Um “voo comercial mais longo de sempre”, foi realizado neste final de semana. Decolando de Nova Iorque, na última sexta-feira (18), o Boeing 787 posou, “em Sydney, na Austrália, na manhã deste domingo”(20), destacou o MSN Notícias. São 15 horas de diferença, no fuso horário. Distingue-se, daí que há tempo de decolar e tempo de pousar.
Na hipótese de ida e volta, sem solução de continuidade, são 40 horas. E, após o regresso, ele chega em Nova Iorque, no dia seguinte ao que saiu, ou seja, 16 horas após saída. Com isso, não se perdeu nenhuma hora da vida.
Mas, a viagem de 40 horas é uma relação estática, de fuso horário, pois tanto em Sidney, como Nova Iorque, a duração ida e volta são 40 horas. Contudo, em Nova Iorque o relógio marcará 15 horas a menos que Sidney e o inverso aconteceram em Sidney com 15 horas a mais.
Linha Internacional da Data descreve essa realidade. A volta ao mundo em 80 dias do Júlio Verne descreve essa passagem.
Todo o tempo é relativo, o único tempo absoluto é o segundo, por isso, em física a medida de tempo é o segundo. O único tempo absoluto é o presente. Cá em Portugal, são 13h55min do dia 20 de outubro. Isso não diz absolutamente nada, é relativo, pois aí são 4 horas a menos, 09h55min, e, em Sidney, já é amanhã. 0h55min do dia 21 de outubro. A medição do tempo em horas e minutos só tem valor estático. Por isso é o tempo uma relatividade e não uma materialidade. Por exemplo, uma hora atrás é uma infinitude inalcançável do ponto de vista estático, ao passo que uma distância de 100 horas é muito mais próxima pois para alcançar basta apenas o início do primeiro SEGUNDO.