Fundamentos do Planejamento Prospectivo Aplicados à Polícia Militar

É muito melhor arriscar coisas grandiosas, alcançar triunfos e glórias, mesmo expondo-se à derrota, do que formar filas com pobres de espírito que nem gozam muito, nem sofrem porque vivem nessa penumbra cinzenta que não conhece vitória nem derrota. Theodore Roosevelt Os “pobres de espírito” destacado Theodore Roosevelt, Jr. — […] um militar, explorador, naturalista, autor e político norte-americano que serviu como o 26º Presidente dos Estados Unidos de 1901 a 1909 […] — difere, certamente, pois são o contrário dos “pobres de espírito” citado pelo Mestre dos Mestres — Jesus Cristo — no Evangelho de São Mateus, capítulo cinco, verso três. Se me é permitida usar uma frase síntese da afirmação de Roosevelt, Jr., diria que são aqueles que ficam em “cima do muro”. Conheci muitos servidores militares estaduais que, no papel inominável de comandantes ou de assessores e integrantes de um comando, se portavam da forma explicada por Roosevelt.Jr. E não foi para esses que o Coronel Sérgio Henrique Soares Fernandes escreveu o Livro Fundamentos de Planejamento Prospectivo Aplicado à Polícia Militar. Isso porque “os pobres de espírito”, para Roosevelt, Jr., desconhecem a derrota e a vitória. Desconhecem-nas porque não lutam! Preferem manter-se na zona de conforto. O Livro de Coronel Sérgio é um compêndio de uso obrigatório pelo gestor de polícia ostensiva e de preservação da ordem pública. É um Livro para os “pobres de espírito” — citados por Jesus Cristo — que reconhecem o quanto são carentes dos saberes da gestão estratégica e tática e operacional. E que tudo fazem para conhecê-los, a fim de reunir argumentos próprios e sustentadores de autoridades naqueles misteres, sem as quais não se qualificam para o exercício legítimo da liderança. Então, desprovido da autoridade genuína dos comandantes, ao invés de influenciar comandados, tornam-se caudilhos, déspota e demagogos. É um Livro para líderes que desejam buscar o crescimento profissional e tornarem-se úteis à Instituição Militar Estadual a que pertencem. E ajudá-la a firmar-se no sentido de utilidade a que se propõe. O Coronel Sérgio é: Formado em Administração de Empresas pelo Centro Universitário Newton Paiva, tem Mestrado em Administração pela Universidade São Marcos. Também realizou cursos de pós-graduação lato sensu em Gestão Estratégica de Recursos Humanos (Centro Universitário de Belo Horizonte, Segurança Pública e Gestão Estratégica de Segurança Pública (Fundação João Pinheiro). Vale a pena conferir!
Louros sob espinhos…
Que é o homem, para que tanto o estimes, e ponhas sobre ele o teu coração, e cada manhã o visites, e cada momento o proves? Jó 7.17 Com humildade, conhecimento e sabedoria, o Professor, Jornalista e Tenente-Coronel PM João Bosco de Castro, coloca o “Louros sob Espinhos” — outra preciosa e mui bem elaborada obra literária — à disposição do público brasileiro, mais especificamente aos policiólogos de polícia ostensiva e preservação da ordem pública. Nas primeiras páginas, o autor de Louros sob Espinhos assim se manifesta: Ofereço este Livro à imagem autêntica e legítima da Polícia Militar Brasileira, especialmente ao melhor desempenho da Força Pública da Paz Social de Minas Gerais. Há, também, no Louros sob Espinhos uma apresentação do saudoso Coronel Saul Alves Martins — Ensaísta, Professor, Folcrorólogo e Profesor da Universidade Federal de Minas Gerais. Daquele Professor-Doutor, destacamos, aqui, os parágrafos inicial e final: A realidade não é o que nos parece ser, e só a pesquisa confere sabedoria: pesquisa-se para conhecer; conhecer para prever; prever para controlar. Humanize-se o policial militar, e, com certeza o reconhecimento da sociedade se fará presente. Recuar é raro na história da raça humana, parar é comum, é a estagnação. O importante não é progredir depressa, é não cessar de ir sempre em frente. Coube ao Coronel PM Ari de Abreu — Bacharel em Direito, ex-Comandante da Academia Militar do Prado Mineiro e integrante da Academia de Letras “João Guimarães Rosa” — prefaciar o “Louros sob Espinhos“.Sobre o autor e a obra, o Coronel Ari de Abreu destacou:”Considero o PROFESSOR JOÃO BOSCO DE CASTRO dono de NOTÓRIO SABER, com base em seu maciço cabedal em LITERATURA COMPARADA (ESTUDOS LITERÁRIOS), com rigorosa e escorreita metodologia científica e extraordinária autoridade literocultural, nítido e comprovado na Pesquisa Acadêmica […]. Para o Coronel Ari, a obra: […] obtém e expõe ao juízo filosófico científico e até ao senso moral a imagem de polícia militar e seus agregados congêneres, segundo a óptica da Literatura Brasileira (acrescida de elaborações intelectuais de conteúdo antropológico, histórico, filosófico, jornalístico e sociológico) em diversos estilos de época e padrões de cultura. Vale a pena conferir!
A Polícia Militar Através dos Tempos
“A história está repleta de pessoas que, como resultado do medo, ou por ignorância, ou por cobiça de poder, destruíram conhecimentos de imensurável valor que em verdade pertenciam a todos nós. Nós não devemos deixar isso acontecer de novo.”CARL SAGAN A importância da história ora evidenciada por Carl Sagan é motivo de reflexão de todo(a) cidadão(ã). Conhecer as raízes da localidade, onde se vive, das instituições públicas e privadas, é uma das formas de compreensão da cultura, da social demografia, da realidade histórica, política e econômica e do desenvolvimento sustentável. As situações favoráveis ou desfavoráveis emergentes de cada uma dessas atividades refletem significativamente nas ações individuais e coletivas das forças de proteção da localidade considerada. Consequentemente, permita-me questioná-lo(a): Você, profissional de polícia ostensiva e preservação da ordem pública, conhece as raízes históricas da organização a que pertence? Com o objetivo de orientá-lo(a) nesse desafiante mister, indico-lhe o Livro “A Polícia Militar através dos tempos – dos Primórdios ao Regimento Regular de Cavalaria” — da autoria do Coronel Leozitor Floro. Nele, além do Prefácio do saudoso Coronel Welther Vieira de Almeida — ex-Comandante Geral da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) —, você, caro(a) leitor(a) encontrará preciosas lições explicitadas no Laudo de Crítica Historiológica (Análise por Interdisciplinaridade e Intertextualização) da autoria do Escritor e Professor de Português e Jornalista deste Pontopm — João Bosco de Castro. A respeito desse autor, o renomado Escritor e Professor de Português — Coronel PM Jair Barbosa da Costa — escreveu: O Coronel Leozitor Floro, talento vocacionado para a pesquisa histórica desde os tempos de Cadete da Academia Militar, vem-se debruçando em vasta bibliografia sobre a PMMG. Como Oficial já Mestre em História, não só aprofundou e dilatou diacronicamente seu campo de busca na exploração do tema, como também escreveu sobre ele e participou de debates com reconhecidas autoridades no assunto. Era de esperar que, mais tarde, o historiador transformasse em livro todo esse trabalho. Aqui se tem, pois, A Polícia Militar através dos tempos — dos Primórdios ao Regimento Regular de Cavalaria (volume I) que se resume de forma soberba esse empenho na procura da verdade acerca de determinados fatos históricos como, por exemplo, a origem da criação da PMMG, sua data real, compleição física do Alferes Tiradentes. O ideal, a perseverança, a escolha do objeto stricto sensu a ser pesquisado, a responsabilidade e ousadia para enfrentar desafios – tudo isso, como se vê no curso desta obra, contribuiu para o resultado final, diga-se vitorioso, do pesquisador, ou seja, a oficialização da verdadeira data de nascimento da Polícia Militar de Minas Gerais. A consagração desse feito vem consubstanciada no Decreto estadual nº 33.438, de 20 de março de 1992, assinado pelo Governador. Esse fato, por si só, justificaria as 256 páginas deste primeiro volume que ainda registra, entre outros assuntos e quatro anexos, a polêmica do Autor sobre Tiradentes em contracena com o renomado professor Waldemar de Almeida Barbosa. A historiografia de Minas e do Brasil está enriquecida com mais contribuição de Leozitor Floro. Assista as cenas do enforcamento de Tiradentes, no seriado Liberdade Liberdade da Rede Globo de Televisão.