Notícia veiculada pela Rádio França Internacional destaca que:
“A Coreia do Norte disparou um míssil balístico neste domingo (12), um lançamento considerado por Seul como uma ‘provocação’ e uma ação que visa testar o presidente americano Donald Trump.
O míssil foi disparado às 7h55 locais deste domingo (12) (20h de sábado, em Brasília) a partir de uma base aérea localizada na região oeste da Coreia do Norte. Segundo a chancelaria da Coreia do Sul, trata-se de uma ‘versão melhorada’ do Musudan, projétil de alcance intermediário, projetado para cobrir uma extensão de 3 mil a 4 mil km. O míssil voou em direção ao leste durante 500 quilômetros caindo em seguida no Mar do Japão, segundo informações do Ministério da defesa sul-coreano.
O premiê japonês Shinzo Abe, que passou o fim de semana na companhia de Donald Trump, na Flórida, não aprovou a ousadia norte-coreana e reagiu dizendo que o lançamento foi uma provocação ‘intolerável’. Já o presidente americano preferiu ignorar a operação militar da Coreia do Norte. No entanto, Trump fez questão de manifestar seu apoio ao Japão no episódio do míssil balístico deste domingo. ‘Quero que todos entendam e estejam cientes de que os Estado Unidos apóiam o Japão, seu maior aliado, a 100%’, afirmou o presidente americano.
O lançamento do míssil norte-coreano deverá testar o compromisso de Donald Trump, que prometeu endurecer em relação ao regime de Kim Jong-un, que no ano passado testou mísseis nucleares e balísticos violando resoluções da ONU.
Um membro da equipe do governo dos Estados Unidos informou que o ato ‘não é uma surpresa’ e sim uma ‘provocação’ da Coreia do Norte, algo que já era ‘esperado’ depois da posse de Donald Trump. ‘O líder norte-coreano gosta de chamar a atenção para momentos como este’, afirmou o funcionário americano.
Ele declarou ainda que a Casa Branca vai estudar diferentes possíveis reações ao lançamento do míssil, mas, mas que a resposta deverá ser gradual para evitar uma escalada nuclear, uma vez que, segundo o Pentágono, o projétil era um míssil de ‘alcance médio ou intermediário’ e não um verdadeiro ICBM, a sigla que determina mísseis balísticos intercontinentais”.