Em Manaus, cães farejadores da Polícia Militar do Amazonas localizaram o corpo de um soldado morto de forma trágica

A notícia publicada no portal da Polícia Militar do Estado do Amazonas (PMAM) descreve a localização do corpo do Soldado Portilho que estaria desaparecido. Iniciada as buscas, tinham por certo encontrá-lo com vida, mas três depois cães farejadores daquela Instituição Militar Estadual encontraram o servidor policial militar sem vida.

Leia mais sobre o trágico acontecimento, na notícia transcrita a seguir:

A Polícia Militar do Amazonas, alcançou êxito nas buscas ao Soldado PM Portilho, o qual estava desaparecido e que infelizmente foi encontrado morto tragicamente em uma área de mata na zona Norte de Manaus. Contrariando os anseios de toda a Corporação Militar que esperava localizá-lo com vida, o resultado das buscas, ainda que indesejado, se deu com imensurável esforço de todas as unidades operacionais, em especial a ação da Companhia de Policiamento com Cães (CIPCÃES), que com o auxílio dos cães treinados localizaram o corpo do policial.

A CIPCÃES foi empregada nas buscas ao policial desaparecido até então, desde as primeiras horas do último domingo (dia 28/5), quando foi acionada pela Seção de Investigação, com a finalidade de apoiar os trabalhos investigativos de campo, pois, de acordo com as informações preliminares ele teria desaparecido nas proximidades de um local conhecido como Cemitério dos índios, no bairro Nova Cidade. A partir desse levantamento, as buscas foram iniciadas, porém, até o início da noite daquele dia, as equipes não obtiveram êxito.

No dia seguinte (dia 29), os trabalhos reiniciaram no ponto em que as equipes haviam parado, e por volta das 10h daquela manhã os cães farejadores conduziram a equipe policial até um local onde haveria ocorrido conforme coletado pelos policiais, supostamente um desentendimento do policial com moradores daquela área, com vistas a descobrir indicações de como o fato ocorreu e para onde os infratores teriam conduzido o policial. A partir das informações obtidas, os policiais empenhados naquele momento iniciaram o trabalho de rastreamento bem como o acompanhamento de todos os movimentos e indicações emitidas à equipe pelas cadelas policiais Honda (pastor Belga Malinois) e Celi (rastreador brasileiro).

As primeiras confirmações do local se deram por volta de 16h ainda de segunda-feira, quando as cadelas farejadoras deram sinal de alerta bastante forte em um local na mata, chamando a atenção das equipes em um ponto especifico onde havia bastante terra remexida. Foi então que os trabalhos de escavação com ferramentas manuais iniciaram, porém, ao anoitecer, nada foi localizado e os trabalhos foram encerrados naquele dia.

Finalmente, os esforços foram intensificados na terça-feira (dia 30), quando as equipes do Canil como é popularmente conhecida a CIPCÃES se deslocou até o ponto onde pararam e com a sinalização da farejadora Honda, as escavações reiniciaram, agora com o auxílio de uma retroescavadeira, que otimizou as buscas. Enquanto a procura acontecia, o sentimento dos policiais militares empenhados na ação se confundia com a angústia de localizar o corpo do irmão de farda, que por fim foi encontrado com sinais de violência semelhantes à tortura, confirmando infelizmente, a perda de mais um policial militar de forma trágica e brutal, das fileiras da Polícia Militar do Amazonas.

Um árduo esforço para o resultado obtido foi empregado pela equipe de serviço da CIPCÃES formada pelo Tenente PM S. Cordeiro, Sargento PM Turibi, Soldado PM Moisin, Soldado PM E. Taboza, Soldado PM B. Félix, Soldado PM D. Matos, Soldado PM Paulo Gomes e Soldado PM Baraúna Bentes.

Fonte: PMAM.

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