Dona Angélica, Heroína…
“O caminho da juventude à maturidade”!
“Em meu trabalho, encontrei homens e mulheres que depois os 60 foram cantar em coral. Mulheres que foram dançar. Que vão para as academias e vão fazer ginastica, ou pilates, e adoram fazer. Que curtem os netos, não por obrigação, mas porque curtem passear, viajar, levar os netos ao cinema. Que fazem cursos, palestras, faculdades. E vão ao teatro.” Mirian Goldenberg Se é verdade que Mirian Goldenberg nos ensina sobre a “Bela Velhice”, não é menos verdade que Martha Medeiros indica, também que devemos buscar, sempre, “a juventude da maturidade”. Na crônica seguinte, pode-se curtir a prazerosa disposição de se integrar, de corpo e alma, ao tempo sem sentir-se que está envelhecendo! A juventude da maturidade -Feliz aniversário! Foi só ela ouvir essa frase e virou o rosto como se estivesse sendo agredida. – Não repita isso de novo. Não sei o que há de feliz em ficar mais velha. Respondi: – Você diz isso porque está fazendo 34 anos. Quando fizer 52, vai sentir vontade de pendurar balões pela casa. Ela desvirou o rosto e voltou a me encarar como se eu estivesse tendo algum surto de insanidade. – ÃHN?. Só quem atravessa ao menos cinco décadas de vida pode entender a bênção que é entrar na segunda juventude. Claro que antes é preciso passar pelo purgatório. Poucos chegam aos 50 anos sem fazer uma profunda reflexão sobre a finitude, e dá um frio na barriga, claro. Amedronta principalmente quem ainda não fez nem metade do que gostaria de já ter feito a essa altura. Será que vai dar tempo? Passado o susto, a resposta: vai. E se não der, não tem problema. Você não precisa morrer colecionando vontades não realizadas. Troque de vontades e siga em frente sem ruminar arrependimentos. Você finalmente atingiu o apogeu da sua juventude: é livre como nunca foi antes. Então, não passe mais nem um dia ao lado de alguém que lhe esnoba, lhe provoca, que não se importa com seus sentimentos. Pare de inventar razões para manter seus infortúnios, você já fez sacrifícios suficientes, agora se permita um caminho mais fácil. Se ainda dá trela a fantasmas, se ainda pensa em vingancinhas ordinárias, se ainda não perdoou seus pais e seu passado, se ainda perde tempo com vaidades e ambições desmedidas, se ainda está preocupado com o que os outros pensam sobre você, está pedindo: logo, logo virará um caco. Para alcançar e merecer a segunda juventude, é preciso se desapegar de todas aquelas preocupações que havia na primeira. Quando essa Juventude Parte 2 terminar, não virá a Juventude Parte 3, mas o fim. Ou seja, esta é a última e deliciosa oportunidade de abandonar os rancores, não perder mais tempo com besteiras e dar adeus à arrogância, à petulância, à agressividade, ou seja, adeus às armas, aquelas que você usava para se defender contra inimigos imaginários. Agora ninguém mais lhe ataca, só o tempo – em vez de brigar contra ele, alie-se a ele, tome o tempo todo para si. Eu sei que você teve problemas, e talvez ainda tenha – muitos. Eu também tive, talvez não tão graves, depende da perspectiva que se olha. Mas isso não pode nos impedir a graça de sermos joviais como nunca fomos antes. Lembra quando você dizia que só gostaria de voltar à adolescência se pudesse ter a cabeça que tem hoje? Praticamente está acontecendo. Essa é a diferença que tem que ser comemorada. Na primeira juventude, tudo vai acontecer. Na segunda, está acontecendo. Fonte: Texto e Foto.
5 cuidados básicos para superar a incômoda alergia respiratória.
Há quem diga que a alergia respiratória é um mal de todos os séculos. Conhecida como “uma resposta imunológica (de defesa) diferente da resposta protetora esperada, causando alterações indesejáveis, a alergia (do grego “allos”) […] é uma reação específica do sistema de defesa do organismo à substâncias normalmente inofensivas. Pessoas que tem alergias frequentemente são sensíveis a mais de uma substância”. Para o Doutor Drauzio Varella, a “alergia, na realidade, não significa falta de defesa do organismo. Ao contrário, indica uma defesa exagerada contra agentes que não são potencialmente agressivos ao ser humano. Ou seja, uma pessoa alérgica é hiperreativa a determinadas substâncias que numa pessoa normal não despertam nenhuma resposta”. A manifestação incômoda ocorre com a chegada do inverno, quando há oscilações da temperatura. Então, não basta que “o estoque de soro fisiológico esteja em dia, que os antialérgicos já foram guardados na bolsa e um médico já tenha sido consultado, a rinite e outros tipos de alergias sempre se intensificam com a chegada das estações mais frias”. Na maioria das vezes, o cuidado com o ambiente, onde a pessoa passa boa parte do dia, tem ajudado na prevenção da rinite. Isso passa pela utilização do conhecido “kit básico que inclui o balde de água no canto do quarto, abrir as janelas durante o dia, beber mais água e lavar os cobertores já virou rotina para os que sofrem com as alergias”. Há, também, 5 cuidados básicos, incluindo “algumas medidas relacionadas à alimentação, limpeza e também na adaptação dos exercícios físicos diários podem contribuir para a melhora dos sintomas”, ensinados pelo Doutor Olavo Mion, professor de otorrinolaringologia da Faculdade de Medicina, da Universidade de São Paulo e destacados a seguir: Primeiro cuidado — evite a poluição e o ar condicionado No “cuidado com as vias respiratórias deve ter atenção especial principalmente nas estações mais frias”. “Com o ar mais seco, frio e poluído, as vias respiratórias se sobrecarregam e tentam melhorar a qualidade do ar que entra nos nossos pulmões, fator que aumenta os sintomas das alergias”, ressalta. Deve-se, então “buscar ambientes menos maléficos ao nosso sistema respiratório, evitando exposição prolongada à fumaça e poluição e ao uso do ar condicionado. ‘Dentro de casa, por exemplo, o ideal é nunca usar o ar condicionado, pois ele tira a umidade do ambiente’”. Segundo cuidado — utilize umidificadores com moderação Àquelas “pessoas que vivem em regiões muito secas”, o recomendável, segundo o Professor Olavo Mion, é “o uso do umidificador, mas com alguns cuidados”. Isso porque “o excesso do umidificador ou o mau uso dele podem causar mofo dentro de casa, e nesse caso ele terá o efeito contrário ao desejado”. Terceiro cuidado — evite varrer ou aspirar a casa “Parece sem sentido, mas esse cuidado, que sempre cai no esquecimento, é mais óbvio do que se imagina na hora da limpeza. Mion afirma utilizar vassouras e aspiradores para retirar o pó da casa é um erro muito comum. ‘Varrer e aspirar não eliminam totalmente a poeira, nesse caso o ideal é sempre tirar o pó com pano úmido, que gruda a poeira e evita que ela se espalhe’”. Quarto cuidado — planeje sua alimentação No inverno, a alimentação também deve receber atenção especial, buscando aumentar o consumo de frutas e verduras, que ajudam na reposição das vitaminas C e D no corpo. Quinto cuidado — adapte seus horários de exercícios “Além dos alimentos, o especialista também recomenda a mudança nos horários das práticas de exercícios. Para ele, o ideal é sempre buscar atividades ao ar livre no começo da manhã ou durante a noite, quando os níveis de ozônio no ar estão mais baixos. ‘A concentração de ozônio no ar durante o inverno é muito agressiva ao nosso corpo. É importante evitar exercícios ao ar livre no meio do dia, mudando os horários de treinos ou praticando atividades dentro de casa’. Mion lembra que essas práticas podem ser estimuladas em outras épocas do ano, não apenas no outono e inverno, quando os problemas respiratórios são mais constantes”. Fonte: textos (rinite alérgica e Exame.com) e foto.
Noruega lidera a lista de felicidade global, neste 2017.
Nessa segunda-feira, dia 20 de março, quando foi comemorado o Dia Mundial da Felicidade, foi lançado o World Happiness Report 2017, publicado pela Sustainable Development Solutions Network. Na publicação da homepage do citado relatório, encontramos os seguintes detalhes: Noruega lidera a lista de felicidade global para 2017 A Noruega saltou do quarto lugar em 2016 para o primeiro lugar este ano, seguido pela Dinamarca, Islândia e Suíça em um grupo bem embalado. Todos os quatro principais países estão altamente em todos os principais fatores encontrados para apoiar a felicidade: cuidar, liberdade, generosidade, honestidade, saúde, renda e boa governança. Suas médias são tão próximas que pequenas mudanças podem reordenar os rankings de ano para ano. A Noruega move-se para o topo do ranking, apesar dos preços mais fracos do petróleo. Diz-se às vezes que a Noruega consegue e mantém sua felicidade elevada não por causa de sua riqueza do óleo, mas apesar dela. Ao optar por produzir seu petróleo lentamente e investir os recursos para o futuro, em vez de gastá-los no presente, a Noruega isolou-se do ciclo de crescimento e recessão de muitas outras economias ricas em recursos. Todos os outros países entre os dez primeiros também têm valores elevados em todas as seis variáveis-chave usadas para explicar as diferenças de felicidade entre os países e com o tempo – renda, expectativa de vida saudável, alguém com quem contar em tempos de dificuldade, generosidade, liberdade E confiança, com o último medido pela ausência de corrupção nos negócios e no governo. Aqui também houve alguns arranques de fileiras entre países estreitamente agrupados, com as classificações deste ano colocando a Finlândia no 5º lugar, seguido pelos Países Baixos, Canadá, Nova Zelândia e Austrália e Suécia empatados para a 9ª posição, com a mesma pontuação de 2014-2016 Para três decimais. A felicidade é tanto social como pessoal O relatório deste ano enfatiza a importância dos fundamentos sociais da felicidade (ver Capítulo 2). Isso pode ser visto comparando as experiências de vida entre os países de topo e de baixo dez nos rankings de felicidade deste ano. Há uma diferença de felicidade de quatro pontos entre os dois grupos de países, dos quais três quartos são explicados pelas seis variáveis, metade devido a diferenças em ter alguém com quem contar, generosidade, um senso de liberdade e liberdade de corrupção. A outra metade da diferença explicada é atribuída ao PIB per capita e à expectativa de vida saudável, os quais, como o relato explica, também dependem muito do contexto social. No entanto, 80% da variância da felicidade em todo o mundo ocorre dentro dos países. Nos países mais ricos, as diferenças entre os países não são explicadas principalmente pela desigualdade de renda, mas pelas diferenças de saúde mental, saúde física e relações pessoais: a maior fonte de miséria é a doença mental (ver Capítulo 5). As diferenças de renda importam mais nos países mais pobres, mas até mesmo sua doença mental é uma grande fonte de miséria. O trabalho também é um fator importante que afeta a felicidade (ver Capítulo 6). Desemprego causa uma grande queda na felicidade, e mesmo para aqueles no trabalho a qualidade do trabalho pode causar grandes variações na felicidade.
7O anos de sucessos da — Dior — Moda Francesa.
No último domingo, a maison de alta-costura — Christian Dior — comemorou os 70 anos do primeiro desfile, realizado em 12 de fevereiro de 1947. O evento foi marcado por uma exposição, uma coletânea de livros e resultados de vendas em alta, segundo a RFI. O ano de 1947 foi um marco fixado pelo costureiro francês Christian Dior, que se tornou uma lenda no mundo da moda, graças a uma silhueta que conquistou as mulheres após a Segunda Guerra Mundial. Em apenas um desfile, com a ajuda do empresário do setor têxtil Marcel Boussac, o tímido galerista de 33 anos balançou o universo comportado da alta-costura. Bettina Ballard, jornalista da revista Vogue americana, foi uma das testemunhas do evento. “A primeira modelo entra com passos largos, um rebolado provocador, dá meia-volta em uma sala lotada e derruba os cinzeiros com a barra de sua longa saia. Sentados na beira de suas cadeiras, os espectadores esticavam o pescoço para não perder nenhum segundo daquele momento histórico”, conta em sua autobiografia intitulada In my fashion, livro dos anos 1960 praticamente esgotado em inglês, mas que ganhou uma versão francesa em 2016. Relembrando o ano de 1947, o local do evento comemorativo foi no: 30 avenue Montaigne – que continua sendo o endereço da sede da Dior – os presentes ficam impressionados com a performance das modelos, que tinha um lado meio teatral, mas também pela audácia da coleção. A amplitude de alguns vestidos, que chegavam a consumir 25 metros de tecido, era vista como uma afronta para alguns, que ainda tinham em mente os anos de penúria impostos pela guerra. Mas para outros, o desfile foi um golpe de mestre do ponto de vista do estilo. Com uma silhueta em forma de ampulheta, marcando a cintura e valorizando os seios, o costureiro virava de vez a página dos uniformes militares e das roupas com formas masculinas que marcaram a Ocupação. Do evento de 1947, uma expressão que ganhou o mundo: “Meu querido Christian, seus vestidos são um New Look”, disse, eufórica, a editora-chefe da revista Harper’s Bazaar, Carmel Snow, ao parabenizar o costureiro no final do desfile. Um jornalista da agência de notícias Reuters gostou da expressão e a usou em sua matéria, que fez a volta ao mundo. Um exemplo clássico de globalização: Em apenas alguns anos, metade das exportações francesas de alta-costura eram realizada pela maison da avenue Montaigne. Lançou licenças de vários produtos, exportou para os Estados Unidos, abriu escritórios na América Latina e no Japão, e Christian Dior se tornou o primeiro costureiro a aparecer na capa da prestigiosa revista norte-americana Time. Estilistas renomados marcaram presença porque: A carreira de Dior foi relativamente curta, pois dez anos após lançar o New Look o costureiro morreu vítima de uma crise cardíaca em uma clínica na Itália. Mas diante do sucesso da marca, que já era um símbolo da elegância francesa, os gestores decidiram continuar a saga e logo encontraram um substituto: Yves Saint Laurent, que, com apenas 21 anos, assumiu a direção artística e assinou seis coleções. Em seguida, Dior assistiu uma sucessão de estilistas. Desde os discretos Marc Bohan e Gianfranco Ferré, até os mais conceituais, como Raf Simons, sempre inspirado pela paixão de Christian Dior pelas flores. Sem esquecer o polêmico John Galliano, que, apesar dos escândalos, sabia como poucos valorizar, com muita ironia, os códigos da marca. A direção artística da Dior, desde 2016, está nas mãos de Maria Grazia Chiuri. Ex-estilista da Valentino, a italiana é a primeira mulher a dirigir o estilo da Dior e chegou na empresa tentando conquistar uma clientela mais jovem. Suas inspirações são diversas, mas as primeiras coleções foram marcadas por uma pegada poética, que também misturava um discurso quase engajado. Em seu desfile de estreia, em setembro de 2016, um dos modelos era composto por uma camiseta com a mensagem “We all should be feminist” (Todos nós devemos ser feministas). A estilista chegou a ser criticada pela falta de uma linha mais definina nas suas primeiras coleções. Porém, como lembra a Fériel Karoui, consultora de tendências da agência de estilo Promostyl, Dior sempre misturou códigos mais extravagantes (como Galliano) com uma preocupação de manter sua herança (como Raf Simons). Então, essa ideia de “usar a moda como um soft power deve ser vista muito mais como uma atitude do que uma verdadeira postura política”, lembra a especialista. Ou seja, ainda é cedo para dizer que Dior vai se tornar uma maison militante. A despeito das crises, os resultados da Dior confirmam o sucesso, mostrando que: Em 2016 as vendas cresceram 5% a taxas de câmbio constantes, alcançando € 1,9 bilhão. Grande parte dessa performance se deve à retomada da demanda chinesa, mas também ao aumento da atividade em Londres, provocada pela queda da libra, que favoreceu as compras dos turistas. As comemorações iniciaram: em dezembro passado, com o lançamento de uma espécie de “antologia Dior”, uma coletânea composta por sete livros, cada um dedicado a um dos estilistas que passaram pela marca. O primeiro deles, que homenageia o legado do fundador, entre 1947 e 1957, já está nas livrarias e os demais serão comercializados em diferentes datas até 2018. O projeto, da editora Assouline, é disponível em francês, inglês e chinês, provando, mais uma vez, que apesar de essencialmente francesa, Dior continua global. E continuam, pois, a: Dior prepara uma exposição no museu das Artes Decorativas de Paris, prevista para julho. Mais de 400 vestidos serão expostos em 3000 m², inclusive na nave do prédio, “algo inédito”, como lembra Olivier Gabet, diretor da instituição. “Além das roupas, serão apresentados objetos e obras de arte que dialogaram com a maison”, contou durante coletiva na capital francesa.
Pescar e divertir, sempre!
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