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Novos comandantes da Polícia Militar do Rio Janeiro devem ampliar ações de polícia ostensiva e preservação da ordem pública

Foram empossados os novos comandantes da Polícia Militar do Estado do Rio Janeiro (PMERJ) e têm desafios imediatos: ampliar ações de polícia ostensiva e preservação da ordem pública nos municípios cariocas.

São muitas as dificuldades impostas devidas a desafiadora conjuntura por que passam alguns estados brasileiros, inclusive o Estado do Rio de Janeiro.

Mas, a nova liderança continuará apoiada pelo valioso potencial humano, constituído por homens e mulheres, que é uma dos pilares mais significativos da Instituição Militar Estadual. Isso porque o sucesso das ações de polícia ostensiva e preservação da ordem pública dependem muito dos profissionais nelas envolvidas.

Os novos comandantes serão, certamente, bem-sucedidos.

Leia outras informações na notícia publicada, no portal da PMERJ, e transcrita em seguida:

Encontrar mecanismos para ampliar ao máximo o policiamento ostensivo e preventivo. Este foi o primeiro compromisso assumido pelo Coronel Lúcio Flávio Baracho, depois de tomar posse no cargo de Chefe do Estado Maior da Polícia Militar. As orientações sobre suas estratégias de policiamento foram repassadas a oficiais em função de comando durante uma ampla reunião realizada na última quarta-feira (12/07) no auditório do Quartel General da Corporação, logo após a cerimônia de posse do novo Chefe do Estado Maior.

Presidida pelo Comandante-Geral, Coronel Wolney Dias Ferreira, a cerimônia de troca de comando da Chefia do Estado Maior foi prestigiada por dezenas de oficiais, que comandam unidades da Corporação em todas as regiões do estado do Rio. Antes de passar a insígnia do Estado Maior ao Coronel Baracho, o Coronel Cláudio Lima Freire fez um emocionado discurso, narrando sua vitoriosa trajetória de vida marcada por muita luta.
Após a passagem de comando, o Comandante-Geral convocou os oficiais presentes para a reunião no auditório. Durante mais de duas horas, foram discutidos de forma franca e aberta os desafios presentes e futuros da Corporação.

Além da posse do novo Chefe do Estado Maior, o Comando-Geral anunciou no site da Corporação a troca de comando em outros dois postos estratégicos: a Chefia da Corregedoria Interna da PM e o Comando de Operações Especiais. A Corregedoria passa a ser ocupada pelo Coronel Wanderby Braga de Medeiros em substituição ao Coronel Welste da Silva Medeiros. O novo Comandante do Comando de Operações Especiais (COE) é o Coronel Marcelo Nogueira que substituiu o Coronel Wilman Renê Gonçalves Alonso. Ainda não há data marcada para a posse dos coronéis Wanderby e Nogueira.

A seguir um breve perfil dos novos comandantes:

CORONEL BARACHO, UM DEFENSOR INTRANSIGENTE DA DISCIPLINA
Carioca da Zona Sul, o novo Chefe do Estado Maior da Corporação, Coronel Lúcio Flávio Baracho, de 51 anos, construiu sua carreira na Polícia Militar no interior do estado do Rio de Janeiro. Depois de ser formar na Escola de Formação de Oficiais da Corporação, em 1989, foi lotado no 29º BPM, em Itaperuna, cidade do Noroeste Fluminense, onde se radicou. Durante esses quase 30 anos na Corporação, o Coronel Baracho comandou todas as unidades da região: 29º BPM (Itaperuna), 36º BPM (Santo Antônio de Pádua) e 8º BPM (Campos).
Ultimamente estava respondendo pelo comando do 6º CPA, unidade de regional responsável pelo policiamento dos municípios do Norte e Noroeste, área que abrange 37% do território do Estado do Rio.
Oficial conhecido por seguir rigorosamente o regulamento da Corporação, da apresentação do policial à sua conduta interna e externa, o Coronel Baracho é defensor de uma estratégia de segurança mais próxima possível da comunidade – prefeituras, igrejas, associações comunitárias, entidades de classe profissionais e empresariais.
– Quando traçamos um modelo de policiamento, devemos sempre pensar que o policial também faz parte da sociedade. Nossas famílias precisam de proteção como qualquer cidadão de bem – costuma dizer o Coronel Baracho.
Dentro dessa filosofia de trabalho, o novo Chefe do Estado Maior pretende expandir ao máximo o policiamento ostensivo e preventivo nas ruas.

CORONEL WANDERBY, DEFENSOR DE DIREITOS E DEVERES PARA TODOS

Neto, filho e irmão de policial militar, o novo Chefe da Corregedoria Interna da PM, Coronel Wanderby Braga de Medeiros, de 45 anos, está certamente entre os oficiais de sua idade com maior experiência na Corporação. Ingressou na PMERJ aos 17 anos, cursou os três anos na Escola de Formação de Oficiais e mais tarde formou-se em Direito pela Universidade Gama Filho.
Atuou em cargos de comando em praticamente todos os perfis de unidade – batalhões convencionais da Região Metropolitana e unidades especializadas nas áreas de policiamento de rodovia, ambiental, ensino e correcional.
O Coronel Wanderby deixa a Assessoria Jurídica do Comando-Geral para assumir a Chefia da Corregedoria Interna tendo como estratégia trabalhar tendo como meta principal dois pilares: reduzir a sensação de impunidade na Corporação e gerar segurança jurídica dentro da instituição.
– A Corregedoria é fundamental para assegurar a correta conduta do policial-militar, mas deve se preocupar também para que não existam injustiças dentro da Corporação – explica o Coronel Wanderby.

CORONEL NOGUEIRA, OFICIAL QUE REVOLUCIONOU O BAC
O Coronel Marcelo Nogueira, de 49 anos, deixa o Batalhão de Ações com Cães (BAC) para assumir o Comando de Operações Especiais (COE), unidade responsável por todas as forças de policiamento especializadas – BOPE, BPChq, GAM e o próprio BAC.
Após concluir o curso de três anos na Escola de Formação de Oficiais da PM, o Coronel Nogueira iniciou sua carreira na unidade de Itaboraí, em 1992, na época Cia Independente da Polícia Militar, hoje 35º BPM. Em 2001, concluiu Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais e depois formou-se em Gestão de Segurança Pública pela Fundação Getúlio Vargas.
Nascido em Niterói, o Coronel Nogueira trabalhou por muitos anos, em diferentes momentos, com adestramento de cães. Ele carrega em seu currículo o mérito de ser um dos principais personagens na radical transformação do perfil desta unidade. Anteriormente, a então Cia de Independente de Cães era acionada para dar apoio a policiamento de praças e outras áreas de lazer. Hoje, o BAC, criado em 2011, é uma força fundamental nas operações policiais para apreender drogas e armas.
– A importância dos cães nas operações é incontestável – afirma o Coronel Nogueira.
Para ilustrar sua afirmação, somente neste primeiro semestre de 2017, o BAC já apreendeu cinco toneladas de drogas e 21 fuzis.

Fonte: PMERJ.

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