Para as comemorações do 107º Aniversário da Guarda Nacional Republicana (GNR), há diversas programações relevantes.
Uma das comemorações do 107º Aniversário da Guarda Nacional Republicana foi a apresentação do “Render da Guarda ao Quartel do Carmo – Lisboa”, mostrado no vídeo destacado acima e publicado no FaceBook daquela Instituição Militar de proteção pública.
O significado do “Render da Guarda ao Quartel do Carmo – Lisboa” relembra a importância do aquartelamento, que hoje é sede do Museu da GNR e está aberto à visitação pública. Uma postagem do FaceBook da GNR destaca que:
Durante a primeira semana da “Abertura do Quartel do Carmo ao público” recebemos a visita de 3365 visitantes no Quartel do Carmo 👍
Se anda não visitou, não se preocupe, poderá fazê-lo até 31 de maio.
Entre as 10:00 e as 17:00 horas poderá ser visitado o Museu da Guarda, assim como, espaços emblemáticos do quartel, como a sala General Afonso Botelho (salão nobre), a varanda sobre o Rossio, e ainda, uma exposição fotográfica intitulada de “40 anos, 40 fotos de Raquel Von Kami-Naru”, alusiva a atividades desenvolvidas pela GNR.
Um pouco da história “do Quartel do Carmo”, e que antecedeu o 107º Aniversário da Guarda Nacional Republicana, encontra-se, no portal da GNR, assim descrita:
CARMO – 600 ANOS DE HISTÓRIA
De Convento Carmelita a Quartel das Guardas Militares da Polícia
O Convento do Carmo de Lisboa é um dos edifícios mais emblemáticos e históricos de Portugal. Foi fundado pelo heroico Condestável D. Nuno Álvares Pereira aquando da consolidação da independência nacional que se seguiu à crise de 1383-85. A primeira pedra foi colocada a 1389 e oito anos depois foi ocupado pelos frades Carmelitas de Moura, tendo sido doado à Ordem do Carmo, braço espiritual dos Hospitalários, em 1423. Este convento impressionava pela imponência da arquitetura gótica e também enquanto centro de poder, estudo e espiritualidade. O terramoto de 1531 provocou a primeira derrocada, seguiu-se a reconstrução e, a partir de 1580, entrou novamente em declínio após a perda da independência de Portugal, tendo-se profetizado que se do Carmo «haja quietude, de todos os outros não há que temer». Nesse ano de 1580 partiram deste edifício os primeiros Carmelitas para o Brasil onde fundaram colónias em Olinda, Baía, Santos, Rio de Janeiro, S. Paulo e no Maranhão. Em 1640 deu-se a restauração da independência nacional e a dinastia instituída na descendência do Condestável fortaleceu este Convento até à irreversível decadência provocada pelo terramoto de Lisboa de 1755 quando «caiu o Carmo e a Trindade» (frase imortalizada pelo povo). Seguiu-se a extinção das Ordens Religiosas, decretada pelos liberais em 1834, que terminou definitivamente com a função religiosa do convento. O Carmo, que desde 1801 servia de comando à primeira Guarda da polícia, a partir de 1845, passou a funcionar exclusivamente como quartel e Comando-geral das Guardas em Portugal. Aqui continua a funcionar o Comando-geral da GNR. O Quartel do Carmo foi o último bastião da monarquia em Portugal que caiu a 5 de outubro de 1910. Na I República aqui terminaram diversas revoltas e revoluções. No dia 25 de abril de 1974 foi palco da «Revolução dos Cravos» que pôs fim ao regime autoritário de 48 anos em Portugal, dando lugar à liberdade e à democracia.
Outro evento, previsto para o dia 10 de maio, é o “GNR TRAIL – Famílias Contra a Violência”. Encontra-se divulgado no FaceBook da GNR, com as seguinte informações:
O Destacamento Territorial de Mafra da GNR promove no o “GNR TRAIL – Famílias Contra a Violência”. Esta iniciativa pretende fomentar a prática desportiva e apelar às questões sociais, como cidadania e solidariedade. O fim último é a recolha de bens alimentares de primeira necessidade para ajudar famílias carenciadas, vítimas de violência e de exclusão social.
Para participar basta aceder à página do Facebook GNR Trail, (disponível em: www.facebook.com/GNRTrail), sendo esta prova composta por um de ‘trail’ com 17 quilómetros ou uma caminhada de seis quilómetros. As inscrições são GRATUITAS, mediante a entrega de bens alimentares no dia da prova.
A Polícia de Segurança Pública (PSP) que, em Portugal, divide, com a GNR, as responsabilidades de proteção pública manifestou seu apreço ao 107° aniversário da Guarda Nacional Republicana, postando, no FaceBook da Instituição Policial, a seguinte mensagem:
Uma resposta
Excelente notícia histórica… 107 anos como Guarda Nacional Republicana, mas, de fato, 635 anos de Força Policial, pois criada e instalada por Dom João I, o Rei Cavaleiro e Mestre de Avis, em 1383, como Corpo de Quadrilheiros, passou a Guarda Real de Polícia, em 1761, sob o Marquês de Pombal, à ordem de Dom José III, e com o fim da Monarquia r prisão de Dom Manuel II, em 1911, rotulou-se como Guarda Nacional Republicana: a notável Polícia Militar Portuguesa, autêntica e legítima Força Pública Lusitana.