Relatório da ONU sobre as sanções da Coreia do Norte.

Um relatório da ONU, com 100 páginas, e ainda não publicado, explica, conforme noticiado pela RFI, como a “Coreia do Norte contorna com sucesso as sanções internacionais por meio de uma rede sofisticada de empresas no exterior e continua a ter acesso ao sistema bancário internacional”.

Notícias anteriores indicaram porque “o regime da dinastia norte-coreana sofre duras sanções da ONU e um embargo da comunidade internacional para impedi-lo de continuar a desenvolver seu programa nuclear e novos projetos de mísseis balísticos”.

Foi afirmado que “o relatório salienta que a aplicação de sanções contra o regime de Pyongyang”, mas, “‘continua a ser inadequada e muito inconsistente’ e solicita novas medidas para resolver estas falhas”.

No Relatório da ONU, há destaques indicando:

Sobre “a saída de equipamentos de comunicações militares feitos na Coreia do Norte e destinados à Eritreia, uma operação que remonta a julho de 2016”.

“Apesar do reforço das sanções financeiras em 2016, as redes do país se ajustam, demonstrando um aumento impressionante da criatividade para acessar as redes bancárias usuais”

“Entidades especializadas e os bancos continuaram a operar, mesmo dentro de um contexto punitivo, usando agentes muito experientes e bem treinados na realocação de dinheiro, pessoas e bens”

“Em casos onde o acesso financeiro é mais difícil, os agentes norte-coreanos usam dinheiro ou ouro. Às vezes, agentes de outras nacionalidades são usados como intermediários”.

A Coreia do Norte ignora sanções através do comércio de mercadorias proibidas, “com técnicas de evasão cada vez mais significativas em termos de tamanho, abrangência e sofisticação”

Aos “Estados-membros da ONU a permanecerem “vigilantes” em relação a diplomatas norte-coreanos que se envolvem em atividades comerciais, na medida em que um certo número deles poderia prestar apoio financeiro às redes ilegais que operam no país”.

“Por trás de suas atividades ilegais, existe o acesso da Coreia do Norte ao sistema bancário internacional”

Pyongyang condenou, na quinta-feira (23), a decisão da China, “um dos únicos aliados do regime norte-coreano”, de “que acabaria com as importações de carvão da Coreia do Norte até o final do ano”.

Fonte e Crédito da foto destacada: RFI.

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