Policiais militares mineiros na proteção da infância e da juventude
O município de Ituiutaba — no Triângulo Mineiro — é sede do 54º Batalhão da Polícia Militar da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG). Ali, os profissionais de polícia ostensiva e preservação de ordem pública prestam serviços de proteção aos cidadãos e comunidades. De modo especial, envolvem-se com a proteção da infância e da juventude, pois estão comprometidos com o desenvolvimento das futuras gerações. A exemplo do que afirmado anteriormente, foi a realização de mais um Projeto Patrulheiro Mirim de proteção à infância e juventude ituiutabense. Nesse projeto, com “a duração de oito meses, contou com aulas diversificadas”, ministradas pelos “policiais militares e voluntários”, com o foco na seguinte temática: filosofia infantil; canto; capoeira; natação; educação e segurança no trânsito; prevenção às drogas; direitos da criança e adolescente; contação de história; educação financeira; ordem unida; educação moral e cívica e artes plásticas. Após o encerramento das atividades daquele projeto, foi realizada, no dia 12 de novembro, “a formatura da 5ª Turma do Projeto Patrulheiro Mirim” e a solene cerimônia “aconteceu no Palácio Ponto Alto Festas e foi prestigiada por várias autoridades e familiares das crianças envolvidas no projeto.” Mas, o ponto singular daquela solenidade, e que deixou os participantes emocionados, foi o “momento em que as crianças, em demonstração do aprendizado, realizaram o juramento do Patrulheiro, comprometendo a se manterem longe da violência e serem sempre respeitosos e disciplinados.” Com as informações da PMMG
Globalismo é ideologia, globalização é sociedade de mercado distante da burocracia
Após a escolha do Embaixador Ernesto Fraga Araújo para conduzir a política externa brasileira, no governo de Jair Bolsonaro, houve uma inquietação geral. Muitos jornalistas e comentaristas políticos da grande mídia protagonizaram estrondoso espetáculo de ignorância e incultura, na tentativa de analisar as credenciais “anti-globalistas” do futuro ministro. Confundindo globalismo com globalização, fingiram enxergar — ou tentaram fabricar — um suposto antagonismo entre Ernesto e Paulo Guedes, futuro Ministro da Economia. Segundo as ilustradíssimas inteligências que povoam a grande mídia, não há diferença entre o anti-globalismo e a anti-globalização, embora estas duas posturas não sejam apenas distintas como opostas uma à outra. Para evitar que erros, desinformações e bobagens dessa natureza se alastrem, partilho com os leitores do Senso Incomum uma breve conceituação, fruto dos meus estudos pessoais e parte de um projeto que não demorará a se tornar um livro: O globalismo é a ideologia que preconiza a construção de um aparato burocrático — de alcance global, centralizador e pouco transparente — capaz de controlar, gerir e guiar os fluxos espontâneos da globalização de acordo com certos projetos de poder. Não há, portanto, nenhum motivo plausível para confundir uma coisa com a outra. A globalização econômica consiste no fluxo global e espontâneo dos agentes econômicos que não só não necessita da interferência de burocratas, como funciona melhor na ausência de interferências burocráticas e é prejudicado por elas. O globalismo, por outro lado, é a tentativa de instrumentalização político-ideológica da globalização com a finalidade de promover uma transferência do eixo de poder das nações para um corpo difuso de burocratas cosmopolitas e apátridas, que respondem não às comunidades nacionais, mas a um restrito conjunto de agentes de influência com acesso privilegiado a esses burocratas — o que, no limite, significa a substituição das democracias representativas por um regime tecnocrático e pouco transparente, no qual o poder decisório está concentrado nas mãos de alguns poucos privilegiados. Ao que tudo indica, o Chanceler Ernesto Fraga Araújo não terá apenas uma função diplomática, mas também uma função pedagógica e de esclarecimento das nossas elites sobre a centralidade do embate entre o soberanismo e o globalismo na atual conjuntura global. Afinal, em que pese esse ser o tema central dos debates nos EUA e na Europa, os cosmopolitas provincianos da grandes mídia ainda vêem o tema com muito estranhamento.

