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Cabo Gerson Tenório, um herói da Polícia Militar da Bahia

  No vídeo produzido pela Polícia Militar do Estado da Bahia (PMBA), publicado em 17 de outubro de 2016, há informações históricas sobre um dos heróis daquela Instituição Militar Estadual: o cabo Gerson Tenório. Na resenha videográfica, encontamos: Conheça a história de um dos mais antigos policiais militares da Bahia: o cabo Gerson Pionório, história vida do esforço da PMBA para combater as ações criminosas do cangaço. Em 1929 o bando de Lampião esteve no município de Queimadas, saqueando a cidade que contava com 8 policiais militares em sua guarnição. Este documentário conta o desfecho sangrento dessa investida criminosa do cangaceiro. Assista, a seguir o vídeo sobre o Cabo Gerson Pionório. ————– PRODUÇÃO: Cap PM Bandarra Cap PM Danillo Ferreira St PM Luciano Macêdo ROTEIRO Cap PM Raimundo Marins Cap PM Danillo Ferreira PESQUISA Cap PM Raimundo Marins DIREÇÃO E EDIÇÃO Cap PM Danillo Ferreira IMAGENS ST PM Luciano Macêdo SD PM Orlando Junior ASSISTENTES SD PM Orlando Junior SD PM Igor Freitas REALIZAÇÃO Polícia Militar da Bahia Departamento de Comunicação Social   Fonte: PMBA (Canal Youtube).

“Os passos desses heróis são faróis…”

CANÇÃO DA POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS SAUL ALVES MARTINS – Autor da letra Hino oficial da Polícia Militar do Estado de Minas Gerais(PMMG), Composição musical: Egídio Benício de Abreu Filhos de Minas, Erguendo a voz, Anos após Anos, lutaram Pelas doutrinas Que eles sonharam. Rememoremos Os sacrifícios Desses patrícios Desassombrados. Fortes marchemos, Eia, soldados! Os passos desses heróis são faróis Que segurança nos dão E razão, (nós) seguiremos e cada vez mais Paz queremos em Minas Gerais. De iguais misteres, Com a mesma história, Somos a glória, Os descendentes Do bravo alferes, O tiradentes. No sangue temos A nobre herança, Toda a pujança Dos conjurados. Fortes marchemos, Eia, soldados! Os passos desses heróis São faróis Que segurança nos dão E razão, (nós) seguiremos E cada vez mais Paz queremos em Minas Gerais. Somos a aurora, Rútila chama, Luz que derrama Felicidade, Brados de outrora, Paz , liberdade. Por isso honremos Nossos varões, Pelas ações Já consagrados. Fortes marchemos, Eia, soldados! Os passos desses heróis são faróis Que segurança nos dão E razão, (nós) seguiremos E cada vez mais Paz queremos em Minas Gerais. Fonte: Academia de Letras do Brasil – Seção Minas Gerais.

“FH decide reduzir poder das PMs” e “Gregori propõe extinção de Casas Militares estaduais”.

No ano de 1988, o Brasil entrou para o “clube” dos seletos países titulados como “Estado Democrático de Direito”, após promulgar sua Carta Magna: a Constituição da República Federativa do Brasil. A esperança era premente! Aguardava-se, as mais diversas mudanças, inclusive, no contexto da Segurança Pública. Surgia, assim, uma luz no fim do túnel… que foi ficando cada vez menos visível! Na CF-88, a “nova” polícia ostensiva e preservação da ordem pública tornou-se a missão constitucional das polícias militares brasileiras. Naqueles novos tempos, esperava-se, no mínimo, com a nova ordem constitucional, uma revisão das normas orientadoras às leis de organização base das instituições militares estaduais (IME), “nome de batismo” dado às policiais e aos corpos militares brasileiros. E qual foi o resultado? A Constituição de 1988, ao que tudo indica — e não era esse o propósito —, criou, no imaginário das pessoas, uma panaceia monstruosa — não de feiura, mas de complexidade incontrolável — e abstrata, porque não é capaz de se auto coordenar para ordenar a convivência pacífica das pessoas, nos espaços físicos e privados. No caso das polícias militares, o discurso, escrito e falado, tornou-se, ainda mais, pretensioso, com pouquíssimas inovações e minguadas tecnologias facilitadoras e apoiadoras dos serviços prestados. À beira da falência, os estados brasileiros, não conseguem custear o que chamam de segurança pública. E esse termo, imaginário e abstrato, enodoou, com o tempo, o de polícia ostensiva e preservação da ordem pública — ainda hoje, mal compreendido pela maioria da liderança política, inclusive, dos membros da IME — que denota a concretude da ação e do resultado: prevenir é a essência da ordem pública. Remediar é uma solução mais custosa, principalmente nesses tempos de carência dos recursos mais basilares para a proteção pública. Antes de completar a primeira década, era notória a anomia infraconstitucional. A imagem que se tinha dos governos era a de que estavam mais preocupados com outras situações e menos com a proteção  dos cidadãos — prometida pela Constituição Cidadã. Então, o povo brasileiro assistiu, assustado, sucessivos movimentos dos membros das polícias e dos corpos de bombeiros militares. A inabilidade dos governantes estaduais foi prontamente tutelada pelo governo federal que, até aquele momento nada fizera para evitar o problema. E a decisão, bastante conhecida, convoca a imprensa, ávida para informar, principalmente, em primeira mão. Os dois mais influentes jornais brasileiros entraram em cenam: 1 O Jornal O Globo publicou, no dia 04 de agosto de 1997: “FH decide reduzir poder das PMs” Presidente criará imediatamente secretaria que avaliaráo desempenho das polícias estaduais Dessa reportagem, destacamos: AS PROPOSTAS PARA MUDAR AS POLÍCIAS —————————————– Do general Cardoso: • Criação de uma guarda nacional, proposta que tem a simpatia do presidente Fernando Henrique Cardoso. Do secretário José Gregori: • Criação da Secretaria Nacional de Modernização das Polícias, que terá direção sobre a Polícia Federal e controle sobre o porte da arma e sobre as informações criminais no país. • Taxativa proibição de greves de policiais. • Proíbe que as associações representativas dos policiais participem de campanhas políticas, ficando restritas aos interesses da categoria. • Instalação de corregedorias únicas de polícias nos estados. • As secretarias de Segurança passam a ter o comando único das PMs e das polícias civis. • Fortalecimento das guardas municipais nas atividades de segurança pública, mas sem uso de armas. • Polícia Federal incorpora a Polícia Rodoviária Federal. • Polícia Federal passa a fazer uma investigação paralela à das polícias estaduais, nos casos de crimes cometidos contra os direitos humanos, como tortura. • Polícia Federal terá um ramo uniformizado, para policiamento de fronteiras. • Financiamento da casa própria para os policiais. • Seguro de vida para os policiais e criação de fundos de pensão para melhorar aposentadorias. • Fim das distorções salariais. • Julgamento dos policiais civis e militares pela justiça comum. • Provão das PMs, um questionário com 30 perguntas a ser respondido a cada dois meses. Do ministro Íris Resende: • Manutenção das PMs, porque o ministro é a favor de mudanças mas contra sua extinção. • Apresentação de uma emenda constitucional ao Congresso para mudar o artigo 144 da Constituição, que trata da criação e das funções das polícias Militar, Civil, Federal e Rodoviária Federal. Estão em estudo pelo Governo três tipos de emenda constitucional: a) reduz as funções das PMs; b) unifica as polícias Civis e Militar numa nova polícia; c) apenas retira da Constituição todo o capítulo sobre Segurança. • Municipalização das PMs, que é o repasse para os municípios da responsabilidade sobre as polícias, que hoje cabe aos estados. • Proibir que as associações de policiais militares, cujo direito de se associar é previsto na Constituição, sejam transformados em sindicatos com fins políticos. 2 O Jornal Folha de S. Paulo, 5 de Agosto de 1997 Dentre as manchetes publicados, destacamos: Gregori propõe extinção de Casas Militares estaduais , com explicações sobre os pontos citados anteriormente. Na reportagem publicada encontramos também que: Temer quer padrão atual para polícias O presidente da Câmara Michel Temer (PMDB DP) disse ontem que qualquer mudança na estrutura da polícia não pode sair do padrão atual: o policiamento de rua continuaria sendo feito por policiais fardados e a investigação por civis. “Embora se pense numa solução de polícia única, o policiamento preventivo, ostensivo e repressivo deve ser feito pelos policiais fardados. E o investigatório, pelos civis”, afirmou Temer, que foi secretário de Segurança de São Paulo no governo de Fleury Filho (90-94). Segundo Temer, a comissão especial da Câmara que vai tratar de segurança pública será instalada esta semana. A comissão ainda não está trabalhando porque o PSDB não indicou os membros. “O Aécio (deputado Aécio Neves, líder do PSDB) já me disse que indicará os membros esta semana”, afirmou Temer. Caso contrário, o presidente disse que escolherá os deputados do PSDB que integrarão a comissão. O PSDB não indicou os membros para a comissão da segurança pública por que quer a relatoria. O cargo é disputado pelas deputadas Zulaiê Cobra (PSDB-SP) e Nair Lobo (PMDB-GO). Essa comissão vai reunir todos os

“A Polícia da Capital” e “Agitações no Rio”.

No acervo da Folha de S. Paulo, encontramos duas reportagens publicadas, no jornal “Folha da Noite”, respectivamente, no dia 2 de Março e 9 de novembro de 1921. Eis o conteúdo das reportagens: 2 de Março de 1921: A polícia da Capital –––– A REUNIÃO DE HONTEM — AS RESOLUÇÕES TOMADAS Reuniram-se hontem, no gabinete de Investigações de Capturas os altos funcionários e auxiliares da Policia desta Capital. Os motivos e resultados dessa reunião já foram amplamente divulgadas pela imprensa. Entre outras coisas, trataram os funcionários da Policia de nomear uma commissão para elaborar um memorial aos poderes competentes, solicitando igualdade de condições com a Policia Militar, quanto á aposentadoria. E’ essa uma pretensão de toda justa porquanto a Força Publica, além de conceder aposentadoria aos 25 annos, isto é, menos 5 annos do que são exigidos dos funcionários públicos a que pertencem os policiaes, ainda dispensa vários favores no caso de invalidez no serviço. Além dessa medida, merecedora de toda sympathia, o sr. dr. Virgilio do Nascimento propoz que fossem lançadas as bases para a organização da Policia Paulista que terá em vista a aproximação de todos os funcionários de policia do Estado e a difusão da cultura technico-policial dos seus membros. Esta ultima resolução virá, sem duvida, concorrer poderosamente [sic] para o aperfeiçoamento individual dos funcionários da Segurança Pública, e, consequentemente, trará um grande e inestimável benefício á collectividade. Na referida reportagem, de 9 de novembro de 1921 destacou-se: AGITAÇÕES NO RIO –––– A CHEGADA DO SR. NILO PEÇANHA […] As violências da policia, fazendo ilegível a torto e a direito, ilegível o úmero [número?] dos adversários do sr. Bernardes. Pessoas alheias a polícia, arbitraria e violentamente [violentamente] presas, saem da policia, manifestando a sua indignação contra os bernardistas e contra o sr. Bernardes. Entre as autoridades que fazem serviço na Avenida há muitas que são contrarias ás ordens do chefe de polícia de atacar o povo. Os jornais bernardistas continuam guardados pela policia, havendo também patrulhas de cavalaria de prontidão nas ruas próximas. _______ SOLDADOS E OFICIAIS FERIDOS Rio, 9 (F.N.) — A “Gazeta de Notícias” diz saber que estão feridos, da policia militar, quatorze soldados e três oficiais, entre estes o coronel Paixão, comandante da cavalaria, o qual recebeu uma pedra na cabeça. Fonte: Acervo da Folha de S. Paulo. Foto: Crédito – SL.

Luta “Ingloria”! Um episódio do ano de 1926.

A reportagem com o título de Luta Ingloria! foi publicada pelo jornal O Globo, em “11 de Março de 1926, Matutina, Geral, página 4”. Foram destacados àquela época, os seguintes subtítulos: Formidável conflito, no Mangue, entre soldados do Exército e da Polícia ********************************************************** Um morto e vários feridos — Tres ruas transformadas em campo de batalha! Eis o conteúdo da reportagem: Contrista muito saber-se que o Exercito novo, o Exercito disciplinado, comta em seu seio soldados da tempera desses que hontem puzeram em sobressalto todo um bairro réles. E’ pungente mesmo, para os que têm obrigação de informar o público, escrever uma notícia dessas para o mundo, dizer que os nossos soldados, os defensores do Brasil, exterminaram-se nas ruas do meretrício, utilizando-se das próprias armas que a pátria lhes confiou para que mantenham a sua integridade. Esses conflitos armados se repetem constantemente e, em consequência, cada vez maior se torna a descentralização da nossa força, que converge assim para a dispersão. E’ fácil imaginar-se a luta que se passa no espirito dos soldados das diferentes instituições em face do choque formidável dessas correntes antagônicas que procuram aniquilar-se estrondosamente como se não fossem filiadas a um só ideal: o de defender a pátria. Por força dessas circumstancias, os tres factores do nosso poder armado: Exercito, Policia e Marinha, vivem em constantes atritos, derramando nas ruas escusas da cidade o sangue que devia jorrar, num lance de santo sacrifício, pelos campos de batalha. E esse ideal sonhado pelos grandes espíritos militares — a coesão e disciplina — morre à porta dos baixos lupanares, num turbilhão de ódio e sangue! °°°°°°°°° A noite de hontem foi assignalada por um desses acontecimentos ruidosos, um verdadeiro combate em plena via publica. De súbito, irrompeu enorme tiroteio na rua Affonso Cavalcanti, entre Pinto de Azevedo e Pereira Franco, onde áquela hora, era grande o movimento, esse desfile de todos os dias, em que predomina a farda. Os estampidos, numa sequencia alarmante, ecoavam no espaço, num ruído ensurdecedor. Em pouco, entrincheirando-se nas sarjetas e nos postes, foram surgindo novos atiradores. Um grande arsenal despejavam, então, projectis a esmo. Ouvia-se, até, o ronco impressionante do fuzil e do mosquetão ! E em meio da rua, num aglomerado sinistro, disputava-se corpo a corpo, sabre contra sabre! As mulheres que, até agora, sorriam para os que passavam, bateram as janellas de suas habitações e fugiram para o interior. Aquellas casas, portas e janellas trancadas, algumas ás escuras, pareciam mergulhadas num somno profundo, indiferentes ao barulho infernal da rua. Já havia combatentes estirados nos passeios e ouviam-se gemidos impressionantes. A cavallaria passava, no estrepito da carga. °°°°°°°°° Assim que teve sciencia do que se passava naquelas ruas, o commissario Barbosa, em serviço na delegacia do 9° districto, communicou-se com o 3° delegado auxiliar, requisitando socorros urgentes. Foram enviadas, então, em auto-caminhões, forças embaladas da Policia Militar, que fez seguir, também, para o local numerosa força de cavalaria. O ataque aos turbulentos foi feito, então, de acordo com os 3° e 4° delegados auxiliares e Dr. Cobra Olyntho, delegado do 9° districto, auxiliados pelo commissario Ribeiro Osorio. Emquanto se providenciava para a remoção dos feridos e de um soldado já morto, eram colocadas patrulhas nas embocaduras das ruas, sendo, assim, effectuadas varias prisões. Estava, pois, o Mangue transformado em verdadeira praça de guerra. °°°°°°°°° Serenados, afinal os ânimos, poderam ser identificados o morto e alguns feridos, tendo outros fugido á acção das autoridades. O soldado que pereceu tão tragicamente era o cabo Feliciano Barbosa da Paixão, do 4° esquadrão de cavalaria da Policia Militar. Esse infortunado militar era sobrinho do coronel Paixão, daquela corporação e nada tina com o conflicto, pois não estava de serviço e por ali passava simplesmente rumo da sua casa. Bom soldado, rapaz de família distincta, Feliciano era muito estimado entre os seus colegas, razão porque todos sentiram profundamente a sua morte. O cadáver do pobre militar foi removido para o necroteio, de onde sairá o seu enterro, hoje. °°°°°°°°° Apesar de serem inúmeros os feridos em consequência do formidável conflito, a policia do 9° districto só recebeu da Assistencia os nomes dos seguintes: Francisco Gomes Sobrinho, brasileiro, pardo, praça da 1ª companhia de estabelecimento do Exercito, ferido na mão e na cabeça; Felippe Pereira de Souza, soldado n. 1.213, da 6ª companhia do 2° batalhão do 3º regimento de infantaria, ferido na região superciliar esquerda, tendo também escoriações pelo corpo; Albertino Alves dos Santos, preto, de 26 annos, solteiro, soldado n. 21 da 1ª companhia de Administração e José Francisco Maria, preto, de 26 annos, solteiro, soldado da 1ª companhia de estabelecimento, ferido na região fronto-occipital e com escoriações pelo corpo e João Gomes da Silva, n. 22 da 1ª companhia do regimento de Fuzileiros Navaes. A policia do 9° districto, no inquérito desde hontem aberto, apurou que a causa do conflito foi terem alguns soldados do Exercito, embriagados, disparado vários tiros a esmo, na rua Affonso Cavalcanti, matando o Cabo Feliciano. Vendo o seu colega morto, algumas praças da Policia entraram em luta com os atiradores, estabelecendo-se dahi a impressionante peleja. °°°°°°°°° Depois de medicados pela Assistencia, os militares feridos foram internados no hospital das suas respectivas corporações, onde se acham presos. Os que a policia deteve foram remetidos, também para as unidas a que pertencem. Fonte: Acervo de O Globo. Foto: Panoramario.

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