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Para reanimar os policiais militares de São Gonçalo (RJ), foi praticada uma legítima ação de comando

Ninguém estabelece ação de comando, sem dominar sua profissão e o respectivo tratado de deveres.

Ninguém domina sua profissão e o respectivo tratado de deveres, sem entender o mundo.

Ninguém entende o mundo, sem dedicar-se pertinazmente à pesquisa e ao exercício crítico, para avaliar-se a si mesmo, compreender o homem e suas diferenças ontológicas, preparar-se para a vida e ser útil à comunidade.

A citação é da autoria de um dos jornalistas deste PontopmJoão Bosco de Castro —. Foi destacada do texto “Ação de comando e entendimento do mundo” onde se aprende que a “ação de comando depende do conhecimento que o comandante — em qualquer nível: operacional, tático e estratégico — acumula sobre a realidade cultural, socioeconômica e jurídico-político-ideológica, para a efetividade do desempenho de proteção e socorro à comunidade”. 

Daí, certamente, a decisão do coronel Ruy França, comandante do 7º Batalhão da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro (PMERJ), com sede em São Gonçalo, ao reunir seus comandados e reanimá-los, em consequência da indesejável situação em que se imiscuíram alguns pseudos profissionais de polícia ostensiva e preservação da ordem pública.

Leia mais informações, na notícia publicada no portal da PMERJ, e transcrita a seguir, onde há genuína prática de ação de comando:

O comandante do 7º BPM (São Gonçalo), coronel Ruy França, reuniu grande contingente do efetivo da unidade na manhã desta quarta-feira (05/07) para enfatizar que os policiais não podem esmorecer nos momentos de dificuldade. “Temos o compromisso e responsabilidade com a população de São Gonçalo que acredita no nosso trabalho”, disse o coronel Ruy França para cerca de 500 praças e oficiais reunidos num auditório próximo ao quartel.

A reunião ocorreu uma semana depois da chamada Operação Calabar, uma ação integrada que resultou na decretação da prisão de 96 policiais militares suspeitos de envolvimento com criminosos. “Foi um fato muito grave, mas nós não podemos aceitar o selo de batalhão do crime. Nossa resposta precisa ser dada com muito trabalho. Precisamos transformar a crise em oportunidade. Somos um batalhão de 900 homens. Acredito no empenho de todos perante mais um desafio”, afirmou o comandante, depois de agradecer a presença do comandante do 4º CPA, coronel Sidney Camargo, e do integral apoio do Comando-Geral da Polícia Militar.

O coronel Ruy França aproveitou a ampla reunião para apresentar uma nova estratégia de policiamento para o município, fruto de um estudo de sua autoria desenvolvido nos últimos meses. Em linhas gerais, a nova estratégia prevê a ampliação do policiamento preventivo, com o emprego de mais homens e viaturas nas ruas, a partir do apoio recebido. O estudo constatou que hoje 88% dos recursos do batalhão atendem a um policiamento reativo. A meta é reverter esse percentual até chegar a um equilíbrio entre os dois modelos de policiamento.

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