Uma postagem de “O GLOBO” informa que:
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Mais de 300 representantes das classes artística, intelectual e científica do Brasil assinaram um manifesto contrário à eleição do candidato Jair Bolsonaro (PSL), líder nas pesquisas de intenção de voto à Presidência. Os compositores Caetano Veloso, Chico Buarque e Gilberto Gil uniram forças com o médico Drauzio Varela, a cartunista Laerte, o publicitário Washington Olivetto e a consultora de moda Glória Kalil, por exemplo, para se posicionarem contra o que chamaram de “ameaça franca ao patrimônio civilizatório”. O texto “Democracia Sim” pede responsabilidade na escolha eleitoral. […]
Procurei pelo “Democracia, Sim“, que destacou o vocábulo “- MANIFESTO -“. Nas lições da moderna mídia, não é aconselhável digitar um vocábulo “em Caixa Alta”. A transmissão é entendida como se o autor textual “fala alto, ou está gritando”. Ou não? Ficaria mais feliz se o título do manifesto não tivesse sido digitado daquela forma. Faria sentido?
Li o texto. Vi-o eivado de doçura! Uma beatitude cândida!
Discordo de alguns trechos, é claro! Isso porque entre os homens verdadeiros, não pode haver unanimidade, ressaltou Nelson Rodrigues. Leia, por favor os destaques:
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Quando, no entanto, nos deparamos com projetos que negam a existência de um passado autoritário no Brasil, flertam explicitamente com conceitos como a produção de nova Constituição sem delegação popular, a manipulação do número de juízes nas cortes superiores ou recurso a autogolpes presidenciais, acumulam declarações francamente xenofóbicas e discriminatórias contra setores diversos da sociedade, refutam textualmente o princípio da proteção de minorias contra o arbítrio e lamentam o fato das forças do Estado terem historicamente matado menos dissidentes do que deveriam, temos a consciência inequívoca de estarmos lidando com algo maior, e anterior a todo dissenso democrático.
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Tivemos em Jânio e Collor outros pretensos heróis da pátria, aventureiros eleitos como supostos redentores da ética e da limpeza política, para nos levar ao desastre (Grifamos).[…]
É preciso dizer, mais que uma escolha política, a candidatura de Jair Bolsonaro representa uma ameaça franca ao nosso patrimônio civilizatório primordial. É preciso recusar sua normalização, e somar forças na defesa da liberdade, da tolerância e do destino coletivo entre nós. […]
Quanto a “a produção de nova Constituição sem delegação popular “, discordo. Isso porque os verdadeiros democratas brasileiros ficariam muito mais orgulhosos, se a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 tivesse sido preservada, com o texto promulgado. Admitiríamos, tão somente, as 6 Emendas Constitucionais de Revisão. Porém, tais alterações cessaram no anto de 1994. Em contrapartida, alcançamos, a marca de 99 revisões constitucionais. Por quê? O Congresso Nacional não elaborou as Leis infraconstitucionais por quê? Isso é democracia?
No texto grifado, ressai um entendimento da existência de “outros pretensos”. Quem são? Ah! Foram esquecidos premeditadamente?
Estejam certos de que, um presidente, eleito pela maioria dos brasileiros, democrata e conhecedor dos verdadeiros fundamentos do Estado Democrático de Direito, tudo fará para que sejam preservados.
Na oportunidade, permitam-me citar aqueles fundamentos:
Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:
I – a soberania;
II – a cidadania;
III – a dignidade da pessoa humana;
IV – os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;
V – o pluralismo político.
Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.
Art. 2º São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário.
Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:
I – construir uma sociedade livre, justa e solidária;
II – garantir o desenvolvimento nacional;
III – erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;
IV – promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.
No final daquele “manifesto”, há extensa lista, com o destaque de que são “representantes das classes artística, intelectual e científica do Brasil assinaram um manifesto contrário à eleição do candidato Jair Bolsonaro (PSL), líder nas pesquisas de intenção de voto à Presidência” . Não consegui identificar meus professores, artistas e intelectuais preferidos. Nenhum que tenha influenciado na minha formação ética, moral, espiritual e intelectual. Por quê?
Engraçado lembrar-me agora de um velho adágio popular: “Para quem sabe ler, um pingo é letra”!
Com as informações das fontes citadas acima. A foto destacada foi encontrada em “O Antagonista“.
Uma resposta
Imagine um processador duo core – um processador com dois corações, dois núcleos.
Agora transplante este modelo para um sistema onde os dois núcleos seja uma estrela como o Sol e à volta dele, gravitem os planetas que compõem esse Sistema.
Imagine que a força gravitacional desse Sistema prenda esses periféricos ao seu núcleo e os alimente com o resíduo do seu esforço – como o Sol que se queima e na fusão interna, as ondas de calor propiciam a via.
Imaginem que esse Sistema, com toda a sua força, agrega ao peso dele os seus periféricos.
Imaginem que esse Sistema pode ser uma mesa, onde os dois senhores se sorvem e as migalhas que caem sobre a mesa servem aos vassalos, as migalhas que caem aos bancos servem aos “gatos” e as que caem ao solo, servem aos “ratos”.
Com certeza você pergunta pelo cão: “Ele não come?”. A resposta é não ele apenas ladra, pois não é aceito à mesa.
Pois bem, imaginaram, agora transportem para a realidade política brasileira.