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5 cuidados básicos para superar a incômoda alergia respiratória.

Há quem diga que a alergia respiratória é um mal de todos os séculos.

Conhecida como “uma resposta imunológica (de defesa) diferente da resposta protetora esperada, causando alterações indesejáveis, a alergia (do grego “allos”) […] é uma reação específica do sistema de defesa do organismo à substâncias normalmente inofensivas. Pessoas que tem alergias frequentemente são sensíveis a mais de uma substância”.

Para o Doutor Drauzio Varella, a “alergia, na realidade, não significa falta de defesa do organismo. Ao contrário, indica uma defesa exagerada contra agentes que não são potencialmente agressivos ao ser humano. Ou seja, uma pessoa alérgica é hiperreativa a determinadas substâncias que numa pessoa normal não despertam nenhuma resposta”.

A manifestação incômoda ocorre com a chegada do inverno, quando há oscilações da temperatura. Então, não basta que “o estoque de soro fisiológico esteja em dia, que os antialérgicos já foram guardados na bolsa e um médico já tenha sido consultado, a rinite e outros tipos de alergias sempre se intensificam com a chegada das estações mais frias”.

Na maioria das vezes, o cuidado com o ambiente, onde a pessoa passa boa parte do dia, tem ajudado na prevenção da rinite. Isso passa pela utilização do conhecido “kit básico que inclui o balde de água no canto do quarto, abrir as janelas durante o dia, beber mais água e lavar os cobertores já virou rotina para os que sofrem com as alergias”.

Há, também, 5 cuidados básicos, incluindo “algumas medidas relacionadas à alimentação, limpeza e também na adaptação dos exercícios físicos diários podem contribuir para a melhora dos sintomas”, ensinados pelo Doutor Olavo Mion, professor de otorrinolaringologia da Faculdade de Medicina, da Universidade de São Paulo e destacados a seguir:

Primeiro cuidadoevite a poluição e o ar condicionado

No “cuidado com as vias respiratórias deve ter atenção especial principalmente nas estações mais frias”.

“Com o ar mais seco, frio e poluído, as vias respiratórias se sobrecarregam e tentam melhorar a qualidade do ar que entra nos nossos pulmões, fator que aumenta os sintomas das alergias”, ressalta.

Deve-se, então “buscar ambientes menos maléficos ao nosso sistema respiratório, evitando exposição prolongada à fumaça e poluição e ao uso do ar condicionado. ‘Dentro de casa, por exemplo, o ideal é nunca usar o ar condicionado, pois ele tira a umidade do ambiente’”.

Segundo cuidado — utilize umidificadores com moderação

Àquelas “pessoas que vivem em regiões muito secas”, o recomendável, segundo o  Professor Olavo Mion, é  “o uso do umidificador, mas com alguns cuidados”. Isso porque “o excesso do umidificador ou o mau uso dele podem causar mofo dentro de casa, e nesse caso ele terá o efeito contrário ao desejado”.

Terceiro cuidado — evite varrer ou aspirar a casa

“Parece sem sentido, mas esse cuidado, que sempre cai no esquecimento, é mais óbvio do que se imagina na hora da limpeza. Mion afirma utilizar vassouras e aspiradores para retirar o pó da casa é um erro muito comum. ‘Varrer e aspirar não eliminam totalmente a poeira, nesse caso o ideal é sempre tirar o pó com pano úmido, que gruda a poeira e evita que ela se espalhe’”.

Quarto cuidado — planeje sua alimentação

No inverno, a alimentação também deve receber atenção especial, buscando aumentar o consumo de frutas e verduras, que ajudam na reposição das vitaminas C e D no corpo.

Quinto cuidado — adapte seus horários de exercícios

“Além dos alimentos, o especialista também recomenda a mudança nos horários das práticas de exercícios. Para ele, o ideal é sempre buscar atividades ao ar livre no começo da manhã ou durante a noite, quando os níveis de ozônio no ar estão mais baixos.

‘A concentração de ozônio no ar durante o inverno é muito agressiva ao nosso corpo. É importante evitar exercícios ao ar livre no meio do dia, mudando os horários de treinos ou praticando atividades dentro de casa’.

Mion lembra que essas práticas podem ser estimuladas em outras épocas do ano, não apenas no outono e inverno, quando os problemas respiratórios são mais constantes”.

Fonte: textos (rinite alérgicaExame.com) e foto.

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