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“Projeto Sapatilhas do Bem” do 31º Batalhão da Polícia Militar do Rio de Janeiro

O “Projeto Sapatilhas do Bem” é uma iniciativa, no contexto das ações de polícia ostensiva comunitárias, desenvolvida pelo 31º Batalhão de Polícia Militar (31° BPM),  uma das unidades operacionais da  Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro (PMERJ).

Com propostas favoráveis ao acesso à cultura artística e atividade física saudáveis para crianças, adolescentes e mulheres da cidade do Rio de Janeiro, o projeto é coordenado por uma profissional de polícia ostensiva e preservação da ordem pública — Cabo PM Rafaela Malta —, lotada no 31º BPM, segundo a notícia publicada no portal da PMERJ.

O esforço da policial militar, destacada como um exemplo a ser seguido, obteve o reconhecimento público, quando foi distinguida com “o Prêmio Extraordinários na categoria Servidor pelo trabalho social desenvolvido com cerca de 200 crianças”, destacou o Jornal EXTRA, da cidade Rio de Janeiro, em 26 de junho do ano passado.

Veja as informações destacadas no vídeo (acima) e leia as notícias publicadas, no portal da PMERJ e no EXTRA, e destacadas a seguir:

1 – Portal da PMERJ

Saiba mais sobre o Projeto Sapatilhas do Bem, realizado pelo 31º BPM, gerenciado pela Cabo PM Rafaela Malta. O Projeto está levando arte, cultura e disciplina às crianças de comunidades por meio das aulas de balé.
O reconhecimento público do belo trabalho desenvolvido pela policial militar foi coroado no ano de 2015, quando a CB Rafaela ganhou o Prêmio Extraordinários do Jornal Extra, na categoria servidor público.
Além do balé, Rafaela atua na comunicação social do 31º BPM, onde estreita os laços não apenas com os moradores, mas também com as instituições.
Desta forma Rafaela intermediou o financiamento da montagem do “espaço cultural”, onde hoje há aulas de balé para crianças dos 4 aos 18 anos, ginástica para mães, muay thai e jiu-jitsu e uma biblioteca comunitária.
Endereço:
Sede da 5ª CIA do 31º BPM
Praça do Aleijadinho, Itanhangá – RJ
De Segunda a Quinta-Feira
09:00 às 17:00 hs

2 – EXTRA

A soldado-bailarina Rafaela Malta muda a realidade das alunas do Morro do Banco

Rafaela Malta venceu o Prêmio Extraordinários pelo seu trabalho social no Morro do Banco Rafaela Malta venceu o Prêmio Extraordinários pelo seu trabalho social no Morro do Banco

Ela se equilibra entre a farda e a sapatilha, entre os passos de dança e os conselhos de mãe para as alunas do projeto social desenvolvido no Morro do Banco, no Itanhangá. Lotada no 31º BPM (Barra), a soldado Rafaela Malta ganhou o Prêmio Extraordinários na categoria Servidor pelo trabalho social desenvolvido com cerca de 200 crianças.

A ação começou com as aulas de balé de Rafaela. Com o sucesso, agora são oferecidos esportes como futebol, jiu-jitsu e muay thai. A repercussão é tanta que agora mais crianças aguardam vagas. E a soldado não desiste de mais uma batalha. Ela busca bailarinas, formadas ou próximas a se formar, para dar aulas gratuitas para as crianças.

As meninas ficaram orgulhosas com o prêmio:
As meninas ficaram orgulhosas com o prêmio: As meninas ficaram orgulhosas com o prêmio: “Todas guardaram o jornal”, diz Rafaela Foto: Guilherme Pinto / Agência O Globo

Promovido pelo EXTRA, em parceria com o Afroreggae, e patrocínio da Fetranspor, Detran e Petrobras, a premiação trouxe autoestima para as alunas e reconhecimento dentro da polícia.

— Todas as crianças têm o jornal guardado. Tive muito reconhecimento dentro da unidade, fui homenageada no fim do ano. Eu nem sei se sou merecedora, é minha obrigação prestar esse serviço. Para a polícia e para as crianças — diz a servidora-extraordinária.

Além das aulas, Rafaela faz questão de aconselhar as meninas e se preocupa com o futuro das alunas. Todas estão matriculadas na escola:

Todas as meninas estão matriculadas na escola e, nas aulas, ouvem conselhos da professora
Todas as meninas estão matriculadas na escola e, nas aulas, ouvem conselhos da professora Todas as meninas estão matriculadas na escola e, nas aulas, ouvem conselhos da professora Foto: Guilherme Pinto / Agência O Globo

“No fundo, no fundo, é muito mais do que ensinar balé. A dança clássica tem uma disciplina muito parecida com a do militarismo. Apesar de serem coisas aparentemente distantes, o coque não pode despencar. O balé prega uma beleza angelical muito importante para a realidade das meninas. Hoje, há uma antecipação da sexualidade muito grande. No balé, não existe essa associação, você é bonita de uma forma angelical. Eu falo bastante, sou até chata. Dou conselho para as adolescentes, elas estão ensaiando para a abertura das Olimpíadas. Teve um processo seletivo e passaram todas. Nessa turma, eu converso preto no branco, de batom a camisinha. Tenho uma filha de 12 anos em casa e é a mesma coisa. Elas ainda estão de óculos cor de rosa, começando a viver, eu vejo uma situação e digo: “Corre que é furada”. Não consigo ser diferente. Não tive problema com nenhuma delas. Todas estudam. E se há problema de vagas, nós buscamos parceiros, futucamos e conseguimos”.

É ou não é extraordinária?

Fonte: PMERJ e EXTRA.

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