Na 42ª cerimônia do César, o Oscar do cinema francês, realizada nesta sexta-feira (24), Paris ficou iluminada pelo brilho das estrelas da Sétima Arte.
“Elle” foi o grande vencedor do César porque” levou o prêmio melhor filme e de melhor atriz, para Isabelle Huppert. O longa brasileiro “Aquarius”, de Kleber Mendonça Filho, que disputava na categoria de melhor filme estrangeiro, foi derrotado por “Eu, Daniel Blake” de Ken Loach.
“Elle”, o grande vencedor, do holandês Paul Verhoeven, confirmou o favoritismo. Concorria “em 11 categorias, levou o prêmio de melhor filme, mas também o de melhor atriz para Isabelle Huppert, que também foi indicada para o Oscar pelo mesmo papel.”
A RFI destacou também que outro grande vencedor foi:
o canadense Xavier Dolan, que levou o prêmio de melhor diretor por “É Apenas o Fim do Mundo”. Aos 27 anos, o cineasta que edita todos os seus filmes, também ganhou o troféu de melhor edição. A trama, que conta com a participação de alguns dos principais nomes do cinema francês, como Marion Cotillard (que concorria na categoria de melhor atriz), Léa Seydoux, Nathalie Baye e Vincent Cassel, também foi saudada com o troféu de melhor ator para Gaspard Ulliel, que interpretava o papel principal na história tirada de uma peça de teatro.
Outro momento significativo do evento foi com o filme brasileiro “Aquarius” que:
estrelado por Sônia Braga, disputava o César de melhor longa estrangeiro. Porém, como no Festival de Cannes do ano passado, onde o filme foi bem recebido, a trama dirigida por Kleber Mendonça Filho foi derrotada por “Eu, Daniel Blake” do inglês Ken Loach, que levou a Palma de Ouro na Côte d’Azur em 2016.
Vela a seguir “a lista dos principais ganhadores do César de 2017:
– Melhor filme – “Elle”, de Paul Verhoeven
– Melhor filme estrangeiro – “Eu, Daniel Blake” de Ken Loach
– Melhor atriz – Isabelle Huppert, pelo filme “Elle”
– Melhor ator – Gaspard Ulliel, pelo filme “É Apenas o Fim do Mundo”
– Melhor diretor – Xavier Dolan, pelo filme “É Apenas o Fim do Mundo”
– Melhor atriz coadjuvante – Déborah Lukumuena, pelo filme “Divines”
– Melhor ator coadjuvante – James Thierrée, pelo filme “Chocolate”
– Melhor primeiro filme – “Divines”, de Houda Benyamina
– Jovem talento feminino – Oulaya Amamra, pelo filme “Divines”
– Jovem talento masculino – Niels Schneider, pelo filme “Dimant noir”
– Melhor documentário – “Merci Patron!”, de François Ruffin
– Melhor curta-metragem – “Maman(s)”, de Maïmouna Doucouré e “Vers la tendresse”, de Alice Diop
– Melhor longa-metragem de animação – “Ma vie de courgette”, de Claude Barras
– Melhor curta-metragem de animação – “Celui qui a deux âmes”, de Fabrice Luang-Vija
– Melhor adaptação para o cinema – Céline Sciamma, pelo filme “Ma vie de courgette”
– Melhor script – “L’effet aquatique”, de Sólveig Anspach e Jean-Luc Gaget
– Melhor Figurino – Anaïs Romand, pelo filme “La Danseuse”
– Melhor cenário – Jérémie D. Lignol, pelo filme “Chocolat”
– Melhor música – Ibrahim Maalouf, pelo filme “Dans les forêts de Sibérie”
– Melhor edição – “É Apenas o Fim do Mundo”, de Xavier Dolan
– Melhor fotografia – Pascal Marti, pelo filme “Frantz”
Conforme destacado pela RFI, “Alguns filmes ainda não têm título em português”.
Fonte: RFI.