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INTERNET, REDES SOCIAIS E OS LIVRES PENSADORES

Nunca, como nos tempos hodiernos, tem sido importante a efetiva participação, em todos os setores da vida social, de pessoas dotadas de senso crítico (que não se confunde com criticismo mórbido), capazes de pensar com a própria cabeça. Sobretudo, a partir do advento do que hoje vem sendo denominado como Sociedade da Informação, integrada pela Internet e as poderosas redes sociais que, simplesmente, pulverizaram o monopólio da informação, há décadas controlado pela grande mídia. O papel preponderante das citadas redes na eleição do presidente norte-americano, Donald Trump, foi superado pela emblemática eleição do presidente brasileiro, Jair Messias Bolsonaro, nas eleições majoritárias de outubro de 2018. Mesmo dispondo de ínfimos oito segundos de tempo na televisão e limitados recursos financeiros, o candidato Bolsonaro superou seu adversário, que dispunha do apoio maciço da grande mídia brasileira e expressivo suporte financeiro, divulgando suas propostas e programas de governo com o uso inteligente das redes sociais. Foi eleito com quase 70% dos votos válidos, na mais barata campanha presidencial do Brasil. Todos os esforços desenvolvidos pela grande mídia nacional, inclusive com a disseminação inescrupulosa de Fake News (notícias falsas), no intuito de desmoralizar e desacreditar o candidato vencedor, não foram capazes de neutralizar a eficácia do trabalho desenvolvido nas redes sociais. Com a Internet e as mencionadas redes estabeleceram-se novos padrões culturais e de sociabilidade, de produção e divulgação de informações, em que as notícias circulam entre os usuários, em tempo real e sem intermediários, onde quer que cada um esteja. Podemos destacar, nesse alvissareiro episódio, quatro aspectos fundamentais que, na nossa ótica, sinalizam o início de um novo tempo na divulgação das informações em particular, e nas campanhas políticas em geral, no território brasileiro: Inquestionável enfraquecimento das grandes mídias e do seu poder de manipulação das informações e da “opinião pública”. A situação falimentar do jornalismo autêntico, comprometido e deturpado, tendenciosamente, pelos órgãos da grande imprensa, a troco de benesses de grupos políticos que detêm o domínio do poder temporal. Sensível redução dos custos financeiros das campanhas políticas, sempre bancados pelo erário. Aumento do despertar dos “livres pensadores”. Inquestionavelmente, este último se destaca, segundo a nossa modesta compreensão, como o principal fator a indicar uma profunda transformação da sociedade brasileira que, no exercício e manifestação do pensamento independente deixa, cada vez mais, de ser simplesmente “massa de manobra”. Imperativo alertar, no entanto, que a liberdade criada pela Internet e as redes sociais abriu espaço enorme a um novo tipo de manipulação, muitas vezes sutil e de difícil identificação: a sofisticada elaboração e disseminação das tão alardeadas Fake News, capazes de construir, modificar ou destruir; de confundir, desorientar ou induzir os mais incautos. De qualquer forma, o livre pensar é libertador, conforme nos asseverou, há mais de dois milênios, o inolvidável Rabi Galileu: “e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará” (João 8:32), o que revelou a sua preocupação em lutar, na sua jornada messiânica, contra esse grande mal que ainda assola a nossa sociedade: a ignorância. Avante Brasil!

Guerra às Fake News

As Fake News veiculadas nas redes sociais brasileiras incomodaram muitas pessoas, principalmente neste findado 2018. Geraram desavenças e, quem sabe, muito ódio. Para se ter uma ideia da quantidade dessa pernóstica atitude, basta uma visitinha ao Boatos.com, encarregado de analisar as prováveis notícias maliciosas. Assim, na guerra às Fake News, uma das batalhas tem sido travada pelos incansáveis profissionais daquele portal que mostram, nesse vídeo, algumas notícias falsas. Ressalte-se que as análises das Fake News iniciaram em junho de 2013, segundo os dados expostos na figura abaixo. De lá para cá, até nesta data, foram analisadas 3.708 notícias falsas, nas mídias digitais brasileiras. Lembre-se que, no período considerado, foram realizadas três eleições majoritárias. Duas para Presidente, senadores, deputados federais, governadores e deputados estaduais e uma para prefeitos e vereadores. Refletir sobre as consequências das Fake News, no cotidiano das pessoas e instituições, deve ser uma de nossas tarefas diárias, quando utilizamos redes sociais. É importante evidenciar que, das análises realizadas nos dados publicados, a maior quantidade foi em 2018 (30,18), seguido pelos anos de 2017 (21,44); 2016 (16,53%); 2014 (16,18%); 2015 (10,52%) e 2013 (5,15%). Desses dados, infere-se que o crescimento, desde o início dos registros, tem sido variado. Não há, igualmente, possibilidades de atribuir um fato específico, tampouco o aumento da utilização das redes sociais. Ainda, no Ranking das cinco principais Fake News, pelo Boatos.org foram destacadas as seguintes: A greve dos caminhoneiros vai voltar; Bolsonaro forjou o próprio atentado; Pabllo Vittar namora com jogador do Coríntians; Momo, o demônio e a ameaça da Internet e Os ovos plásticos da China. Mas a guerra às Fake News, não será bem-sucedida com ações isoladas, aqui e acolá. É desafio imposto aos utilizadores das redes sociais. Cada um deles e todos devem participar ativamente das batalhas diárias. O que fazer? A franca evitação, nas escolhas dos inconsequentes compartilhamentos, é um esforço individual desejável e aconselhável. Faça isso, de forma consciente. Ao final, seremos vitoriosos! Compartilhe este post! Assim você participará das batalhas necessárias à guerra às Fake News!

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