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200 anos do Estado de Alagoas são comemorados pelos policiais militares alagoanos

Por ocasião das homenagens comemorativas dos 200 anos do Estado de Alagoas, os profissionais de polícia ostensiva e preservação da ordem pública da Polícia Militar de Alagoas (PMAL) participaram ativamente das programações.

Além disso, foi publicado um post, no portal da PMAL que é trasncrito em seguida:

Alagoas entra no seu bicentenário neste dia 16 de setembro. Paralelo a esse contexto, há 185 anos era oficialmente criada a Polícia Militar, instituição responsável pela manutenção da ordem pública e que se orgulha de participar dessa bagagem incrível de histórias e acontecimentos ocorridos desde a separação do nosso Estado de Pernambuco.

Como forma de homenagear sua terra natal a corporação, que tem sua história entrelaçada com o próprio Estado, conta de maneira sucinta um pouco dessa trajetória de lutas e conquistas pela paz e a salvaguarda dos bens mais preciosos, entre eles a vida, do povo alagoano ao longo desses 200 anos.

Primeiras tropas militares de Alagoas

Dois anos após a insurreição Pernambucana de 1817 – marco da emancipação alagoana – o governador Sebastião Francisco Mello e Póvoas, visando à defesa do território e manutenção da ordem, organiza em Maceió, onde havia fixado residência, três pequenas companhias de soldados. Nessa época, infantes (soldados) e artilheiros, num total de 341 militares, formam um corpo de Tropa de Linha (nome dado às forças terrestres), criado em Alagoas através de um Decreto Real de julho de 1818.

O gestor mandou construir dois pequenos fortes: o de São José, situado onde hoje se encontra a Vigésima Circunscrição do Serviço Militar (CSM), no Centro de Maceió, e o de São Pedro, em Jaraguá, onde fica a atual administração do Porto de Alagoas. Nesse mesmo período, ele lança o Quartel Militar, para abrigar as primeiras forças de defesa do Brasil Tropa de Linha, construído, exatamente, onde fica o atual ‘Quartel do Comando Geral da PMAL’, na Praça da Independência. O quartel era de taipa e coberto com telhas.

Institucionalmente, as polícias militares das províncias, inclusive a de Alagoas, passaram a ter possibilidade de nascimento com a edição da Lei Imperial de 10 de outubro de 1831, que autorizava cada província a criar seus Corpos de Guardas Municipais Voluntários (CGMV) e o cargo de comandante-geral foi ocupado, por indicação, pelo reverendo Cypriano Lopes de Arroxelas Galvão.

Somente em 03 de fevereiro de 1832, uma ‘Decisão Imperial’ aprovou o plano do CGM de Alagoas aos formatos do Ministério da Justiça da época, que tinha a frente o ministro Diego Antônio Feijó, e sua primeira missão foi manter a ordem interna na província de Alagoas, obedecendo às leis imperiais, bem como debelar os adeptos da Guerra dos Cabanos.

Participação em grandes lutas e Missões

Com o passar dos anos, a corporação alagoana participou de diversos conflitos no cenário nacional e internacional, a exemplo da Guerra do Paraguai, a Proclamação da República, a Revolução de 1930, a caçada ao Bando de Lampião, o combate aos ‘irmãos Morais’ (um dos cercos policiais mais sangrentos da história de Alagoas), as grandes Guerras Mundiais, a Ditadura Militar, entre outros, sempre honrando e defendendo sua pátria por onde passava.

Um fato importante da atuação da Força Policial que marcou a história de Alagoas foi a transferência da capital da província da cidade de Alagoas (Marechal Deodoro) para a de Maceió, através da Lei nº 11, de 9 de dezembro de 1839. Neste episódio o Exército prendeu o presidente no Palácio Provincial.

Fora do Brasil, a Polícia Militar de Alagoas também tem dado sua contribuição e deixado, honradamente, sua marca. Relembremos sua representatividade nas missões de paz em Moçambique, na África (1993-1996), em Guatemala, na América Central (1994-200), na Bósnia Herzegovina, Ásia (1994 a 1995), em Angola, África (1995 a 1999), no Timor leste, Oceania (1999 a 2000), no Sudão da África (2015 a 2016), bem como os inúmeros militares que foram destaque nacional em cursos de especializações com representantes de todos estados da federação.

Banda de Música da PM

O Centro Musical da PM, conhecido pelos alagoanos devido às inúmeras apresentações realizadas na capital e no interior de Alagoas, existe desde o século XIX. Desde a década de 30, mais precisamente em 1936, um grupo de músicos da banda da PM resolveram criar um bloco que desfilasse após o carnaval para atender os militares que trabalharam durante o evento. Assim nasceu o Vulcão, que imediatamente recebeu o batismo ao som do hino, Vulcão em Chamas, de autoria de um dos seus fundadores, Isaac Galvão.

O bloco é o mais antigo em atividade, com 81 anos de existência, testemunhando os vários momentos dos nossos carnavais, do Banho de Mar à Fantasia da Avenida da Paz, arrastando multidões para as manhãs dos domingos anteriores ao carnaval.

A Banda Sinfônica da PMAL é um dos veículos mais eficientes e eficazes das Relações Públicas da Corporação, suas várias apresentações realizadas têm o objetivo de promover uma maior interação com a sociedade. Realizam ainda o Programa Vem Ver a Banda Tocar (PVVBT), o qual acontece com regularidade aos domingos na praia da Ponta Verde, dentre outros bairros e municípios de Alagoas, e também o Programa Música é Saúde, com agendamento de visitas duas vezes ao mês aos hospitais, onde levam esperança, paz e boa música aos pacientes.

Manutenção da Ordem Pública

As guarnições da PM sempre estiveram nas ruas tanto na defesa do povo alagoano, quanto para defenderem o seu próprio sustento. Como esquecer os fatos de 17 de julho de 1997, onde milhares de policiais militares e civis, funcionários públicos e familiares de servidores estaduais marcharam, em passeata pública, para a Praça Dom Pedro II, onde se situava a sede da Assembleia Legislativa Estadual.

Naquela manhã, o parlamento alagoano votaria o processo de impeachment contra o governador Divaldo Suruagy. O conflito ganhou destaque na imprensa nacional e, definitivamente, colocou o gestor contra a parede e ele decidiu renunciar o Governo.

Os anos passam, porém, a coragem e doação dos mais de 8.000 homens e mulheres, pais, mães e filhos, abnegados que, sem medir esforços, estão nas ruas e grotas dos 102 municípios do Estado, seja dia ou noite, sob chuva ou sol, continuam zelando pela tranquilidade do cidadão, sua maior missão.

Atualmente a instituição, comandada pelo coronel Marcos Sampaio, tem alcançado grandes conquistas na redução dos índices frente à criminalidade, graças ao trabalho integrado das forças de Segurança Pública.

Assim, aproveitando a oportunidade a Polícia Militar parabeniza a todo povo alagoano, que tem contribuído para fazer de Alagoas um Estado melhor e mais seguro para se viver, denunciando o crime e facilitando o trabalho dos “Nossos Heróis” anônimos, que são seres humanos comuns, imperfeitos, limitados e falíveis, mas que se diferenciam dos demais não porque vestem um uniforme e arriscam suas vidas combatendo a criminalidade no seu dia-a-dia de trabalho, mas porque são capazes de se doar inteiramente ao que fazem e têm compromisso com a ordem pública e a segurança da sociedade.

 

Fonte: PMAL

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