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O “ACADEMIA CÉREBRO” E A QUALIDADE DE VIDA DOS SERVIDORES DA PMMG

O “Academia do Cérebro” (CERAPM) à qualidade de vida dos servidores da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) é um programa criado, em 2023, na Academia de Polícia Militar (APM)da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG). Firmado nas diretrizes da Organização Mundial de Saúde (OMS), o CERAPM objetiva “(…) fomentar o bem-estar integral, físico, mental, espiritual e o desenvolvimento socioemocional dos participantes (…). Nele participam “os militares – ativos e veteranos – e funcionários civis, num espaço de desenvolvimento cognitivo, na busca do equilíbrio, entre a vida profissional e pessoal, por meio de práticas que melhorem a qualidade de vida, o desempenho [profissional] e as relações interpessoais (…). Sediado nas instalações da APM, o CERAPM tem sido apoiado pelas Escola de Formação e Aperfeiçoamento de Sargentos (EFAS); Associação Feminina de Assistência Social (AFAS), além da  parceria com a Fundação Brasileira de Xadrez.  Nesse programa, são desenvolvidas — em duas vezes por mês, durante duas horas e meia — sessões “dinâmicas específicas para cada grupo, que são acompanhados/e ou monitorados por psicólogos”. Assim, ocorre o atendimento ao pessoal das Unidades (intermediária e de apoio) à execução do Sistema de Ensino da PMMG, especialmente “os discentes dos cursos de Formação de Oficiais (CFO), de Habilitação de Oficiais (CHO), Formação de Sargentos (CFS), Formação de Soldados (CTSP), como também funcionários civis e os policiais militares veteranos.” A idealização e coordenação  técnica do CERAPM são da Psicóloga e major PM — Joice Lima Carvalho de Paula —, mediante o apoio técnico e administrativo do sargento PM Giovani.  Segundo a oficiala, trata-se de  “um passo histórico” da organização, na conquista de “um espaço voltado exclusivamente para o cuidado da saúde mental e da qualidade de vida”, pois, É tempo de cuidar de quem cuida.  A participação aos encontros dos grupos programados é voluntária, e os pretendentes poderão inscrever-se nos “Painel Administrativo (PA) – Academia do Cérebro; site www.academiadocerebropmmg.com.br, ou pelo e-mail: academiadocerebrocerapm@gmail.com. Fonte: PMMG

Isolamento Social, números e retórica

O Isolamento Social é um artifício utilizado pelas sociedades com o objetivo de mitigar as ações deletérias de um agente que circula no meio-ambiente, não tem a capacidade de prevenir as consequências à exposição desse agente que pode ser químico, biológico ou físico. Como medida extrema decorrente de uma norma imperativa do Estado, não é uma medida de claustro e sim uma medida de condicionamento do direito de ir e vir, definindo as cadeias econômicas abrangidas e as pessoas que passam a ter um salvo-conduto de circulação. No Isolamento Social o cidadão permanece no exercício do direito às necessidades essenciais à sobrevivência, quais sejam a alimentação, a saúde e a segurança. Esse exercício do direito é condicionada ao tempo esencial para mitigação dos efeitos deletérios decorrentes da exposição excessiva ao agente químico, biológico ou físico. A mitigação no Isolamento Social é uma hipótese de se alcançar a plena eficácia de um sistema sem no entanto causar a ruptura desse mesmo sistema, é em suma, a compatibilização do sistema dentro das demandas da sociedade e as ofertas da própria sociedade. O Isolamento Social é uma alternativa que o  Estado impõe ao seu povo em medida de contenção a algo que ele não tem capacidade de resposta. Existem muitos agentes químicos, biológicos e físicos no meio-ambiente, com consequências deletérias e controladas pelo Estado e que o povo aceita, convive, sobrevive e alguns morrem.   O monóxido de carbono é um agente químico deletério, que o povo aceita, convive, sobrevive e alguns morrem, por ser a forma de produzir energia aos motores que permitem ao povo deslocar do ponto A ao ponto B e na mesma medida, fazer funcionar matrizes de geração de energia essenciais à rotina de muitos povos. Os Estados como forma de mitigação da exposição ao monóxido de carbono recomenda não sair de casa em determinados dias, rodízios de veículos, proibição de circulação de veículos, instalação de detectores de níveis de emissão de monóxido de carbono. Ou  seja pode e acontece de determinar o Isolamento Social, não como forma de prevenção, mas como forma de mitigar as consequências da exposição ao agente químico. Por conhecer adequadamente o processo e produzir medidas de eficácia na mitigação da exposição ao monóxido de carbono, as doenças decorrentes e as mortes resultantes, passam a ser aceitas como recorrentes pela sociedade. Obviamente que não vamos falar das câmaras de combustão da 2ª GGM, onde a exposição excessiva ao agente químico leva à morte, o verbo no presente, pois se aplicam ainda hoje os conceitos. Agentes físicos deletérios que a sociedade convive e também conhece as medidas profiláticas,  são os raios ultra-violeta e infra-vermelho, as consequências podem ser mitigadas pela utilização de fármacos protetores de larga utilização e conhecimento nas sociedades.  Não vamos aprofundar, mas apenas pontuar sobre aquilo mais recorrente, que diuturnamente somos alimentados com informações, quer seja através de uma propaganda comercial dos fármacos de proteção contra raios ou das Organizações Não-Governamentais que tratam de temas relativos à Ecologia e abordam os combustíveis fósseis. O agentes biológicos, até que a sociedade possa compreender os efeitos deles no organismo humano e construir hipóteses de respostas geneticamente modificadas, demandam condicionantes próprias ao caso concreto. As ações de mitigação contra um agente biológico são semelhantes a qualquer animal, o contato deve ser evitado, a exposição ao agente biológico não tem como prevenir, pois está no meio-ambiente, deve-se buscar a menor exposição à carga biológica, para que os efeitos deletérios sejam reduzidos ao número menor de indivíduos, proporcionando ao Sistema o alargamente do tempo necessário para a busca de uma solução. A busca da solução adequada, obviamente que seria um antídoto, mas em muitos casos não se chega ao antídoto e o agente biológico acaba por desaparecer. Enquanto não se tem certeza da não circulação do agente biológico, quer seja pela aplicação de um antídoto ou pelo seu desaparecimento, as melhores medidas são as recorrentes em protocolos. Pois elas determinam um padrão que permite validações oportunas e a não incidência de erros passados. Os números numa situação de exposição a agentes biológicos, que circulam no meio-ambiente de todo o planeta só expressam a quantificação física deles próprios, não permite outra interpretação que não seja número. Não se pode dizer que a taxa de letalidade na sociedade X foi insignificante em relação aos expostos ao agente biológico, sendo que aquela sociedade aplicou testes à uma parcela significativa de seu povo ao passo que outra sociedade com menos recursos, onde os testes eram escassos, a taxa de letalidade foi altíssima. Isso é uma retórica. Da mesma forma é retórica querer precipitar o ápice da curva de infecção sem ter recursos suficientes para atendimento da população e colocar o povo em risco de sucumbimento. Esse sim seria um crime de lesa-humanidade, porque as ações de mitigações já estão descritas no protocolo de uma Agência Reguladora Internacional e relegar algo mundialmente acreditado por Organismo das Nações Unidas é susceptível ao Tribunal Penal de Haia.  É retórica também o falseamento de dados, quando se adotam procedimentos tendentes a desqualificar uma situação, em proveito de uma pretensa eficácia do sistema, ao transferir vulneráveis para um prédio que vai à ruína e se estabelece a causa da morte como esmagamento mecânico, no caminho idêntico quando uma Instituição qualquer em situação hipotética, desqualifica uma situação vunerável para casos menos graves, como por exemplo um crime de latrocínio ser tratado como lesão corporal seguida de morte. É uma retórica porque serve a interesses de supremacia de um Estado, de uma Ideologia ou de uma Corrente Política, quando na verdade o interesse deve ser da humanidade.  A taxa de letalidade de um agente biológico só pode ser dimensionada se aplicada proporcionalmente igual em todas as sociedades onde ocorreu a circulação do agente biológico, o mesmo padrão de testes, com o mesmo proporcional de indivíduos. 

A indisposição física e/ou mental dos profissionais de polícia ostensiva e preservação da ordem pública

Será que os comandantes têm conhecimento sobre a saúde física e/ou mental dos seus comandados? Um (a) profissional de polícia ostensiva e preservação da ordem pública com indisposição física ou mental pode comprometer o sucesso de uma missão? Há possibilidades de riscos para si próprio(a)? Para a equipe de trabalho? Esses questionamentos quase sempre se perdem, em meio aos ingentes varejos das rotineiras atividades policiais militares. Conhecê-los e dimensioná-los é prevenir situações indesejáveis. Sobre a indisposição física e mental de policiais, há uma notícia — na revista da Federação Policial da Inglaterra e do País de Gales (PFEW), na edição de junho/julho de 2017, na página 28 —, indicativa do resultado de uma pesquisa realizada em fevereiro de 2016, com a participação de 16.841 policiais de 43 unidades operacionais de polícia. Dentre os pesquisados, 58% responderam que deixaram de trabalhar, nos últimos 12 meses, porque se encontravam indispostos física ou psicologicamente. 29 % afirmaram ter se ausentado do trabalho, pelo menos um dia, devido ao estresse, à depressão ou à ansiedade. A notícia enfatiza que o estudo da pesquisa era Demanda, Capacidade e Bem-estar nas atividades policiais, com a finalidade de analisar não apenas o absenteísmo, mas, também, o presenteísmo, que é o ato de comparecer ao trabalho enquanto se está doente, e o abandono, quando os policiais usam os dias de férias anuais ou de descanso para se recuperar de uma daquelas doenças. O resultado mais surpreendente indica que, dentre os respondentes, 90% admitiram ter trabalhado, em uma ou mais ocasiões, enquanto não estavam  bem fisicamente, e, 65% deles, trabalharam, quando não se sentiam mentalmente bem. Além disso, 59% dos entrevistados haviam usado licença ou feriado para superar uma doença física ou psicológica. Outro destaque da notícia, foi a afirmação de Jason Kwee, do Subcomitê de Saúde e Segurança da PFEW, de que os resultados não eram surpreendentes, pois houve uma queda de 14% no efetivo policial britânico, ao longo de sete anos. Esse resultado aumentou a pressão sobre os demais policiais, afirmou, justificando-se, com os números expostos pelo Ministério do Interior, que a quantidade total do efetivo era de 143.734, em 2009, e diminuiu, para 122.859, em setembro de 2016. Kwee destacou, ainda, que o “estigma da saúde mental” pode mascarar a verdadeira escala do problema e indaga: “quantas ausências que são rotuladas de doença física são realmente devido ao estresse? Além disso, enfatizou, primeiramente, que “a mensagem alarmantemente clara da pesquisa de bem-estar é que as forças estão sob pressão e os cortes tiveram – e continuam tendo – um impacto na entrega e na vida dos oficiais. Toda ausência adicional do estresse aumenta ainda mais a carga sobre os que ainda estão no trabalho. E que o “policiamento é uma vocação onde os policiais estão orgulhosos de servir suas comunidades e muitas vezes o fazem em risco para sua saúde. Eles entrarão e continuarão independentemente e isso não é saudável. É uma triste reflexão sobre o serviço que os policiais estão usando dias de licença e descanso para se recuperar da doença “. E então? Com a palavra os gestores de pessoas… Fonte: PFEW e Foto.

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