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Hospital da Brigada Militar, em Porto Alegre, inaugura novas instalações de apoio à saúde aos policiais militares

O sistema de saúde da Brigada Militar do Rio Grande do Sul (BMRS) amplia, ainda mais, a capacidade de acolhimento, atendimento e tratamento dos policiais militares gaúchos e familiares, de acordo com uma notícia publicada no portal da Instituição Militar Estadual (IME). A importância do apoio à saúde é uma certeza que assegura tranquilidade aos profissionais de polícia ostensiva e preservação da ordem pública no desempenho de suas múltiplas atividades. Leia mais informação, sobre a melhoria das instalações do Hospital da BMRS, na notícia transcrita a seguir: O novo posto de enfermagem do Hospital da Brigada Militar (HBM) de Porto Alegre foi inaugurado nesta quinta-feira (29), no bairro Assunção, em Porto Alegre, com a presença do comandante-geral da corporação, coronel Andreis Silvio Dal`Lago. Em um espaço amplo, idealizado para atender a brigadianos e seus dependentes, o posto conta com equipamentos e arquitetura modernos. Em setembro deste ano, o hospital vai completar 120 anos. O diretor-geral da instituição, tenente-coronel Igor WolWacz Junior, juntamente com o diretor técnico, major Marcelo Marafon Maino, e o diretor administrativo, major Artur Arregui Zilio, apresentou as obras executadas no primeiro semestre e projetou o que será feito ainda no decorrer de 2017. O coronel Andreis Silvio Dal`Lago também conheceu outras melhorias feitas no HBM, como as obras do Centro Clínico e da farmácia hospitalar e a ampliação da sala de observação do pronto atendimento. O capelão da BM, padre Alexandre Chaves; a gerente operacional da Fator Funcional, terceirizada do serviço de enfermagem, Julliana Blasco; o responsável pelo mobiliário do novo posto, Leonardo Lessa; a chefe de enfermagem do hospital, major Márcia; e demais funcionários também participaram da inauguração. Histórico Em setembro de 1897, inicia-se a história do HBM com a disponibilização de duas enfermarias na Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre para atendimento ao brigadiano. Em janeiro de 1907, foi instalada a primeira enfermaria da BM, localizada no bairro Cristal, para atendimento ambulatorial, sendo posteriormente criado o Setor de Atendimento no 1º Batalhão de Infantaria que se transformou na Policlínica Praia de Belas. A Enfermaria do Cristal passou a denominar-se Hospital da Brigada Militar em agosto de 1911 e, em 20 de setembro de 1971, foram inauguradas as instalações atuais do HBM. Atualmente, o hospital conta com ambulatório, Unidade de Tratamento Intensivo, centro cirúrgico, serviço de fisioterapia, odontologia, pronto atendimento, pediatria, psiquiatria, laboratório, exame de imagem e serviço social, entre outros. Fonte: BMRS.

Drauzio Varella, no Roda Viva

A participação de Drauzio Varella foi “Transmitido ao vivo em 19 de jun de 2017”, com a seguinte sinopse: Drauzio Varella é o entrevistado do Roda Viva desta segunda-feira, O médico fala sobre projetos atuais, saúde e prevenção de doenças e a questão das cracolândias nas cidades brasileiras. Com apresentação de Augusto Nunes. Participam da bancada de entrevistadores Claúdia Collucci, repórter especial do Jornal Folha de S.Paulo; Cristiane Segatto, repórter especial da revista Época e colunista de saúde da Época Online; Fabiana Cambricoli, repórter de saúde do Jornal O Estado de S.Paulo; Ana Cecília Marques, doutora em psiquiatria, professora da UNIFESP e coordenadora da comissão de drogas da Associação Brasileira de Psiquiatria; Robinson Borges, editor de cultura do Jornal Valor Econômico. Siga o Roda Viva nas redes sociais! Facebook: https://www.facebook.com/rodaviva Twitter: https://twitter.com/rodaviva   Categoria Notícias e política Licença Licença padrão do YouTube Vídeos de origem Visualizar atribuições Fonte: YouTube.

A neurocientista brasileira diz, em Israel, que Alzheimer é “doença do futuro”

Na reportagem da Rádio França Internacional (RFI), de Daniela Kresch, correspondente da RFI, em Tel Aviv, o destaque é para Michal Schnaider Beeri, Neurocientista em Tel Aviv e Professora-Assistente em Nova York. Em Israel, “ela é diretora do Centro Sagol de Neurociência do Hospital Sheeba” e leciona, no “Hospital Mount Sinai”, nos Estados Unidos, “para onde viaja pelo menos quatro vezes por ano”. A reportagem da RFI mostra o lado pessoal e o interesse profissional, evidenciando que: Mas, entre tantos compromissos, ela não esquece as origens latino americanas: Michal é filha de pai brasileiro e mãe chilena. Mas é brasileira que ela mais se sente. Ela passou a maioria da infância e juventude no Rio de Janeiro até que, aos 17 anos, se mudou para Israel. Hoje, ela é um dos principais nomes no estudo do Mal de Alzheimer, doença que ainda não tem cura, mas tem prevenção. “A minha pesquisa foca no desenvolvimento da Doença de Alzheimer”, conta Michal. “O meu interesse principal são os fatores de risco e fatores de proteção e a maioria do meu trabalho nos Estados Unidos constitui pesquisar grupos grandes de pessoas e tentar coletar dados, o máximo possível de dados sobre as pessoas, sobre as doenças, sobre o lifestyle, sobre sangue, fazer ressonância magnética do cérebro e etc para poder ver essas pessoas e verificar a situação cognitiva deles durante anos e anos e ver quais esses fatores que estão predizendo a doença ou fatores de proteção, fatores que, apesar de você estar ficando velho, você ainda não tem a doença”, afirma. Destaca também o lado intelectual, mostrando-a como uma poliglota: Falar quatro línguas – português, espanhol, inglês e hebraico – ajudou na vida profissional e pessoal. Michal fala com os irmãos em português, com a mãe em espanhol, hebraico com o marido e os três filhos e inglês com os colegas de trabalho nos Estados Unidos, onde morou por dez anos, de 2001 a 2011. Com o aumento da imigração de brasileiros para Israel por causa da crise econômica, ela tem usado bastante o português para ajudar novos imigrantes a se adaptar no país. A língua brasileira também ajuda profissionalmente. Mas o espanhol ajuda mais ainda. “Olha, para ser sincera, o que ajudou foi o espanhol. Porque, nos Estados Unidos, quando eu cheguei, em 2001, em Mount Sinai especificamente, em Columbia também, não havia quase pessoas que falavam espanhol e que tinham PhD”, diz a neurocientista. “Então eu acho que, nas entrevistas que eu fiz, eles podiam estar até meio interessados no que eu falava, mas na hora em que eu falava que eu sou fluente em espanhol, eu sentia aquela coisa de: ‘boom, you have a job’”. E a opinião da neurologista sobre “a doença de Alzheimer” e os fatores de risco, esclarecendo que: Tanto em Israel quanto nos Estados Unidos, Michal pesquisa o desenvolvimento da doença de Alzheimer em humanos. Ela identifica diversos fatores de risco, além da genética. Os mais conhecidos são diabetes e seus sintomas, hipertensão, níveis altos de colesterol e triglicerídios, excesso de peso e estresse. Quem quiser evitar ter a doença de Alzheimer, no futuro, precisa levar uma vida saudável para o coração e também para a mente. “O que faz mal para o coração, faz mal para o cérebro”, explica Michal. “Ou seja, se vocês cuidam do seu peso, fazem ginástica, não fumam, se esforçam para comer bem para não ter colesterol alto, não ter hipertensão, e ativam o cérebro… Mas ativar, ativar! Às vezes as pessoas dizem: ‘ah, eu leio jornal’. Eu falo: ‘ler jornal é bobeira’. Primeiro porque é triste ler jornal, mas também porque o que a gente procura é uma atividade mental esforçada de uma forma um pouco parecida com o músculo. Se você para de fazer ginástica, para de fortalecer o músculo, o músculo vai diminuir”, explica. Doença do futuro Para Michal Schnaider Beeri, o mundo precisa se preparar para um futuro com cada vez mais idosos e, portanto, cada vez mais Alzheimer. A doença só foi identificada há pouco mais de 100 anos porque, antes disso, não era comum que alguém vivesse mais do que 50 anos. Hoje, de 2% a 4% das pessoas com mais de 65 anos apresentam sinais de Alzheimer e metade das pessoas com mais de 85 anos, têm a doença. Quer dizer: se, por um lado, o desenvolvimento da medicina e da tecnologia fez os seres humanos viverem mais, por outro, abriu uma caixa de Pandora de novas patologias. “Se vocês forem para a África, vão ver que, infelizmente, porque a mortalidade é tão grande lá, praticamente não se tem Alzheimer. E, no mundo moderno, onde a medicina está melhorando tanto e que os nossos filhos vão, provavelmente, viver até 100 anos, a doença está ficando cada vez mais prevalente. E eu acho que, quando a gente começar a passar os 100, os 110 anos, o que provavelmente vai acontecer, vamos nos deparar com doenças novas, as quais ainda não conhecemos”, finaliza a neurocientista. Fonte: RFI.

Congressos Brasileiros das Associações de Saúde das Instituições Militares Estaduais

Serão realizados em Goiás, no período de 22 a 24 de Junho deste ano, os seguintes eventos: XXI Congresso da Associação Brasileira de Saúde das Polícias Militares e Corpos de Bombeiros Militares XIV Congresso da Academia Nacional de Saúde das Polícias Militares e Corpos de Bombeiros Militares IV Encontro de Saúde Mental Clique aqui, para acessar a programação dos eventos.

Polícia Militar da Bahia implementa o “gerenciamento de estresse e técnicas de respiração”.

A exemplo do que já foi publicado neste Pontopm […] todos os profissionais de polícia ostensiva e preservação da ordem pública estão sujeitos ao estresse, independente do local — seja nos aquartelamentos ou nas ruas —, ou da atividade — administrativa ou operacional — desenvolvida. Observa-se, também, que os profissionais — entre 25 e 41 anos e mais propensos ao estresse — integrantes das categorias de maior potencial, físico e maturidade profissional etc., de empregabilidade funcional”.[…] A conscientização de que é preciso buscar os meios adequados para prevenir situações desconfortáveis para os policiais militares, tem sido uma das metas da maioria das instituições militares estaduais. E, nessa direção, a Polícia Militar do Estado da Bahia, segundo nota publicada no seu portal, demonstra a importância de proteger seus membros, a fim de que possam continuar a proteger os cidadãos e comunidades baianas. Leia, na íntegra, a nota publicada pela PMBA: A Polícia Militar, por meio do Departamento de Promoção Social (DPS), realiza entre os dias 2 a 5 de maio, das 8h às 11h, no auditório do Colégio da Polícia Militar – CPM Lobato, o Programa de Gerenciamento de Estresse e Técnicas de Respiração. Promovida pela Organização Arte de Viver, a iniciativa visa preparar policiais militares para o enfrentamento das ocorrências de alto risco, bem como oferecer aos profissionais condições para melhorar a qualidade de vida. Participarão dessa primeira turma 200 policiais de diversas unidades da Corporação. O quê? Programa de Gerenciamento de Estresse e Técnicas de Respiração. Quando? De 2 a 5 maio, das 8h às 12h. Onde? Auditório do Colégio da Polícia Militar – CPM Lobato, situado na Rua Joanes da Península, s/nº, no bairro Lobato. Quem? 200 policiais militares.

Sedare dolorem opus divinum est

Os profissionais de polícia ostensiva e preservação da ordem pública brasileiros são assistidos constantemente pelos notáveis servidores militares da área de saúde. Distribuídos nas respectivas instituições militares estaduais, ocupam os mais diversos cargos táticos e técnicos, tanto na gestão estratégico-institucional e tático-executiva, onde cooperam, firmes aos compromissos profissionais prestados e certos da magnânima missão de agentes indispensáveis nas ações de Sedare dolorem opus divinum est! Os dados brasileiros publicados pela Agência Brasil são poucos auspiciosos, conforme se vê a seguir: A depressão tem tratamento e o primeiro passo é conversar sobre o assunto. Essa é a proposta da Organização Mundial da Saúde (OMS) no Dia Mundial da Saúde, lembrado hoje (7). A doença, segundo a entidade, afeta pessoas de todas as idades e estilos de vida, causa angústia e interfere na capacidade de o paciente fazer até mesmo as tarefas mais simples do dia a dia. “No pior dos casos, a depressão pode levar ao suicídio, segunda principal causa de morte entre jovens de 15 a 29 anos”, destacou a OMS. “Ainda assim, a depressão pode ser prevenida e tratada. Uma melhor compreensão sobre o que é a doença e como ela deve ser prevenida e tratada pode ajudar a reduzir o estigma associado à condição, além de levar mais pessoas a procurar ajuda”, completou a entidade. Números em ascensão O número de pessoas que vivem com depressão, segundo a OMS, está aumentando – 18% entre 2005 e 2015. A estimativa é que, atualmente, mais de 300 milhões de pessoas de todas as idades sofram com a doença em todo o mundo. O órgão alertou ainda que a depressão figura como a principal causa de incapacidade laboral no planeta. Saiba Mais Depressão: diagnóstico precoce evita agravamento e casos crônicos da doença “A depressão é diferente de flutuações habituais de humor e respostas emocionais de curta duração aos desafios da vida cotidiana. Especialmente quando de longa duração e com intensidade moderada ou severa, ela pode se tornar um sério problema de saúde”, destacou a organização. Os dados mostram que quase 800 mil pessoas morrem anualmente em razão de suicídio. Depressão no Brasil De acordo com a OMS, cerca de 5,8% da população brasileira sofrem de depressão – um total de 11,5 milhões de casos. O índice é o maior na América Latina e o segundo maior nas Américas, atrás apenas dos Estados Unidos, que registram 5,9% da população com o transtorno e um total de 17,4 milhões de casos. O levantamento mostra que, além do Brasil e dos Estados Unidos, países como a Ucrânia, Austrália e Estônia também registram altos índices de depressão em sua população – 6,3%, 5,9% e 5,9%, respectivamente. Entre as nações com os menores índices do transtorno estão as Ilhas Salomão (2,9%) e a Guatemala (3,7%). A prevalência na população mundial, segundo a OMS, é 4,4%. Falhas no acesso ao tratamento A organização também alertou que, apesar da existência de tratamentos efetivos para a depressão, menos da metade das pessoas afetadas no mundo – e, em alguns países, menos de 10% dos casos – recebe ajuda médica. As barreiras incluem falta de recursos, falta de profissionais capacitados e o estigma social associado a transtornos mentais, além de falhas no diagnóstico. “O fardo da depressão e de outras condições envolvendo a saúde mental está em ascensão em todo o mundo”, concluiu a OMS, ao cobrar uma resposta compreensiva e coordenada para as desordens mentais por parte de todos os países-membros. Mas cada um(a) de vocês não se detém, diante da numerologia estrondosa, pois, aprenderam, que uma vida é uma vida e dispensar-lhe o melhor cuidado é sempre feito como se fosse o último. Deus abençoe você, profissional da área de saúde, neste Dia Mundial da Saúde! Fonte: Texto (AgênciaBrasil) e foto (PMMG).

Na França, o “amigo do homem” auxilia na detecção precoce do câncer!

O Instituto Curie, na França, conforme divulgou a RFI, nesta terça-feira (14), adota novo procedimento de “detecção precoce de tumores cancerosos e a grande curiosidade do novo protocolo é a mecânica da pesquisa”. A detecção ocorre, a partir do olfato de cães, cerca de mil vezes mais apurado que o dos humanos” e mais eficiente que o “nariz eletrônico”. Isso porque “a taxa de acerto, que deixou os especialistas da Academia de Medicina da França estupefatos, é de 100%”. Denominado “protocolo KDOG”, o programa “nasceu duma parceria entre as pesquisas de uma ex-enfermeira sobre o cheiro de tumores cancerosos e o trabalho de um adestrador de cães especializados em achar explosivos”. Nesse sentido, “treinados especialmente por uma equipe multidisciplinar do Instituto Curie”, os cães Thor e Nikios, da raça pastor-belga, “cheiram pedaços de tecido com suor de pacientes durante o processo”. Os “resultados anunciados são, no mínimo, impressionantes: 100% de eficácia na detecção de câncer de mama, num teste realizado com 130 pacientes voluntárias. Conforme noticiado, “Aurélie Thuleau, bióloga responsável pelo novo protocolo no Instituto Curie, disse que: O objetivo do projeto KDOG era um desafio, que consistia em responder a duas questões. A primeira, se o câncer tem um cheiro específico, e a segunda, se os componentes voláteis do tumor seriam capazes de transpor a barreira cutânea e, portanto, se eles poderiam ser detectados precocemente desta forma. Nós conseguimos responder positivamente a estas duas questões porque, no projeto KDOG, as pacientes ficavam com uma pequena toalha debaixo do seio a noite inteira. Sabemos que a detecção através da pele funciona. Isso é uma grande vitória, porque o objetivo de KDOG agora é se dirigir a tipos de cânceres que encontram mais dificuldade em serem detectados precocemente, como o câncer de ovário. Quando tivermos feito os estudos clínicos para validar o protocolo com o câncer de mama, nós nos dirigiremos ao câncer de ovário. Após destacar que o procedimento é um “protocolo médico extremamente confiável, barato e não invasivo” e “o grande trunfo é o poderoso olfato dos cães”, Aurélie Thuleau enfatizou com as seguintes explicações: um dos grandes benefícios do projeto KDOG será, com certeza, poder exportar esse protocolo para países mais pobres, onde a população tem pouco ou nenhum acesso a scanners e outros serviços de diagnóstico médico por meio de imagens. É um método não invasivo, menos doloroso, é mais facilmente exportável para outras regiões ou países. Muitas empresas tentam realizar a detecção eletrônica dos odores, o chamado ‘nariz eletrônico’. Não é muito eficaz, eles detectam apenas sobre um, dois, três ou quatro componentes voláteis. Nós sabemos que o nariz do cachorro é mil vezes mais poderoso do que o do homem, mesmo com quantidades mínimas de amostras, e nós descobrimos que, na verdade, o cachorro é capaz de detectar um conjunto de componentes voláteis. O ‘nariz eletrônico’ é uma técnica que continuará a ser utilizada, mas em matéria de detecção precoce do câncer o cachorro é muito superior à tecnologia. Os Estados Unidos são extremamente precursores nesta técnica porque eles conseguem detectar o câncer de próstata com 98% de eficácia. A diferença com o projeto KDOG é que no caso deles, os cães cheiram diretamente a urina, no caso de câncer de próstata, ou o hálito dos pacientes, no caso de câncer do pulmão. Vários países começam a se interessar por este método de detecção precoce. A diferença com o projeto KDOG é que não existe contato entre cães e pacientes, você com certeza não verá os cachorros nos corredores do hospital cheirando os seios de nossas pacientes. Apoiado para a continuidade dos “testes clínicos pelos próximos três anos”, o “Instituto Curie na Academia Nacional de Medicina da França” tornará o método “disponível para toda a população francesa a partir de 2020”. Fonte e Foto: RFI.

Câncer e Condições Socioeconômicas.

Há relação entre as condições de vida e saúde das pessoas? A resposta é sim, pois, “segundo o estudo do Instituto da Saúde e da Pesquisa Médica da França (Inserm), cerca de 15 mil casos da doença poderiam ser evitados melhorando as condições de vida das camadas mais desfavorecidas da população”. Nos estudos liderados liderado pela pesquisadora Joséphine Bryère, descobriu-se que: […] pessoas em piores condições socioeconômicas estão mais propensas a desenvolver certos tipos de câncer, como câncer de estômago, do fígado, do pulmão e, no caso das mulheres, câncer do colo do útero. […] tanto em homens como mulheres das camadas mais pobres da população francesa, foram detectados uma maior incidência de câncer do estômago, do fígado, lábios, boca e faringe. Já apenas na camada masculina da população, câncer da laringe, esôfago, pâncreas, bexiga e pulmão são os que têm maior incidência. Entre as mulheres mais pobres, casos de câncer do colo do útero são os mais frequentes. Guy Launoy, o co-autor dos estudos realizados, assim “explicou a maior incidência de determinados tipos de câncer nas populações mais carentes”: “O cigarro e a má alimentação são fatores de risco de alguns tipos de câncer que são socialmente determinados. Por exemplo, é mais fácil uma pessoa parar de fumar quando ela tem um bom trabalho e quando tudo vai relativamente bem na sua vida, do que uma pessoa desempregada com dificuldades financeiras. No caso específico das mulheres mais pobres, onde verificamos maior incidência de câncer do colo do útero, a explicação é a maior incidência do papilomavírus entre a população mais desfavorecida.” Verificaram-se, também, que “Nas classes sociais mais abastadas na França, os cânceres mais comuns são de próstata, dos ovários e melanomas. Para os dois últimos, os pesquisadores ainda não têm esclarecimentos hoje sobre sua incidência na população mais rica”. Na notícia, foi destacado que: No Brasil, o mesmo fenômeno é verificado. No entanto, os diferentes tipos de câncer e a incidência nas populações são detectados por regiões, de acordo com a presidente do Departamento Científico de Cancerologia da Associação Paulista de Medicina, Célia Tosello de Oliveira, professora da Faculdade de Medicina de Jundiaí (SP). De acordo com a RFI, “A especialista salienta que hospitais e tratamentos de qualidade também são mais raros nas regiões norte e nordeste”, de modo que: “Nas regiões mais ricas, no sul e no sudeste, têm mais casos de tumores do tubo digestivo, porque é onde existe uma ingestão maior de produtos industrializados. A quantidade de hormônios presentes nestes alimentos também aumenta a incidência de câncer de mama nesta parte do Brasil. Já no norte e no nordeste, a incidência de câncer do colo do útero é muito maior porque não se realiza tanto quanto se deveria o exame de Papanicolau” […]. “Nessas regiões, a população é mais dispersa e não se concentra tanto nas cidades. E, infelizmente, o serviço nesses locais mais afastados não é de qualidade, há menos médicos, enfermeiras, menos capacitação desses profissionais de saúde e muitas vezes o diagnóstico das doenças é tardio”[…]. Célia Tosello de Oliveira enfatiza que “campanhas de informação eficazes e abrangentes sobre os fatores de risco das doenças são essenciais”. Destaca, também, “recente trabalho realizado pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca) que conseguiu reduzir significativamente a quantidade de fumantes no Brasil”, destacando que o “aumento da incidência de algumas doenças” ocorre porque: “[…] na maioria das vezes, o acesso desta informação é mais difícil nos Estados mais carentes do país. A consequência é que a população mais desfavorecida não busca os serviços de saúde”. Nas explicações de Launoy, segundo a notícia, “ não há dúvidas de que é preciso melhorar o acesso da população mais pobre à saúde, além de encontrar mecanismos diferentes para lutar contra o câncer nas diferentes populações em que são detectados”. Afinal, “a equipe de pesquisadores do Inserm também ressalta que a evolução das políticas de saúde pública implica também em melhores políticas de educação, urbanização, transporte e emprego”, indicando que: “É necessário ir mais longe e, sobretudo, desenvolver essa pesquisa em diferentes populações, tentando realizar novos procedimentos e verificando se novas práticas diminuem as desigualdades no acesso aos tratamentos. Sabemos que há políticas públicas com esse objetivo, mas precisamos de dispositivos mais eficazes”. Fonte: RFI. Crédido da Foto destacada: Pixabay.

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