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Reeleito Diretor da OMC, Azevêdo condena protecionismo.

Nesta terça-feira (28), a RFI noticiou que o brasileiro Roberto Azevêdo (59) foi reeleito diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC). No discurso para um novo mandato de quatro anos, Azevêdo “alertou para a ameaça do protecionismo ao comércio mundial”.

Na sede da OMC, em Genebra, a reeleição de Azevêdo não causou surpresa uma vez que ele era candidato único. O diretor-geral afirmou que a instituição “é mais forte agora do que em 2013”, quando assumiu o cargo.

No destaque de sua gestão exitosa, é destacada:

“a entrada em vigor, no último dia 22, de um acordo alfandegário histórico, o primeiro desde o lançamento da OMC, em 1995. Esse pacto multilateral busca estimular o comércio internacional reduzindo os trâmites administrativos nas fronteiras e gerar, assim, até US$ 1 trilhão anuais graças às exportações adicionais”.

Por outro lado, tem-se que:

O acordo acontece em um contexto de incertezas envolvendo o comércio internacional com a chegada à Casa Branca de Donald Trump, que defende o protecionismo com o lema “America first” (EUA primeiro). “Os tempos são difíceis para o multilateralismo comercial”, declarou, sem citar Trump. “Não se pode ignorar a ameaça do protecionismo.”

Haverá, nesta nova gestão de Azevêdo, dificuldades consequentes da uma possível “guerra comercial”, conforme ressaltado pela RFI, informando que:

Azevedo não quis comentar a nova política comercial dos EUA, mas, em entrevista ao semanário alemão Bild, opinou que, “sem comércio, os americanos não voltarão a ser grandes”, em referência a outro lema de Trump durante a campanha: “Make America Great Again” (tornar os EUA grandes novamente).

O presidente americano ameaça tomar medidas protecionistas contra as importações chinesas e mexicanas, que acusa de prejudicar a indústria de seu país. Pouco após assumir o cargo, ele desvinculou os EUA do Tratado Transpacífico (TPP), promovido por seu antecessor, Barack Obama, com outros 11 países, incluindo Peru, Chile e México. “Não deveríamos usar palavras que possam nos levar a uma guerra comercial”, disse.

Fonte e foto destacada: RFI.

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