Polícia Militar de Minas Gerais distingue comandantes de “unidades na busca de um melhor desempenho de liderança, estratégias, processos e resultados”
A proposta do desenvolvimento organizacional para uma Instituição Militar Estadual é um dos desafios que tem sido superado pela Polícia Militar do Estado de Minas Gerais (PMMG). Parte da superação desse desafio consiste, num primeiro momento, na compreensão do desenvolvimento da gestão (aí incluídos os fundamentos, princípios e aplicabilidade funcional; aplicações e critérios de avaliação). Noutro momento, a adaptabilidade gestora, na unidade específica, na realidade prática da prestação do serviço específico. Nesse sentido, superado o desafio, os resultados aparecem com indicativos de melhorias contínuas nas atividades desenvolvidas. Nisso consiste a busca da excelência para a satisfação dos destinatários dos serviços de polícia ostensiva e preservação da ordem pública. Leia mais sobre a solenidade de premiação, segundo a notícia publicada, no portal da PMMG, e transcrita em seguida: A Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) premiou em uma solenidade comandantes de unidades que alcançaram grau prata e ouro no Programa para a Excelência da Gestão, implantado há cerca de um ano na instituição. A premiação foi o reconhecimento pelo esforço das unidades na busca de um melhor desempenho de liderança, estratégias, processos e resultados em prol de uma prestação de serviço mais eficiente para a população mineira. Para o coronel Sérgio, assessor de Desenvolvimento Organizacional (ADO), a Polícia Militar absorveu muito bem todas as orientações da Fundação Nacional da Qualidade, que em Minas Gerais é representada pelo Instituto Qualidade e Produtividade Minas (IQPM). “Entendemos que é premissa básica investir na qualidade da gestão para que os nossos produtos sejam de boa qualidade, e é exatamente isso que foi proposto pelo modelo de excelência em gestão”, afirmou. O Instituto Qualidade e Produtividade Minas orientou a Polícia Militar na adesão ao modelo de gestão. O diretor do instituto, Caio Márcio Becker Soares, contou que a parceria foi de ambas instituições. “Começou uma parceria mesmo, com várias reuniões feitas no IQPM, na Cidade Administrativa e nas unidades. A PM foi exemplar no trabalho que fizemos na adoção do modelo de excelência da gestão”, elogiou. O troféu grau prata foi entregue ao 1º BPM, 13º BPM, 16º BPM, 22º BPM, 34º BPM, 41º BPM, 49º BPM, Centro de Pesquisa e Pós-graduação (CPP) e Centro Integrado de Comunicações Operacionais (CICOP). Comandante do 1º BPM, o tenente-coronel Eduardo Felisberto, contou que foi uma vitória conseguir o grau prata, “afinal foi um ano e meio de trabalho, muita dedicação, mapeamento das atividades da unidade, para colocar essas atividades de acordo com as premissas do programa, o que gerou uma grande expectativa nos militares do 1º BPM. O programa se encaixa no propósito de melhorar o serviço para atender o público que passa pelo hipercentro de BH todos os dias”. O troféu grau ouro foi entregue ao 5º BPM, ao Batalhão de Trânsito, ao Centro de Motomecanização e Intendência da Diretoria de Apoio Logístico, ao Centro Odontológico e ao Hospital da Polícia Militar. O comandante do CODONT, tenente-coronel Renato, disse que principalmente nas áreas da saúde é necessário identificar os problemas a serem resolvidos e melhorar os processos. “Ao longo do trabalho, vai-se envolvendo toda a equipe para ter um sentimento de que aquilo é nosso, que precisa-se melhorar sempre”, finalizou.
Polícia Militar de Santa Catarina Publica na Gestão de Processos!
Informativo 10 – Abr 2017 – Projeto PM_Digital
“8 habilidades para profissionais do Século XXI”, adaptáveis à Gestão de Polícia Ostensiva.
Na Instituição Militar Estadual (IME) responsável pela polícia ostensiva e preservação da ordem pública, a modernização do conhecimento e gerenciamento de seus processos não é diferente das demais organizações. Entretanto, fica mais fácil, para quem conhece a estrutura e funcionalidades organizacionais de uma IME. As organizações têm as mesmas origens. As variações são consequentes dos bens que vendem, ou dos serviços que prestam. Assim, na maioria delas os processos seguem os mesmos passos. E, se dá certo em algumas, porque não daria em outras? Quando se analisa detalhadamente, conclui-se, invariavelmente, que um dos problemas tem sido as pessoas. Oportunamente, esse tema será abordado. Vamos agora conhecer as oito habilidades que os profissionais de polícia ostensiva devem ter para gerirem suas respectivas atividades[fim ou operacional e de apoio ou administrativa] funcionais na IME. Leia a proposta de Gart Capote: Governo digital, uberização de serviços, economia circular, servicilização de bens de consumo e várias outras transformações disruptivas. Qual o papel do profissional líder nesses cenários e como se preparar? Antes de começar a responder, acredito que seja igualmente interessante explicar o motivo deste post. Recebo centenas de e-mails todas as semanas e muitos desses e-mails tratam de um tema bastante recorrente na vida dos profissionais de processos. “Quais as habilidades necessárias para que o profissional de processos possa ajudar as organizações nessa era de mudanças, com jornadas tão dinâmicas, de cobranças cada vez maiores, competição extrema e escassez de recursos.” A questão é complexa e a resposta precisa ser direta – sem rodeios. Porém, com um aviso desde já. Não espere uma lista definitiva. Não fique triste se algo que você acha importante não está listado. Em outros artigos trataremos de mais itens. Fique à vontade para sugerir nos comentários. Isso vai enriquecer a leitura de todos. Sendo assim, achei por bem compilar uma série de informações relevantes sobre as responsabilidades, habilidades e ações que os colegas de profissão precisam se desafiar, aceitar e agir. Aos amigos CBPPs (Certified Business Process Professional), um breve recado: esse é o nosso maior desafio. Preparem-se! Não gosto de escrever listas do tipo, os cinco maiores isso, os dez mais aquilo, mas para não me estender demais, precisei fazer algo parecido. Então vamos lá. Se tivesse que dar o nome deste artigo com uma abordagem de lista, chamaria de: As oito habilidades técnicas que são transformadoras para todo profissional de modernização e gestão organizacional no século XXI.Sim, eu sei. Ficou longo e brega esse nome, mas é isso mesmo. 1- Lean & 6 Sigma Eliminação de desperdícios e defeitos – tanto no trabalho mais operacional quanto no mais intelectual. 2- Gestão de Projetos Processos estruturados para condução de iniciativas em qualquer nível intelectual de trabalho. 3- Scrum Mais agilidade na entrega de resultados em processos de construção de soluções tecnológicas. 4- Business Case Processos estruturados para gestão eficaz de iniciativas de investimento com apuração de resultados e retorno de investimento. 5- Outside-in & Design Thinking Princípios e métodos para construção de soluções mais aderentes aos valores percebidos e desejados pelos clientes. 6- BPM Disciplina gerencial para promover o alinhamento entre as estratégias organizacionais e a capacidade real de realização. 7- Gamification Utilização racional de elementos de jogos para atração, engajamento e direcionamento de “atores/jogadores” no alcance de objetivos estrategicamente estabelecidos. 8- Jornada do cliente Método para representar as ações do cliente ao longo da jornada externa e, ao mesmo tempo, integrar com os processos internos para evidenciar na organização a sua real capacidade de entrega de valor. Se observarmos com cuidado cada uma das “habilidades” anteriores, perceberemos um fenômeno muito saudável e interessante. Nenhuma dessas habilidades diz que as outras não importam. Pelo contrário, quem estuda e pratica as mesmas, sabe muito bem que todas tem um intuito muito mais agregador do que exclusivista ou “matador”. Isso é muito bom e comprova certo nível de maturidade – mesmo que ainda não exista um consenso universal entre todas elas, seus praticantes conseguem unir os pontos e fazer valer a riqueza dessa biodiversidade de seres, estilos, conhecimentos e práticas. Sendo assim, se você também já se perguntou, ou ouviu de outros colegas, algo como: Vivemos uma obsolescência inevitável? Esgotamos nossa capacidade de ajudar as organizações?Sabiamente, te responderei: Depende! Depende de você. Se você continua ofertando os mesmos produtos e serviços desde o início da década de 2000, a obsolescência e o esgotamento já podem estar bem próximos. A dinâmica que rege o mercado glocal, é a mesma que orienta a nossa necessidade profissional de atualização… Bom, ao menos deveria ser. Nem todos seguem essa mesma linha de pensamento. Se você se pergunta sobre como ajudar – realmente – as organizações nessa década de mudanças exponenciais e transformações disruptivas, a notícia é MUITO boa. Tudo o que precisamos aprender de imediato já está imediatamente disponível. Basta procurar. Sim, as oito habilidades listadas neste artigo, quando conquistadas e adicionadas ao seu portfólio de conhecimentos e experiências, pode ter certeza, irão torná-lo um profissional pronto para atuar e avançar no século XXI. Não estou dizendo que você será capaz apenas de entender e falar sobre o que está acontecendo, é muito mais que isso. Estudando essas habilidades citadas, certamente, será capaz de aplicar os conhecimentos e praticar o que é dito! Meu amigo, esse é o ponto. Saber aplicar. Você é um profissional que precisa apresentar resultados, não somente influenciar e estimular outros. Não estou dizendo que saber se comunicar e gerar empatia sobre o tema não é importante. Seria um contrassenso. Porém, nosso desafio é ainda maior. Precisamos todos os dias e no meio do caos, gerir, convencer, continuar, lutar, aplicar, insistir, motivar, insistir mais uma vez e, ufa, apresentar resultados… Pode acreditar. Essas habilidades são conquistas que você alcançará e utilizará na prática – imediatamente. Todas essas habilidades são ferramentas complementares e essenciais, tanto para a transformação que já vivemos e ainda viveremos, quanto para o enfadonho mundo da realidade operacional desmantelada e sofrida – que assola implacavelmente a maior parte das organizações. Se nesse jogo profissional você
Inovar processos e serviços é uma constante, na Polícia Militar de Santa Catarina!
Na busca de modernizar a comunicação via rádio dos órgãos estaduais de segurança, foi apresentado Na tarde da última quinta-feira (6), na Sala de Reunião do Conselho Estratégico do Comando Geral da Polícia Militar de Santa Catarina (PMSC), os profissionais de polícia ostensiva e preservação da ordem pública daquela Instituição Militar Estadual e comprometidos com a inovação tecnológica dos serviços e processos policiais militares. Estiveram presentes, o coronel Giovanni Cardoso Pacheco — chefe do Estado-Maior-Geral — e do coronel Rogério Vonk — chefe da Diretoria de Tecnologia da Informação (DPI) — e de outros representantes dos principais órgãos que compõe a Secretaria de Segurança Pública no Estado (SSP)e da Polícia Rodoviária Federal. No evento programado, aconteceu uma apresentação do Projeto de Radiocomunicação Digital. Trata-se de um sistema utilizado pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), em implantação em todo o país, atualmente compartilhado entre a SSP/SC/PRF, com perspectivas de ampliação para outros órgãos da segurança pública. Outras informações sobre as atividades daquela ocasião, estão assim publicadas no portal da PMSC: Conforme o gerente técnico do projeto da PRF, Tiago Andrade, o programa é 100% digital e tem como principal característica a segurança na comunicação à distância, em tempo real. “Nossa premissa está pautada em três pilares: cobertura, disponibilidade e sigilo da informação”, destacou. O agente também salientou que, atualmente o sistema que vem sendo implantado, em todos os estados de fronteira brasileira, possibilita a integração com os demais órgãos, o que facilita a comunicação e o tempo-resposta em ações conjuntas. “Nossa intenção seria criar uma rede nacional de Segurança Pública, totalmente integrada”, explicou o agente Alberto Raposo, que também coordena o projeto junto à PRF. De acordo com o chefe da Divisão de Radiocomunicação da Diretoria de Tecnologia da Informação da PMSC, major Woldemar Deocleciano Medeiro Klaes, que coordena o projeto na PMSC, a idéia só vem de encontro às atuais necessidades da corporação, que ainda sofre com graves deficiências na cobertura do sinal e também com o sigilo das informações transmitidas. “Atualmente, a comunicação é feita de forma tradicional, por meio do sistema analógico, da década de 70, que ainda utiliza o sinal por onda de rádio. A partir desse sistema novo, a comunicação vai ser totalmente digital, que é semelhante à tecnologia de celular. O que acaba acelerando mais o processo, a qualidade da comunicação e melhora o alcance, já que será possível ter uma cobertura muito superior “, afirmou o major. Em sua explanação, o oficial destacou pormenores bem como as principais vantagens da implementação, diante da apresentação de números e dados que justificam os benefícios primários e secundários do novo formato. “O sistema trunking digital TETRA, tem sido utilizado, principalmente na Europa, com bastante sucesso, aliando confiabilidade e eficiência nas transmissões de comunicação”, apontou. “Aproveito também para fazer um agradecimento especial aos professores Rubem Toledo Bergan e Ramom Martins, da área de Engenharia de Telecomunicações do Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC), não só pelos apontamentos como também por todo o apoio prestado na elaboração do nosso projeto”, agradeceu. O chefe do EMG da PMSC, coronel Pacheco, ressaltou a importância de haver uma única tecnologia de comunicação entre as instituições. “Ninguém faz segurança pública sozinho. E este projeto vem de encontro a esse pensamento”, apontou o coronel. Destacou ainda que a reunião teve como objetivo apresentar a relevância do projeto, bem como elencar as principais vantagens, além de servir como ponto de partida para a elaboração de um termo de cooperação com a PRF, de maneira a repassar à SSP, por meio da sua Diretoria de Planejamento e Avaliação (DIPA), sobre a necessidade de se viabilizar esta importante tecnologia, que irá atender as demandas não somente da Polícia Militar, como também da Polícia Civil, do Corpo de Bombeiros Militar, do Instituto Geral de Perícia (IGP) e do Departamento de Administração Prisional (Deap). “É necessário mostrar que o projeto existe e que é possível e vantajoso executá-lo”, completou o coronel Pacheco. A intenção é que para o final deste ano a tecnologia já esteja disponível à Polícia Militar.“Nossa intenção é que em dezembro deste ano já estejamos operando com o novo formato digital, pelo menos na Grande Florianópolis”, pontuou o chefe da DTI da PMSC, coronel Vonk. “Estamos juntando forças. A assinatura deste acordo de cooperação vai resolver de uma vez por todas a problemática da comunicação policial via rádio, comemorou. Fonte: PMSC.