Ameaça norte-coreana forçará os EUA usar arma nuclear?
O teste norte-coreano, com o míssil balístico Pukguksong-2, realizado no domingo (12), motivou reunião extraordinária do Conselho de Segurança da ONU. Aquele colegiado decidiu, por unanimidade, aplicar, à Coreia do Norte, a sexta sanção expressa numa resolução. A primeira, foi em 2006. No ano passado, duas. Conforme noticiado, a liderança daquele país, sob o regime de Kim Jong-un, desconsiderou a decisão da ONU, a exemplo de outras vezes, a penalidade aplicada. Essa situação preocupa os Estados Unidos. Primeiro, porque o teste teria sido considerado uma ofensa ao Governo Trump. Depois, pelo interesse dos Estados Unidos, no controle bélico nuclear e na proteção devida aos parceiros mais próximos da Coreia do Norte: a Coreia do Sul e o Japão. De certa forma, o projétil disparado, após percorrer uma distância de 500 km, caiu no mar do Japão. “Foi disparado de uma rampa móvel e não de um local fixo, tornando-o uma arma mais difícil para os Estados Unidos e seus aliados neutralizarem.” “Determinados” na proteção da Coreia do Sul e Japão, Os Estados Unidos valerá da dissuasão nuclear, declarou “nesta quinta-feira (16) o novo secretário de Estado norte-americano, Rex Tillerson“. Essa declaração de “ameaça foi feita durante a reunião e cúpula do G20, o primeiro compromisso internacional do chefe da diplomacia”, na cidade de Bonn — Alemanha. Nela, encontravam-se, conforme mostrado na foto acima, “Rex Tillerson entre os ministros das Relações Exteriores do Japão, Fumio Kishida (e) e da Coreia do Sul, Yun Byung-Se (d)”. Posteriormente, os representantes daqueles países voltaram “a pedir à Coreia do Norte que “abandonasse seu programa nuclear e balístico de forma completa, verificável e irreversível”, ressaltando que “essa ‘é a única forma de a Coreia do Norte ser aceita como membro responsável da comunidade internacional”. Porém, “declaração mais forte veio do secretário de Estado norte-americano”. Quando “Tillerson disse que ‘os Estados Unidos continuam comprometidos com a defesa de seus aliados, a República da Coreia e o Japão, inclusive oferecendo uma dissuasão ampliada, apoiada por toda a gama de suas capacidades de defesa, nuclear e convencional’. É certo que “a comunidade internacional condena testes da Coreia do Norte”. E “o presidente norte-americano, Donald Trump, já tinha mencionado o desejo de aumentar recursos antimísseis de seu país ante as ameaças norte-coreana e iraniana”. Fonte: RFI.
Decisão da ONU é Rejeitada pela Coreia do Norte
A Coreia do Norte rejeitou categoricamente, nesta quarta-feira (15), a Resolução do Conselho de Segurança da ONU, em consequência do lançamento do tiro balístico de míssil realizado no último domingo (12) O lançamento balístico foi considerado uma provocação ao novo governo americano. O presidente dos EUA, Donald Trump, prometeu uma resposta “firme ao regime de Pyongyang. A RFI noticia que as resoluções da ONU proíbem Pyongyang de desenvolver programas militares ou balísticos. A decisão do Conselho de Segurança, na última segunda-feira (13), condenou por unanimidade o teste do míssil, julgando que se tratava de uma “grave violação” das resoluções do órgão, ameaçando o regime de novas medidas significativas. Esta última decisão do Conselho de Segurança da ONU é a sexta daquele órgão, considerando que a primeira foi tomada no ano de 2006 e, duas delas, no ano passado. Neles, foram lançados vinte mísseis. As informações evidenciam que “o objetivo de Pyongyang é que as armas tenham alcance suficiente para atingir o território americano”. As decisões têm o propósito de convencer “o líder Kim Jong-Un a abandonar seus projetos militares”. Por outro lado, a KCNA, agência oficial do governo norte-coreano, declara que a decisão da ONU “é um questionamento ao direito de um Estado soberano à legítima defesa”. Além disso, alerta sobre a necessidade de a ONU “olhar de frente os progressos norte-coreanos e assegurar a posição estratégica do país como uma potência nuclear”.
Conselho da ONU Condena Ação Bélica da Coreia do Norte.
As notícias da RFI e de Vivian Oswald, correspondente em Pequim, informam que continuam as discussões entre os Estados Unidos, Coreia do Sul e Japão. O motivo é o 10° teste de míssil balístico realizado no último domingo (12) pela Coreia do Norte. Após o encontro do Conselho de Segurança da ONU, que condenou a ação do governo norte-coreano, o décimo desde abril do ano passado, foi realizada uma videoconferência de emergência, nesta terça-feira (14) entre os países contrários aos testes. Por isso, decidiram que intensificariam a troca de informações entre os respectivos órgãos responsáveis pelos serviços de inteligência. Na reunião de emergência realizada, nesta segunda-feira (13), o Conselho da ONU condenou, por unanimidade, a Coreia do Norte. Em nota, disse “deplorar as atividades de mísseis balísticos da República da Coreia do Norte, que contribuem para o desenvolvimento do sistema de armas nucleares do país e o aumento da tensão”. A Rússia e a China condenaram também os testes norte-coreanos. No caso da China, a situação é mais desfavorável à Corei do Norte. Isso porque 70% das exportações norte-coreanas são destinadas à China, o maior aliado da Coreia do Norte. Pequim ainda mantém um diálogo importante com os norte-coreanos, mas a China também parece estar perdendo a paciência com a situação. Ontem, por meio do seu porta-voz, o governo condenou os testes e reiterou que eles violam as resoluções da ONU. Pediu que todas as partes envolvidas evitassem movimentos que pudessem aumentar as tensões na região e disse que todos deveriam “buscar a contenção e manter em conjunto a paz e segurança na região”. O porta-voz afirmou ainda que a China vai participar de reuniões na ONU sobre o lançamento com “uma atitude responsável e construtiva”. A Coreia do Norte diz que está no seu direito soberano de se proteger. Afirmou também que que o novo teste míssil balístico de médio a longo alcance foi bem-sucedido e representa avanços no seu programa armamentista. A agência de notícias estatal norte-coreana KCNA disse que o líder do país, Kim Jong-un, supervisionou o teste do Pukguksong – (PUGUSON) 2, um novo tipo de arma estratégica capaz de carregar uma ogiva nuclear. Com o telefonema trocado, na semana passada, entre os presidentes Xi Jinping e Donald Trump, cessaram as relações de incertezas entre os países. Aumentaram-se as possibilidades da reaproximação e firmeza de propósitos para o desenvolvimento de ambos os povos e para os demais parceiros das duas potências mundiais.
Michael Flynn, Conselheiro de segurança nacional de Trump, Pede Demissão.
Michael Flynn, o conselheiro de segurança nacional do presidente Trump, renunciou nesta segunda-feira (14). Ao que tudo indica, a principal motivação teria sido a consequência dos contatos potencialmente ilegais com o embaixador russo nos Estados Unidos e outras declarações enganosas. A decisão da renúncia, no final da tarde de ontem, comprovaria a advertência feita pelo Departamento de Justiça, à Casa Branca, no mês passado, quando Flynn ficaria vulnerável, em consequência de conversações com o diplomata russo. Na carta enviada a Trump, Flynn pede desculpas ao presidente e ao vice-presidente pelas inverdades que teriam sido ditas ao vice-presidente. O presidente Trump aceitou a carta de demissão de Flynn e designou Keith Kellogg, um tenente-general aposentado, como assessor nacional de segurança. A demissão de Flynn – após apenas 24 dias no cargo – não teria sido pressão da Casa Branca. A decisão foi exclusiva do tenente-general aposentado e oficial de inteligência que tinha uma respeitável carreira pública. Um oficial sênior da Casa Branca informou que Kellogg é um dos três candidatos Trump em condições de substituir permanentemente Flynn. Os outros dois são David H. Petraeus, ex-diretor da CIA e general aposentado, e vice-almirante Robert Harward, ex-vice-comandante do Comando Central dos EUA. A notícia completa sobre o pedido da demissão e outras análises poderão ser lidas no The Washington Post
A Coréia do Norte Aciona O Conselho de Segurança da ONU?
Após assistir ao lançamento do míssil, neste domingo (12), segundo informação da RFI, o dirigente norte-coreano Kim Jong-Un teria dito estar: “satisfeito que a Coreia do Norte possua um outro meio de ataque nuclear que reforce a potência do país”, segundo uma declaração dada à agência oficial de imprensa, KCNA. O Ministério sul-coreano da Defesa teria noticiado que “o tiro percorreu 500 quilômetros em direção ao leste antes de cair no mar do Japão”. O teste belicoso foi “considerado pelo presidente americano Donald Trump como uma ‘provocação’do regime norte-coreano”. Por isso, “será discutido na noite desta segunda-feira pelo Conselho de Segurança da ONU”. Desde 2006, a Coreia do Norte desafia a determinação prevista na resoluções da ONU. Ao contrário, há continuidade dos norte-coreanos na implementação dos “programas nucleares ou balísticos”. No ano passado foram dois testes, quando foram lançados “vinte mísseis balísticos”, informou a RFI.
Coreia do Norte dispara novo míssil no Mar do Japão : provocação aos EUA ?
Notícia veiculada pela Rádio França Internacional destaca que: “A Coreia do Norte disparou um míssil balístico neste domingo (12), um lançamento considerado por Seul como uma ‘provocação’ e uma ação que visa testar o presidente americano Donald Trump. O míssil foi disparado às 7h55 locais deste domingo (12) (20h de sábado, em Brasília) a partir de uma base aérea localizada na região oeste da Coreia do Norte. Segundo a chancelaria da Coreia do Sul, trata-se de uma ‘versão melhorada’ do Musudan, projétil de alcance intermediário, projetado para cobrir uma extensão de 3 mil a 4 mil km. O míssil voou em direção ao leste durante 500 quilômetros caindo em seguida no Mar do Japão, segundo informações do Ministério da defesa sul-coreano. O premiê japonês Shinzo Abe, que passou o fim de semana na companhia de Donald Trump, na Flórida, não aprovou a ousadia norte-coreana e reagiu dizendo que o lançamento foi uma provocação ‘intolerável’. Já o presidente americano preferiu ignorar a operação militar da Coreia do Norte. No entanto, Trump fez questão de manifestar seu apoio ao Japão no episódio do míssil balístico deste domingo. ‘Quero que todos entendam e estejam cientes de que os Estado Unidos apóiam o Japão, seu maior aliado, a 100%’, afirmou o presidente americano. O lançamento do míssil norte-coreano deverá testar o compromisso de Donald Trump, que prometeu endurecer em relação ao regime de Kim Jong-un, que no ano passado testou mísseis nucleares e balísticos violando resoluções da ONU. Um membro da equipe do governo dos Estados Unidos informou que o ato ‘não é uma surpresa’ e sim uma ‘provocação’ da Coreia do Norte, algo que já era ‘esperado’ depois da posse de Donald Trump. ‘O líder norte-coreano gosta de chamar a atenção para momentos como este’, afirmou o funcionário americano. Ele declarou ainda que a Casa Branca vai estudar diferentes possíveis reações ao lançamento do míssil, mas, mas que a resposta deverá ser gradual para evitar uma escalada nuclear, uma vez que, segundo o Pentágono, o projétil era um míssil de ‘alcance médio ou intermediário’ e não um verdadeiro ICBM, a sigla que determina mísseis balísticos intercontinentais”.
Crime e Gratidão em Nova York
Crime e Gratidão em Nova York foi o título do Editorial sobre a criminalidade, publicado no Jornal The New York Times, no último dia 7 de janeiro. O Editorial ressalta que, naquela maior cidade do Estados Unidos, a taxa de criminalidade decresce, ano a ano, inclusive, no último ano (2016), quando teria sido verificado crescimento em outras localidades. Na coletiva de imprensa, no dia 4 de janeiro, o Prefeito Bill de Blasio e o Comissário de Polícia James O’Neil alcançaram altos pontos. Foram 1.000 tiros a menos, um recorde de queda, considerando os 5.000 registrados 25 anos atrás, destacou Blasio, enfatizando o horizonte de tempo. Menos 17 homicídios dos 335 registrados em 2016 contra os 352 de 2015, além da diminuição nos crimes de estupros, furtos e roubos. O total de crimes registrados também diminuiu em 4.315, considerando que em 2015 foram 105.921, e, 101.606, em 2016. O mais impressionante, destacou o editorial, é como a criminalidade diminuiu quando as políticas policiais e de justiça criminal mudaram drasticamente. A criminalidade caiu quando os policiais da cidade de Nova York registraram centenas de milhares de abordagens todos os anos, e caiu quando foi abandonada a política injusta – no ano de 2016, foram abordados 10.000 nova iorquinos. A criminalidade caiu mesmo quando Nova York abandonou políticas antigas e duras contra a criminalidade, reduzindo acentuadamente a quantidade de prisões e espaços de encarceramentos. Uma pesquisa realizada em Harvard Kennedy School evidenciou queda de 58%, nas prisões e encarceramento, e, 58%, nos crimes violentos. Isso indica, ressalta o Editorial, que Nova York não é apenas a maior e mais segura cidade americana, mas também a que tem o menor número de encarceramentos proporcional ao seu tamanho. Houve queda na criminalidade depois que a Câmara Municipal aprovou uma reforma na legislação sobre o processo de convocação e suavização do uso da maconha e outras violações menores. Ele continuou caindo mesmo quando os críticos de Blasio insistiram que sua eleição tinha condenado a cidade a voltar aos dias de tiroteios, pichações, incêndios culposos e arrastões. A notícia é boa, mas 335 homicídios em uma cidade com mais de 8,5 milhões de pessoas causam muita tristeza humana. O Jornal The Times passou o último ano verificando cada homicídio registrado na 40ª Delegacia no Sul de Bronx, um dos vários bairros tumultuados por gangs, drogas e armas, onde a violência e a pobreza e a desconfiança são resistentes à polícia. Os nova-iorquinos não compartilham o dividendo de paz que a cidade como um todo goza. A série Times observou que bairros fora de Manhattan não conseguem os mesmos recursos que aqueles de lá para fazer face a criminalidade. Verificou que as equipes de detetives, na área de responsabilidade da 40ª, perderam 8 profissionais entre 2001 e 2015. Enquanto a criminalidade diminuiu um terço naquele período, a taxa verificada para a área da 40ª permaneceu inalterada. O trabalho do Departamento de Polícia é o mesmo em toda a cidade; seus métodos e seu compromisso com a prevenção da criminalidade também devem ser os mesmos. O desafio para o Prefeito Blasio e o Comissário O’Neil é continuar diminuindo a violência nos pontos críticos, empregando os recursos o mais justo e eficazmente possível. Uma descrição comum do Prefeito Blasio – alimentada por seus críticos e amplificada por notícias sensacionalistas e televisivas – e que ele negligencia a governança de grande importância enquanto persegue inepta ambições motivadas pelo ego. Alguns apontam para problemas como a falta de moradia, um desastre sem solução, de câmara lenta sob o prefeito, como prova de sua incompetência. Mas a persistência da queda da criminalidade conta uma outra história. Nova York é mais segura e mais tranquila do que a maioria de nós pode se lembrar. A sua taxa de criminalidade é uma inveja para outras cidades americanas – mais tragicamente Chicago, mas também Detroit, Phoenix, Dallas, Memphis, Las Vegas, San Francisco, Honolulu, Boston e outras, onde as taxas de homicídios são crescentes. O Prefeito Blasio e seus comissários, William Bratton e agora O’Neil, bem como os 36.000 policiais do departamento, merecem muito crédito, e a gratidão da cidade.O Prefeito Blasio e seus comissários, William Bratton e agora O’Neil, bem como os 36.000 policiais do departamento, merecem muito crédito, e a gratidão da cidade.

