Ao assistirem ao vídeo ou veem as fotografias sobre o Treinamento Físico Programado (TFP) dos policiais, as pessoas têm entendimentos diversos. Na maioria das vezes — por desconhecerem o propósito pedagógico das diversas etapas da formação —, simplesmente criticam.
No vídeo, vemos partes do desenvolvimento de um TFP, realizado por soldados alunos do Curso Técnico de Segurança Pública (CTSP), do Sétimo Batalhão, em Bom Despacho – MG.
Nas fotos, há imagens de cadetes do Federal Bureaux Investigations (FBI), durante os treinamentos realizados na Academia daquela instituição, localizada em Quantico, no Estado da Virgínia.
Os alunos do CSTP serão os futuros profissionais de polícia ostensiva e preservação da ordem pública. Os cadetes do FBI serão os futuros investigadores e analistas do Departamento Federal de Investigações dos Estados Unidos.
Qual é o porquê da semelhança, na formação desses profissionais?
Parece oportuna, a citação de C.S. Lewis (1898-1963):
Desde que servi na infantaria, durante a Primeira Guerra Mundial, me desagradam as pessoas que, cercadas de segurança e conforto, fazem exortações aos homens na frente de batalha.
A respeito desse Filósofo Cristão e Autor de “Cristianismo puro e simples” e “As Crônicas de Nármia”, dentre outras obras, Katleen Norris, assim se manifestou:
Ainda rapaz, C.S. Lewis serviu nas pavorosas trincheiras da Primeira Guerra Mundial e, em 1940, quando as bombas começaram a cair sobre a Inglaterra, se alistou como oficial da vigilância antiaérea e passou a dar palestras para os soldados da Royal Air Force, homens que sabiam, com quase toda certeza, que seriam dados como mortos ou desaparecidos depois de apenas treze missões de bombardeio.
Essas observações são para os que — desprovidos de argumentos factuais e manuseio inadequados de técnicas consagradas nas pesquisas científicas —, insistem simplesmente em criticar e criticar alguns aspectos da formação do profissional de polícia ostensiva e preservação da ordem. Alguns desses críticos, talvez, até tiveram alguma experiência na caserna; outros, até conviveram e, quem sabe, ainda convivem nas casernas.
Conhecer o verdadeiro propósito da formação de um profissional é muito importante. Principalmente se se tratar de profissional de polícia ostensiva e preservação da ordem pública, que se compromete com a proteção do seu semelhante … “mesmo com o sacrifício da própria vida”.
Além disso, a incompreensão dos verdadeiros propósitos da formação do policial militar, tem motivado algumas “pesquisas”, até mesmo por mestrandos e doutorandos, divulgadas às escâncaras na web. Algumas delas não se sustentam, seja pelas considerações destacadas anteriormente, ou por mentiras descabidas, assim destacadas por João Bosco de Castro
Com a mentira, inviabiliza-se o Desenvolvimento Humano, murcham-se as esperanças na Prosperidade Universal, fenecem as Ciências, titubeia a Filosofia, estultifica-se a Estética, desnorteia-se a Deontologia, arruína-se a Moral, cambaleia a Ética, atrofia-se o Pensamento, depaupera-se o Trabalho, insensibiliza-se o Patriotismo, emperra-se a Tecnologia, fulmina-se a Educação — torpedeia-se o Ensino, estupra-se a Pesquisa, invalida-se a Extensão e esfarrapa-se o Treinamento! —, desestabiliza-se o Homem, coisifica-se a Vida e sepulta-se a Verdade!
Com a mentira, as Ciências Militares da Polícia Ostensiva não passam de demagógico arremedo e infame pantomima da Preservação da Ordem Pública, nas formidáveis trevas da desconfiança comprometidas com a intranquilidade. Esse caos soterra a Ciência, à míngua da Verdade!
É importante ressaltar que todos os profissionais de polícia ostensiva e preservação da ordem pública, fizeram treinamentos físicos programados. Todos, sem exceção, tais como aqueles da cidade de Rio Verde – GO, da cidade do Rio de Janeiro-RJ e da cidade de Belém do Pará, inclusive, o Coronel Eduardo e a Coronel Helena, dentre milhares de outros brasileiros, valentes guardiães de suas comunidades.
Certamente que, não apenas o TFP, mas todas as atividades da formação policial militar devem ser conduzidas segundo os princípios que tutelam todos os direitos e a dignidade da pessoa humana. Aliás, para esse mister, aos líderes condutores das atividades, a lição de João Bosco de Castro quando afirma que:
Comandante não é quem manda com… Tal arranjo etimológico não passa de trança retórica, troça de enganador. Só os malpreparados mandam: com alguém, ou sem ninguém, ou com seus botões!… Mandar é medíocre. Orientar é sublime. Comandar, como ducar, ou educar, é excelso e necessário, […].