
As questões políticas e o Parasita, e, na sociologia das relações internacionais, o segredo está na propaganda — arma preferida dos estados totalitários — que se estabelece, como estratégia do Estado, para alcançar um objetivo que se manifesta imperceptível.
Quando povos com origem comum se separam por questões políticas – as Antigas Alemanhas Ocidental e Oriental ; as Coréias do Norte e do Sul; e as Irlandas do Norte e o Eire – o sentimento de autodeterminação dos povos não é vencido pelas fronteiras políticas.
As distâncias da tecnologia, do conhecimento, da qualidade de vida, da representatividade no mundo não foram suficientes para criar um cisma entre os povos alemães ocidentais e orientais.
O mesmo se pode dizer dos povos irlandeses, apesar da violência religiosa, da submissão à Coroa Inglesa e da submissão política, econômica e social ao Reino Unido, as cores, as tradições e o sentimento de pertença ainda coabitam entre os cidadãos da Irlanda do Norte e do Eire que faz parte da Zona do Euro.
Não diferente, mas ao mesmo tempo assimilando as características das Antigas Alemanhas e das Atuais Irlandas, as Coréias passam por um momento crucial no sentimento de pertença dos seus povos.
As barreiras, por questões políticas, entre as duas Coréias vão aos poucos sendo transpostas com o objetivo de coesão social e de reaproximação entre os povos.
Uma questão estratégica, neste momento, traz à tona uma hipótese de coesão dos povos calcada no sentimento de pertencimento comum aos povos das Coréias do Sul e do Norte.
O sentido de autodeterminação dos povos coreanos, neste momento histórico, recebe um impulso particularmente propício, um impulso que contempla a projeção de um povo aos auspícios de inserção num mundo de glamour, num mundo que não apenas projeta, mas sobretudo, distingue a capacidade do povo coreano em oferecer ao mundo uma alternativa cultural.
A articulação atende aos interesses da geopolítica internacional, as questões políticas se valem das estratégias, próprias dos pensadores e, sobretudo, iguais as reveladas em O Parasita, filme vitorioso no Oscar de 2020.
Respostas de 2
Acredito que dentro de cada povo sempre haverá uma inquietação de pertença…
Meu amigo Brácaro-Pernambucano, creio que na mesma intensidade que Pernambuco pertence a Você, muito obrigado pela assiduidade neste espaço virtual pontopm.com.br.