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Polícia Militar de Rondônia tem “Diretriz Administrativa para casos de policiais militares envolvidos em ocorrência de violência doméstica”

O Comando Geral da Polícia Militar do Estado de Rondônia (PMRO) editou uma “Diretriz Administrativa para casos de policiais militares envolvidos em ocorrência de violência doméstica”.

Segundo a notícia publicada no portal da PMRO e da autoria do jornalista Lenilson Guedes, houve participação dos representantes das diversas categorias dos policiais militares que tiveram oportunidade de discutir as questões tratadas no documento administrativo.

O próximo passo, informa a notícia, será o desenvolvimento de “palestras e atividades especificas sobre o tema, a ser obrigatória a presença a oficiais e praças; distribuição de folders explicativos sobre a Lei nº 11.340/2006 e postura da Corporação no enfrentamento dos casos, parcerias com outras instituições e órgãos públicos para apoio as vítimas, dentre outras ações.”

Leia mais informações, na notícia transrita a seguir:

O Comandante Geral da Polícia Militar coronel PM Ênedy Dias de Araújo, editou a Diretriz Administrativa nº 004/CORREGEPOM/2017, que estabelece os procedimentos administrativos diante de casos de envolvimento de policiais militares em ocorrências de violência doméstica e familiar contra a mulher. O corregedor geral da PM coronel Vanderley da Costa esteve reunido com lideranças parlamentares e representantes de associações para apresentar a Diretriz.

As medidas administrativas determinadas aos comandos, quando do registro de ocorrências deste tipo são as seguintes:

– Encaminhamento compulsório do policial militar a atendimento psicológico e de assistência social, solicitando pareceres de psicólogo/psiquiatra/assistente social, acerca da viabilidade da permanência momentânea na atividade operacional;

-Suspensão imediata da cautela de material bélico da Corporação que esteja sob a responsabilidade do policial-militar;

-Submissão do policial militar à instrução obrigatória sobre a Lei nº 11.340 de 07 de agosto de 2006- “ Lei Maria da Penha”, Decreto-Lei nº 09-A de 09 de março de 1982 no tocante as obrigações policiais militares e observância dos valores e ética policial militar;

– Afastamento temporário da atividade operacional até que o policial militar cumpra as determinações descritas nos itens citados acima;

– Instauração imediata de Sindicância Regular para apuração da ocorrência e posterior análise de instauração de Processo Administrativo Disciplinar.

Em reunião com as associações representativas de policiais militares, no dia 10 de julho de 2017, o coronel PM Vanderley da Costa, Corregedor Geral, expôs a preocupação do comando com os vários registros e denúncias de crimes envolvendo policiais militares em casos de violência doméstica e familiar contra a mulher, e há necessidade urgente de que todos estejamos focados em reunir todas as ações legais possíveis para conscientizar a tropa das implicações a que estão sujeitos, bem dar encaminhamento aos que precisam de apoio psicológico e assistência social, tudo sem deixarmos de adotar as medidas administrativa de responsabilização aos responsáveis pelas agressões descritas na Lei nº 11340/2006- “Lei Maria da Penha”.

Além da edição da Diretriz Administrativa nº 04/CORREGEPOM/2017 ressaltou que a Corporação, através da Diretoria de Saúde irá encaminhar as Organizações Policiais Militares, um cronograma de palestras e atividades especificas sobre o tema, a ser obrigatória a presença a oficiais e praças; distribuição de folders explicativos sobre a Lei nº 11.340/2006 e postura da Corporação no enfrentamento dos casos, parcerias com outras instituições e órgãos públicos para apoio as vítimas, dentre outras ações. reunião teve a participação do deputado estadual Jesuino Boabaid, do tenente coronel PM Dentista Agnus Aécio de Meira Junior, Diretor de Saúde da Polícia Militar, da vereadora de Porto Velho e presidente da ASSFAPOM- Associação dos Praças e Familiares da Polícia e Bombeiro Militar do Estado, Ada Dantas, capitão PM Washington Francisco, vice-presidente da ASSOF-Associação de Oficiais da PM e BM, subtenente PM RR Paulo Figueiredo, representando a ASPRA- Associação de Praças, das psicólogas da Diretoria de Saúde: Tenente PM Thalita Tomazi, Alessandra Machado e Daiana Ferreira, da capitã PM Barbara Munhoz e soldado PM Jaqueline Barbosa, da Corregedoria Geral.

Fonte: PMRO.

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