“Polícia Militar faz evento sobre o Dia Mundial de Conscientização sobre o Autismo em Curitiba”.

No portal da Polícia Militar do Estado do Paraná, há uma notícia informando que:

A sede do Regimento de Polícia Montada (RPMon), no bairro Tarumã, em Curitiba, recebeu um público diferente na manhã deste sábado (01/04): crianças e adolescentes puderam conhecer o quartel e participar de atividades junto com os policiais militares. A atividade faz parte do envolvimento da Polícia Militar do Paraná no Dia Mundial de Conscientização do Autismo, comemorado no dia 2 de abril para promover a inclusão desse público na sociedade.

 

O evento, que já está na segunda edição nos quartéis da PM, é uma parceria entre o Batalhão de Patrulha Escolar Comunitária (BPEC), o Regimento de Polícia Montada (RPMon) e o Batalhão de Polícia Ambiental (BPMA) em promover a inserção de crianças, adolescentes e adultos na sociedade por meio de visitação à unidades da Polícia Militar, estimulando o diálogo e a proximidade com a corporação. A Banda de Música também se engajou na ação e se fez presente por meio de um quarteto de saxofones e encantou o público com a melodia dos instrumentos.

 

“Não poderíamos deixar que esse dia de comemoração ao autismo passasse em branco e trouxemos essas pessoas para o quartel, afinal, nada mais justo do que fazer a inserção delas na Polícia Militar. Num trabalho de parceria com a Clínica SELF, constamos a necessidade de dotar nossos policiais de conhecimento para agir de maneira correta com essas crianças, por isso há três anos foi feita a união entre a comunidade e a Polícia Militar através do BPEC, decidindo promover eventos”, disse o Comandante do Batalhão de Patrulha Escolar Comunitária (BPEC), tenente-coronel Ronaldo de Abreu.

Atuantes no meio educacional, os policiais militares do BPEC também acompanham e desenvolvem atividades voltadas ao público autista com o carinho e a simpatia que merece. Foram convidados os alunos da clínica SELF, da União dos pais Autistas, dos alunos das escolas municipais Presidente Pedrosa (bairro Portão) e José de Anchieta (bairro Sítio Cercado), bem como filhos e familiares de militares estaduais.

O capitão reformado da PM, Luiz Frederico da Motta Figueiredo, engajou-se nesse trabalho de inclusão social e busca a cada ano fazer o melhor para que os autistas possam ter mais espaço e respeito na sociedade. “o Dia Mundial de Conscientização do Autismo é uma data definida pela Organização as Nações Unidas (ONU) para nos lembrar e informar sobre o transtorno do espectro autista e a necessidade do desenvolvimento de políticas públicas voltadas para as necessidades dessas pessoas”, explicou.

O oficial mencionou que a falta de informação sobre o assunto pode fazer com que uma pessoa que tenha um determinado comportamento não receba a devida atenção e possa ser um autista. “São pessoas que esteticamente não detém a deficiência e muitas vezes o autismo acaba sendo confundido pelas famílias mau comportamento ou teimosia e estamos fazendo essa ação integrada com a Polícia Militar para evitar o preconceito e incluir esses cidadãos à sociedade”, ressaltou.

 

EQUOTERAPIA – Além da atividade promovida em razão da data comemorativa, a PM já possui programas de inclusão de pessoas com necessidades especiais como a Equoterapia, praticada no Regimento de Polícia Montada (RPMon) há 10 anos e auxilia centenas de pessoas a terem melhor qualidade de vida. Hoje, as crianças puderam ter contato com os cavalos e passear com os equinos treinados especificamente para a atividade terapêutica. “O Regimento contribui com a inserção social e com a Equoterapia atendemos os pacientes diariamente. Percebemos ao longo das sessões a evolução de cada um e a alegria da família ao perceber essa mudança”, disse o instrutor do programa, soldado Lorenço Aquino Dias.

 

Luciano Dezotti trouxe toda a família para participar do evento, mesmo não tendo familiar diagnosticado com autismo. O objetivo foi apoiar a causa e trazer os filhos para terem contato com as crianças que possuem o espectro para que tenham respeito e carinho por elas. “A Polícia Militar abriu espaço e está ajudando a sociedade, a qual precisa aprender a receber essa comunidade que passa muitas dificuldades. Embora não tenha essa situação na família, temos que acolhê-los, participar e trazer os filhos para que entendam que o autismo não é um problema”, afirmou.

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