RODA DE INQUISICÃO

O programa Roda Viva, da Tv Cultura, teve na noite do dia 20 de janeiro do corrente ano a sua maior audiência dos últimos 18 anos, quando foi entrevistado o Exmo Ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro.

O anúncio do programa, que marcou a estreia de sua nova âncora, a jornalista Vera Magalhães, gerou grande expectativa na população brasileira, como não poderia deixar de ser. Afinal, seria entrevistado um dos principais ministros do governo Bolsonaro e 10º colocado entre as 50 personalidades mais influentes do mundo, pela lista Bloomberg. O único brasileiro a integrar a mencionada lista

A nova jornalista dirigente do programa registra em seu currículo passagens pelo jornal Folha de São Paulo, revista Veja, sendo hoje colunista do jornal “Estadão”, todos de ideologia esquerdista e ferrenhos opositores ao governo Bolsonaro, ao qual vêm atacando de todas as formas, com a divulgação sistemática de notícias falsas (fake News), exercitando um “jornalismo” inescrupuloso, próprio dos órgãos da Imprensa Marrom.

A formação da bancada de entrevistadores não poderia ser mais tendenciosa, integrada pelos jornalistas Leandro Colon, Diretor da Sucursal da Folha de SP em Brasília, Andreza Matais, Editora Executiva do jornal Estado de SP, Alam Gripp, Diretor de Redação do jornal O Globo, Felipe Moura Brasil, Diretor de Jornalismo da Rádio Jovem Pan e Malu Gaspar, representante especial da Revista Piaui, todos manifestamente simpatizantes com o ideário esquerdista.

Para os que alimentavam expectativas de um programa rico em informações relevantes e de elevado jornalismo, oposto ao que vem sendo apresentado pela grande mídia nacional, a decepção veio logo na abertura. Afinal, o próprio currículo da nova âncora do programa já sinalizava tal resultado.

Vera Magalhães abriu o programa com a apresentação do entrevistado, inserindo nos seus comentários observações pessoais, no nosso entender, inteiramente impertinentes e inoportunas sobre o ministro. Na sequência, ao apresentar sua pergunta, não encontrou outro assunto a não ser rebuscar e cobrar esclarecimentos já amplamente expostos pelo Ministro Moro, sobre o desacreditado episódio da “Vaza Jato”. Já direcionava, assim, o que viria na sequência.

Todos os demais entrevistadores não conseguiram ver importância nas significativas reduções nos principais índices de criminalidade violenta, no endurecimento do combate ao narcotráfico e contrabando de armas, no aumento considerável na apreensão de drogas, na aprovação do Pacote Anticrimes, entre outras conquistas.

O que os telespectadores puderam assistir foi um verdadeiro “tribunal de inquisição”, em que a maioria dos entrevistadores, se pautou pelo desrespeito, provocação e intimidação, destilando ódio nos olhares, requentando desgastadas e forçadas acusações, que nenhum brasileiro, verdadeiramente patriota, cansado de ouvir, nunca acreditou. Excluímos dessa postura o jornalista Felipe Moura Brasil que, embora se conduzisse respeitosamente, se limitou a fazer breves perguntas sobre a teratológica aprovação da lei que criou a figura do Juiz de Garantias (um jabuti inserido no Pacote Anticrime do Ministro Moro pelo PSOL), cuja vigência já foi suspensa “sine die”. Pelo Ministro do STF, Luiz Fux. Um verdadeiro e deprimente show de incompetência e decadência, suportado com serenidade, equilíbrio e autoridade pelo ilustre entrevistado.

Uma vez mais, o povo brasileiro assistiu o verdadeiro jornalismo sendo vilipendiado pelos principais órgãos da imprensa, envenenados pela ideologia marxista e a corrupção, transformando-se numa das instituições mais desacreditadas do país.

Inegável a importância de uma imprensa séria e compromissada com a integridade das informações, para a consolidação dos regimes democráticos. Lamentavelmente, não é o que vem ocorrendo no Brasil nas últimas décadas. Mancomunados com o projeto criminoso do poder, arquitetado pelo PT, a troco de milhões de reais desviados criminosamente dos cofres públicos, importantes órgãos da mídia vem prestando verdadeiro desserviço à Nação Brasileira, cujos danos e consequências são impossíveis de se mensurar.

Diuturna e sistematicamente, estamos assistindo essa banda doentia da imprensa brasileira atuando e torcendo contra o sucesso do país por se recusar em aceitar a eleição de Bolsonaro à Presidência da República, contra o qual vem promovendo as mais insidiosas campanhas difamatórias. Mais do que isso, vem desvirtuando e sabotando descaradamente os projetos promissores e as grandes conquistas do novo governo, sobejamente demonstradas pela realidade fática. Não obstante, todo esse esforço foi destroçado pelas redes sociais que, divulgando em tempo real as realizações do governo, decretaram o fim do monopólio das informações, até então sob o domínio e manipulação da grande mídia.

A verdade nos mostra, cada vez mais e de forma cristalina, que o inconformismo dessa parte podre da mídia nacional decorre da perda de bilhões de reais anuais com que foram cooptados para apoiar e encobrir os crimes cometidos pelos governos petistas, que causaram ingentes sofrimentos ao povo brasileiro e jogaram o país à beira do abismo.

Indubitavelmente, a atuação nefasta dessa Imprensa Marrom não escapará ao escrutínio e julgamento popular o que, ressalte-se, já começou, conforme sinalizam os resultados de pesquisa recente do Data Folha que revelou que apenas 24% dos entrevistados acreditam na imprensa brasileira.

Não sentiremos nenhuma falta dela.

Vídeo da entrevista publicado pelo YouTube.

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Sobre o(a) Autor(a):

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Marcílio Fernandes Catarino, Coronel Veterano

[19.. - _ _ _ _) É mineiro de ..... Ingressou na Polícia Militar de Minas Gerais, no Curso de Formação de Oficiais (CFO), em 03Mar1966, concluindo em11Dez1970. Realizou também os Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais (CAO), em Jul/1988, e o Curso Superior de Polícia (CSP) Ago/1995. Durante a carreira, na PMMG,obteve a Primeira promoção (2º Tenente) em Abr/1971, seguindo-se as de 1º Tenente Out/1977; Capitão Abr/1982 ; Major Abr/1992; Tenente Coronel Abr/1994 e de Coronel e transferência para a reserva Dez/1995. Na PMMG, exerceu as seguintes funções: a) No serviço ativo: Cmt da 2ª Cia ROTAM 1981 a 1983; Cmt 4ª Cia P. Choque 1983 ; Chefe da 3ª Seção (P3) – 5º BPM 1983 a 1986; Cmt da Cia Tático Móvel – 5º BPM 1986 a 1988 ; Cmt Cia de Comando / Ajudância Geral 1986 a 1988; Cmt da Cia Tático Móvel do 16º BPM 1988 a 1989; Chefe da 3ª Seção (P3) do 16º BPM 1989 a 1992; Chefe da 3ª Seção (P3) do CPC) 1992 a 1994 e Chefe do COPOM 1994 a 1995; b) Na Reserva foi Chefe de Gabinete do Sec. Municipal de Esportes de BH Wadson Lima 1999 a 2001; Chefe do Dep. de Comunicação Social da União dos Reformados da PMMG 2001 a 2002; Chefe do Setor de Cadastro do Instituto de Previdência dos Servidores Militares de Minas Gerais (IPSM) 2002 a 2003 e Diretor Técnico Operacional da Guarda Civil Municipal de Belo Horizonte 2003 a 2006. Foi condecorado com as Medalha do Mérito Profissional Jun/1993; Medalha Santos Dumont (Grau Bronze) Out/1994; Medalha do Mérito Militar (Grau Ouro) Dez/1998; Medalha Cel Fulgêncio de Souza Santos Jun/2002 e com o Diploma do Mérito Social (COPM) Ago/1998. Participou dos seguintes SEMINÁRIOS/PROGRAMAS/FÓRUNS: Seminário Municipal/PBH - Política de Atendimento à Criança e ao Adolescente Dez/1991 e Mar/1992; I Encontro dos Magistrados e Promotores de Justiça da Infância e da Juventude – Associação Brasileira dos Magistrados e Promotores de Justiça da Infância e da Juventude - Belo Horizonte/MG Jun/1992; I Fórum Nacional de Segurança Pública, Violência e Criminalidade – Drogas e Substâncias Entorpecentes – Realizado em Cuiabá/MT – Comissão de Defesa Nacional da Câmara dos Deputados Out/1992; Seminário – Redução de Acidentes nas Estradas (PARE) – Ministério dos Transportes – Brasília/DF Nov1993; Seminário Regional de Prevenção Ativa – Integração dos órgãos do Sistema de Defesa Social – 8ª Região da PMMG (CPC) – Pela Guarda Municipal de BH Jul/2004; I Seminário Internacional de Tecnologias Não-Letais – Fundação Polícia Federal de Apoio ao Ensino e à Pesquisa (FUNPF) – Pela Guarda Municipal de BH Jul/2006. Foi agraciado, também com a Medalha do Mérito Profissional, concedida pelo Comandante Geral aos PM pelos relevantes serviços prestados à Corporação e ao Estado de MG; Medalha Santos Dumont; concedida pelo Governador do Estado aos militares e civis, pelos relevantes serviços prestados ao Estado Mineiro; Medalha do Mérito Militar, concedida pelo Comandante-Geral aos PM pelos relevantes serviços prestados à Corporação e ao Estado de MG; Medalha Coronel Fulgêncio de Souza Santos; concedida pelo Presidente da União dos Militares de Minas Gerais (antiga União dos Reformados) a militares e civis, pelos relevantes serviços prestados à Instituição e à PMMG; Medalha Alferes Tiradentes (A mais alta comenda da PMMG, concedida pelo Comandante Geral a militares e civis, pelos relevantes serviços prestados à Corporação e ao Estado de MG) e o Diploma do Mérito Social, concedido pelo Presidente do Clube dos Oficiais da PMMG a militares e civis, pelos relevantes serviços prestados àquele clube.