o Brasil passou a exportar para a região mais populosa do planeta, as nações localizadas na Ásia. O que mexeu com o xadrez geopolítico das nações hegemônicas. Desde a Doutrina Truman, os EUA fizeram da exportação de alimentos uma política de troca de interesses a título de ajuda humanitária. Assim, o governo dos EUA era os maiores compradores da produção agrícola local, o que deixou os agropecuaristas norte-americanos numa zona de conforto. Em tempos onde o carbono agropecuário virou moeda de

O REI E SEU POMAR – UMA FÁBULA

Marcílio Fernandes Catarino (*) Em um reino não muito distante, sinais de deterioração em quase todos os segmentos do tecido social ameaçavam a ordem, o progresso e o bem-estar dos súditos, trazendo ao Rei sérias razões para preocupações. Não obstante manifestar as suas apreensões ao seu numeroso quadro de assessores, recomendando maior empenho no combate aos males do Reino, o Rei percebia que os problemas não apenas permaneciam, mas também se tornavam mais graves e complexos. Grande parte dos administradores do Rei, apesar de viver nababescamente, recebendo polpudas remunerações, não correspondia no exercício de suas funções, omitindo-se de suas responsabilidades e, muitas vezes, desviando, criminosamente, os recursos destinados às obras públicas e sociais. Através de posturas e atitudes debochadas, mostrava-se inteiramente avessa aos interesses coletivos, legislando em causa própria e concorrendo para o enfraquecimento e desmoralização dos poderes constituídos. À medida em que o tempo passava, com o consequente agravamento dos problemas, gerando mais pobreza, mais desemprego e insegurança, mais miséria e maior injustiça social, esses assessores do Rei se envolviam em intermináveis conflitos pessoais, na defesa de interesses corporativos e na esterilidade das acusações recíprocas. Enquanto isso, eram os súditos mantidos confusos e desorientados, através de informações contraditórias e da manipulação maquiavélica de alguns organismos da imprensa do Reino que, em conluio criminoso com administradores corruptos, veiculavam notícias distorcidas, com o propósito exclusivo de  encobrir a verdade e confundir a opinião pública. As riquezas do Reino se concentravam nas mãos dos integrantes de uma minoria privilegiada e desonesta que, em parceria com organizações criminosas, se mostrava inteiramente insensível e refratária às necessidades e aos anseios mais elementares da grande massa de plebeus. O caos ameaçava dominar todos os setores produtivos do Reino, inclusive o grande Pomar, que sempre fora motivos de orgulho do Rei. Até mesmo os diversos integrantes da assessoria real eram favoráveis a que se destruíssem determinadas árvores frutíferas, sob o controvertido pressuposto de serem velhas e improdutivas, contaminadas que estariam por ervas daninhas. Certa noite, o Rei viu-se visitado, em sonho, por um Grande Sábio de reino distante. De repente, estavam ambos a visitar o Grande Pomar que, na realidade, se estendia por todo o Reino. O Rei, orgulhosamente, apresentava ao Grande Sábio cada árvore do seu Pomar. Esta, dizia ele, chama-se Judiciária e seus frutos possuem alta capacidade nutritiva e de correção dos desvios e desequilíbrios orgânicos. Mas, veja, está totalmente atacada de pragas e, nos rincões mais distantes, onde o solo é mais árido e os recursos mais escassos, quase não produz frutos. No entanto, acrescentou, meus assessores garantem que, em todo o reino, ela pode ser recuperada, reformulando-se a estrutura do seu código genético. Esta outra se chama Política, a mais atacada e deteriorada pelas pragas, mas que também pode ser regenerada, afiançavam os assessores. Trata-se de uma árvore de suma importância para a sobrevivência do Reino, quando se desenvolve sadia. Os seus frutos, cuja produção é abundante, garantem o alimento a todos os súditos do Reino, desde os mais ricos até os mais pobres, fomentando a estabilidade, a saúde e a harmonia da vida no Reino. Mas, doente como está, quase não produz frutos, para a tristeza, o desalento e a fome em todo o aglomerado social. No entanto, frisava o Rei diante do Grande Sábio, temos esperanças de que as reformas planejadas para dar um novo tratamento à árvore sejam de fato implementadas, de forma a promover a recuperação desta importante peça integrante do Pomar. E assim, o Rei ia apresentando ao Grande Sábio as demais árvores, tais como a Educanda, a Cultural, a Administração, a Força Federal, e tantas outras, todas  atacadas indistintamente por ervas daninhas. Mas, como as anteriores, passíveis de recuperação caso tratadas adequadamente, insistia a assessoria real. Uma delas, contudo, mereceu um destaque especial por parte do Rei e que despertou maior atenção do Grande Sábio. Seu nome: Força Pública que, segundo afiançou o governador real, há mais de dois séculos e meio vem produzindo frutos abundantes. No entanto, quanto a esta, afirmam os assessores do Rei, está irremediavelmente contaminada pelas pragas, sem condições de recuperação, pelo que deve ser extinta do Pomar. Insinuam que, destruindo a Polícia Militar, estarão eliminando as ervas daninhas conhecidas como a Violência Arbitrária, o Fascismo, o Despreparo, entre outras pragas, que seriam uma exclusividade daquela espécie. Mas, ela não vem produzindo frutos abundantes, inquiriu o Grande Sábio? Esclarecendo melhor, respondeu o Rei que, além de produzir frutos o ano todo, é uma árvore extremamente resistente, sendo nos recantos mais longínquos e inóspitos do Reino o único exemplar do Pomar a existir e a manter-se produtiva. Apesar de muitas vezes receber tratamento inadequado pela administração do Reino, ela sobrevive e mantém a sua produção frutífera que, naqueles rincões do Reino, são os poucos – senão os únicos – de que os súditos dispõem para saciar a fome. Acrescente-se que a madeira de seus troncos tem sido usada ao longo dos anos, pelos diversos setores do Reino, para a construção de obras nas áreas de Assistência Social, Saneamento Básico, Defesa Civil, Meio Ambiente, entre outras, e de estruturas de apoio e cobertura às atividades desenvolvidas pelos Poderes Constituídos do território real. Finalmente, verifica-se que a maior parte da sua produção frutífera se destina às classes mais carentes do Reino, sendo os seus frutos distribuídos em domicílio, inteiramente grátis e sem nenhuma burocracia, através de um telefonema, também gratuito, ou de um aceno de mão dirigido a qualquer de seus cuidadores. Então, por que exterminá-la e não buscar a sua regeneração como as demais, perguntou o Grande Sábio? Em resposta, disse o Rei que os seus assessores julgaram melhor extirpá-la do Pomar, enxertando os seus genes com os de outra espécie da mesma família, na esperança de se obter um resultado híbrido de melhor qualidade, igual aos que teriam sido alcançados por outros reinos distantes. Alertando o Rei, o Grande Sábio chamou a atenção para os enormes riscos de tal experiência genética, questionando se os assessores tinham o pleno domínio do assunto, sobretudo

CRISE MORAL SEM PRECEDENTES NA HISTÓRIA BRASILEIRA

Um cachorro morre durante um voo e se torna manchete de primeira página em toda a imprensa, autoridades, artistas influenciadores mostram indignação nos espaços possíveis. Milhares de pessoas estão ilhadas, morrendo afogadas, famintas, desabrigadas na maior tragédia climática do Rio Grande do Sul e o que vemos são manchetes exaltando a “explosão de liberdade” em um show pornográfico transmitido ao vivo em rede nacional e sem limite de idade – é assim que protegem nossas crianças? O presidente da nação visita o Estado e disse que vai torcer pelos times de futebol locais. Em seguida faz um sobrevoo por algumas regiões, regressa a Brasília e envia 3 mil homens das forças armadas (média de 5 militares por regiões devastadas) para auxiliar na tragédia, note-se que são 300 mil militares na ativa. Havia mais funcionários públicos envolvidos no show da Madonna do que auxiliando na tragédia. A definição de prioridades nas operações de socorro definidas pela defesa civil RS, é um espanto: 9 pacientes morreram em um hospital depois de passarem mais de 8 horas aguardando socorro, enquanto presos da penitenciária de Charqueadas eram transferidos para locais seguros. Operações especiais da receita estadual estão impedindo a entrada de carretas com auxílio para as vítimas, porque não possuem nota fiscal (a maioria é DOAÇÃO). Donos de postos de gasolina e estabelecimentos comerciais aumentam os preços para tirar proveito da situação. Aviões e helicópteros particulares, Jipeiros, trilheiros, motociclistas, jetskys, mateiros e outras vertentes da sociedade organizada se amontoam nas operações de socorro, enquanto autoridades e forças de segurança estadual e nacional batem cabeça totalmente descoordenadas e atordoadas e por mais abjeto que seja, o governador do estado pede envio de Pix para ajudar nas ações sob responsabilidade pública. Perdemos totalmente noções básicas de civilidade, organização moral ou solidariedade, enquanto somos conduzidos ao cadafalso por políticos inescrupulosos, corruptos e vis. Governantes mal-intencionados não investem em educação, ao contrário, procuram destruir e eliminar quaisquer atividades básicas para a informação e formação do caráter infantojuvenil, porque têm a certeza de que o conhecimento LIBERTA O POVO. Triste sorte, triste sina… “e la nave va”!

LIBERDADE AINDA QUE TARDIA

O Povo Brasileiro é paciente e esperançoso, mas não é frouxo, a despeito das demonstrações de frouxidão de sua liderança executiva, judiciária e parlamentar! Procuram desmerecê-lo, irritá-lo, na certeza de que o faz de idiota. Pobres coitados, àqueles que se empreendem nessa jornada inglória, dificultando-lhe a liberdade ainda que tardia! Tem sido assim, desde os anos de 1537. Começou na colonização iniciada pelos portugueses, com as subsequentes mazelas praticadas, ao redor do mundo, seguida com a escravização e deportação dos africanos. Havia liberdade, aos primeiros moradores, legítimos donos da terra, perseguidos e eliminados na movimentação conquistadora dos novos entrantes. A riqueza do solo brasileiro despontou, à flor d’águas, na Capitania caixa-d’água da Colônia mais importante do além-mar. Descobriram-se as muitas preciosidades, abrindo-se os olhos e os interesses gananciosos dos povos poderosos ao domínio daqueles do aquém-mar. Confirmadas as disputas dos bens-sem-donos, proliferaram-se em mil e uns conflitos, em cada quilômetro quadrado existente. A historiografia brasileira enriqueceu muito, com os preciosos relatos de variados e renomados pesquisadores, de fora e de cá. Neles, encontram-se expostas milhares de páginas sobre as políticas e suas consequentes refregas brasileiras, nunca dantes vistas. Tornaram-se públicos, dalém dos palácios pomposos, engrossando o questionamento: como conter os desmandos politiqueiros e desqualificados, sustentados e endossados pelas lides judiciais descabidas e nada honrosas? Os desmandos politiqueiros e desqualificados A quem pertenciam os bens gerados na gratuita natureza, foi a causa inquietadora do sono de muito governante, honesto ou desonesto? A indagação, originada no oriente distante, firmou-se consolidadora de motivos causadores de discórdia entre os homens de variados tempos. Percorreu distâncias inimagináveis, transpôs oceanos, chegou à América Portuguesa. Aqui, e em outras partes do mundo, ocorreu, no período Setecentista, a movimentação rumo à liberdade. As diversas dificuldades – entre elas, as distâncias, parcas mobilidades e meios de comunicações – foram superadas. Os libertários esperavam, que surgiriam, com certeza, no horizonte, os primevos pigmentos de uma luz grandiosa… Chegaram, noutras plagas, vitoriosos e radiante… menos aos brasileiros. Na ambicionada e rica terra, vicejavam os desgovernos e as vergonhosas ações gestoras, unidos num propósito ganancioso. Violências hediondas grassaram em muitos cantos do solo pátrio brasileiro, notadamente na Região Sudeste, ao menos em duas épocas distintas. Nos áureos anos setecentistas, segundos registros historiográficos, ocorreu uma delas, descritos em seguida: (…) Abreu Vieira, português natural de Braga e tenente-coronel da cavalaria auxiliar de Minas Novas era, por sua vez, protetor e padrinho da filha ilegítima do alferes Joaquim José da Silva Xavier, comandante do importante destacamento que, no princípio do decênio de 1780, patrulhava a estrada para o Rio de Janeiro, sobre a serra da Mantiqueira – entre Mathias Barbosa e Igreja Nova.[1](56) Silva Xavier, apelidado Tiradentes devido a ocupar-se, secundariamente, de remover dentes e colocar novos feitos de osso, tinha, antes de ingressar na carreira militar em 1775, sido um malsucedido mineiro em Minas Novas. Aspirava unir-se em matrimônio à sobrinha de Oliveira Rolim (…) [2](57) (Maxwell, 1973, p. 164). Vencidos os tempos, entre disputas inglórias e outras vitoriosas, aproximávamos do segundo milênio, em meio a muitos mitos e bugs. As conquistas científicas da última metade do Século XX sinalizavam a superação de muitos desafios e novidades de tempos melhores à qualidade de vida mundial. As Tecnologias das informações e das comunicações (Tics) patrocinaram nova realidade aos habitantes da terra, com a aproximação, visual e audível, das pessoas distantes, no contexto da desejada globalização. No Brasil, buscava-se adaptar à realidade vigente, diante das possibilidades do avizinhamento favorável ao desejado desenvolvimento. Na perspectiva brasileira, o reordenamento constitucional fazia-se necessário, em consequência das muitas conquistas almejadas. Promulgada em 5 de outubro de 1988, a sétima e mais palavrosa de todas as constituições passou a viger, iniciando-se a Nova República. Nos trinta e seis anos de vigência da Constituição Cidadã, assistiu-se ao crescimento do Estado Brasileiro, carente de reformas emergentes, sob a batuta politiqueira e desqualificada. Nos cinco primeiros anos, na era dos planos econômicos, os brasileiros amarguraram, às duras penas, situações inflacionárias jamais vistas. Houve ligeira calmaria, política e econômica, após a renúncia do primeiro presidente eleito pelo povo e a efetividade da nova moeda – o Real – equiparada ao Dólar Americano. Desde a última década do Século XX e nesses anos do Século XXI, diversas atitudes de governantes da Nova República tornaram-se, publicamente questionáveis, e a multiplicidade de partidos políticos ampliou a corrupção política. Com o surgimento da Lava-Jato, estimava-se a existência de quadrilhas constituídas por políticos brasileiros, na maioria das Unidades da Federação. Ao lado disso, surgia ao redor do mundo o denominado ativismo judiciário, situação desfavorável à sustentação saudável de uma República harmônica e coesa. Cúmplices e devedores, os membros dos Poderes da República se inquietaram, após um processo de impeachment da Chefe do Executivo e prisões de líderes políticos brasileiros. Renascia a expectativa de fortalecimento do Estado à condição de agente da Sociedade Brasileira. Ampliou-se, ainda mais, após a eleição e constituição de um dos melhores governos da Nova República, em meio à fatídica pandemia mundial. Vivenciamos, desde janeiro de 2023, situações caóticas, diante de muitas incertezas. Não se vislumbra um cenário crescimento, ao contrário, há possibilidades nada alvissareiras, na perspectiva do Dólar Americano valendo R$5,20. Há insegurança diversificada e muita, muita mentira, propagada nos ares brasileiros. A sustentação e o endosso das lides judiciais descabidas e nada honrosas A despeito dos distintos momentos politiqueiros e desqualificados, havia expectativas de tempos melhores e adequadas condições de vida à desejada felicidade das pessoas. Com o tempo, esperava-se – principalmente, dos praticantes da desejável Justiça, qualificados no seu cânon sagrado – a proteção devida. Não foi o que aconteceu naqueles anos setecentistas, no julgamento dos acusados de conspiradores. De volta aos registros historiográficos citados anteriormente, é oportuno expor, neste 21 de abril de 2024, como foi a sentenciamento daqueles que aspiravam a Liberdade ainda que tardia. Eis os registros do 21 de abril de 1792: (…) Todas as sentenças, salvo a do alferes Silva Xavier, foram comutadas em banimento.[3](81). O espetáculo estava quase no fim. Na manhã de 21 de abril

ATUALIZANDO O TREM-BALA DE JAIR BOLSONARO

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Por Neimar Fernandes – Jornalista Parece que o “trem-bala” conduzido por Jair Messias Bolsonaro, vulgo Johnny Bravo, continua ultrapassando barreiras, mas os apitos e barulhos ficam por conta dos descontentes. Se o Tarcísio Gomes de Freitas não parar, agora é São Paulo que vai passar todo o Chile em infraestrutura. Se o Paulo Guedes não parar de assessorar, informalmente o Milei, nossa economia, em breve estará pedindo ajuda a Argentina, que com apenas 2 meses já atingiu o primeiro superavit dos últimos 12 anos. Se Ricardo Salles não parar de gritar, espernear e continuar a brilhante atuação como deputado federal, o mundo entenderá COMO respeitar a natureza de fato deixando os ambientalistas desesperados. Se Damares Alves não parar, pedófilos e estupradores entrarão em extinção…. todas as crianças terão a sua infância protegida e respeitada….e vamos ser referências mundiais no verdadeiro significado de Direitos Humanos. Marajó, nunca mais! Se Tereza Cristina não parar de lutar no senado, o agro vai conseguir respirar e vencer essa covardia oficial instalada. Se Jair Messias Bolsonaro não parar, ele fará toda a diferença em 2024 e em 2026, arrastando multidões para desespero dos manipuladores. Se o povo não parar de apoiar o Jair Messias Bolsonaro, teremos uma Direita liderando o conservadorismo mundial emparedando os globalistas. A Caravana passa., mas os cães já não são temidos e mordem cada vez menos. Eis que a esperança ressurge no coração da nação brasileira. 25 de fevereiro FOI GIGANTE e mostrou-se IRREVERSÍVEL. Tomara que seja pelo bem, para contradizer o dito popular. A mão armada e o braço forte, estão contundidos, mas começando a sentir um misto de dor e necessidade de cura. Na obra de Hannah Arendt, o momento em que a ficção construída pelo regime se torna mais visível é justamente quando o movimento encontra seu fim. Sem a força da organização totalitária, a artificialidade do movimento se torna evidente.

CORRENTE DA INSENSATEZ

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 Marcílio Fernandes Catarino (*)  Todos sabemos que o Brasil se estrutura, social e politicamente, em diversas instituições públicas e privadas. As primeiras criadas através de normas legais e mantidas pelo erário, com o objetivo precípuo de buscarem o fiel desempenho das funções essenciais do Estado e da Sociedade. As segundas, que exigem credenciamento em órgão público, são mantidas e administradas por pessoas físicas ou jurídicas de direito privado, com ou sem fins lucrativos, desempenhando papel importantíssimo nas diversas áreas do cenário social. De modo geral, um modelo comum a todos os países, “mutatis mutandis”.  Dentre as instituições públicas brasileiras, pedimos vênia para destacar, em especial, as Forças Armadas, com as três Armas que as integram: Marinha, Exército e Aeronáutica, cada qual concentrando seus esforços em seu campo de atuação, porém de forma coordenada e sinérgica.  Conforme preceitua o texto constitucional, “são instituições nacionais permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da República, e destinam-se a defesa da Pátria, à garantia dos Poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem”. (grifo nosso)  Seus feitos heroicos, registrados em diversos momentos da história pátria e regados com o sangue e suor de seus integrantes, em atos de patriotismo e bravura indômitos, encontram-se em narrativas emocionantes de inúmeras obras de escritores famosos, nacionais e internacionais.  Somem-se a esses episódios a inestimável contribuição que, de modo particular, vem o Exército Brasileiro prestando ao país, nos campos do desenvolvimento econômico e da integração nacional, com a construção de rodovias, pontes, assistência à saúde em áreas inóspitas e endêmicas, entre tantas outras atividades que não se inserem no bojo de suas atribuições constitucionais.  Ressalte-se, por oportuno, que as instituições, embora integradas por homens e mulheres, constituem um “ser” abstrato que paira acima do cidadão, garantindo que “um conjunto de regras básicas que disciplinam o Estado e a Sociedade prevaleçam e sejam respeitadas”, inclusive pelos próprios indivíduos que as dirigem.  Assim é o nosso glorioso Exército Brasileiro que, nos últimos meses, vem sendo alvo de uma corrente de manifestações nas redes sociais, ao meu juízo, inteiramente difamatórias e por via de consequência injustas, merecedoras do nosso repúdio por contribuírem tão somente para com o enfraquecimento da INSTITUIÇÃO.  Justificam os manifestantes suas atitudes ao atribuir a alguns comandantes da Força verdadeiras ações de “traição”, ao virarem às costas aos elevados valores institucionais e ao juramento prestado ante ao Pavilhão Nacional, por razões político-ideológicas.  Muitos deles, que se intitulam intelectuais e eruditos, deixando-se levar por impulsos emocionais e inconsequentes, através de análises superficiais e genéricas, exigindo que o Exército Brasileiro pegue em armas e “meta o pé na porta”, conforme jargão popular, o que mergulharia o Brasil num conflito de proporções e consequências imprevisíveis para todo o povo brasileiro. Certamente, tal aventura traria consigo tanta dor e sofrimento, que não contaria com o apoio de nenhum país democrático do mundo, além de abrir espaços para as investidas de diversos outros que sempre estiveram de olho nas imensas riquezas e potencialidades de nossa terra.  Mesmo que verdadeira a traição mencionada, por parte de alguns comandantes, não é razoável e muito menos justo condenar toda a Instituição. Ninguém amaldiçoa uma família inteira porque apenas um de seus membros se corrompeu, da mesma forma que ninguém joga todo o cesto de maçãs aos porcos, porque somente duas delas apodreceram.  A Nação Brasileira não seria o que hoje é sem o seu glorioso Exército, de cuja proteção jamais poderá prescindir. Assim como “tudo passa”, esses momentos sombrios em que está mergulhada – que na percepção de espiritualistas de diversas correntes se inserem nas profundas transformações por que passa o nosso Berço Cósmico, denominadas Transição Planetária – também passarão, revelando toda a sordidez e farsa que, por tanto tempo, nos oprime e sufoca.  Urge, pois, que os brasileiros verdadeiramente patriotas compreendam que todos, com maior ou menor proporção, somos responsáveis pela liberdade e soberania do nosso Berço Pátrio. Da mesma forma que todos nós, de um ou outro modo, por ação ou omissão, somos responsáveis por essa triste realidade que estamos vivenciando.  Que cada um faça, portanto, a parte que lhe cabe e nesse esforço se inclua a busca pelo resgate do prestígio e da credibilidade que o nosso glorioso Exército Brasileiro sempre teve junto à opinião pública e que, num futuro breve, possa ele mostrar e demonstrar para toda a Nação, uma vez mais, o seu real valor.  Que cada brasileiro use com sabedoria o seu livre arbítrio, ciente de que irá colher no porvir exatamente o que semeou.  Desperta Brasil.  Fev2024.  Coronel Veterano/PMMG – Aspirante 1970 

CRISE, MORAL E ÉTICA, NA IMPRENSA BRASILEIRA

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Com a ascensão da internet e a velocidade da propagação dos fatos, tornou-se imprescindível checar quaisquer informações e fontes a fim de evitar “barrigadas” ou “fake news”. Fazer jornalismo de verdade está cada vez mais difícil, sobretudo em um país onde os donos da comunicação, sequer são jornalistas. O que vemos, ouvimos ou assistimos diariamente nos deixa mais confusos do que informados. É muito difícil separar ideologia, militância ou subordinação quando se faz jornalismo com viés publicitário ou a serviço de uma causa. O verdadeiro jornalista tem paixão pela informação de qualidade e da forma mais rápida possível, corre em suas veias o sangue da opinião qualificada. Um veículo sobrevive da qualidade do material produzido e da capacidade de atrair verbas publicitárias. Nas últimas décadas essa equação vinha se equilibrando com 60% de verbas públicas e 40% de anúncios da iniciativa privada. No primeiro ano do governo Lula saltou para 75% pública e 25% privada. Passado um ano das escaramuças, os gigantes das comunicações lutam desesperadamente contra as quedas financeiras, agravadas pela audiência que também entrou em declínio e vem afugentado verbas privadas. Em 2023 o total de verba publicitária repassada pelo governo federal às emissoras foi pouco acima de 300 milhões de reais. Até outubro de 2023, este era o ranking: LULA (JANEIRO A OUTUBRO DE 2023) GLOBO: R$ 66.179.452,00 RECORD: R$ 16.481.784,00 SBT: R$ 13.333.066,00 BAND: R$ 5.685.711,00 REDE TV!: R$ 1.172.727,00 EBC: R$ 1.145.464,00 TV CULTURA: R$ 444.070,00 SONY: R$ 350.094,00 No mesmo período, o governo federal destinou R$ 78.650.240,00 para mídias digitais (portais, blogs e redes sociais). A situação não é diferente para jornais, revistas, mídias indoor e outdoor, que já consumiram mais de R$ 58.000.000,00. A Globo sempre se encontrava isolada na liderança, Record e SBT se revezavam em segundo lugar. Em 2018, o padrão se manteve. A Globo faturou R$ 5,93 milhões nos três primeiros meses do ano. Em segundo lugar ficou a Record, com R$ 1,308 milhão. Em terceiro ficou o SBT com R$ 1,1 milhão. Em 2019, o padrão mudou. Em primeiro lugar ficou a Record, com R$ 10,3 milhões. Em segundo, veio o SBT, com R$ 7,3 milhões. Em terceiro veio a Globo, com R$ 7,07 milhões. O leitor incauto pode pensar que o governo Bolsonaro triplicou a verba em relação a 2018, mas é preciso observar que mais de 60% desses valores foram pagamentos de contratos feitos no governo Temer. Durante todo o governo Bolsonaro, foram investidos R$ 289.586.740,00. Só em 2023, o governo Lula já gastou mais do que Bolsonaro investiu nos 4 anos de governo. A mesma imprensa que ajudou a derrubar o governo anterior, se locupletou com as benesses do novo governo. A fonte voltou a jorrar forte em troca de apoio irrestrito. Apostaram na eleição de um novo governo capaz de retomar os velhos padrões, forçaram uma polarização inexistente, na base do todos contra um, deixaram de lado o jornalismo e viraram meros distribuidores de peças publicitárias. Matérias não representam o que se vê nas ruas, institutos de pesquisas disparam números encomendados, revanchismo e ódio saltam aos olhos de grande parte de uma população atônita. Enquanto os mestres da administração e do marketing trabalham pela sobrevivência dos grandes, direcionando prioridades para os portais na internet, nós os pobres telespectadores ou leitores, sofremos com a baixa qualidade editorial proporcionada por um jornalismo tendencioso, vil e a serviço de pequenos grupos em detrimento de toda uma nação. O maior perigo dessa nova tendência está no instrumento que classifica as prioridades quando se pesquisa algo na internet. Denominado “PageRank”, o poderoso algoritmo de classificação do Google prioriza o número de cliques em uma determinada publicação, assim quanto mais cliques, mais destacada será a postagem, independente de qualquer valor científico, verdadeiro, ou de interesse público. Como não conseguem inverter essa equação lógica (audiência=credibilidade), veículos, políticos corruptos e escroques de todos os matizes, tentam enfiar goela abaixo de toda a nação o PL 2630/2020 que, a propósito de regular as redes sociais, ao contrário, impõe vigorosa CENSURA a todas elas. Querem, a qualquer custo, voltar a ter fonte de informação única, como na China, Coreia do Norte ou Cuba e sem abrir mão da vigorosa receita pública. Encerro com as palavras da Dama de ferro Margaret Thatcher: não existe dinheiro público, existe dinheiro do pagador de impostos.

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