MPES divulga a “Nota 3” da “Operação Protocolo Fantasma”.
MPES divulgou a seguinte nota, complementando as anteriores publicadas em Pontopm. Leia, a seguir, os detalhes, inclusive sobre as prisões já efetivadas Operação Protocolo Fantasma – Nota 3 O Ministério Público do Estado do Espírito Santo (MPES), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), com o apoio da Polícia Militar do Espírito Santo (PMES), por meio de sua Corregedoria, e da Força de Segurança Nacional, realizou na segunda-feira (20/03), a operação “Protocolo Fantasma” voltada ao cumprimento de quatro mandados de prisão preventiva (que não tem prazo e pode ser mantida enquanto houver motivo para a manutenção), 23 mandados de busca e apreensão e 17 notificações para depoimento, expedidos pelo Juízo da 4ª Vara Criminal de Vitória e tendo como alvos policiais militares, familiares de policiais e representantes de associações classistas. Durante operação, foram presos Ângela Souza Santos, Walter Matias Lopes, Leonardo Fernandes Nascimento e Cláudia Gonçalves Bispo. Eles prestaram depoimento na sede do Gaeco e depois foram encaminhados para o Quartel do Comando Geral da Polícia Militar (QCG), em Maruípe, Vitória. Todos são investigados pela prática, em tese, dos delitos de associação criminosa (art. 288 do CPB), atentado contra a segurança de serviço de utilidade pública (art. 265 do CPB), apologia de fato criminoso (art. 287, CPB e 156, do CPM), motim/revolta (art. 149 do CPM), ameaças a autoridades (art. 147), dentre outros. Os integrantes do Gaeco já iniciaram a análise da documentação e equipamentos apreendidos e continuarão a realizar a oitiva de testemunhas e investigados. A deflagração da operação não obsta a conciliação e as negociações em prol de melhorias reivindicadas pela classe policial, já iniciadas por comissão mista formada perante a 3ª Vara de Fazenda Pública de Vitória, até porque as condutas criminosas sob apuração são contrárias aos interesses da categoria e atentatórias à sociedade capixaba. O nome da operação, “Protocolo Fantasma”, foi sugerido pela Corregedoria da PM, e faz referência a um dos filmes da série “Missão Impossível”, em que uma equipe investiga para tentar limpar o nome da instituição em que trabalha. Saiba mais A juíza da 4ª Vara Criminal de Vitória, Gisele Souza de Oliveira, deferiu um pedido feito pelo MPES, e autorizou que o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), por meio da operação “Protocolo Fantasma”, realizasse o cumprimento de 24 mandados de busca e apreensão em vários municípios da Grande Vitória. A ação, de acordo com o pedido do MPES, teve como principal objetivo a produção de provas para o processo criminal que visa identificar e punir os responsáveis pela fomentação dos movimentos que têm impedido a PMES de atuar no Estado de forma regular. Para o MPES, os relatórios de transcrição das conversas, juntados à petição protocolada na 4ª Vara Criminal, são a chave para descobrir de que maneira a suposta organização funciona. Em um trecho das conversas interceptadas e lançadas à petição, uma das pessoas investigadas, em uma ligação datada da quinta-feira (16/03), sustenta já ter passado nos batalhões, alegando, ainda, que os policiais estariam de acordo em fechar as unidades. Segundo os autos, a pessoa que dizia já ter acertado tudo com a polícia seria uma das líderes do movimento paredista. Além de afirmar já ter articulado com os batalhões para o inicio das possíveis paralisações, a pessoa suspeita de liderar o movimento também alegou que precisaria de mais mulheres nas ações de obstrução das unidades policiais. Ainda de acordo com o processo, uma reunião aconteceria na casa da investigada, para acertos acerca da atuação do grupo. Já em outra parte da conversa, a líder do movimento assumiu que, durante protesto realizado na quinta-feira (16/03), a atuação do grupo teria atrapalhado o trânsito no entorno da Praça Costa Pereira, no Centro de Vitória. Ao fundamentar a decisão, a juíza destacou que “as consequências nefastas do movimento paredista da Polícia Militar em nosso Estado, culminaram com duas centenas de mortes, uma onda de saques e furtos a estabelecimentos comerciais, suspensão de aulas, da atividade comercial, do transporte público e até das atividades do próprio Poder Judiciário”, concluiu. A juíza Gisele Souza de Oliveira relatou ainda em sua decisão: “Nesse período, a sociedade capixaba ficou abandonada à própria sorte, com seus cidadãos trancafiados em suas residências, impedidos, pela onda de violência, de exercer o direito constitucional de ir e vir. Tratou-se de situação até então nunca experimentada, naquela dimensão, pela sociedade capixaba”. Disse ainda: “Aliás, creio não existir na literatura jurídica e nem na jurisprudência produzida pelos nossos tribunais, outro exemplo de situação que melhor encarne a justificativa de garantia da ordem pública, considerando essa como a necessidade de preservação da boa convivência social” . O processo tramitou em segredo de Justiça, mas a partir do início da “Operação Protocolo Fantasma”, a juíza quebrou o sigilo. Processo nº 0006726-26.2017.8.08.0024 Fonte: MPES.
Ministério Público desvendará ação criminosa por traz da “paralisação da PM Capixaba”?
Nesta segunda-feira (20), foi desencadeada a Operação Protocolo Fantasma pelo “Ministério Público do Estado do Espírito Santo (MPES), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado – GAECO, com o apoio da Polícia Militar do Espírito Santo, por meio de sua Corregedoria, e da Força Nacional”. A ação transcorreu de forma transparente. Isso porque o MPES, na parte da manhã, publicou no portal da Instituição, a seguinte nota: OPERAÇÃO PROTOCOLO FANTASMA – NOTA PRELIMINAR O Ministério Público do Estado do Espírito Santo (MPES), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado – GAECO, com o apoio da Polícia Militar do Espírito Santo, por meio de sua Corregedoria, e da Força Nacional, realiza, na manhã desta segunda-feira (20/03), uma operação voltada ao cumprimento de quatro mandados de prisão, vinte e três mandados de busca e apreensão e dezessete notificações para depoimento, expedidos pelo Juízo da 4ª Vara Criminal de Vitória e tendo como alvos policiais militares, familiares de policiais e representantes de associações classistas. O GAECO investiga os integrantes de uma organização criminosa que, sob pretexto de reivindicar aumento salarial e outros benefícios aos policiais militares, vale-se de atentados contra serviços de utilidade pública, apologia a fatos criminosos, motim/revolta, ameaças a autoridades, dentre outros crimes. Diante dos elementos probatórios colhidos, as medidas cautelares acima descritas se mostraram indispensáveis. A deflagração da operação não obsta negociações em prol de melhorias reivindicadas pela classe policial, já iniciadas por comissão mista formada perante a 3.ª Vara de Fazenda Pública de Vitória, até porque as condutas criminosas sob apuração são contrárias aos interesses da categoria e atentatórias à sociedade capixaba. Durante o dia serão fornecidas outras informações. De fato as informações foram atualizadas, conforme se vê na publicação seguinte: Operação Protocolo Fantasma – atualização Considerando ser de extrema importância o esclarecimento dos fatos acerca do movimento que tem impedido a atuação efetiva da Polícia Militar do Espírito Santo (PMES), além de prevenir novas articulações que levem o policiamento do Estado a uma possível paralisação, a juíza da 4ª Vara Criminal de Vitória, Gisele Souza de Oliveira, deferiu um pedido feito pelo Ministério Público Estadual (MPES), e autorizou que o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), por meio da operação “Protocolo Fantasma”, realizasse o cumprimento de 24 mandados de busca e apreensão em vários municípios da Grande Vitória. Quatro pessoas, tidas como principais articuladoras do movimento tiveram prisão preventiva decretada pela magistrada. O único item indeferido pela juíza foi o que trata da condução coercitiva dos investigados. Além do GAECO, a corregedoria da PMES e a Força Nacional também atuam na operação, iniciada na manhã desta segunda-feira (23).(SIC) […] A ação, de acordo com o pedido do MPES, tem como principal objetivo a reprodução de provas para o processo criminal que visa identificar e punir os responsáveis pela fomentação dos movimentos que têm impedido a PMES de atuar no Estado de forma regular. Ainda segundo o órgão ministerial, os relatórios de transcrição das conversas, juntados à petição protocolada na 4ª Vara Criminal, seriam a chave para descobrir de que maneira a suposta organização funciona. Em um trecho das conversas interceptadas e lançadas à petição, uma das pessoas investigadas, em uma ligação datada da última quinta-feira, sustenta já ter passado nos batalhões, alegando, ainda, que os policiais estariam de acordo em fechar as unidades. Segundo os autos, a pessoa que dizia já ter acertado tudo com a polícia seria a líder dos movimentos. Além de afirmar já ter articulado com os batalhões para o inicio das possíveis paralisações, a pessoa suspeita de liderar o movimento também alegou que precisaria de mais mulheres nas ações de obstrução das unidades policiais. Ainda de acordo com o processo, uma reunião aconteceria na casa da investigada, para acertos acerca da atuação do grupo. Já em outra parte da conversa, a líder do movimento assumiu que, durante protesto realizado na última quinta-feira (16), a atuação do grupo teria atrapalhado o trânsito no entorno da Praça Costa Pereira, no Centro de Vitória. Ao fundamentar sua decisão, a juíza destacou “as consequências nefastas do movimento paredista da Polícia Militar em nosso Estado, culminando com duas centenas de mortes, uma onda de saques e furtos a estabelecimentos comerciais, suspensão de aulas, da atividade comercial, do transporte público e até das atividades do próprio Poder Judiciário”, concluiu a magistrada. A juíza Gisele Souza de Oliveira relatou ainda em sua decisão: “Nesse período, a sociedade capixaba ficou abandonada à própria sorte, com seus cidadãos trancafiados em suas residências, impedidos, pela onda de violência, de exercer o direito constitucional de ir e vir. Tratou-se de situação até então nunca experimentada, naquela dimensão, pela sociedade capixaba”. Disse ainda: “Aliás, creio não existir na literatura jurídica e nem na jurisprudência produzida pelos nossos Tribunais, outro exemplo de situação que melhor encarne a justificativa de garantia da ordem pública, considerando essa como “a necessidade de preservação da boa convivência social” . Esse processo tramitou em segredo de Justiça e hoje, quando teve início a ”Operação Protocolo Fantasma”, a juíza quebrou o sigilo. Processo nº 0006726-26.2017.8.08.0024 Vamos aguardar o desfecho, para conhecermos as artimanhas e os verdadeiros artífices do episódio pretensioso. Fonte: MPES.
PM Mineiro tombado em serviço!
No vídeo destacado contém cenas do cortejo fúnebre do Sargento PM João José Machado Neto. A informação inicial foi publicada às 8h56min do dia 3 de março, pelo G1 – Grande Minas, relatando que: Um sargento da Polícia Militar foi baleado na noite deste sábado (4) em Jaíba, no Norte de Minas. O tiro atingiu a cabeça do sargento João José Machado Neto, que foi socorrido ao hospital da cidade, mas precisou ser transferido para a Santa Casa em Montes Claros. De acordo com as primeiras informações da PM, participava de uma operação Batida Policial no Bairro Morada do Sol para averiguar informações sobre a presença de homens em atitude suspeitas em uma rua do bairro. Ao descerem da viatura, os militares foram recebidos a tiros, vindos de um matagal; o sargento foi atingido. Os militares revidaram, mas devido à escuridão do local, não foi possível visualizar os autores envolvidos no crime. Os detalhes complementares sobre o falecimento do Sargento Machado e sobre prisões, efetivadas em consequência do episódio, foram publicadas no Blog da Renata, onde se vê que: O hospital Santa Casa confirmou a morte do sargento da Polícia Militar, João José Machado Neto. Ele morreu na tarde desta sexta-feira (17) na unidade hospitalar, onde estava internado há 12 dias, após ser baleado na cabeça durante uma ação policial em Jaíba, no Norte de Minas. A Santa Casa informou que o paciente teve uma parada cardíaca e faleceu às 13h. A Polícia Militar, informou que o sargento ingressou na corporação em outubro de 2007 e estava em Jaíba desde agosto de 2011. Machado participava de uma operação Batida Policial no Bairro Morada do Sol para averiguar informações sobre a presença de homens em atitude suspeitas em uma rua do bairro. Ao descerem da viatura, os militares foram recebidos a tiros, vindos de um matagal; o sargento foi atingido. Prisões O suspeito de atirar no sargento se entregou à Polícia Civil nesta quarta-feira (16). Marcos Vinícius Barbosa Silva, de 23 anos, estava com um mandado de prisão em aberto e se entregou acompanhado de um advogado. Ele não quis falar com a polícia sobre o caso e afirmou que só falaria diante de um juiz. Na quinta-feira (9), quatro jovens, suspeitos de terem ligação direta com Marcos Vinícius também se entregaram à Polícia Civil. O pai de um dos rapazes procurou a polícia afirmando que eles tinham intenção de se entregar e levou os policiais civis, da cidade de Manga e Jaíba, até uma estrada próxima ao matagal onde estavam sendo feitas as buscas pelos envolvidos, em Jaíba. Dois adolescentes, de 16 e 17 anos, chegaram a ser detidos em um táxi na MG-401, no dia 6. Eles afirmaram estar no local do crime, mas negaram serem os autores. Os menores foram entregues aos responsáveis após serem ouvidos na delegacia. Fonte: Textos: G1 – Grande Minas; Blog da Renata e vídeo: Blog Plantão Policial MG.
Fundamentos do Planejamento Prospectivo Aplicados à Polícia Militar

É muito melhor arriscar coisas grandiosas, alcançar triunfos e glórias, mesmo expondo-se à derrota, do que formar filas com pobres de espírito que nem gozam muito, nem sofrem porque vivem nessa penumbra cinzenta que não conhece vitória nem derrota. Theodore Roosevelt Os “pobres de espírito” destacado Theodore Roosevelt, Jr. — […] um militar, explorador, naturalista, autor e político norte-americano que serviu como o 26º Presidente dos Estados Unidos de 1901 a 1909 […] — difere, certamente, pois são o contrário dos “pobres de espírito” citado pelo Mestre dos Mestres — Jesus Cristo — no Evangelho de São Mateus, capítulo cinco, verso três. Se me é permitida usar uma frase síntese da afirmação de Roosevelt, Jr., diria que são aqueles que ficam em “cima do muro”. Conheci muitos servidores militares estaduais que, no papel inominável de comandantes ou de assessores e integrantes de um comando, se portavam da forma explicada por Roosevelt.Jr. E não foi para esses que o Coronel Sérgio Henrique Soares Fernandes escreveu o Livro Fundamentos de Planejamento Prospectivo Aplicado à Polícia Militar. Isso porque “os pobres de espírito”, para Roosevelt, Jr., desconhecem a derrota e a vitória. Desconhecem-nas porque não lutam! Preferem manter-se na zona de conforto. O Livro de Coronel Sérgio é um compêndio de uso obrigatório pelo gestor de polícia ostensiva e de preservação da ordem pública. É um Livro para os “pobres de espírito” — citados por Jesus Cristo — que reconhecem o quanto são carentes dos saberes da gestão estratégica e tática e operacional. E que tudo fazem para conhecê-los, a fim de reunir argumentos próprios e sustentadores de autoridades naqueles misteres, sem as quais não se qualificam para o exercício legítimo da liderança. Então, desprovido da autoridade genuína dos comandantes, ao invés de influenciar comandados, tornam-se caudilhos, déspota e demagogos. É um Livro para líderes que desejam buscar o crescimento profissional e tornarem-se úteis à Instituição Militar Estadual a que pertencem. E ajudá-la a firmar-se no sentido de utilidade a que se propõe. O Coronel Sérgio é: Formado em Administração de Empresas pelo Centro Universitário Newton Paiva, tem Mestrado em Administração pela Universidade São Marcos. Também realizou cursos de pós-graduação lato sensu em Gestão Estratégica de Recursos Humanos (Centro Universitário de Belo Horizonte, Segurança Pública e Gestão Estratégica de Segurança Pública (Fundação João Pinheiro). Vale a pena conferir!
Apesar de a “Carne Fraca”, Mercosul e União Europeia buscam acordo!
A aproximação entre os blocos econômicos do Mercosul e da União Europeia começou nesta segunda-feira (20). Assim, nos próximos quatro dias, os negociadores dos dois blocos estarão reunidos em Buenos Aires, na Argentina. A expectativa é a de que essa reunião birregional inaugure “uma nova fase de negociações depois da decisão política do Mercosul e da União Europeia de acelerarem o acordo de livre comércio, num momento em que o protecionismo ganha terreno”, informa a RFI, esclarecendo também que: Nas últimas horas, de modo imprevisto, um inquietante assunto passou a rondar o ambiente das negociações: a Operação Carne Fraca. O Brasil deve aproveitar o encontro para tentar convencer os técnicos europeus de que o problema é pontual e não sistêmico. Parte do setor agrícola europeu, contra a abertura do setor, já acusa o Brasil de não ter segurança na produção alimentar. O acordo de integração Mercosul-União Europeia tem três eixos: o político, o de cooperação e o comercial. O objetivo dos técnicos de ambos os lados é o de pisar no acelerador para poder fechar o capítulo político e o de cooperação até o final do ano e de concluir o comercial no ano que vem. Se conseguirem fechar tudo ainda neste ano, melhor ainda, eles dizem. As questões que envolvem o comércio, os serviços e os investimentos ainda são motivo de discordância, mas como nunca se viu no passado, existe decisão política e os dois blocos têm a convicção de que as vantagens de um acordo são maiores do que as desvantagens. São lembrados três aspectos importantes para o acordo birregional pretendido: protecionismo agrícola, riscos e a operação carne fraca. Quanto ao protecionismo agrícola, há, certamente, interesse mútuo, quando se observa que: Tanto o Mercosul quanto a União Europeia têm um elevado nível de proteção dos seus setores mais sensíveis e esses setores temem a competitividade do outro bloco. O setor agrícola europeu teme o competitivo setor agrícola do Mercosul enquanto a indústria e os serviços dos países do Mercosul temem a competitividade europeia. Por isso, países liderados pela França tendem à defensiva quando se trata do setor agrícola enquanto Brasil e Argentina resistem a desproteger as suas indústrias. A novidade é que essa tendência protecionista parece perder espaço.Por isso, haveria uma abertura gradual ao longo de anos, considerando a sensibilidade de cada setor. A decisão política dos dois lados indica que o risco de não fechar um acordo é muito maior do que o de fechar. A situação dos riscos, não é diferente da anterior, segundo os interesses daqueles blocos econômicos. O objetivo de ambos é buscar o fortalecimento diante de um protecionismo que se avizinha e que poderá prejudicar a ambos, na leitura que se faz no texto seguinte, publicado na RFI: Para o Mercosul, o risco é continuar confinado no mundo ou fechar acordos irrelevantes num contexto global. Boa parte da estagnação do Mercosul, é ter ficado fechado enquanto outros blocos e países se abriam entre si. O bloco enxergou agora as suas limitações com o desenvolvimento sustentável e com a competitividade industrial. Para a Europa, um acordo com o Mercosul favorece a aposta pelo multilateralismo e pelo livre comércio num momento em que o protecionismo, a xenofobia e o nacionalismo ganham terreno e ameaçam aquilo que a União Europeia construiu nos últimos 60 anos. A integração Mercosul-União Europeia é uma oxigenação fundamental para os dois lados neste momento. Afinal, a “Operação Carne Fraca” foi deflagrada num momento pouco favorável, a despeito da sua importância, inclusive, para ratificar o compromisso brasileiro com a ética e a moralidade. Para o nosso país, há desafios a ser superados, quando verificamos a seguinte publicação: O Brasil tem a preocupação de não perder o mercado europeu. Por isso, paralelamente às negociações, técnicos e diplomatas brasileiros devem aproveitar o encontro em Buenos Aires para tentar acalmar os europeus e para tentar convencê-los cara a cara de que a Operação Carne Fraca é um problema específico e não sistêmico. A Operação Carne Fraca não deve interferir significativamente nas negociações a longo prazo, mas pode causar ruído no curto prazo, sobretudo ruído político. Por exemplo, contra a abertura do setor ao Mercosul, a Confederação Europeia de Produtores Agrícolas já acusou o Brasil de não ter segurança na produção alimentar e que, portanto, não deve haver uma abertura comercial. Para o setor agrícola europeu, o escândalo de propinas no Brasil é um argumento para complicar o acordo. Já para o setor industrial europeu, o enfraquecimento de empresas brasileiras é uma oportunidade para entrar no Mercosul. Por exemplo, se a Odebrecht se retira do mercado argentino ou a BRF e a JBS perdem poder de fogo, fica mais fácil para as empresas europeias entrarem. Fonte: RFI
Diretrizes do Comandante Geral à Polícia Militar Paulista!
Notícia da Polícia Militar do Estado de São Paulo, publicada no portal, informa que: A Polícia Militar do Estado de São Paulo parabeniza o novo Comandante-Geral, Coronel NIVALDO CÉSAR RESTIVO (à direita), e o novo Subcomandante, Coronel MAURO CEZAR DOS SANTOS RICCIARELLI (à esquerda). A família Policial Militar deseja muito sucesso na nova missão. A passagem de comando ocorreu no dia 17, na Academia de Polícia Militar do Barro Branco. Eis, também, a palavra do Comandante Geral aos membros da Instituição Militar Estadual: “Bom dia a todos! Para me dirigir às senhoras e aos senhores, neste momento, foi necessário fazer um longo período de reflexão, contemplando os mais de trinta e cinco anos passados desde a primeira vez em que ingressei nesse pátio, no dia 26 de janeiro de 1982, aos 16 anos de idade. Treze mil e quinhentos dias de muito aprendizado, muitas alegrias, conquistas, realizações, descobertas e, acima de tudo, a solidificação de amizades que me proporcionaram pertencer a uma nova família. Após essa gratificante jornada, tive o privilégio, o prazer e a honra de ser designado para uma nova e, certamente, a mais difícil missão a mim conferida. Posso imaginar os desafios que se apresentarão, ao mesmo tempo em que compreendo a necessidade de superá-los. Não faltará dedicação exclusiva nesse propósito. Juntos, nós Policiais Militares, uniremos esforços na busca de uma Instituição reconhecida pela excelência no planejamento e na execução das atividades de polícia ostensiva e de preservação da ordem pública, reiterando a proeminência e reputação de São Paulo como um Estado bem-sucedido e, assim, contribuir com as bases para o desenvolvimento econômico e social. Entendo oportuno, direcionar nossas forças para algumas Diretrizes, quais sejam: Incremento da EDUCAÇÃO CORPORATIVA E GESTÃO DO CONHECIMENTO, dedicando estudos para: • O aperfeiçoamento das competências dos policiais militares, atendendo aos anseios de uma sociedade democrática; • A ampliação dos mecanismos de gestão do conhecimento como recurso de melhora profissional e de resolução eficaz de problemas, e • A aproximação do sistema de ensino policial militar à sociedade, integrando-a na busca de soluções e aperfeiçoamentos permanentes. Referente aos PROCESSOS INTERNOS, trabalharei para: • A Valorização do policial militar, no exercício de suas funções; • A Buscarei, de maneira permanente e incansável, a redução da vitimização da essência da Instituição: o nosso policial militar; • O Reforço da resposta institucional a desvios de comportamento, por meio de rigorosa depuração interna, e • Aperfeiçoamento dos processos administrativos, com foco na colaboração efetiva no sucesso da atividade operacional. Quanto aos PROCESSOS OPERACIONAIS, buscarei: • Ampliar os esforços em atividades de prevenção criminal e sua repressão imediata, com ênfase aos delitos contra a vida e contra o patrimônio, refletindo diretamente no controle dos indicadores criminais e melhoria na sensação de segurança; • Aproximar o Comandante de polícia à população de sua área de responsabilidade territorial; • Fortalecer na sociedade o conceito de corresponsabilidade na construção, fomento e execução de medidas preventivas, e • Ampliar as ações no campo da inteligência policial. Na esfera de ORÇAMENTO E FINANÇAS, concentrarei esforços: • Na qualificação do gestor público, focando-o em ações que beneficiem os cidadãos. • No fomento ao financiamento de projetos que colaborem com a segurança pública e atividades do corpo de bombeiros. • Redução de despesas, com a otimização das rotinas. Tenho a convicção de que estas ações contribuirão, em muito, para uma Instituição mais forte, mais capacitada e que, certamente, continuará a oferecer um serviço público de qualidade, na difícil e nobre função de servir e proteger nossa sociedade/ e, na preservação dessa construção, o permanente desafio é consolidar os objetivos centrais de imprimir referência de policia ostensiva e de preservação da ordem pública nos cenários nacional e internacional, fortalecer os laços de confiança e proximidade com a sociedade paulista, além dos processos de integração com todas as forças de segurança, em especial com a Polícia Civil e Polícia Técnico-Científica. Imperioso destacar que nossos objetivos serão alcançados graças ao trabalho dedicado, inspirado e motivado no desprendimento e dedicação de todo o nosso valoroso e precioso contingente de homens e mulheres abnegados, que juram e cumprem defender o cidadão, oferecendo a sua própria vida, orientados pelo sentimento e dever ao interesse público e na honestidade de propósitos. Para isso, conto com uma equipe invejável de oficiais e praças, sob a coordenação direta de meu amigo, meu irmão policial-militar, Cel PM Mauro Cezar dos Santos Ricciarelli, Subcomandante da Polícia Militar, que possui credenciais de muito respeito em sua carreira e dispensa apresentações. No campo dos agradecimentos, obrigatório consignar a trajetória irreparável do Cel PM Ricardo Gambaroni, eterno Comandante Geral da Polícia Militar do Estado de São Paulo, referência de todos, em especial para mim, desde o meu ingresso na APMBB. Primeiro colocado de turma, construiu um nome respeitável na Instituição, liderou com inteligência, com competência e, acima de tudo, pelo exemplo. Seu legado é sólido e Vossa Excelência faz parte da história da Milícia do Brigadeiro Rafael Tobias de Aguiar. Substituí-lo, Comandante, sem dúvidas, se apresenta como um enorme desafio. Declaro, em público, que me sinto muito honrado e profundamente agradecido por ter sido escolhido por nosso Secretário da Segurança Pública, Dr. Mágino Alves Barbosa Filho, para ocupar o cargo de Comandante Geral de nossa querida Polícia Militar do Estado de São Paulo. Senhor Secretário, saberei honrar sua escolha. Por fim, quero agradecer ao nosso Governador Geraldo Alkmin, por depositar sua confiança em meu trabalho e posso garantir que retribuirei com muito esforço, dedicação, comprometimento e lealdade na defesa da causa pública. Senhor Governador, “nós somos o que escolhemos ser.” Escolhemos ser uma Instituição que defende os direitos da população, que entrega seu bem mais valioso para o fortalecimento da democracia e que se mantem no firme e indelegável propósito de servir e proteger. Que Deus nos ilumine e continue a derramar suas bênçãos sobre nós. POLÍCIA MILITAR, VOCÊ PODE CONFIAR! MUITO OBRIGADO! Nivaldo Cesar Restivo Coronel PM Comandante Geral” Fonte: PMESP.