Economia e Política são temas recorrentes no nosso dia a dia. Todos devíamos, diariamente, estudá-las. Aliás, para ser mais preciso, já fazemos isso! Aprendemos muito sobre Economia e Política, sempre que assistimos aos telejornais, ou lemos jornais e revistas, ou ouvimos noticiários radiofônicos. Invariavelmente, a elas, são associadas outras duas palavras: crise e coisa. Estas podem lhes dar – ou não – certos sentidos. Às vezes, entendê-los, não é tarefa fácil.
Economia, Política, Coisa e Crise têm muitos significados. São antecedentes causais ou consequentes destrutivos. Sobre elas, há duas certezas. A primeira, é a de que, na Língua Pátria, todas são substantivos femininos. A Outra certeza é a de que as três primeiras eram conhecidas dos latinos e dos gregos. Quanto a Coisa, ninguém tem a menor ideia.
Se faz, ou não algum sentido, muitas vezes falam e escrevem: a coisa da política é a crise da economia; a crise da política é a coisa da economia…
Não se sabe ao certo o qual é o verdadeiro relacionamento de prevalece entre a Economia; a Política, a Crise e a Coisa. São irmãs gêmeas – siamesas, quem sabe? Primas? Amigas? Inimigas? O fato é que gostam de estar juntas. Andam juntas. Uma não vive sem a outra. Separadas podem ser perigosas. Unidas, fazem estragos irreparáveis.
Na condição de irmãs, a Economia e a Política, tudo fazem para se aproximar. As primas são amigas ou inimigas, cantadas em versos, prosas e telenovelas brasileiras ou enlatadas. Quando amigas, são confidentes. Raramente, uma não deixa a outra na rua da amargura. Mas, se são inimigas, não fiques perto, se não queres testemunhar a tragédia!
Da Política Brasileira, sem ou com Coisa e Crise, o que dizem:
Conta-se que:
“o saudoso Magalhães Pinto, no entanto, já ensinava lá atrás que ‘política é como nuvem. Você olha e ela está de um jeito. Você olha de novo e ela já mudou’”.
Cientistas, filósofos e historiadores, sobre a realidade política brasileira expressam que:
Na nossa opinião, o Brasil foi constituído a partir de uma fraca noção de identidade pública e sob a batuta de interesses privados muito fortes. O nosso estado é um estado forte demais para conceder favores e fraco demais para estabelecer com clareza os limites entre o público e o privado, especialmente para os poderosos. Fenômenos como o que assistimos na semana passada, de um ministro da Casa Civil afirmar que fez aquilo que todos fazem, isso é, negociou informações e acesso privilegiado ao estado com grandes grupos econômicos, são parte do dia a dia da política brasileira. É verdade que a opinião pública se indigna com razão a cada um destes episódios, mas a verdade é que a sua raiz reside em aspectos quase estruturais da cultura brasileira. Uma incapacidade de construir uma noção forte daquilo que é público na política.
Sobre a Economia Brasileira, alguém escreveu:
A economia do Brasil tem um PIB nominal de 2,39 trilhões de dólares [16] (4,14 trilhões de reais), foi classificada como a sétima maior economia do mundo em 2011, em números brutos (comparação país x país, sem considerar quantidade de habitantes) segundo o FMI (considerando o PIB de 2,39 trilhões de dólares, para 2012),[16] e também a sétima, de acordo com o Banco Mundial (considerando um PIB de 2,09 trilhões de dólares em 2010) [17] e o World Factbook da CIA (estimando o PIB de 2011 em 2,28 trilhões de dólares).[18] É a segunda maior do continente americano, atrás apenas da economia dos Estados Unidos. Com a desvalorização do real ocorrida em 2012, a economia voltou a ser a sétima do mundo.[19] Porém, segundo relatório do Fundo Monetário Internacional de 2014, o Brasil é o 62º país do mundo no ranking do PIB per capita (que é o valor final de bens e serviços produzidos num país num dado ano, dividido pela população desse mesmo ano), com um valor de US$ 11.310 por habitante. Os EUA estão em 8º lugar com US$ 54.980 por habitante, a Alemanha em 18º com US$ 44.999 por habitante, e o Japão em 25º com US$ 39.100 por habitante.[20]
E Carlos Alberto Sardenberg afirmou:
Calamidade pública, todo mundo sabe o que é. Chuvas, secas, uma baita epidemia. Nesses casos, os governos “decretam” a calamidade, instrumento que permite usar dinheiro não previsto no orçamento, podendo descumprir momentaneamente as regras de responsabilidade fiscal, que preveem punições para quem gastar além de determinados limites.
Já esse decreto de calamidade financeira é uma invenção nacional. As finanças podem estar de fato em situação calamitosa, mas como se chegou a isso? Com a má gestão, com gastos em contínua elevação mesmo quando as receitas estavam em queda. Ou seja, total descumprimento das regras legais.
Então, a Política é Nuvem? É muito ruim para o Público e o Privado? A Economia despenca? É confusa, intrusa, mal compreendida e igualmente ruim para o Privado e para o Público?