PMS Gaúchos são destaques, no concurso que homenageia Lei Maria da Penha.
A Procuradoria da Mulher e Coordenadoria dos Direitos da Mulher da Câmara dos Deputados, e da Procuradoria Especial da Mulher do Senado Federal, em parceria com o Banco Mundial coordenaram a 5ª edição do concurso de fotografia sobre a Lei Maria da Penha (Lei 11.340/06). Com o tema “O empoderamento da mulher e a superação da violência”, o objetivo do certame era homenagear o 10º aniversário de vigência daquela norma. Conforme divulgado no site O soldado PM Jackson Samuel da Rosa Cardoso — da Brigada Militar do Rio Grande do Sul — foi classificado em 1º lugar, na categoria “Fotógrafos Adultos”, com a fotografia destacada inicialmente neste. A fotografia vencedora detalha a atuação dos profissionais de polícia ostensiva e preservação da ordem pública, no atendimento de uma ocorrência de violência doméstica, registrada na área do 12º Batalhão de Polícia Militar, em Caxias do Sul. De modo semelhante, o Soldado PM Robson dos Santos Alves, classificado no 4° lugar, recebeu Menção Honrosa, na categoria “Fotógrafos Adultos”, com a foto abaixo: Informações da BMRS dão conta de que: Entre centenas de fotos, a imagem foi uma das selecionadas pela comissão julgadora para estar entre as finalistas, onde o voto popular (curtidas no Facebook) definiu os 10 vencedores. O registro feito pelo PM acabou sendo o mais votado com 5,3 mil curtidas e 647 compartilhamentos. Os três primeiros mais votados, vão participar da cerimonia de premiação que ocorrerá no mês de março no Palácio do Congresso Nacional, em Brasília. […] Na semifinal foram selecionadas 33 fotografias que representavam o empoderamento feminino e a superação da violência. Retratando os efeitos sociais, culturais e psicológicos da lei na vida das mulheres e suas famílias. As imagens vencedoras serão publicadas em livros de ensino, em duas línguas, com a finalidade de conscientização e da existência de uma lei, onde os exemplares serão distribuídos para 3 mil escolas públicas e universidades do Brasil, além de órgãos internacionais.
Acidente Ferroviário na França.
Nesta terça-feira (14), às 9h (6h de Brasília), aconteceu uma grave acidente em Düdelingen, entre Zoufftgen, na França, e a estação de Bettembourg, no Grão-Ducado. A foto mostra o resultado da colisão entre um trem de carga e um trem de passageiros. Consta que o maquinista do trem de passageiros, que estava vazio, não teria respeitado o sinal vermelho. A Companhia Ferroviária de Luxemburgo (CFL) comunicou que: “os registros do sistema de gerenciamento do tráfego mostram que o trem de passageiros com destino a Thionville, envolvido no acidente, ultrapassou um sinal de pare”. Ainda de acordo com a CFL, “as causas para esta ultrapassagem ainda precisam ser determinadas pela investigação em curso”. Informações divulgadas pelas autoridades locais indicam que o maquinista luxemburguês não teria respeitado a sinalização. Conduzia o trem de passageiros, que partiu de Luxemburgo sem passageiros a bordo, mas não sobreviveu ao choque com o outro trem, procedente da França. O acidente também deixou um ferido leve, o funcionário responsável por verificar as passagens do trem de passageiros. Na coletiva com a imprensa, o ministro dos Transportes de Luxemburgo, François Bausch, visivelmente comovido com a morte do funcionário CFL, declarou que: “O maquinista do trem de carga, de nacionalidade francesa, correu para a parte de trás da locomotiva e, graças a isso, conseguiu sobreviver” O tráfego ferroviário continua suspenso entre Luxemburgo e Thionville (nordeste da França). Vários ônibus foram disponibilizados para garantir o transporte de milhares de passageiros que utilizam a linha para chegar a Luxemburgo. As autoridades mobilizaram cerca de 100 homens para as operações de socorro. Fonte: RFI
7O anos de sucessos da — Dior — Moda Francesa.
No último domingo, a maison de alta-costura — Christian Dior — comemorou os 70 anos do primeiro desfile, realizado em 12 de fevereiro de 1947. O evento foi marcado por uma exposição, uma coletânea de livros e resultados de vendas em alta, segundo a RFI. O ano de 1947 foi um marco fixado pelo costureiro francês Christian Dior, que se tornou uma lenda no mundo da moda, graças a uma silhueta que conquistou as mulheres após a Segunda Guerra Mundial. Em apenas um desfile, com a ajuda do empresário do setor têxtil Marcel Boussac, o tímido galerista de 33 anos balançou o universo comportado da alta-costura. Bettina Ballard, jornalista da revista Vogue americana, foi uma das testemunhas do evento. “A primeira modelo entra com passos largos, um rebolado provocador, dá meia-volta em uma sala lotada e derruba os cinzeiros com a barra de sua longa saia. Sentados na beira de suas cadeiras, os espectadores esticavam o pescoço para não perder nenhum segundo daquele momento histórico”, conta em sua autobiografia intitulada In my fashion, livro dos anos 1960 praticamente esgotado em inglês, mas que ganhou uma versão francesa em 2016. Relembrando o ano de 1947, o local do evento comemorativo foi no: 30 avenue Montaigne – que continua sendo o endereço da sede da Dior – os presentes ficam impressionados com a performance das modelos, que tinha um lado meio teatral, mas também pela audácia da coleção. A amplitude de alguns vestidos, que chegavam a consumir 25 metros de tecido, era vista como uma afronta para alguns, que ainda tinham em mente os anos de penúria impostos pela guerra. Mas para outros, o desfile foi um golpe de mestre do ponto de vista do estilo. Com uma silhueta em forma de ampulheta, marcando a cintura e valorizando os seios, o costureiro virava de vez a página dos uniformes militares e das roupas com formas masculinas que marcaram a Ocupação. Do evento de 1947, uma expressão que ganhou o mundo: “Meu querido Christian, seus vestidos são um New Look”, disse, eufórica, a editora-chefe da revista Harper’s Bazaar, Carmel Snow, ao parabenizar o costureiro no final do desfile. Um jornalista da agência de notícias Reuters gostou da expressão e a usou em sua matéria, que fez a volta ao mundo. Um exemplo clássico de globalização: Em apenas alguns anos, metade das exportações francesas de alta-costura eram realizada pela maison da avenue Montaigne. Lançou licenças de vários produtos, exportou para os Estados Unidos, abriu escritórios na América Latina e no Japão, e Christian Dior se tornou o primeiro costureiro a aparecer na capa da prestigiosa revista norte-americana Time. Estilistas renomados marcaram presença porque: A carreira de Dior foi relativamente curta, pois dez anos após lançar o New Look o costureiro morreu vítima de uma crise cardíaca em uma clínica na Itália. Mas diante do sucesso da marca, que já era um símbolo da elegância francesa, os gestores decidiram continuar a saga e logo encontraram um substituto: Yves Saint Laurent, que, com apenas 21 anos, assumiu a direção artística e assinou seis coleções. Em seguida, Dior assistiu uma sucessão de estilistas. Desde os discretos Marc Bohan e Gianfranco Ferré, até os mais conceituais, como Raf Simons, sempre inspirado pela paixão de Christian Dior pelas flores. Sem esquecer o polêmico John Galliano, que, apesar dos escândalos, sabia como poucos valorizar, com muita ironia, os códigos da marca. A direção artística da Dior, desde 2016, está nas mãos de Maria Grazia Chiuri. Ex-estilista da Valentino, a italiana é a primeira mulher a dirigir o estilo da Dior e chegou na empresa tentando conquistar uma clientela mais jovem. Suas inspirações são diversas, mas as primeiras coleções foram marcadas por uma pegada poética, que também misturava um discurso quase engajado. Em seu desfile de estreia, em setembro de 2016, um dos modelos era composto por uma camiseta com a mensagem “We all should be feminist” (Todos nós devemos ser feministas). A estilista chegou a ser criticada pela falta de uma linha mais definina nas suas primeiras coleções. Porém, como lembra a Fériel Karoui, consultora de tendências da agência de estilo Promostyl, Dior sempre misturou códigos mais extravagantes (como Galliano) com uma preocupação de manter sua herança (como Raf Simons). Então, essa ideia de “usar a moda como um soft power deve ser vista muito mais como uma atitude do que uma verdadeira postura política”, lembra a especialista. Ou seja, ainda é cedo para dizer que Dior vai se tornar uma maison militante. A despeito das crises, os resultados da Dior confirmam o sucesso, mostrando que: Em 2016 as vendas cresceram 5% a taxas de câmbio constantes, alcançando € 1,9 bilhão. Grande parte dessa performance se deve à retomada da demanda chinesa, mas também ao aumento da atividade em Londres, provocada pela queda da libra, que favoreceu as compras dos turistas. As comemorações iniciaram: em dezembro passado, com o lançamento de uma espécie de “antologia Dior”, uma coletânea composta por sete livros, cada um dedicado a um dos estilistas que passaram pela marca. O primeiro deles, que homenageia o legado do fundador, entre 1947 e 1957, já está nas livrarias e os demais serão comercializados em diferentes datas até 2018. O projeto, da editora Assouline, é disponível em francês, inglês e chinês, provando, mais uma vez, que apesar de essencialmente francesa, Dior continua global. E continuam, pois, a: Dior prepara uma exposição no museu das Artes Decorativas de Paris, prevista para julho. Mais de 400 vestidos serão expostos em 3000 m², inclusive na nave do prédio, “algo inédito”, como lembra Olivier Gabet, diretor da instituição. “Além das roupas, serão apresentados objetos e obras de arte que dialogaram com a maison”, contou durante coletiva na capital francesa.
Conselho da ONU Condena Ação Bélica da Coreia do Norte.
As notícias da RFI e de Vivian Oswald, correspondente em Pequim, informam que continuam as discussões entre os Estados Unidos, Coreia do Sul e Japão. O motivo é o 10° teste de míssil balístico realizado no último domingo (12) pela Coreia do Norte. Após o encontro do Conselho de Segurança da ONU, que condenou a ação do governo norte-coreano, o décimo desde abril do ano passado, foi realizada uma videoconferência de emergência, nesta terça-feira (14) entre os países contrários aos testes. Por isso, decidiram que intensificariam a troca de informações entre os respectivos órgãos responsáveis pelos serviços de inteligência. Na reunião de emergência realizada, nesta segunda-feira (13), o Conselho da ONU condenou, por unanimidade, a Coreia do Norte. Em nota, disse “deplorar as atividades de mísseis balísticos da República da Coreia do Norte, que contribuem para o desenvolvimento do sistema de armas nucleares do país e o aumento da tensão”. A Rússia e a China condenaram também os testes norte-coreanos. No caso da China, a situação é mais desfavorável à Corei do Norte. Isso porque 70% das exportações norte-coreanas são destinadas à China, o maior aliado da Coreia do Norte. Pequim ainda mantém um diálogo importante com os norte-coreanos, mas a China também parece estar perdendo a paciência com a situação. Ontem, por meio do seu porta-voz, o governo condenou os testes e reiterou que eles violam as resoluções da ONU. Pediu que todas as partes envolvidas evitassem movimentos que pudessem aumentar as tensões na região e disse que todos deveriam “buscar a contenção e manter em conjunto a paz e segurança na região”. O porta-voz afirmou ainda que a China vai participar de reuniões na ONU sobre o lançamento com “uma atitude responsável e construtiva”. A Coreia do Norte diz que está no seu direito soberano de se proteger. Afirmou também que que o novo teste míssil balístico de médio a longo alcance foi bem-sucedido e representa avanços no seu programa armamentista. A agência de notícias estatal norte-coreana KCNA disse que o líder do país, Kim Jong-un, supervisionou o teste do Pukguksong – (PUGUSON) 2, um novo tipo de arma estratégica capaz de carregar uma ogiva nuclear. Com o telefonema trocado, na semana passada, entre os presidentes Xi Jinping e Donald Trump, cessaram as relações de incertezas entre os países. Aumentaram-se as possibilidades da reaproximação e firmeza de propósitos para o desenvolvimento de ambos os povos e para os demais parceiros das duas potências mundiais.
Michael Flynn, Conselheiro de segurança nacional de Trump, Pede Demissão.
Michael Flynn, o conselheiro de segurança nacional do presidente Trump, renunciou nesta segunda-feira (14). Ao que tudo indica, a principal motivação teria sido a consequência dos contatos potencialmente ilegais com o embaixador russo nos Estados Unidos e outras declarações enganosas. A decisão da renúncia, no final da tarde de ontem, comprovaria a advertência feita pelo Departamento de Justiça, à Casa Branca, no mês passado, quando Flynn ficaria vulnerável, em consequência de conversações com o diplomata russo. Na carta enviada a Trump, Flynn pede desculpas ao presidente e ao vice-presidente pelas inverdades que teriam sido ditas ao vice-presidente. O presidente Trump aceitou a carta de demissão de Flynn e designou Keith Kellogg, um tenente-general aposentado, como assessor nacional de segurança. A demissão de Flynn – após apenas 24 dias no cargo – não teria sido pressão da Casa Branca. A decisão foi exclusiva do tenente-general aposentado e oficial de inteligência que tinha uma respeitável carreira pública. Um oficial sênior da Casa Branca informou que Kellogg é um dos três candidatos Trump em condições de substituir permanentemente Flynn. Os outros dois são David H. Petraeus, ex-diretor da CIA e general aposentado, e vice-almirante Robert Harward, ex-vice-comandante do Comando Central dos EUA. A notícia completa sobre o pedido da demissão e outras análises poderão ser lidas no The Washington Post

