Apesar de a “Carne Fraca”, Mercosul e União Europeia buscam acordo!
A aproximação entre os blocos econômicos do Mercosul e da União Europeia começou nesta segunda-feira (20). Assim, nos próximos quatro dias, os negociadores dos dois blocos estarão reunidos em Buenos Aires, na Argentina. A expectativa é a de que essa reunião birregional inaugure “uma nova fase de negociações depois da decisão política do Mercosul e da União Europeia de acelerarem o acordo de livre comércio, num momento em que o protecionismo ganha terreno”, informa a RFI, esclarecendo também que: Nas últimas horas, de modo imprevisto, um inquietante assunto passou a rondar o ambiente das negociações: a Operação Carne Fraca. O Brasil deve aproveitar o encontro para tentar convencer os técnicos europeus de que o problema é pontual e não sistêmico. Parte do setor agrícola europeu, contra a abertura do setor, já acusa o Brasil de não ter segurança na produção alimentar. O acordo de integração Mercosul-União Europeia tem três eixos: o político, o de cooperação e o comercial. O objetivo dos técnicos de ambos os lados é o de pisar no acelerador para poder fechar o capítulo político e o de cooperação até o final do ano e de concluir o comercial no ano que vem. Se conseguirem fechar tudo ainda neste ano, melhor ainda, eles dizem. As questões que envolvem o comércio, os serviços e os investimentos ainda são motivo de discordância, mas como nunca se viu no passado, existe decisão política e os dois blocos têm a convicção de que as vantagens de um acordo são maiores do que as desvantagens. São lembrados três aspectos importantes para o acordo birregional pretendido: protecionismo agrícola, riscos e a operação carne fraca. Quanto ao protecionismo agrícola, há, certamente, interesse mútuo, quando se observa que: Tanto o Mercosul quanto a União Europeia têm um elevado nível de proteção dos seus setores mais sensíveis e esses setores temem a competitividade do outro bloco. O setor agrícola europeu teme o competitivo setor agrícola do Mercosul enquanto a indústria e os serviços dos países do Mercosul temem a competitividade europeia. Por isso, países liderados pela França tendem à defensiva quando se trata do setor agrícola enquanto Brasil e Argentina resistem a desproteger as suas indústrias. A novidade é que essa tendência protecionista parece perder espaço.Por isso, haveria uma abertura gradual ao longo de anos, considerando a sensibilidade de cada setor. A decisão política dos dois lados indica que o risco de não fechar um acordo é muito maior do que o de fechar. A situação dos riscos, não é diferente da anterior, segundo os interesses daqueles blocos econômicos. O objetivo de ambos é buscar o fortalecimento diante de um protecionismo que se avizinha e que poderá prejudicar a ambos, na leitura que se faz no texto seguinte, publicado na RFI: Para o Mercosul, o risco é continuar confinado no mundo ou fechar acordos irrelevantes num contexto global. Boa parte da estagnação do Mercosul, é ter ficado fechado enquanto outros blocos e países se abriam entre si. O bloco enxergou agora as suas limitações com o desenvolvimento sustentável e com a competitividade industrial. Para a Europa, um acordo com o Mercosul favorece a aposta pelo multilateralismo e pelo livre comércio num momento em que o protecionismo, a xenofobia e o nacionalismo ganham terreno e ameaçam aquilo que a União Europeia construiu nos últimos 60 anos. A integração Mercosul-União Europeia é uma oxigenação fundamental para os dois lados neste momento. Afinal, a “Operação Carne Fraca” foi deflagrada num momento pouco favorável, a despeito da sua importância, inclusive, para ratificar o compromisso brasileiro com a ética e a moralidade. Para o nosso país, há desafios a ser superados, quando verificamos a seguinte publicação: O Brasil tem a preocupação de não perder o mercado europeu. Por isso, paralelamente às negociações, técnicos e diplomatas brasileiros devem aproveitar o encontro em Buenos Aires para tentar acalmar os europeus e para tentar convencê-los cara a cara de que a Operação Carne Fraca é um problema específico e não sistêmico. A Operação Carne Fraca não deve interferir significativamente nas negociações a longo prazo, mas pode causar ruído no curto prazo, sobretudo ruído político. Por exemplo, contra a abertura do setor ao Mercosul, a Confederação Europeia de Produtores Agrícolas já acusou o Brasil de não ter segurança na produção alimentar e que, portanto, não deve haver uma abertura comercial. Para o setor agrícola europeu, o escândalo de propinas no Brasil é um argumento para complicar o acordo. Já para o setor industrial europeu, o enfraquecimento de empresas brasileiras é uma oportunidade para entrar no Mercosul. Por exemplo, se a Odebrecht se retira do mercado argentino ou a BRF e a JBS perdem poder de fogo, fica mais fácil para as empresas europeias entrarem. Fonte: RFI
Queda de 3,6% do PIB Brasil, em meio a Recessão Histórica.
Num cenário de recessão brasileira, em meio às incertezas políticas, jurídicas, o Produto Interno Bruto – PIB – de 2016 continua em queda de 3,6%. Na divulgação do IBGE, nesta terça-feira (7) e amplamente noticiado pela imprensa nacional, este é o segundo ano de queda do indicador, pois, recuou, em 2015, 3,8%. Em consequência disso, ressaltou a Folha de S. Paulo, “o país acumulou queda de 7,2% no acumulado de 2015 e 2016, a pior recessão já registrada pelo IBGE, cuja série começa em 1947”. Nas explicações daquele jornal, o PIB é: […] um dos principais indicadores de uma economia. Ele revela o valor adicionado à economia em um determinado período. O PIB pode ser calculado pela ótica da oferta e pela ótica da demanda. Os métodos devem apresentar o mesmo resultado. Desde o último trimestre de 2014, o IBGE passou a aplicar diretrizes da ONU que alteraram parcialmente os cálculos para o PIB. Investimentos em pesquisa e desenvolvimento, prospecção e avaliação de recursos minerais (mesmo que não sejam encontradas, por exemplo, jazidas de minério ou petróleo) e aquisição de softwares passaram a ser contabilizados no PIB. Antes, eram encarados como despesas intermediárias e descontadas do cálculo. Pela nova metodologia, os gastos governamentais com a compra de equipamentos militares também passam a ser considerados como investimento, por exemplo. À FolhaRebeca Passos — coordenadora de contas nacionais do IBGE — que “a economia brasileira voltou ao mesmo patamar do terceiro trimestre de 2010 ” e que “a recessão no período se destaca por sua dispersão em todos os setores da economia, algo incomum em períodos de crise anteriores”. A notícia é complementada com as seguintes informações: No ano, a agropecuária caiu 6,6%, seguida pela indústria (queda de 3,8%) e pelos serviços, que recuaram 2,7%. Desde 1996 o país não tinha quedas nos três principais setores da economia. A taxa de investimento em 2016 foi a pior da série histórica do IBGE. No ano passado, o indicador chegou a 16,4% do PIB. A construção civil, que corresponde a cerca de 50% dos investimentos, é a principal responsável por essa redução. O segmento foi afetado pela crise no setor imobiliário e pela Operação Lava Jato, que investiga as maiores empresas do setor. A restrição do acesso a crédito nos bancos e as taxas de juros em alta também pressionaram os investimentos para baixo. Há, porém, sinalizações favoráveis, quando se observa, na notícia da Folha, que: A expectativa do mercado é que o desempenho no primeiro trimestre deste ano já esteja em terreno positivo. Para 2017, a projeção é de crescimento de 0,49% do PIB, de acordo com a pesquisa Focus do Banco Central divulgada nesta segunda (6). A queda da inflação e a redução da taxa de juros pelo BC são as principais razões para o ânimo de economistas, que esperam que, com isso, famílias e empresários voltem a consumir e investir. A melhora na demanda por commodities e o aumento da safra agrícola —principais produtos da pauta de exportações brasileira— também explicam o otimismo. A visão positiva para 2017 contrasta com o ano de 2016, marcado pelo aprofundamento da recessão, com aumento do desemprego e piora da atividade econômica sobretudo nos setores de comércio e serviços, que levaram mais tempo para sentir os efeitos da crise. Fatores políticos, como o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff e as investigações de negócios e políticos na Operação Lava Jato, pioraram esse cenário, afetando a confiança na economia e freando investimentos e consumo. Na reportagem da RFI, há o destaque sobre o Selo de bom pagador, assim explicado: Mas no segundo trimestre de 2015, sob a gestão de Dilma Rousseff, o país entrou em recessão e as agências de classificação de risco tiraram do Brasil o selo de bom pagador. O desemprego, além disso, disparou até alcançar no início deste ano um nível recorde de 12,6% (quase 12,9 milhões de pessoas). O governo conservador de Michel Temer – que no ano passado substituiu Dilma, que sofreu um impeachment – lançou um programa de ajustes para recuperar a confiança dos investidores, mas os resultados ainda são aguardados. As expectativas do mercado são de um crescimento de 0,49% este ano, enquanto a OCDE prevê um crescimento nulo (0%) em 2017. Fonte e foto destacada: Folha de S. Paulo e RFI.
Reeleito Diretor da OMC, Azevêdo condena protecionismo.
Nesta terça-feira (28), a RFI noticiou que o brasileiro Roberto Azevêdo (59) foi reeleito diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC). No discurso para um novo mandato de quatro anos, Azevêdo “alertou para a ameaça do protecionismo ao comércio mundial”. Na sede da OMC, em Genebra, a reeleição de Azevêdo não causou surpresa uma vez que ele era candidato único. O diretor-geral afirmou que a instituição “é mais forte agora do que em 2013”, quando assumiu o cargo. No destaque de sua gestão exitosa, é destacada: “a entrada em vigor, no último dia 22, de um acordo alfandegário histórico, o primeiro desde o lançamento da OMC, em 1995. Esse pacto multilateral busca estimular o comércio internacional reduzindo os trâmites administrativos nas fronteiras e gerar, assim, até US$ 1 trilhão anuais graças às exportações adicionais”. Por outro lado, tem-se que: O acordo acontece em um contexto de incertezas envolvendo o comércio internacional com a chegada à Casa Branca de Donald Trump, que defende o protecionismo com o lema “America first” (EUA primeiro). “Os tempos são difíceis para o multilateralismo comercial”, declarou, sem citar Trump. “Não se pode ignorar a ameaça do protecionismo.” Haverá, nesta nova gestão de Azevêdo, dificuldades consequentes da uma possível “guerra comercial”, conforme ressaltado pela RFI, informando que: Azevedo não quis comentar a nova política comercial dos EUA, mas, em entrevista ao semanário alemão Bild, opinou que, “sem comércio, os americanos não voltarão a ser grandes”, em referência a outro lema de Trump durante a campanha: “Make America Great Again” (tornar os EUA grandes novamente). O presidente americano ameaça tomar medidas protecionistas contra as importações chinesas e mexicanas, que acusa de prejudicar a indústria de seu país. Pouco após assumir o cargo, ele desvinculou os EUA do Tratado Transpacífico (TPP), promovido por seu antecessor, Barack Obama, com outros 11 países, incluindo Peru, Chile e México. “Não deveríamos usar palavras que possam nos levar a uma guerra comercial”, disse. Fonte e foto destacada: RFI.
CPI da Previdência Social?
A CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE APOSENTADOS, PENSIONISTAS E IDOSO — COBAP, divulgou no seu portal, na última sexta-feira (24), que “O que poucos acreditavam aconteceu. A COBAP, juntamente com o senador Paulo Paim, acaba de dar um duro golpe no Governo Federal, conseguindo o número necessários de assinaturas para instaurar a Comissão Parlamentar de Inquérito para apurar a real situação financeira da Previdência Social. Esse fato é inédito. Pela primeira vez em 92 anos de existência, o INSS sofrerá uma severa investigação. Serão apurados desvios de verbas, fraudes, sonegações e todos os tipos de irregularidades. A ideia de criar uma CPI na Previdência Pública partiu do presidente da COBAP, Warley Martins, que buscou o apoio do senador Paim para oficializar um complicado processo investigativo que será histórico. “Vamos provar de uma vez por todas que não existe déficit na Previdência. Não tem rombo, tem roubo. Muita gente vai parar na cadeia, será pior que a operação lava-jato”, disse Warley. Para abertura desta CPI eram necessários que dois terços dos 81 senadores assinassem o pedido (ou seja, 27 membros). Graças ao trabalho e pressão da COBAP nas ruas e ao prestígio de Paulo Paim, até agora 29 parlamentares assinaram o documento, garantindo a instauração da investigação nos cofres do INSS durante as últimas décadas. Espera-se que outros senadores assinem, para que a CPI ganhe mais força e maior representatividade política. O Senado terá até 120 dias para concluir a investigação na contabilidade do setor. Essa façanha pode “engessar” a maldita reforma da previdência e também impedir sua aprovação no Congresso Nacional. Fonte:COBAP.
Real + Forte Frente ao Dólar
Foi noticiado na última quinta-feira (16), pelo Portal Brasil, que “Entre as principais moedas, o real é a que mais ganhou força frente ao dólar nos últimos 12 meses. A cotação da divisa norte-americana caiu mais de 20% no período.” Isso é considerado um bom indicativo de recuperação da economia brasileira. Naquele Portal, foi noticiado também que: Apenas em 2017, o dólar recuou 6% frente ao real. Nesta quinta-feira (16), a moeda fechou negociada a R$ 3,081; no primeiro dia útil de janeiro estava em R$ 3,278. No ranking da valorização das moedas, encontram-se: o real (+20,00%); o peso colombiano (+16,29%); o peso chileno (+9,96%); o dólar australiano (+7,27%); o novo sol, do Peru (6,93%); o dólar taiwanês (6,19%); o dólar canadense (5,47%); e won, da Coreia (5,11%).
Horário de Verão termina hoje, à meia noite.
Termina hoje (19), à meia noite, o horário de verão iniciado em 16 de outubro de 2016. Nesse período, as pessoas que se encontravam, nas regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul,aproveitaram um pouco mais da luz do calor e contribuíram, de certa forma, na redução de consumo de energia elétrica, com resultados positivos para a economia brasileira. A previsão do Ministério de Minas e Energia era que o horário de verão 2016/2017 mantivesse a média de redução do consumo no horário de pico em 4,5% e diminuísse em 0,5% o consumo geral de energia. O balanço final da economia durante esses meses, no entanto, só será divulgado na próxima semana. Apesar de parecer pouco, a energia que deixa de ser consumida nesse período é suficiente para atender a uma cidade como Brasília, que tem 2,8 milhões de habitantes. No Brasil, o horário de verão foi instituído pela primeira vez no verão de 1931/1932, pelo então presidente Getúlio Vargas. Sua versão de estreia durou quase meio ano – de 3 de outubro de 1931 a 31 de março de 1932. No verão seguinte, a medida foi reeditada e durou o mesmo tempo da primeira versão. Desde 1985, o horário de verão vigorou no país todos os anos, mas no passado houve anos em que a medida não foi adotada. A duração também varia, mas, em média, tem sido de 120 dias nos últimos 20 anos. A partir de um decreto 2008, o horário de verão passou a ter caráter permanente. Em 2016/2017, o horário de verão foi adotado nos estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Espírito Santo, além do Distrito Federal. O horário de verão de 2017/2018 começa no dia 15 de outubro.
Política, Economia, Coisa e Crise.
Economia e Política são temas recorrentes no nosso dia a dia. Todos devíamos, diariamente, estudá-las. Aliás, para ser mais preciso, já fazemos isso! Aprendemos muito sobre Economia e Política, sempre que assistimos aos telejornais, ou lemos jornais e revistas, ou ouvimos noticiários radiofônicos. Invariavelmente, a elas, são associadas outras duas palavras: crise e coisa. Estas podem lhes dar – ou não – certos sentidos. Às vezes, entendê-los, não é tarefa fácil. Economia, Política, Coisa e Crise têm muitos significados. São antecedentes causais ou consequentes destrutivos. Sobre elas, há duas certezas. A primeira, é a de que, na Língua Pátria, todas são substantivos femininos. A Outra certeza é a de que as três primeiras eram conhecidas dos latinos e dos gregos. Quanto a Coisa, ninguém tem a menor ideia. Se faz, ou não algum sentido, muitas vezes falam e escrevem: a coisa da política é a crise da economia; a crise da política é a coisa da economia… Não se sabe ao certo o qual é o verdadeiro relacionamento de prevalece entre a Economia; a Política, a Crise e a Coisa. São irmãs gêmeas – siamesas, quem sabe? Primas? Amigas? Inimigas? O fato é que gostam de estar juntas. Andam juntas. Uma não vive sem a outra. Separadas podem ser perigosas. Unidas, fazem estragos irreparáveis. Na condição de irmãs, a Economia e a Política, tudo fazem para se aproximar. As primas são amigas ou inimigas, cantadas em versos, prosas e telenovelas brasileiras ou enlatadas. Quando amigas, são confidentes. Raramente, uma não deixa a outra na rua da amargura. Mas, se são inimigas, não fiques perto, se não queres testemunhar a tragédia! Da Política Brasileira, sem ou com Coisa e Crise, o que dizem: Conta-se que: “o saudoso Magalhães Pinto, no entanto, já ensinava lá atrás que ‘política é como nuvem. Você olha e ela está de um jeito. Você olha de novo e ela já mudou’”. Cientistas, filósofos e historiadores, sobre a realidade política brasileira expressam que: Na nossa opinião, o Brasil foi constituído a partir de uma fraca noção de identidade pública e sob a batuta de interesses privados muito fortes. O nosso estado é um estado forte demais para conceder favores e fraco demais para estabelecer com clareza os limites entre o público e o privado, especialmente para os poderosos. Fenômenos como o que assistimos na semana passada, de um ministro da Casa Civil afirmar que fez aquilo que todos fazem, isso é, negociou informações e acesso privilegiado ao estado com grandes grupos econômicos, são parte do dia a dia da política brasileira. É verdade que a opinião pública se indigna com razão a cada um destes episódios, mas a verdade é que a sua raiz reside em aspectos quase estruturais da cultura brasileira. Uma incapacidade de construir uma noção forte daquilo que é público na política. Sobre a Economia Brasileira, alguém escreveu: A economia do Brasil tem um PIB nominal de 2,39 trilhões de dólares [16] (4,14 trilhões de reais), foi classificada como a sétima maior economia do mundo em 2011, em números brutos (comparação país x país, sem considerar quantidade de habitantes) segundo o FMI (considerando o PIB de 2,39 trilhões de dólares, para 2012),[16] e também a sétima, de acordo com o Banco Mundial (considerando um PIB de 2,09 trilhões de dólares em 2010) [17] e o World Factbook da CIA (estimando o PIB de 2011 em 2,28 trilhões de dólares).[18] É a segunda maior do continente americano, atrás apenas da economia dos Estados Unidos. Com a desvalorização do real ocorrida em 2012, a economia voltou a ser a sétima do mundo.[19] Porém, segundo relatório do Fundo Monetário Internacional de 2014, o Brasil é o 62º país do mundo no ranking do PIB per capita (que é o valor final de bens e serviços produzidos num país num dado ano, dividido pela população desse mesmo ano), com um valor de US$ 11.310 por habitante. Os EUA estão em 8º lugar com US$ 54.980 por habitante, a Alemanha em 18º com US$ 44.999 por habitante, e o Japão em 25º com US$ 39.100 por habitante.[20] E Carlos Alberto Sardenberg afirmou: Calamidade pública, todo mundo sabe o que é. Chuvas, secas, uma baita epidemia. Nesses casos, os governos “decretam” a calamidade, instrumento que permite usar dinheiro não previsto no orçamento, podendo descumprir momentaneamente as regras de responsabilidade fiscal, que preveem punições para quem gastar além de determinados limites. Já esse decreto de calamidade financeira é uma invenção nacional. As finanças podem estar de fato em situação calamitosa, mas como se chegou a isso? Com a má gestão, com gastos em contínua elevação mesmo quando as receitas estavam em queda. Ou seja, total descumprimento das regras legais. Então, a Política é Nuvem? É muito ruim para o Público e o Privado? A Economia despenca? É confusa, intrusa, mal compreendida e igualmente ruim para o Privado e para o Público?
Mercado Globalizado em movimentação
Veja o comércio global se movimentando em um mapa interativo é o título de uma reportagem de João Pedro Caleiro, publicada na Revista Exame.com, no dia 8 de janeiro de 2017. O autor chama a atenção para o mapa destacado na figura, onde se vê a ilustração do movimento econômico financeiro de US$ 15,6 trilhões, em 2015. É ressaltado o destaque dado à Alemanha, China e Estados Unidos, ícones da economia mundial, “de acordo com dados das Nações Unidas”. João Pedro destaca a utilização de mapas iguais ao que é apresentado no vídeo e explica: Para deixar compreensível um fluxo dessa magnitude, uma boa ferramenta são os mapas interativos . Em abril do ano passado, um deles foi desenvolvido pelo Instituto de Energia da University College de Londres com base na movimentação de navios em 2012. Agora, foi a vez de Max Galka, um empreendedor de Nova York especialista em visualização de dados, fazer um mapa próprio do comércio global com a ferramenta Blueshift. Cada ponto representa 1 bilhão de dólares, e cada cor um tipo de produto: azul para comida, vegetais e animais, verde para setor químico e mineral, rosa para plásticos, roxo para roupas e acessórios, cinza para produtos de papel ou madeira, amarelo para pedra, vidro e metal, laranja para máquinas e equipamentos elétricos, vermelho para produtos de transporte e marrom para os outros. O que fica claro à primeira vista é a importância de três países específicos para o fluxo global: Estados Unidos, China e Alemanha. Os dois primeiros podem estar prestes a entrar em um conflito justamente nessa seara, considerando a retórica de campanha e as indicações de Donald Trump. Ele nomeou Peter Navarro, economista com longo histórico de críticas à China, para comandar um novo Conselho Nacional de Comércio da Casa Branca. Além das informações ora compartilhadas, João Pedro cuidou de esclarecer — conforme o vídeo apresentado em seguida — como é desenvolvida a movimentação do mercado financeiro destacado na reportagem. Animação do mercado econômico financeiro mundial Você poderá curtir ou comentar a respeito, dando-se os créditos à reportagem de João Pedro da Exame.com.

