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No “Enem com Base”, alunos são preparados por policiais militares da Base Comunitária de Segurança de Amaralina.

Nas ações de polícia ostensiva, há muitas escolhas estratégicas, para a aproximação dos profissionais de #políciaostensivaepreservaçãodaordempública. E os servidores militares da Polícia Militar do Estado da Bahia (PMBA), que atuam na Base Comunitária de Segurança do Nordeste de Amaralina, escolheram aproximar-se dos jovens daquela localidade por meio das atividades escolares e preparatórias para o Exame Nacional do Ensino Médio – Enem.

Desse modo, dois militares — os soldados Rafael e Aureliano — e mais dois voluntários — Nilton César e Jeivison dos Anjos — são os professores do “Enem com Base” que funciona em uma das salas daquela base comunitária de segurança.

Conheça mais detalhes, lendo o conteúdo da nota publicada no portal da PMBA.

Nas noites de segunda a sexta-feira, das 18h às 21h, uma sala da Base Comunitária de Segurança do Nordeste de Amaralina é destinada aos jovens da comunidade que estão estudando para a prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Idealizado por um policial militar que enxerga os estudos como uma grande oportunidade na vida desses adolescentes, o projeto “Enem com Base” está em seu terceiro ano.

Das 50 vagas oferecidas para a comunidade, 120 alunos se inscreveram. “Com tanta vontade para estudar, apesar de o espaço ser pequeno, conseguimos colocar 63 alunos na turma”, conta o capitão Elder, comandante da Base que abraçou a ideia do soldado Rafael Pastor.

O pré-vestibular gratuito conta com o esforço de dois policiais militares da Base. Além de Rafael, que leciona na área de saúde, o soldado Aureliano assume a área de exatas. Eles contam com a sensibilidade e boa vontade de outros dois voluntários, o professor de geografia e atualidades Nilton César, e o de língua portuguesa e redação Jeivison dos Anjos.

Os quatro professores conseguem abranger todas as disciplinas e oferecer aos jovens do bairro – que estudam ou estudaram em colégios públicos – uma melhor preparação para o exame. Marcelo Souza, de 18 anos, foi aluno da turma passada, e a família não tinha condições de arcar com os custos de um cursinho preparatório. “Estudava no Colégio Polivalente de Amaralina e fazia o curso na Base Comunitária. Me ajudou muito. Para minha mãe foi ótimo, porque eu também não precisava pagar transporte”, conta o aluno aprovado em física na Uneb, e aprovado através do Prouni em duas faculdades particulares nos cursos de engenharia e contabilidade.

Assim como Marcelo, outros alunos também conseguiram ser aprovados garantindo bolsa de estudos através do Prouni em faculdades privadas, motivo de orgulho para os professores, PMs e civis, que disponibilizam do tempo livre para ajudar a comunidade. “Sou do interior, da cidade de Serrinha, e sempre estudei com muito esforço para alcançar meus objetivos. Quando passei na Ufba e vim morar em Salvador, precisava trabalhar para me manter. Continuei a estudar e consegui passar no concurso da polícia. Hoje, através dos meus conhecimentos, tento ajudar a quem precisa porque acredito na diferença que os estudos fazem na formação de um cidadão. Eles só precisam de uma oportunidade”, ressalta o soldado Rafael Pastor.

Fonte: PMBA.

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