Em Chapecó, Santa Catarina, um encontro de cidadãos protegidos e protetores
Um evento realizado, no último sábado (10), em Chapecó, Santa Catarina, marcou um encontro de cidadãos protegidos e protetores. Realizado nas instalações do aquartelamento do 2º Batalhão de Polícia Militar, unidade operacional de fronteira (2ºBPM/Fron), da Polícia Militar de Santa Catarina (PMSC). A finalidade precípua do significativo encontro visou à aproximação dos membros das comunidades chapecoenses: aqueles que protegem — integrantes dos órgãos da segurança pública — e os que são protegidos: os cidadãos e suas respectivas comunidades. Denominado “Quartel aberto”, este foi a terceira edição dessa iniciativa vitoriosa que privilegia o encontro de cidadãos protegidos e protetores. Nessas oportunidades, os membros dos órgãos das forças de segurança, além da aproximação necessária para conquistar a confiança dos cidadãos, têm oportunidades de mostrar-lhes o que fazem, como fazem e o que usam para protegê-los, em todo o tempo. No encontro de cidadãos protegidos e protetores, além dos policiais militares do 2ºBPM/Fron, participaram, também, os bombeiros-militares, outros policiais civis e militares, guardas municipais, agentes penitenciários e agentes de trânsito das seguintes unidades, órgãos e entidades: 2º Batalhão de Polícia Militar Ambiental e das unidades do “Canil, Pelotão de Patrulhamento Tático, Cavalaria e Rondas Ostensivas Com Apoio de Motocicletas (Rocam)”; 6º Batalhão de Bombeiros Militar; Polícia Civil; Fórum de Chapecó; Instituto Geral de Perícias (IGP); Secretaria de Justiça e Cidadania, através do Presídio e Penitenciária de Chapecó; Secretaria de Defesa do Cidadão, através da Guarda Municipal e Agentes de Trânsito. Entre as diversas atividades desenvolvidas no encontro dos cidadãos protegidos e protetores, destacaram-se : “o Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência (Proerd)”; Rede Catarina de Proteção à Mulher”; “mini pista de tiro com Air Soft para os pequenos”; “uma exposição de armamentos e equipamentos”; “passeios nos cavalos e nas motocicletas”; “apresentações do Canil, Bombeiros e Banda do Colégio Marechal Bormann”; funcionalidades do “complexo prisional de Chapecó”; “o interior de uma viatura de socorro dos Bombeiros e noções de primeiros socorros”; “helicóptero do Serviço Aeroespacial de Fronteira (Saer/Fron) da Polícia Civil” e a “pista ecológica, exposição e orientações” dos cidadãos protetores aos protegidos. Diante dos resultados positivos alcançados pelas atividades desenvolvidas e aprovadas com unanimidade pelos participantes do IIIº “Quartel Aberto”, o “comando do 2ºBPM/Fron já sinalizou a realização da 4ª edição do evento, que deve ser realizada em outubro de 2019”. Com as informações da PMSC.
Clarificando o Conhecimento
Passadas as explicações preliminares, buscamos clarificar o Conhecimento, como componente da descrição da inteligência da humanidade. Para clarificar o processo da construção do Conhecimento naqueles que se propõem a isso se permitir; devem, reportar-se a algo que fizeram ou fazem cotidianamente. Tais ações correspondem a ler um livro, assistir a um filme, ir a uma peça de teatro ou assistir a uma partida de futebol, coisas do prazer; ou mesmo para aqueles que professam uma religião, ir à missa, assistir ao culto ou ler o seu livro sagrado. Quando iniciamos estas ações, o primeiro minuto é parte do tempo que mais demora a passar. Isso porque estamos recebendo informações atualizadas pelo nosso cérebro. Então, na medida que o tempo passa, menos nos apercebemos dele porque o nosso cérebro está processando as informações buscando antecipar as conclusões finais. Na verdade, todos os minutos se passam na mesma intensidade de tempo. O nosso cérebro, com menos informações a processar e no estado de ócio, deixa se influenciar pelo tempo. Em síntese, a única dimensão que prova a nossa existência. Na medida que o tempo passa criamos uma relação com essa dimensão que cada vez mais nos empurra para distante do início da especulação do Conhecimento. Criamos a falsa ideia de que há um passado, um presente e um futuro. Na verdade, só temos o presente, as informações pretéritas fazem parte de um conjunto de experiências que só têm validade no tempo presente. O tempo que virá, quando vivido, não se classifica como futuro, mas o presente de uma possibilidade trabalhada e sustentada por informações pretéritas. A base de formação de todo o Universo, sustenta-se pela perenidade que só se manifesta naquilo como conhecemos. Isso ocorre nos reinos animal, vegetal e mineral. No reino mineral, susceptível de fluidez passada e futura, isto é, somente aqueles minerais que possam ser transformados inúmeras vezes. São excluídos, nesse caso, os minerais fruíveis e irreversíveis, como a água, o petróleo, o mercúrio, os radioativos, dentre outros. Os vegetais e animais não guardam as características da perenidade pela vulnerabilidade de suas composições. A produção do Conhecimento é uma função própria do homem porque pressupõe a validação das informações sensoriais. A partir desse Conhecimento o homem cria mecanismos de difusão e perpetuação do que se conhece. As formas primárias de difusão do conhecimento se manifestam, nos dias de hoje, onde tribos ainda não civilizadas e nem mesmo contatadas — como é o caso da Amazônia Sul-americana — utilizam a pintura rupestre como informação dos locais de caça, pesca e agricultura. O Conhecimento da humanidade sobre o planeta em que vive é algo distante das potencialidades. Distante das informações disponíveis, dos acessos necessários à compreensão do ambiente, pois demanda compreensões sobre o ainda não compreendido. Requer maturidade para saber ler as informações do ambiente e sentir o que o planeta tem a dizer. É necessário ao ser humano o nível de sensibilidade próprio daqueles cujo a transmissão do Conhecimento se faz pela via genética. É preciso ao ser humano algo não disponível em registros históricos e que no presente momento pela necessidade de digitalizar as informações, afasta-se cada vez mais da perpetuação da informação. O homem criou mecanismos para decifrar códigos antigos e se viu capaz de criar mecanismos de comunicações com gerações sucessoras. O homem criou máquinas para difundir o Conhecimento Criou os meios para perpetuar o conhecimento acumulado e transmissível de geração em geração. No entanto, o homem contemporâneo vem perdendo essa capacidade de transmissão do Conhecimento na forma física, quando cria mecanismos digitais de arquivo das relações sociais. Assim, o homem põe, à mercê das probabilidades, a perpetuação do Conhecimento. Perde-se o registro histórico, perde-se a história oral, perde-se a compreensão do mundo e retorna-se à barbárie. O Conhecimento, por ser um processo que tem a capacidade de se transformar, aperfeiçoar, atualizar e reconstruir, precisa de ser constantemente alimentado. Seja pela especulação, pelo discurso, pela praxe, pela retórica, pelo proselitismo e principalmente pela negação como instrumento de controle da vaidade. O Conhecimento deve prover à sua existência que é fazer crescer a humanidade e não encontrar fora disso qualquer outra destinação. O Conhecimento não pode ser vaidade, aquele que busca o Conhecimento deve saber que é apenas um instrumento para o crescimento da humanidade. Deve compreender que aquilo que acumulou nada mais é do que a sua visão do problema, que ele não é essencial, o essencial é o Conhecimento, que o seu fim é criar condições para que outro desenvolva uma visão mais acertada, condizente, factível e necessária ao crescimento da humanidade naquele momento. Dar a Conhecer é um exercício que encerra um conjunto de valores — próprio das relações entre os homens — e de virtudes próprias da relação entre aquele que almeja o Conhecimento e o Conhecimento que se estrutura. O Conhecimento não é uma futilidade porque não é apenas uma questão de apropriação. É uma essencialidade, pois requer ser alimentado pelo prazer das construções e reflexões do pensamento. Requer que o ócio próprio de quem a ele possa contribuir não seja consumido por questões pessoais, mas por questões que busquem confortar a humanidade, que busquem criar alternativas para, de alguma forma, melhorar o ambiente que se vive, acima de tudo buscar um novo homem. O Conhecimento não deve ser fruto do confronto. Deve ser fruto de um pensamento limpo, desprovido de raiva, ira, maldade. Deve ser livre de qualquer outra confrontante que leve à perda do senso crítico. Que influencie ou tencione distorcer o caráter de pureza que lhe permeia. O Conhecimento não coloca em dúvidas a validade do que se pretende construir. Não se revela falho pela não observância de princípios construtivos da criticidade, da razoabilidade, da factibilidade e da aplicabilidade que se busca como acúmulo de informações preteridas validadas e condizentes com uma resposta propícia ao crescimento da humanidade. O embate não constrói, ao contrário destrói o Conhecimento. Temos a obrigação de compartilhar o Conhecimento e a obrigação — não só moral, como também ética — de compartilhar como condicionante de
A descoberta de Uma Joia Bem Guardada

Aconteceu, nesta terça-feira (13), a localização de Uma Joia, que se encontrava entre as bem-guardadas joias de nosso Jornalista João Bosco de Casto. E, foi a Senhora Beatriz Campos de Paulo e Castro, a autora da descoberta de uma joia bem guardada . Após a descoberta, a autora não se conteve. Leu o conteúdo de Poligamia. Depois narrou a descoberta, e, declamou a Poligamia, às pessoas queridas de seu querido esposo. Poligamia – Uma Joia Bem Guardada “Poligamia. (João Bosco de Castro) Às Cinco Mulheres Minhas, Que Ainda As Posso Ter. DÉBORA, és a abelha LIS, a operária De vida vária e de cabeça afeitaÀ vontade virtuosa e ao trabalho!…JANAHINA: a boa ZÁHIDA, de cabeça e de bons modos,Cheia de Apolo e de Dionísio, sem aviso,Que ligas o Mar bramoso ao Paraíso!…BRUNA, que tens o ar inquieto de uma DÁPHNEE do campeão: um vencedor fremente.Que Jamais cansou os ossos e não se cansa a mente!…ANA, a cordeirinha — Tão LÍVIA, a qualquer hora, todo o dia.Muito manhosa e coberta de inglesia,Nesta feliz alegoria de soberba:Porque são todas — todas e todas! —Cheias de vida e embevecidasDesta GRAÇA, a mãe DAGÁ, forte guarida,A grande Obreira, audaz e muito arteira.Mas serena, exigente e convencidaDe que a Vida vale esta vida!— E valerá?!… Oh! Se valerá!… —Oh! Se valeu, inda vale e valerá.Porque me propelem as Cinco à labuta diuturnaDe trabalho ao trabalho, suor e malho,Peças gentis dum mosaico de retalho!…Filhas e Mãe, a quem amo e amarei,A meu modo travesso e silenciosoAos ouvidos, e ao coração, loquaz,Que refuta a guerra e guarda a paz,Dote capaz de tornar o Homem homem,Neste mercado infeliz de lobisomem!…,Mundo sutil, que ablui o corpo imundo,Para fazê-lo mais são e mais fecundo,Ainda que lhe não respeitem o direitoFilhas e Mãe, de quem gosto e gostarei,De ser um humano Mundo!…Filhas e Mãe, de quem gosto e gostarei,Deste meu jeito, que rejeito,Pois as amo e amo, tanto,Tanto e tanto, que o meu acalantoNão passa, às vezes, de silentes suspiros, Que não lhes dizem, mas lhes falam uma verdade!E a verdade fala:Enquanto houver Amor, A Vida exalaO hálito perene e tão solene:Que não é mais que a própria vida,Esta nossa, que é só nossa, e a Outra Vida!Bafejo real ou sopro incerto de quimera,Esta vida une o Outono à Primavera! Belo Horizonte, MG, 12 de setembro de 1.987. JOÃO BOSCO DE CASTRO“ A Declamação da Joia bem Guardada Coube, à Senhora Beatriz Campos de Paulo e Castro, compartilhar, com os queridos familiares e amigos do Poeta João Bosco de Castro uma declamação da Joia Bem Guardada. Ouça, por favor, o seguinte áudio: