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Por que o Ocidente quer a vitória da Ucrânia? Dividir para dominar.

Não, não me posicionei a favor da Rússia e nem tampouco de Putin no post anterior, cuja temática continua a ser a luta pelo poder. A guerra entre a Ucrânia e a Rússia baseia-se na mais antiga tática do poder: dividir para dominar. O fato de ser abordada o questão política que tende à direita em contrapartida à social-democracia – o comunismo do capitalismo – decorre do pensamento reinante nos meios de comunicação social e manipulação da opinião pública, onde tudo que é contrário à social-democracia é considerado como extrema-direita. A vitória da Ucrânia poderá desencadear um processo de cisão da Federação Russa, onde as suas 89 subdivisões federais, sujeitas aos mesmos direitos e deveres de acordo com a Constituição da Federação Russa, em tese, tenderiam à luta pelo poder e dominação de outras subdivisões internas e tal qual a África, seria jogada à própria sorte, ou na verdade, à própria desgraça. Afinal o equilíbrio de forças deixaria de existir e o povo que hoje faz parte da Federação Russa pagaria pelos anos da guerra fria e da culpa pela perseguição aos judeus. Nada diferente do que hoje se vê no Oriente Próximo. Não haverá paz entre Rússia e Ucrânia, assim como não há paz entre Israel e Palestina, ambos são povos com questões milenares a serem resolvidas. Em ambos os casos há uma imposição da Comunidade internacional à custa de forças letais e, em ambos os casos, de nada valerá as ações da ONU. Não nos esqueçamos de que a Rússia é membro permanente e com poder de veto no Conselho de Segurança daquele organismo supranacional. A única forma de acabar com o poder da Rússia é extinguindo a Federação Russa, que não existindo, não poderá impor restrições às intenções da OTAN e assim a ONU não mais será uma Liga das Nações, passando a ser um órgão ratificador dos interesses Americanos e Europeus. Não é optar entre Rússia ou Ucrânia, com o discurso de preservação da vida – principalmente dentro do sistema legal reinante onde o aborto é livre – é sim optar pelo equilíbrio das forças, pela negociação para o fim da guerra, ou seja, pelo armistício. Já se perdeu em não negociar tempestivamente, em estimular o uso de armas, em remanejar recursos logísticos, em apostar na inocência de um povo – o ucraniano – de que a OTAN daria suporte necessário para o alcance dos seus objetivos, da sua liberdade e da sua independência, basta apenas olhar para trás e perceber que nada correu bem nos países onde a OTAN valeu-se de discurso semelhante.

Por que o Ocidente quer a vitória da Ucrânia?

Ucrânia_Rússia

A resposta é a mais simples possível e atende aos pressupostos da Navalha de Ockham, um princípio lógico onde a melhor solução é aquela que apresenta a menor quantidade de premissas possíveis e cujas variáveis sejam mais fáceis de controlar. Para isso nós nos servimos de um pequeno exercício, primeiramente o contexto democrático universal, sem barreiras, sem fronteiras e com liberdades condicionadas, onde o que importa não é o cidadão e nem tampouco o Estado e sim o poder, não o poder de se manifestar livremente, mas sim o poder outorgado através de eleições, onde o eleito se vale do poder para se defender do poder que o povo pensa que tem. Em seguida a sensação de que a nacionalidade não interessa, o que importa é o bloco, o conjunto dos países, o sentimento de que a União é maior do que a Pátria e que o retorno em produtos e serviços é uma condição derivada da alta carga tributária, onde tudo tenho, onde me subordino à vontade do Estado como condicionante da plena segurança e numa social-democracia de bloco, o sentimento de nacionalismo é algo antagônico, espúrio, conflituoso, fora de época e xenófobo, onde tudo se faz por um pacto pelas migrações. Por fim a validação ideológica do conceito de democracia através dos órgãos de comunicação social, onde uma mentira se veste da verdade contigencial, através da retórica, tornando a verdade necessária algo a ser punida, desacreditada, humilhada, condenada e refutada, baseada na premissa de que somos os melhores, os nossos produtos e serviços são os melhores e todos os querem. A vitória da Ucrânia na guerra contra a Rússia é a manifestação do poder de uma União manifesta na Organização do Tratado do Atlântico Norte, é a afirmação conceitual de um liberalismo econômico que se baseia na ausência do poder do povo e na submissão deste ao poder, é o fim do sentimento de nacionalismo e a afirmação do universalismo como forma de dominação dos povos. É em suma um fechar de olhos para a realidade. É tudo quanto foram os propósitos da Revolução Francesa, a ausência do Poder do povo, o fim da Liberdade de religião, com a subordinação da atividade religiosa à Constituição, o fim das barreiras alfandegárias e consequentemente a construção da subordinação do povo ao interesse de um pequeno grupo econômico, sob o aval dos organismos transnacionais de controle econômico e financeiro. Lembre-se, uma navalha filosófica, como a construída por William de Ockham, um frei franciscano, filósofo e teólogo do século XIV é uma ferramenta usada para eliminar opções improváveis em determinada situação, conduzindo a uma hipótese simples de comprovação do problema ou situação expressa. Por ser muito simples, tende a ser desconsiderada, haja vista que nós nos consideramos demasiadamente inteligentes para sermos enganados por algo tão simples. Se a Ucrânia não vencer tudo quanto se constrói em termos de retórica cai por terra e o risco de crescimento da direita se torna real, com a volta do nacionalismo, do sentimento de pátria, da religião e da responsabilidade pela construção do seu próprio futuro, afinal, por mais que se queira desconstruir, Aquele que veio, nunca deu o peixe, Ele ensinou a pescar.

Para testar o poder de fogo em ataque de longo alcance, Coreia do Norte usa munição real!

Nesta terça-feira (25), conforme divulgado pela RFI, a Coreia do Norte celebrou “os 85 anos de fundação das Forças Armadas Populares, um exército de 700 mil homens na ativa e 4,5 milhões de reservistas, que garantem a perpetuação do regime comunista na península. Nas manobras que marcaram o fim dos exercícios militares de inverno, a artilharia de longo alcance utilizou munição real para exibir seu poder de fogo.” Conforme noticiado por Vivian Oswald, correspondente da RFI em Pequim: Há várias semanas, especialistas e governos vizinhos temem que o aniversário do exército norte-coreano sirva de pretexto para a realização de um novo teste nuclear. O que deixa o clima ainda mais tenso na região é que tanto no lado norte-coreano da fronteira, quanto do sul-coreano, todos garantem estar em alerta máximo e preparados para um conflito. Ambos os lados movimentam armamento pesado atualmente. O período coincide com o fim dos exercícios militares conjuntos entre a Coreia do Sul e os Estados Unidos e também da Coreia do Norte. Qualquer curto-circuito ou interpretação equivocada pode causar danos à península inteira. Até o final da tarde desta terça-feira, não houve registro de novos testes. Mas há rumores de que eles ainda não estão descartados por completo. Poderiam acontecer até mesmo na quarta-feira (26). Todos sabem que as reações em Pyongyang são imprevisíveis. A retórica de todas as partes envolvidas no litígio nuclear tem sido forte. Um porta-aviões enviado pelos Estados Unidos, que já tinham dito que perderam a paciência com o regime de Pyongyang, está próximo da península. Na sexta-feira passada, a Coreia do Norte disse que poderia afundar o porta-aviões. As provocações nunca chegaram a um ponto tão perigoso. Pequim suspeita de mal-entendido com regime norte-coreano Na segunda feira (24), o líder chinês, Xi Jinping, voltou a telefonar para o presidente americano, Donald Trump, para pedir calma e garantir a disposição chinesa de intermediar a conversa entre todas as partes. Em editorial publicado hoje no jornal China Daily, conhecido como uma das vozes do governo, a avaliação é a de que apesar da retórica de guerra de Pyongyang, Washington parece estar em linha com Pequim para buscar uma solução pacífica, pelo menos neste momento. A China tem advogado uma saída que não traga o caos para a região, muito menos a guerra. O interessante é que o jornal destaca que dadas as palavras e ações do regime do ditador Kim Jong-Un, a Coreia do Norte estaria interpretando de maneira equivocada as sanções impostas pelos Conselho de Segurança da ONU ao país. Isso porque elas seriam direcionadas às provocações que têm sido feitas pelos testes nucleares e de mísseis balísticos e não ao sistema ou ao líder norte-coreano. O editorial vai mais além dizendo que a Coreia do Norte tem injustamente entendido o papel da China neste imbroglio, ignorando a sua preocupação com a paz, questões humanitárias e com a não interferência nos assuntos domésticos da Coreia do Norte. Além de reconhecer que os chineses estão sendo mal interpretados, o texto do jornal também admite que as sanções impostas à Coreia do Norte agora afetam duramente a economia do país e que isso também contribui para a situação “inflamável”. Acuados, os norte-coreanos podem agir de maneira inconsequente, por desespero de causa. O periódico diz que a Coreia do Norte superestima perigosamente a sua força e subestima os riscos que atrai para si. Questionado sobre as comemorações dos 85 anos do exército norte-coreano, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês não quis se estender, mas afirmou que os canais diplomáticos com a Coreia do Norte permanecem abertos. Ele destacou que a situação é muito sensível e delicada. Pequim voltou a pedir calma a todas as partes para evitar uma escalada da tensão. Fonte: RFI.

Policiais suecos são apedrejados, no meio de uma operação terrorista em andamento.

Os policiais que atuaram, na forma da lei, para responderem à atrocidade terrorista de Estocolmo foram atacados por um grupo de jovens que os apedrejaram na noite passada, disseram policiais suecos. O ataque aconteceu na noite passada perto de Rinkeby, parte da ‘zona de imigrantes sem saída’ que ganhou notoriedade quando o presidente Trump (de baixo à direita, a foto destacada) se referiu a ela em um discurso controverso em fevereiro. Acredita-se que os policiais estavam participando de uma operação para prender um garoto de 17 anos e sua mãe em um endereço ligado ao suspeito principal de 39 anos. Ambos já foram liberados sem acusação. “Durante a noite, meus colegas foram expostos a pedra jogando [no subúrbio de] Tensta, no meio de uma operação terrorista em andamento. “Algumas pessoas nunca aprenderão”, disse Abdallah Ahmed, (no meio da foto destacada) um policial, em um post de mídia social. Para o terror eu quero dizer uma coisa, em puro sueco: vá para o inferno. Meus pensamentos vão para todos os afetados”. Ele acrescentou: “Não reze pela Suécia. Levante-se para a Suécia, lute pela Suécia e morra pela Suécia”. Um policial que trabalhava na mesma unidade, que não quis se identificar, confirmou à MailOnline separadamente que o ataque tinha ocorrido. Outra policial (à esquerda da foto destacada) comentou: “Você é fantástico. Eu queria estar trabalhando com você ontem. Estou tão orgulhoso de ser uma policial”. Ahmed também postou uma foto de policiais empunhando suas armas na rua, acompanhados por uma bandeira sueca azul e branca com uma fina linha azul passando por ela. Fonte: MailOnline.

Em São Petersburgo, na Rússia, explosão em metrô mata pelo menos dez pessoas.

Na cidade russa de São Petersburgo, ocorreu uma explosão no metrô que teria deixado pelo menos 10 pessoas mortas e várias feridas, forçando à evacuação de duas estações, informaram nesta segunda-feira (3) as autoridades russas. Segundo a administração do transporte ferroviário da cidade, a explosão foi, aparentemente causada por um bomba. A explosão ocorreu entre duas estações da linha azul – Sennaya Ploschad e Tekhnologitchesky Institut -, antes da saída de um dos trens. Fontes oficiais consideram que se tratou de um atentado suicida. De qualquer forma “às 15h40 (horário local) todas as estações do metrô de São Petersburgo foram fechadas, tanto para entrada quanto para saída”, afirmou a fonte. De acordo com a Agência EFE, “o presidente da Rússia, Vladimir Putin, disse nesta segunda-feira que o terrorismo é a principal hipótese sobre a causa das explosões ocorridas no metrô de São Petersburgo”. Ainda de acordo com a Agência Brasil: O líder do Kremlin fez essas declarações em São Petersburgo, ao iniciar uma reunião com o presidente da Bielorússia, Alexander Lukashenko. “Veremos, a investigação dará em breve uma resposta sobre o que ocorreu nessa tragédia”, acrescentou Putin. Segundo os últimos dados, pelo menos dez pessoas morreram e 50 ficaram feridas em duas explosões em estações do metrô da segunda maior cidade russa. O presidente manifestou condolências às famílias das vítimas e desejou recuperação aos feridos. Fonte: texto (Agência Brasil) foto (RFI).

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