A proteção devida às famílias, nas comunidades, é um desafio que os profissionais de polícia ostensiva e preservação da ordem pública devem superar.
Nos tempos de dificuldades, independente da condição que aflige as famílias que, desemparadas e desprotegidas, se tornam vítimas não apenas do contexto social, mas principalmente das pessoas do próprio ambiente familiar. Invariavelmente, as mulheres, crianças e adolescentes são vitimizadas.
Nesse sentido, as polícias militares desenvolvem estratégias com ações protetivas para assegurar os direitos humanos devidos às mulheres, crianças e adolescentes. E uma dessas estratégia, na proteção devida à mulher, tem sido desenvolvida pelas patrulhas “Maria da Penha”.
Daí, certamente, a preocupação da Polícia Militar do Estado do Espírito Santo (PMES), na capacitação de seus policiais militares para cumprirem tão nobilitante missão.
Leia mais detalhes, na notícia publicada, no portal da PMES, e transcrita a seguir:
Na manhã desta terça-feira (20), aconteceu no auditório do Quartel do Comando Geral (QCG) a solenidade de abertura do curso para integrantes da “Patrulha Maria da Penha” e equipes equivalentes. O evento contou com a presença do diretor de Direitos Humanos e Polícia Comunitária, coronel Cassio Clay Bassetti, do subcomandante de Polícia Ostensiva Metropolitana, tenente-coronel Antônio Marcos de Souza Reis, do secretário de Estado de Direitos Humanos, Júlio Pompeu, do superintendente de Polícia Regional Metropolitana, o delegado Sérgio Almeida de Mello e da gerente de Proteção à mulher da Sesp, Daniella de Souza Figueiredo.
O curso tem como objetivo capacitar os profissionais de segurança pública envolvidos no projeto “Patrulha da Maria da Penha” a fim de realizar visitas tranquilizadoras às mulheres vítimas de violência doméstica e familiar em todo o Estado. As instruções iniciaram hoje e encerrarão na próxima sexta-feira (23). Trinta e seis policiais militares participam do curso, além de dez pessoas de instituições convidadas.
Segundo o delegado Sérgio Almeida de Mello, a capacitação desses policiais militares os tornará qualificados e ainda mais aptos a atuar no atendimento às mulheres vítimas de violência doméstica e familiar.
Para o tenente-coronel Souza Reis, o lar é uma instituição que precisa ser preservada, e a mulher, como figura central e referência de afeto e zelo precisa ser protegida. O curso, portanto, vem para instruir e especializar esses profissionais a prestar os cuidados necessários a essas mulheres.
Em sua fala, o secretário Júlio Pompeu disse que “Patrulha Maria da Penha” é a mão amiga da Polícia Militar no apoio às mulheres vítimas de violência doméstica. “Esses policiais militares serão presença importante na vida dessas pessoas, que muitas vezes pensam estar sozinhas nessa luta. Coragem, nobreza e sensibilidade às questões sociais são o que precisamos para nos doar a essa missão e oferecer um atendimento mais humanizado a quem precisa”, finalizou.
Fonte: PMES.